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O que você entende por Hospitalidade ?

O que você entende por Hospitalidade ?. Um Sentimento . Um Símbolo. Uma Marca. Um Serviço. Um Mito. Um Estado de Espírito. Bahia, Brasil. Host – O senhor tem 30 anos de experiência no ramo hoteleiro. O que é hospitalidade?

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O que você entende por Hospitalidade ?

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Presentation Transcript


  1. O que você entende por Hospitalidade? Um Sentimento ... Um Símbolo... Uma Marca... Um Serviço... Um Mito... Um Estado de Espírito... Bahia, Brasil

  2. Host – O senhor tem 30 anos de experiência no ramo hoteleiro. O que é hospitalidade? Bonadona – Hospitalidade é uma questão que diz respeito mais à pessoa. É importante que, ao trabalhar no ramo hoteleiro, a pessoa tenha compromisso com a hospitalidade. E para isso ela deve gostar dessa atuação. Devemos contratar profissionais que tenham a preocupação de atender bem os hóspedes, não apenas porque é seu trabalho. Você pode ir a um hotel muito caro, mas não se sentir bem recebido, não ver a preocupação com os detalhes, constatar que o apartamento não é absolutamente limpo. Host – O Brasil é um país hospitaleiro? Bonadona – É um dos países mais hospitaleiros do mundo, se não for o mais. Os brasileiros têm o DNA do bom atendimento. É a grande força do Brasil. Outros países são grandes destinos turísticos, têm monumentos, museus, parques temáticos... Mas nem sempre as pessoas atendem bem. Aqui as pessoas são alegres, atendem muito bem, todos gostam dos estrangeiros. É um trunfo que temos de saber trabalhar melhor. O que você entende por Hospitalidade? Revista Host Novembro de 2004 Bahia, Brasil

  3. Conceituando a Hospitalidade. Bahia, Brasil

  4. Conceituando a Hospitalidade. Sobre a Hospitalidade podemos afirmar: • Está ligada à provisão de conforto psicológico e fisiológico. • Compreende essencialmente a prestação, gratuita ou não, de serviços obtidos pelo indivíduo, quando fora de seu habitat. Basicamente, abrange leito e/ou alimentação. Bahia, Brasil

  5. Raízes da Hospitalidade. Hominídeos “ a tendência humana de compartilhar alimento, idéia básica da hospitalidade, teria se originado quando o homem desenvolveu a capacidade de matar grandes presas. Este tipo de caça muitas vezes o forçava a associação.” (Franco, 2001, p 22.) Homo sapiens • Três pontos básicos: • Fixou-se na terra. Desenvolveu a agricultura. • Produziu excedente; • Deslocou-se para trocar os produtos agrícolas. • (Castelli, 2005, p 14.) Bahia, Brasil

  6. Raízes da Hospitalidade. “ Através dos anos e dos séculos, inúmeros fatores imprimiram-lhe feições diversas, e entre eles salientam-se as alternativas de expansão do trânsito de pessoas, ao se deslocarem movidas pelos mais diferentes propósitos.” Belchior, E. & Poyares, R. Necessidade de Abrigo Partida Chegada Deslocamento de Pessoas Bahia, Brasil

  7. Raízes da Hospitalidade. Antiguidade “Segundo o conceito tradicional das relações entre pessoas, o código da hospitalidade é sagrado. Beber da mesma água e comer do mesmo sal cria um vínculo místico e a hospitalidade é uma comunhão que cria laços duradouros.” (Belchior; Poyares, 1987. P.14) Bahia, Brasil

  8. Raízes da Hospitalidade. Antiguidade • Marcas da Hospitalidade Grega • Jogos Olímpicos • Banquetes • Symposion Bahia, Brasil

  9. Raízes da Hospitalidade. Antiguidade • Marcas da Hospitalidade Romana • Tessera Hospitalis • Meios de Hospedagem • Banquetes Bahia, Brasil

  10. Raízes da Hospitalidade. Antiguidade A Hospitalidade Árabe Almunias Banhos Jardins Sal Pão Chá Bahia, Brasil

  11. Raízes da Hospitalidade. Idade Média “ O vassalo serve ao senhor e este, por sua vez, ao senhor maior, até se chegar ao rei, em troca de proteção e de serviços. Desse modo, o espírito hospitaleiro restringiu-se às pessoas que viviam nos feudos e, assim mesmo, marcado por um servilismo típico, o que não contribui para o florescimento de um ambiente hospitaleiro.” (Castelli, 2005. p. 49) Bahia, Brasil

  12. Raízes da Hospitalidade. Idade Média “Estradas foram construídas e mantidas pelos clérigos dos monastérios locais. Os alojamentos construídos nas Igrejas ofereciam um lugar para comer e dormir. As Igrejas não cobravam por essas acomodações, apesar de esperar que os viajantes lhes fizessem uma contribuição.” (Chon, Sparrowe, 2003, p.4) Bahia, Brasil

  13. Raízes da Hospitalidade. Idade Média “Para o cristão a peregrinação era uma afirmação da sua fé, um ato voluntário e deliberado sem nenhum caráter obrigatório, por isso não pode ser comparada à peregrinação a Meca, que é obrigatória para o muçulmano que quer ser acolhido no paraíso de Alá.” (Camargo, 2004) Bahia, Brasil

  14. Raízes da Hospitalidade. Idade Média • Curiosidades e Ícones do Caminho de Santiago • A roupa do peregrino (capa, chapéu, ....); • O Cajado; • A concha de “ Vieira”; • A calabaza • A “ Compostelana”; • O Codex Calixtinus ( Liber Sancti Iacobi) 1139; • Jacobo, Iago, Sant Iago, Santiago, Jacques, Boanerges...; • Compostela:”campo de estrela” / compositum tellus”; • O “ Botafumeiro”; • O Ano Santo Compostelano; • A credencial do peregrino; • O “ Santo dos Croques” • A “ Compostelana”; “Quien va a Santiago e no al Salvador, visita al criado y deja al señor.” Bahia, Brasil

  15. Raízes da Hospitalidade. A Hospitalidade Lusitana na Idade Média • Datas Importantes • 1097: D. Tereza provera recursos para fundação de casas de hospitalidades – as albergarias. • 1269: Medidas para disciplinar a qualidade do serviço prestado, taxar preços e definir responsabilidades - hóspedes e hospedeiro. • 1516: Santa Casa da Misericórdia prescreve a obrigação corporal de abrigar os viajantes e pobres. Bahia, Brasil

  16. Raízes da Hospitalidade. Contextualizando o acolhimento Francês • Evolução nas Normas da Hotelaria em Paris • Cobrança de tributos aos hospedeiros (1292). • Comunicar ao governo o nome dos hóspedes (1404). • Abertura de casa de hospedagem, taverna ou cabaré somente com autorização real (1577). Bahia, Brasil

  17. Raízes da Hospitalidade. Idade Moderna Marco Histórico do início da Idade Moderna, 1453 Os turcos otomanos, chefiados por Maomet II, tomam Constantinopla. Fim do império bizantino. Renascença Grand-tour Expansão Marítima Marco Histórico do final da Idade Moderna, 1789  Revolução Francesa. Bahia, Brasil

  18. Raízes da Hospitalidade. Como os Ingleses acolhiam... A Inglaterra vê os seus estabelecimentos hoteleiros serem padrão para o mundo: boa comida, conforto, limpeza e acolhimento transformam-se em marca registrada dos seus hotéis. Bahia, Brasil

  19. Raízes da Hospitalidade. A Hospitalidade do Brasil... Bahia, Brasil

  20. Raízes da Hospitalidade. A Hotelaria do Brasil... Bahia, Brasil

  21. Raízes da Hospitalidade. A Hospitalidade ilustrada através da Literatura Brasileira • No romance Iracema de José de Alencar, o personagem é ferido por uma índia tabajara com uma flechada. Ele não reagiu. Arrependida, a moça ofereceu-lhe hospitalidade. Martim foi recebido na cabana de Araquém, que ali morava com a filha. Ao cair da noite, Araquém havia deixado seu hóspede sozinho, para que ele fosse servido pelas mais belas índias da tribo. • No romance Inocência do Visconde de Taunay, o personagem Pereira, dono de uma propriedade rural, hospeda o prático de farmácia Cirino – que se dizia médico – para curar Inocência e um zoólogo alemão que aparecera certa madrugada pedindo pousada, o hospedeiro manifesta sua satisfação de recebê-los. • O conto Felicidade pelo casamento, de Machado de Assis, o protagonista cai doente durante sua estada no Rio de Janeiro e após examinado por um médico, o mesmo recomenda-lhe tomar ares fora da cidade, oferecendo, para isso sua casa em Andaraí. Aceitou o convite e ficou por mais de um mês. Foi nessa estada que conheceu a filha do seu hospedeiro, por quem se apaixonou. Bahia, Brasil

  22. Raízes da Hospitalidade. Primórdios da Hospitalidade Baiana Como contextualizar a hospitalidade Baiana? Bahia, Brasil

  23. Novos Horizontes da Hospitalidade • Pontos Relevantes para contextualização da prática da Hospitalidade: • Expansão das viagens – lazer; • Evolução dos Meios de Transporte; • Expansão da Gastronomia; • Papel dos Meios de Hospedagem. “ Para acolher o contingente de viajantes, cada vez maior, nas próximas décadas, é necessário dotar os meios de hospedagem não somente de excelentes equipamentos e instalações, como também de pessoas qualificadas. Isto é tão verdadeiro que os hotéis estão sendo inaugurados já estão priorizando esses aspectos. Sem um suporte físico adequado e colaboradores talentosos, dificilmente um hotel pode oferecer um acolhimento encantador.” Castelli(2005, p.84) Bahia, Brasil

  24. Novos Horizontes da Hospitalidade “Um setor diversificado que abrange hotéis, restaurantes, bares credenciados, pousadas, empresas de catering dos setores públicos e privados: na verdade qualquer organização que sirva alimentos e/ou bebidas e/ou ofereça hospedagem para pessoas que estão longe de casa.”Guerrier (2000, p.53) Bahia, Brasil

  25. Novos Horizontes da Hospitalidade Bahia, Brasil

  26. A Hospitalidade e o Turismo Bahia, Brasil

  27. A Hospitalidade e o Turismo • Mandamentos da Hospitalidade: • A necessidade de acolhida é universal; • Tratar o visitante com um amigo; • O sorriso é um gesto que representa o prazer em receber alguém; • A cortesia se manifesta por meio da boa aparência, da educação, da amabilidade e da presteza. • A melhor maneira de se acolher alguém é querer acolhê-lo. • Fonte: Gourirand, P. L’a accueil hôtelier. Paris: BPI, 1994 Bahia, Brasil

  28. A Hospitalidade e o Turismo A Hospitalidade Turística A hospitalidade no turismo tem componentes de espontaneidade e de artificialidade que freqüentemente se combinam. Por meio de estratégias privadas e de políticas públicas, os lugares podem preparar-se para serem hospitaleiros, forjando, por exemplo, uma hospitalidade profissional, centrada na oferta de estruturas e nas prestação de serviços voltadas exclusiva ou quase exclusivamente para o atendimento do turista. Daí pode-se falar em hospitalidade turística. CRUZ, Rita de Cássia Ariza (2002) Bahia, Brasil

  29. A Hospitalidade e o Turismo Quais os elementos de uma localidade capazes de criar a atmosfera planejada e percebida? Acesso, Meios de transportes, Meios de hospedagem, Serviços de A&B, Serviços de entretenimentos, Atrativos naturais, Atrativos culturais, Locais relacionados ao patrimônio histórico, Eventos; Lojas do comércio geral, Serviços emergenciais. Bahia, Brasil

  30. AHospitalidade na Contemporaneidade Como se comporta a HOSPITALIDADE na era contemporânea? • “Acolhimento altamente profissionalizado em uma relação de serviço bem executado de hospedagem.” Vladimir Abreu • “Atributo que permite aos indivíduos de famílias e lugares diferentes se relacionar socialmente, se alojar e se prestar serviços reciprocamente.” Anne Gotman • “Maneira de se viver em conjunto, regida por regras, ritos e leis”. Alain Montandon • “Ato humano, exercido em contexto doméstico, público, comercial e virtual, de recepcionar, hospedar, alimentar e entreter pessoas temporariamente deslocadas de seu habitat natural”. Luiz Camargo. Bahia, Brasil

  31. AHospitalidade na Contemporaneidade “A hospitalidade, tem que estar envolvida desde a recepção do cliente, como num hotel, com direito à rapidez na internação, havendo um gerenciamento de leitos. É importante uma informação rápida por computador e o uso de walk talk; quarto arrumado de forma padronizada e aconchegante,trabalho realizado com a equipe de higiene hospitalar e camareira.” Toliari , Denise Bahia, Brasil

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