1 / 33

A Elevação na Demanda Mundial de Etanol, Pobreza e Distribuição de Renda no Brasil

A Elevação na Demanda Mundial de Etanol, Pobreza e Distribuição de Renda no Brasil. Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Universidade de São Paulo. Motivação. O Brasil historicamente tem sido um dos maiores produtores mundiais de etanol.

lucian
Télécharger la présentation

A Elevação na Demanda Mundial de Etanol, Pobreza e Distribuição de Renda no Brasil

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. A Elevação na Demanda Mundial de Etanol, Pobreza e Distribuição de Renda no Brasil Joaquim Bento de Souza Ferreira Filho Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Universidade de São Paulo

  2. Motivação • O Brasil historicamente tem sido um dos maiores produtores mundiais de etanol. • Com o final dos subsídios ao Proalcool na década de 80, e com a elevação dos preços mundiais do açúcar no início dos 90, a produção de etanol se reduziu fortemente. • Início dos anos 2000: elevação dos preços do petróleo, introdução dos carros “flex fuel”: nova elevação na demanda por etanol no Brasil.

  3. EPE (2008) • Em 2008 o etanol já era economicamente viável como combustível em 17 dos 26 estados brasileiros. • 87% das vendas de carros novos era de veículos flex fuel. • Em 2017 estima-se que 73% da demanda de combustíveis líquidos no Brasil será de etanol.

  4. Demanda externa • Projeção de elevação de demanda também é muito alta. • Exportação: • 4,2 bilhoes de litros em 2008; • 8,3 bilhões em 2017. • Além disso, elevação da demanda de etanol para uso na indústria química.

  5. Aspectos distributivos do problema • A expansão do complexo produtor de etanol no Brasil não será uniforme. • Além disso, existem diferenças regionais importantes de tecnologia na produção, especialmente de cana de açúcar. • Os impactos distributivos da expansão não tem sido analisados.

  6. Objetivo do estudo • Avaliar os efeitos sobre a distribuição de renda e pobreza no Brasil da expansão projetada da elevação na produção de etanol no Brasil. • Dar à análise um enfoque regional dentro do Brasil.

  7. Metodologia • Modelo Computável de Equilíbrio Geral, calibrado para o ano de 2005. • Modelo de Microsimulação para análises distributivas.

  8. O modelo AEG: características gerais. • Modelo estático, inter-regional, “bottom-up”; • 35 atividades produtivas; • 35 produtos (11 produtos agrícolas); • 10 categorias de trabalho (classes de salário); • 27 regiões dentro do Brasil; • 10 tipos de famílias, agrupadas por classe de renda; • Calibrado com dados da MIP 2005, Pesquisa Agrícola Municipal, PNAD 2005 e POF 2003.

  9. O Modelo de Micro-Simulação: fonte de dados. • PNAD 2005 - Salário por indústria e região, características pessoais e dos domicílios; • Pesquisa de Orçamentos Familiares IBGE 2003- dados relativos ao dispêndio das famílias. 270 padrões de dispêndio diferentes; • Depois da preparação da base de dados: • 126.007 famílias; • 293.048 adultos (maiores de 15 anos); • 35 atividades produtivas; • 35 produtos; • 27 regiões;

  10. Indivíduos e famílias • Cada família possui 1 ou mais adultos; • Cada família tem zero ou mais crianças menores de 15 anos (que não trabalham). Renda corrigida para adulto-equivalente; • Cada indivíduo possui uma ocupação e salário; • A renda individual compõe a renda familiar, e a cesta de consumo é comum; • Abordagens alternativas tomam o chefe da família como elemento de análise. • O procedimento adotado suaviza a mudança de renda depois do choque de política.

  11. Alocação dos empregos no modelo • Mudanças no emprego nas simulações devem ser comunicadas ao modelo de micro-simulação. • Quem é empregado, quem é demitido? • O método do “quantum”; • A realocação do emprego é feita alterando-se os pesos da amostra. • Desta forma, a população total não muda, mas sim o número de empregados ou desempregados.

  12. O modelo CGE • Com esta agregação possui 650.000 equações não-lineares; • O modelo é linearizado para a sua solução. • A solução é obtida através do software GEMPACK (Harrison and Pearson, 1996).

  13. O cenário a ser simulado (choque de política): EPE e ÚNICA

  14. A expansão projetada não será uniforme no território nacional: total de 132 novas usinas.

  15. Simulação • Elevação na demanda de etanol: • uso como combustível pelas famílias, • consumo intermediário, • exportação. • Etapa intermediária: ajustamento da base de dados, originalmente de 2005. • Imposição ao modelo das projeções de elevação da demanda.

  16. Fechamento de longo prazo • Emprego nacional fixo. • Consumo das famílias endógeno, consumo do governo segue famílias. • Estoque de capital ajusta-se endogenamente. Para o etanol: • Endógeno nos estados de Minas Gerais, Sao Paulo, Parana, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, e Goias. • Fixo nos demais estados. • Estoque de terra fixo por estado. • Redução no custo de transporte dos estados do centro-oeste.

  17. Choques ao modelo

  18. Pobreza e distribuição de renda no Brasil em 2005: 15,7 milhões de famílias pobres

  19. Proporção de pobres, por região. 2005.

  20. Parcelas pagas pela agricultura no total

  21. Composição da renda familiar, por faixa de salário

  22. Distribuição regional do complexo sucro-alcooleiro no Brasil

  23. Parcela de trabalhadores por extrato de salário na produção de cana de açúcar. Brasil, 2005.

  24. Resultados macroeconômicos selecionados

  25. RESULTADOS REGIONAIS

  26. Resultados: variações % na demanda por trabalho.

  27. Área de cana no Brasil em 2006: 6,18 milhões ha. • 10% terra usada em agricultura (não pecuária). • Logo, 2,2 milhões ha a mais para cana. • Pecuária: 172 milhões ha. • Alimento x energia? Pequena queda na produção de alimentos.

  28. Ainda há espaço para aumento da produtividade (São Paulo).

  29. 3.090 famílias 23.261 pessoas

  30. Considerações finais • Pobreza cai, desigualdade se reduz, hiato de renda se eleva. • Pequena variação. • Aumento na demanda por trabalho acontece principalmente em São Paulo e no Centro Oeste. Deve amortecer a queda na demanda por trabalho pouco qualificado em SP (corte mecanizado), • Dilema alimento x energia: Brasil? • Problema principal: redistribuição da atividade no Brasil, com perda para o Nordeste e o Rio de Janeiro.

More Related