1 / 44

Massas Lubrificantes

Massas Lubrificantes. Resumo. Definição Composição de uma massa lubrificante Óleo base: tipo, viscosidade, influência Espessante: consistência, natureza, tipo, influência Aditivos: sólidos e solúveis Escolha de uma massa. Massas Lubrificantes.

mareo
Télécharger la présentation

Massas Lubrificantes

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Massas Lubrificantes

  2. Resumo • Definição • Composição de uma massa lubrificante • Óleo base: tipo, viscosidade, influência • Espessante: consistência, natureza, tipo, influência • Aditivos: sólidos e solúveis • Escolha de uma massa

  3. Massas Lubrificantes • Representam cerca de 3% do consumo total de lubrificantes • São usadas em todos os ramos da indústria: siderurgia, cimento, papel, minas, etc… • Vasta gama de aplicações, tais como a lubrificação de chumaceiras, rolamentos e engrenagens

  4. ? O que é um Lubrificante? Um lubrificante é uma substância capaz de reduzir o atrito, o calor e o desgaste quando colocada entre duas superficíes com movimento relativo entre si O que é uma massa lubrificante?

  5. Definição • Uma massa lubrificante é um produto intermédio entre um sólido e um semi-sólido obtido por dispersão de um agente espessante num líquido lubrificante • A massa lubrificante não é mais do que uma “esponja” cujos poros estão cheios de óleo • As forças mecânicas exercidas na “esponja” libertam o óleo nela contida

  6. Composição Fase sólida 10% espessante óleo base (+ aditivos…) Fase líquida 90%

  7. Qual é a principal diferença entre um óleo e uma massa? Os óleos são fluidos lubrificantes; a fluidez de um óleo é definida pela sua viscosidade As massas são lubrificantes consistentes; a consistência de uma massa é definida pela sua penetração

  8. Óleos Fluidos Escapam do local de aplicação Troca de calor (arrefecimento) Remoção de partículas Remoção de resíduos Classificação Massas Semi-fluida/semi-sólida Ficam no local de aplicação Vedam Não arrefecem os componentes Não limpam os componentes Classificação Lubrificação a óleo ou a massa? Viscosidade (SAE; ISO VG) Consistência (NLGI)

  9. Quando Lubrificar com massa ... • Diminuir o gotegamento ou salpicos de óleo. • Diminuir a frequência da lubrificação. • Impedir a entrada de contaminantes. • Operações intermitentes. • Diminuir o atrito localizado com lubrificantes sólidos. • Sob condições extremas de operação: • Elevadas temperaturas • Elevadas pressões • Cargas de choque • Baixa velocidade / elevadas pressões • Máquinas com bastante desgaste. • Quando a redução do ruído é muito importante.

  10. Óleo Base • Base mineral: • Parafinica • Nafténica • Base sintética: • Polialfaolefina (PAO) • Poliglicol • Ester • Silicone

  11. Óleo Base Grau de Viscosidade ISO Viscosidade (cSt) a 40° C VG 3 2,9 - 3,5 VG 5 4,1 - 5,1 VG 7 6,1 - 7,5 VG 10 9,0 -11,0 VG 15 13,5 -16,5 VG 22 19,8 -24,2 VG 32 28,3 -35,2 VG 46 41,4 - 50,6 VG 68 61,2 - 74,8 VG 100 90 - 110 VG 150 135 165 VG 220 198 - 242 VG 320 288 - 352 VG 460 414 - 506 VG 680 612 - 748 VG 1000 900 -1100 VG 1500 1350 -1650 Variações de 10%

  12. Carga Velocidade Viscosidade Viscosidade Óleo Base A viscosidade varia entre 22 e 1500 cSt a 40 °C Para os rolamentos, por exemplo :

  13. Óleo Base • Determina a gama de velocidades de funcionamento • Determina a temperatura mínima de aplicação • Determina a resistência à oxidação • Determina a compatibilidade com as pinturas e os elastómeros

  14. Características das massas eensaios de performance • Penetração • Estabilidade mecânica • Separação do óleo • Ponto de gota • Resistência à água • Pressão de fluxo • Performance anti-ferrugem (Emcor) • Performance de extrema pressão (Timken / ensaio 4 esferas) • Ensaios de rolamentos

  15. Espessante • Constituem a fase sólida e dispersa da massa. • Formam uma rede tridimensional relativamente estável. Se a concentração... ...o grau NLGI

  16. Penetração (ASTM D217 / IP 50)

  17. O grau NLGI 00 0 1 2 3 6 ... 000 h [ mm / 10 ] h Consistência Consistência Penetração a 25 °C NLGI (em 1/10 de mm) 000 445 / 475 00 400 / 430 0 355 / 385 1 310 / 340 2 265 / 295 3 220 / 250 4 175 / 205 5 130 / 160 6 85 / 115

  18. Consistência • Comportamento nos rolamentos (vibrações) • Eficácia da massa, em termos de estanquecidade contra contaminações • Meios de distribuição possíveis

  19. Penetração e classificação NLGI Penetração trabalhada 0,1 mm a 25 ºC Consistência NLGI Número 000 445...475 Fluidas - Cx.s de engrenagens e sistemas centralizados 00 400...430 0 355...385 Sem-fluídas - Sistemas de lubrificação centralizada 1 310...340 2 265...295 Consistentes - Lubrificação de rolamentos 3 220...250 4 175...205 Muito rígidas raramente usadas 5 130...160 6 85...115

  20. Ponto de Gota Temperatura à qual uma gota de óleo se separa do espessante

  21. Natureza do Espessante • Sabões metálicos • Lítio • Cálcio • Sódio • Aluminio • Sabões metálicos complexos • Lítio • Cálcio • Aluminio • Sem sabão • Argilas

  22. Natureza de Espessante Lítio Cálcio Sódio Aluminio Temp. Fusão Ponto de gota 180 - 260 90 - 110 150 - 200 110 - 120 Temp. Máx. aplicação 140-180 70 120 60 Estabilidade mecânica Boa Má a excelente Má a boa Má a boa Resistência à água Boa Excelente Má Excelente Adesividade Boa Má Excelente Excelente

  23. Sabões Metálicos • Obtidos por neutralização de um ácido gordo, ou por saponificação. • As massas com sabão de lítio são as mais comuns : 70 % do mercado Ácido gordo + Base Sabão + Água

  24. Sabões Met. Complexos • Um sabão complexo é formado a partir de dois ou mais ácidos. • Permitem obter estruturas muito densas e estáveis. • Utilizáveis com temperaturas elevadas • 150 °C com uma base mineral • 200 °C com uma base sintética (PAO)

  25. Espessantes das massas ao microscópio Massa c/ sabão de lítio Massa c/ sabão de sódio Massa c/ sabão de cálcio

  26. Espessantes Inorgânicos • A ausência de sabão permite altas temperaturas de utilização (200°c), devido a uma elevada resistência à oxidação • argilas, bentonites, ...

  27. Compatibilidade das massas Importante : NUNCA misturar massas com diferentes espessantes

  28. Aditivos • São produtos que permitem melhorar as qualidades básicas de uma massa lubrificante • Os aditivos podem ser: • Sólidos • Líquidos

  29. Aditivos Sólidos • Grafite, Bissulfureto de Molibdénio, Mica, Talco • Melhoram as características de fricção entre as superfícies metálicas, especialmente em situações de cargas elevadas e de choque • Após o desaparecimento da película de óleo, permanece uma camada protectora de aditivo sólido

  30. Aditivos Solúveis • São da mesma natureza que os utilizados nos óleos lubrificantes. • Anti-oxidantes • Inibidores de corrosão • Extrema-pressão • Anti-desgaste • Anti-ferrugem • ...

  31. Lubrificação de rolamentos • Em regra geral rolamentos com pequenos diâmetros e elevadas velocidade de rotação necessitam de massas lubrificantes NLGI 2... 3 e viscosidade dos óleos base baixa. • Para rolamentos com diâmetros elevados baixas velocidades de rotação é preferível massas com viscosidade de óleo base mais elevada. • É muito importante conhecer a temperatura ambiente e demais condições de funcionamento do rolamento, como seja a presença de água, poeiras e outros contaminantes e ainda as cargas específicas aplicadas. • Devem ser seguidas as recomendações dos fabricantes dos rolamentos.

  32. Quantidade de massa na 1ª lubrificação • Encher totalmente o rolamento com massa nas zonas de contacto. • Em rolamentos com elevada rotação, por exemplo em máquinas ferramentas, dever-se-á encher apenas 30 a 40% do espaço livre. • Respeitar a quantidade recomendada pelofabricante dos rolamentos.

  33. Teóricamente os intervalos de relubrificação terão de ter em conta : Influência do meio ambiente Elevadas cargas Geometria do rolamento (consultar o fabricante) Intervalos de relubrificação (I)

  34. Intervalos de relubrificação (II) Vida da massa em horas 500 1000 2000 A influência da temperatura e da velocidade na vida útil de uma massa de lítio 5000 8000 10000 Temperatura do rolamento (oC) 15000 20000 dmN= dm(=diâmetro principal do rolamento em mm)* N(=rpm)

  35. Avarias nos rolamentos • Rolamento inadequado para a aplicação. • Montagem deficiente. • Ambientes adversos. • Cargas e vibrações anormais durante o funcionamento. • Lubrificação deficiente.

  36. Lubrificação deficiente • Massa lubrificante não adequada • Insuficiência de massa nas zonas de contacto • Excesso de massa lubrificante • Contaminações (impurezas)

  37. Suas consequências ... Massa lubrificante Inadequada Insuficiente Excesso Contaminada Corrosão Desgaste Fissuras a altas temp. Aparência do rolamento quando desmontado Escorregam. Fadiga Altas temperaturas Ruído Comport. anómalo durante funcion. Alteração da temp. de oper. Funcionam. irregular

  38. Alguns cuidados a ter na lubrificação a massa • Bombas de lubrificação próprias para cada tipo de massa. • Embalagens sempre fechadas • Antes de lubrificar, limpar bem com pano (sem fio), o copo de lubrificação. • Seguir sempre as recomendações dos fabricantes relativamente à quantidade de massa a aplicar.

  39. Limite de trabalho para as massas 150 Argila e todas as massas complexas Argila e Li complexo 130 110 Lítio 90 Temperatura (oC) 70 Argila Lítio Li compl. 50 Cálcio 30 10 0 200000 400000 600000 800000 1000000 dmN= dm(=diâmetro principal do rolamento em mm)* N(=rpm)

  40. Escolha de uma Massa Temperatura Ambiente Temperatura de serviço - 55°C 250°C 0°C 50°C 250°C • Orgãos • Chumaceiras lisas • Rolamentos • Redutores • Engrenagens abertas • Cames, guias, cabos • ... • Parâmetros constituintes • Óleo base • Espessante • Grau NLGI • Distribuição • Lubrificação centralizada • Pequenos diametros • Grandes diametros • Comprimento linha • Chumaceiras carter • Manual • Pulverização • Carga aplicada • Fraca • Moderada • Elevada • Estanquecidade • Boa • Média • Medíocre • Velocidades • Lenta • Moderada • Rápida • Lavagem pela água • Nenhuma • Pouca • Importante • Protecção anti-ferrugem • Elevada • Moderada • Fraca

  41. Escolha de uma Massa Aplicação Viscosidade Consistência Libertação de óleo Fluido Rígida Alta Rápida Lenta Viscoso Macia Baixa

  42. Perguntas... • Numa aplicação rápida, devemos utilizar ? 1. uma massa lubrificante com um óleo base muito viscoso ou 2. com um óleo base mais “fino” • E numa aplicação com cargas elevadas ? • E para uma aplicação sujeita a altas temperaturas ?

  43. ? • Em que situações se utilizam Aditivos Sólidos ? • Quais as 3 características mais importantes relacionadas com o espessante de uma massa lubrificante ?

  44. ? • Em que situações se utilizam Aditivos Sólidos ? • Quais as 3 características mais importantes relacionadas com o espessante de uma massa lubrificante ? • Consistência • Natureza do Espessante • Ponto de Gota

More Related