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Hora de Jogo Diagnóstica

Hora de Jogo Diagnóstica. Profª: Camila Alves Martins. Hora de Jogo Diagnóstica. Recurso ou instrumento técnico que instrumentaliza as possibilidades comunicacionais para depois conceituar a realidade da criança.

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Hora de Jogo Diagnóstica

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Presentation Transcript


  1. Hora de Jogo Diagnóstica Profª: Camila Alves Martins

  2. Hora de Jogo Diagnóstica • Recurso ou instrumento técnico que instrumentaliza as possibilidades comunicacionais para depois conceituar a realidade da criança. • Cria-se um campo estruturado (espaço, tempo, explicitação de papéis e finalidade), graças a um enquadramento, em função das variáveis internas da personalidade. • O brinquedo é um mediador e atualiza no aqui e agora um conjunto de fantasias e de relações de objeto através do brincar.

  3. Tem início, meio e fim. Opera como unidade Elo no amplo continum onde novos aspectos e modificações estruturais vão surgindo pela intervenção do terapeuta. HJD ≠ HJT

  4. Brinquedo • Comunicação do tipo espacial, o processo primário atua na condensação, atemporalidade e deslocamento. • É na situação do brinquedo que a criança procura relacionar com o real, experimentando-o a seu modo, procurando construir e recriar a realidade. • Através do brinquedo, a criança não só realiza seus desejos, mas também domina a realidade, graças ao processo de projeção dos perigos internos sobre o mundo externo. O brinquedo é então, um meio de comunicação, é a ponte que permite ligar o mundo externo e o interno, a realidade objetiva e a fantasia.

  5. Projeções • Cada HJD é uma experiência nova, implica estabelecimento de um vínculo transferencial breve, cujo objetivo é o conhecimento e a compreensão da criança. • Aberastury entendeu que a criança não só estabelece uma transferência positiva e/ou negativa com o psicoterapeuta, como expressava Kelin, como também é capaz de estruturar, através dos brinquedos, a representação de seus conflitos básicos, suas principais defesas e fantasias e doença e cura, deixando em evidência seu funcionamento mental.

  6. Sala e Materiais • Sala: não muito pequena, com pouco mobilíario, paredes e piso laváveis e ter água; • Materiais: estejam distribuídos sem corresponder a nenhum agrupamento de classes. Erikson postula a necessidade de selecionar os brinquedos em função das respostas específicas: tipo sensório-motor, de integração cognitiva, do funcionamento egóico, etc. É interessante representar os objetos do meio real circundante. Outros autores insistem quanto a utilização de material não estruturado.

  7. Instruções e Papel do Psicológo Instruções: • Definição de papéis; • Limitação do tempo e do espaço; • Material a ser utilizado; • Objetivos esperados; Papel do psicológo: passivo (como observador) e ativo (atenção na formulação de hipóteses).

  8. Transferência e Contratransferência • O objetivo do entrevistador é de criar boas condições para que a criança possa brincar com maior espontaneidade possível. A função específica do psicólogo consiste em observar, compreender e cooperar com a criança. • Além disso, é preciso estar atento par ao estabelecimento de vínculo real e concreto com a criança. O brinquedo torna-se um objeto intermediário que prolonga e diversifica o vínculo.

  9. Análise dos Indicadores • Escolha de brinquedos e brincadeiras; • Modalidades de brincadeiras; • Personificação; • Motricidade; • Criatividade; • Capacidade simbólica; • Tolerância a frustração; • Adequação a realidade;

  10. Escolha de brinquedos e brincadeiras • Levar em conta o tipo de brinquedo escolhido para estabelecer o primeiro contato; • Quanto ao tipo de jogo observar se tem princípio, meio e fim e é uma unidade coerente em si mesma. Os jogos organizados correspondem ao estágio de desenvolvimento intelectual correspondente a idade cronológica; • Outro aspecto importante é o uso da linguagem, sua ligação com a brincadeira desenvolvida e com a idade da criança;

  11. Escolha de brinquedos e brincadeiras • Devido as características individuais, a modalidade de abordagem dos brinquedos pode assumir estas formas: • De observação a distância; • Dependente; • Evitativa; • Dubitativa; • De irrupção brusca sobre os materiais; • De irrupção caótica e impulsiva; • De aproximação, de tempo de reação inicial para estruturar o campo e, em seguida, desenvolver uma atividade;

  12. Modalidades de brincadeiras • É a forma como o ego manifesta a função simbólica. • Plasticidade: quando a criança pode apelar para uma certa riqueza de recursos egóicos para expressar situações diferentes com um critério econômico, através da via do menor esforço.

  13. Modalidades de brincadeiras 2. Rigidez: utilizada com ansiedades muito primitivas para evitar a confusão. Esta característica pode ser tanto nas seqüências, verbalizações e gestos. Qualquer situação nova provoca desorganização e confusão. A brincadeira é monótona e pouco criativa; (crianças neuróticas)

  14. Modalidades de brincadeiras • Estereotipia e perseverança: modalidade mais patológica. Manifesta-se uma desconexão com o mundo externo cuja finalidade é a descarga, repete-se uma ou duas vezes a mesma conduta e não há fins comunicacionais; (crianças psicóticas e com lesões orgânicas)

  15. Personificação • Capacidade de assumir e atribuir papéis de forma dramática; • Assume características diferentes em cada momento evolutivo; • Possibilita a elaboração de situações traumáticas, a aprendizagem de papéis sociais, a compreensão do papel do outro e o ajuste de sua conduta em função disto, favorecendo o processo de socialização e de individuação.

  16. Personificação • A análise dos aspectos observados leva-nos a avaliar a qualidade e intensidade das diferentes identificações, o equilíbrio entre o superego, o id e a realidade; • Se durante a hora de jogo a criança solicita a participação do psicólogo, é necessário que ela explique as características do papel atribuído para que fique bem definido e respondas às fantasias projetadas.

  17. Motricidade • Permite verificar a adequação da motricidade à etapa evolutiva. • A manipulação adequada das possibilidades motoras permite o domínio dos objetos do mundo externo e a possibilidade de satisfazer suas necessidades com autonomia relativa, já que as dificuldades provocam frustrações e incrementam tensões em nível intra e interpessoal.

  18. Criatividade • Criar é unir ou relacionar elementos dispersos num elemento novo e diferente. • É produto de um equilíbrio adequado entre o princípio do prazer e o princípio da realidade. A criança age a sua volta para conseguir fins propostos.

  19. Criatividade Ocorre a dinâmica entre a projeção e a reintrojeção, do objeto modificado, transformado em um produto qualitativamente diferente, promotor de crescimento e mudança estrutural. A alteração desta função pode ocorrer: • Uma submissão extrema com elementos destrutivos e masoquistas; • Uma intolerância à frustração com um ego imaturo que não adia os desejos insatisfeitos;

  20. Tolerância a Frustração • É detectada pela possibilidade de aceitar as instruções com a limitações impostas e pelo desenvolvimento da atividade lúdica. • A capacidade de tolerar a frustração está intimamente relacionada com o princípio do prazer e de realidade.

  21. Capacidade Simbólica • O brincar é uma forma de expressão da capacidade simbólica e a via de acesso às fantasias inconscientes. • A criança consegue pelo brincar a emergência de fantasias através de objetos afastados do conflito primitivo e que cumprem papéis de mediadores, apelando para as suas possibilidades de elaboração secundária para expressar a fantasia.

  22. Adequação a Realidade • Um dos primeiros elementos a serem levados em conta ao se analisar a HJD: • Aceitação ou não do enquadramento; • Possibilidade de se colocar no papel do outro;

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