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MACUNAÍMA, de Mário de Andrade AULÃO Prof a . Karen Neves Olivan

MACUNAÍMA, de Mário de Andrade AULÃO Prof a . Karen Neves Olivan. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIOGRAFIA. Nasceu na cidade de São Paulo, em 1883. Era de boa origem, pobre, rebelde e distraído.

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MACUNAÍMA, de Mário de Andrade AULÃO Prof a . Karen Neves Olivan

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  1. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade AULÃO Profa. Karen Neves Olivan

  2. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIOGRAFIA • Nasceu na cidade de São Paulo, em 1883. • Era de boa origem, pobre, rebelde e distraído. • Foi considerado um artista/intelectual completo, • pois se dedicou: • - à música; • - à literatura; • - à pesquisa do folclore; • - aos ensaios sobre cultura popular e • literatura.

  3. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIOGRAFIA • Estreou na literatura em 1917, com Uma gota de • sangue em cada poema. • Participou da Semana de Arte Moderna (1922), • sendo um de seus líderes mais atuantes.

  4. PARÊNTESES 1 SEMANA DE ARTE MODERNA • Também chamada de Semana de 22. • Ocorreu em São Paulo, de 11 a 18 de fevereiro • de 1922. • Foram expostos quadros e apresentadas • poesias, músicas e palestras sobre a • modernidade. • Representou uma verdadeira renovação de • linguagem, na busca de experimentação, na • liberdade criadora da ruptura com o passado e • até corporal, pois a arte passou da vanguarda • para o modernismo.

  5. PARÊNTESES 1 SEMANA DE ARTE MODERNA • O evento marcou época ao apresentar novas • ideias e conceitos artísticos, como: • - a poesia através da declamação, antes era • só escrita; • - a música por meio de concertos, antes só • havia cantores sem acompanhamento de • orquestras sinfônicas; • - a arte plástica exibida em telas, esculturas • e maquetes de arquitertura, com desenhos • arrojados e modernos.

  6. PARÊNTESES 1 SEMANA DE ARTE MODERNA • O adjetivo "novo" passou a ser marcado em • todas estas manifestações que propunha algo • no mínimo curioso e de interesse. • Participaram da Semana nomes consagrados: • - Mário de Andrade; • - Oswald de Andrade; • - Victor Brecheret; • - Anita Mafalti; • - Menotti Del Pichia; • - Sérgio Milliet; • - Heitor Villa-Lobos etc.

  7. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIOGRAFIA • Foi um modernista convicto tanto na forma • quanto nas ideias. • Entre 1934 e 1937, dirigiu o Departamento de • Cultura de São Paulo. • Fundou a Discoteca Pública. • Promoveu o I Congresso da Língua Nacional. • Foi um dos fundadores da USP. • Criou a Biblioteca Municipal, que hoje leva seu • nome.

  8. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIOGRAFIA • Com a 2ª Guerra Mundial e a Ditadura do Estado • Novo, foi perseguido, pois tinha uma grande • desilusão com o mundo e com as pessoas.

  9. PARÊNTESES 2 2ª GUERRA MUNDIAL + DITADURA • 1939  início da 2ª Guerra Mundial. • Até 1941  Getúlio Vargas se manteve neutro. • No início de 1942, os países sul americanos, a • contragosto de Getúlio, decidiram condenar os • ataques japoneses aos Estados Unidos e romper • relações diplomáticas com os países do Eixo: • Alemanha, Itália e Japão. • Getúlio, suspeito de ser simpatizante das idéias • fascistas.

  10. PARÊNTESES 2 2ª GUERRA MUNDIAL + DITADURA • A opinião pública se dividia: • - imigrantes simpatizavam com os países do • Eixo Roma-Berlim-Tóquio; • - comunistas, com grande poder de • mobilização e influência na imprensa • pediam apoio aos EUA. • 1942  submarinos alemães atacaram navios • mercantes brasileiros.

  11. PARÊNTESES 2 2ª GUERRA MUNDIAL + DITADURA • Getúlio declarou o estado de beligerância • (guerra com garantias internacionais) e o • estado de guerra à Alemanha e à Itália. • Brasil e Estados Unidos assinaram um acordo: o • governo norte-americano se comprometeu a • financiar a construção de uma grande usina • siderúrgica brasileira (Companhia Siderúrgica • Nacional), em troca da permissão para a • instalação de bases militares e aeroportos no • Nordeste e em Fernando de Noronha.

  12. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIOGRAFIA • Seu repúdio ao fascismo aproximou-o da • esquerda, do comunismo. • Desgastado pelo trabalho e pela angústia • existencial, isolou-se em casa, onde morreu em • 1945 de ataque cardíaco.

  13. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIBLIOGRAFIA • Poesia: • - Há uma gota de sangue em cada poema (1917) • - Paulicéia desvairada (1922) • - Losango Cáqui (1926) • - Clã do Jabuti (1927) • - Remate de Males (1930) • - Lira paulistana (1945) • Contos: • - Primeiro andar (1926) • - Belazarte (1934) • - Contos novos (1956)

  14. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade BIBLIOGRAFIA • Romances: • - Amar, verbo intransitivo (1927) • - Macunaíma (1928) • Ensaios: • - A escrava que NÃO era Isaura (1925) • - Aspectos da Literatura Brasileira (1943) • - O empalhador de passarinhos (1955)

  15. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade INTRODUÇÃO • Apresenta um espírito altamente revolucionário • nos aspectos formais ou temáticos, com • aspectos da linguagem calcados em • neologismos e fala popular. • 1º romance que coloca em prática os objetivos • do Movimento Antropófago, criado por Oswald • de Andrade. • Título: Macunaíma. • Subtítulo: o herói sem nenhum caráter • Mário procura representar oanti-herói.

  16. PARÊNTESES 3 MOVIMENTO ANTROPOFÁGICO • Manifestação artística brasileira da década de 20 • Baseado no Manifesto Antropófago escrito por • Oswald Andrade. • Objetivava a deglutição da cultura do outro • externo. • Não se deve negar a cultura estrangeira, mas ela • não deve ser imitada. • Foi um dos marcos do modernismo brasileiro. • Tem como a principal obra a pintura Abaporu, de • Tarsila do Amaral.

  17. PARÊNTESES 3 ANTI-HERÓI • Anti-herói: alguém que protagoniza atitudes referentes às do herói clássico, mas que não possuem vocação heróica ou que realizam as façanhas por motivos egoístas, de vaidade. • O anti-herói conquista o leitor ou espectador. São personagens não inerentemente maus e que, às vezes, até praticam atos moralmente aprováveis.

  18. PARÊNTESES 3 ANTI-HERÓI • O anti-herói, diferente do vilão, sempre obtém aprovação, seja através de seu carisma, seja por meio de seus objetivos muitas vezes justos ou ao menos compreensíveis, o que jamais os torna lícitos. • A malandragem, por exemplo, é uma ferramenta tipicamente anti-heróica... • Os fins justificam os meios.

  19. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade INTRODUÇÃO • Mário ataca as desvirtudes nacionais e • aprofunda-se nos defeitos do homem brasileiro. • A obra mistura elementos como o fantástico, o • mitológico, o lendário, o histórico e as crendices • populares. • A linguagem é abrasileirada, com neologismos, • regionalismos e populismos. • A obra foi escrita de 16 a 23 de dezembro de • 1927. Nasceu de um jorro, foi reescrita 4 vezes. • Romance ou Novela? Rapsódia?

  20. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ORGANIZAÇÃO I – MACUNAÍMA II – MAIORIADE III – CI, MÃE DO MATO IV – BOIÚNA LUNA V – PIAIMÃ VI – A FRANCESA E O GIGANTE VII – MACUMBA VIII – VEI, A SOL IX – CARTA PRAS ICAMIABAS X – PAUÍ-PÓDOLE

  21. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ORGANIZAÇÃO XI – VELA CEIUCI XII – TEQUETEQUE, CHUPIMZÃO E A INJUSTIÇA DOS HOMENS XIII – A PIOLHENTA DO JIGUÊ XIV – MUIRAQUITÃ XV – A PACUERA DE OIBE XVI – URARICOERA XVII – URSA MAIOR EPÍLOGO

  22. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma nasceu preto retinto da noite às • margens do Uraricoera. • É preguiçoso e, por isso, demora muito a falar. • Entretanto, está sempre a brincar com Sofará, se • é mulher de seu irmão Jiguê. • A esperteza de Macunaíma manifesta-se cedo, • caça uma anta. • Jiguê dá só as tripas para o herói.

  23. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma sonha com dente e sabe que a mãe • vai morrer. • Encontra-se com o Curupira, mas sua esperteza • evita que seja pego pelo monstrinho. Uma cotia • admira a esperteza do herói e joga sobre ele um • caldo de mandioca brava, que faz Macunaíma • virar um homem grande e forte. • Macunaíma e os irmãos partem. • Encontram Ci, a mãe de mato e rainha das • Amazonas (Icamiabas).

  24. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma brinca com ela, que é ninfomaníaca • e gosta de inventar jogos amorosos. • Ci fica grávida, nascendo uma criança que morre • prematuramente, depois de sugar o seio • envenenado pela cobra preta. • Com a morte do filho, Ci decide morrer e vira • estrela. • Antes de partir, dá ao companheiro uma • Muiraquitã famosa.

  25. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma despede-se das Icamiabas e parte • em busca de novas aventuras. • Macunaíma luta contra Capei e perde a • muiraquitã. • Uirapuru conta ao herói que a pedra foi vendida • por um mariscador a um mascate chamado • Venceslau Pietro Pietra, que mora em São Paulo. • Macunaíma e os irmãos partem em busca da • muiraquitã.

  26. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma descobre que Venceslau Pietro • Pietra é o gigante Piaimã, comedor de gente. • Macunaíma tenta recuperar a pedra, mas acaba • sendo vencido e morto pelo Piaimã. • Maanape, irmão feiticeiro do herói, consegue • fazê-lo voltar à vida. • Macunaíma veste-se de francesa para seduzir • Venceslau Pietro Pietra e recuperar seu talismã.

  27. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Venceslau Pietro Pietra recusa-se a vender a • pedra para a francesa. Macunaíma percebe que o • gigante quer brincar com ele. Acaba fugindo do • cachorro do gigante e percorrendo boa parte do • país. Esconde-se num formigueiro, mas depois • de uma cena hilária, consegue escapar. • Macunaíma testa sua força, mas descobre que • ainda não está forte para matar o gigante. • Macunaíma procura o famoso terreiro de • macumba da tia Ciata, no Rio.

  28. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Quando desce o próprio Exu, pede a ele que • castigue o gigante Piaimã. • Este é fortemente maltratado em sua casa em • São Paulo. Os médicos não conseguem explicar • os ferimentos. • Macunaíma encontra Vei, a Sol que resolve • casar uma de suas três filhas com o herói. • Vei descobre que Macunaíma não cumpre a • palavra de esperar que ela voltasse com as • filhas de um passeio.

  29. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Ele brinca com a portuguesa na jangada. • Estava no Flamengo com a moça, quando um • monstro Mianiquê-Teibê apareceu. Macunaíma • foge e o monstro como a portuguesa. • Macunaíma volta para São Paulo e escreve uma • carta para as Icamiabas em português erudito. • No final da carta, pede dinheiro para suas • despesa, uma vez que as polacas e francesas • cobram caro por suas brincadeiras, mas promete • ensinar tudo o que aprendeu quando voltar para • casa.

  30. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • O herói resolve estudar o brasileiro falado e • escrito enquanto Venceslau Pietro Pietra • recuperava-se da surra. • Ouve o discurso de mulato sobre o Cruzeiro do • Sul e, não concordando com as palavras do • outro, conta a lenda do pai do Mutum. • O herói engana os irmãos dizendo que • encontrou rastro fresco de tapir na frente da • Bolsa de Mercadorias.

  31. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Uma multidão decide ajudar os três a caçarem o • tapir. • Quando descobrem que foram enganados, ficam • com raiva. • Macunaíma culpa os irmãos. • A multidão ameaça linchar os manos do herói. • Este toma as dores dos manos.

  32. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Um estudante discursa, mas é interrompido por • Macunaíma, que acaba enfrentando a multidão e • brigando. • Acaba preso por um policial. • No meio da confusão, consegue fugir e vai ver • como passava o gigante Venceslau Pietro Pietra, • ainda convalescendo, da sova apanhada na • macumba.

  33. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Faz uma aposta com o menino Chuvisco para v • ver quem consegue assustar o gigante e sua • família. • Perde a aposta e resolve pescar. • O herói transforma-se numa piranha e corte a • linha de um inglês. • Apesar dos avisos de Maanape, que era • feiticeiro, vai pescar e encontra Ceiuci, a gulosa • mulher do gigante Piaimã. • Ceiuci consegue prender o herói.

  34. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma pede ajuda à filha mais moça de • Ceiuci, que o auxilia a fugir a cavalo. • Durante a fuga, atravessa outra vez o Brasil, • estando em vários lugares em poucos instantes, • chegando até Mendonza, na Argentina. • Piaimã foi à Europa recuperar-se da surra. • Macunaíma quer também ir atrás do gigante, • tentando, por sugestão de Maanape, uma bolsa • de estudos na Europa como pintor.

  35. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • O governo recusa a bolsa, pois já há pintores • brasileiros demais no exterior. • Macunaíma e os manos viajam para procurar • uma panela com dinheiro. • Encontram um macaco comendo coquinho. • O macaco ensina o herói a quebrar coquinhos • Toaliquiçus para comer. • Macunaíma agarra um paralelepípedo e bate. • Cai morto, já que os Toaliquiçus são seus • próprios testículos.

  36. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Maanape ressuscita o herói e recupera suas • “partes” com fumaça de cachimbo assoprada • por ele. • Jiguê arruma outra companheira, Suzi, que • acaba brincando escondido com Macunaíma. • Jiguê fica com raiva depois de descobrir tudo. • Surra a mulher e Macunaíma, e acaba depois de • um tempo expulsando Suzi com uma porretada. • Suzi vira a estrela que pula.

  37. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Macunaíma reencontra a terra natal. • A tapera em que viviam está destruída. • Depois de outras artes, Macunaíma transforma • Jiguê numa sombra leprosa. • Esta tenta destruir Macunaíma para se vingar, • mas acaba devorando Maanape e a princesa que • foi companheira de Macunaíma e tornara-se • amante de Jiguê. • Sozinho, o herói toma por companheiro um • maracanã, pequeno papagaio comum no norte.

  38. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Num dia de calor, Macunaíma acaba entrando na • lagoa atrás de uma linda moça. • Tudo não passava de uma traição de Vei, a Sol, • que esquentara para obrigar o herói entrar na • água. • Macunaíma não conseguiu resistir aos encantos • da moça, que era a Uiara. • Macunaíma sai da lagoa sem várias partes, • inclusive as mais íntimas.

  39. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade SÍNTESE • Depois de certa indecisão, o herói decide virar • estrela e sobe para o céu. • Quem conta a história ao autor é o papagaio de • Macunaíma, já que toda sua tribo extinguiu-se.

  40. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTRUTURA DA OBRA • Ação: • - Narrativa rápida, apesar do excesso de • digressões. • - A trajetória é marcada por aventuras • fantásticas. • - Parece a narrativa de um contador de • histórias populares, que vai se lembrando • de outras histórias e as inserindo. • - O enredo é um verdadeiro coquetel de • histórias, lendas, anedotas e crendices.

  41. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTRUTURA DA OBRA • Foco narrativo: • - Narrado em 3ª pessoa. • - Narrador onisciente, profundo conhecedor • da personalidade e da alma das • personagens. • - Narrador tece seus próprios julgamentos e • juízos sobre atitudes e pensamentos das • personagens. • - No epílogo, o foco narrativo muda para 1ª • pessoa. • - Há momentos em que o narrador passa a • voz para as próprias personagens, dando • maior dramaticidade.

  42. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTRUTURA DA OBRA • Tempo: • - Indeterminado, visto a quantidade de • expressões do tipo “no outro dia”. • - A capacidade do herói de conversar com • personagens histórica do passado o torna • atemporal, pois nessa capacidade ele • reconstrói os heróis míticos ou lenários.

  43. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTRUTURA DA OBRA • Espaço: • - O espaço é o Brasil como um todo, porém • paradoxalmente indeterminado. • - Apesar do autor apresentar espaços como • São Paulo, há nas constantes fugas do • herói um rompimento lógico na noção do • espaço. • - Espaço mágico e fantástico. • - Expressões como “légua e meia” gera uma • indeterminação resultante dos elementos • míticos e lendários que acompanham • Macunaíma, capaz de estar em vários • lugares num lance rápido.

  44. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL • 1ª fase do modernismo  geração de 22. • - Caráter revolucionário da linguagem. • - Narrativa fragmentada ou digressiva. • Princípios que nortearam os rumos iniciais do • modernismo de 22, segundo Mário de Andrade: • - Ruptura das subordinações acadêmicas. • - Destruição do espírito conservador e • conformista. • - Demolição de tabus e preconceitos.

  45. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL • - Perseguição permanente de 3 princípios • fundamentais: • # direito à pesquisa estética. • # atualização da inteligência artística • brasileira. • # estabilização de uma consciência • criadora nacional. • Nesses moldes, Macunaíma é uma obra revolucionária.

  46. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL • Aspecto tipicamente moderno na obra: • digressões do narrador para explicar elementos • mitológicos, contar lendas ou analisar o • comportamento do protagonista. • A obra funciona como uma rapsódia, misturando • lendas, mitos, crenças e citações retiradas de • diversos autores, letras de canções populares ou • cantigas e ditados populares. • A intertextualidade é outra forma de digressão.

  47. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL • A linguagem é o ponto alto da obra, no que se • refere à proposta experimental estética, visto que • o narrador se expressa com brasileirismos. • Mário de Andrade dá ênfase ao nacionalismo, • por meio dos regionalismos.

  48. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL Mistura no capítulo da carta às Icamiabas os falares regionais, populares e lusitanos, além do repúdio às normas gramaticais. Exemplos: - Uso da próclise no lugar da ênclise: “Macunaíma se arrastou até a tapera sem gente” - Repetição do advérbio de negação depois do verbo: “porque não podia dar Taimã-Cã em casamento pra filha velha não”

  49. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL - Pronomes iniciados com pronome oblíquo: “- Me acudam sinão eu mato!” - Repetição de substantivo com sentido de reforço: “Urubu é passo feio feio feio!” “Urubu é passo limpo limpo limpo!” “Era um coroca enrugado enrugado”

  50. MACUNAÍMA, de Mário de Andrade ESTILO DA ÉPOCA E ESTILO INDIVIDUAL - Emprego de períodos sem pontuação: “Tudo o que Macunaíma pegava ele engolia, tamorita mangarito inhame biribá cajuí guaimbé guacá uxi ingá bacuri cupuaçu pupunha...” - Emprego de brasileirismos: Coloquialismos “ O mais grande puxava a dança cantando” Regionalismos  bocagens, machucadura, friagem.

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