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NEUROSE

NEUROSE. Objectivos:. Adquirir conhecimentos acerca das patologias neurótica; Reconhecer as várias formas de apresentação da patologia; Identificar Mecanismos intervenientes na patologia; Abordar algumas formas de tratamento; Elaborar um plano de cuidados.

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NEUROSE

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Presentation Transcript


  1. NEUROSE

  2. Objectivos: • Adquirir conhecimentos acerca das patologias neurótica; • Reconhecer as várias formas de apresentação da patologia; • Identificar Mecanismos intervenientes na patologia; • Abordar algumas formas de tratamento; • Elaborar um plano de cuidados.

  3. “A pessoa com transtorno neurótico, existe dentro de um equilíbrio instável entre as suas motivações inconscientes, impulsos e desejos, mecanismos de defesa do Ego e a realidade externa.”

  4. Neurose • Distúrbio Mental caracterizado por conflitos intrapsíquicos, tendo o próprio consciência deles, sendo afectado o relacionamento com o meio envolvente e tendo etiologia psicológica e social.

  5. Traço Neurótico • Não perturbam o funcionamento da personalidade e são modificáveis pela vontade do indivíduo, isto porque, são acessíveia à argumentação lógica, podendo ser modificados pela vontade ou persuasão.

  6. Reacção Neurótica • É desencadeada por uma situação, que vai despoletar uma “predisposição neurótica” que se foi criando ao longo do desenvolvimento do indivíduo e que irá afectar o funcionamento da personalidade, devido à ineficácia dos mecanismos do Ego.

  7. Diferença entre Neurose e Psicose

  8. NEUROSE DE ANSIEDADE • A ansiedade é uma força vital na vida humana. • Só por si não é patológica. O que se pode considerar patológico, são as situações em que se verifica uma ausência total de ansiedade, ou então uma ansiedade excessiva, inadequada e desproporcionada face aos eventos em presença.

  9. A ansiedade é geralmente difusa e pode chegar ao pânico. • O termo perturbação de ansiedade só deve ser aplicado quando os ataques e sintomas ocorrem na ausência de outros sintomas psiquiátricos significativos. • A perturbação de ansiedade pode-se apresentar sob a forma de ataques de pânico ou sob a forma de distúrbio de ansiedade generalizada.

  10. Quadro clínicoAtaques de pânico: • Distúrbio recorrente episódico e crónico. • Os ataques de pânico são a característica central. • Os ataques ocorrem fora de situações de risco de vida ou perigosas. • Acompanhan-se de um medo antecipatório, tornando a pessoa relutante em sair de casa. • Entre os ataques pode estar presente tensão e nervosismo crónico.

  11. Distúrbio de ansiedade generalizada • A ansiedade persistente e generalizada com pelo menos seis meses de duração. • Os sintomas específicos dos distúrbios de pânico, fóbico, e obsessivo- compulsivo não estão presentes. • Os sintomas incluem a tensão motora, hiperactividade, apreensão e vigilância.

  12. Complicações • Episódios depressivos • Toxicodependência e abuso de psicofármacos pode-se verificar, nomeadamente a dependência dos ansiolíticos .

  13. Perturbações fóbicas • A neurose fóbica pode-se caracterizar pela relação da angústia com pessoas, situações ou actos, que se tornam objectos de um terror paralisante, enquanto o seu significado inconsciente não é acessível ao sujeito.

  14. As fobias podem ser caracterizadas como: • um medo que se transforma em ansiedade crescente quando o indivíduo é exposto ao estímulo fóbico; • um medo que leva a procedimentos que tendem a evitar esse estímulo; • um medo desproporcionado em relação à situação em presença.

  15. As fobias mais comuns são: • Agorofobia • Claustrofobia • Cancerofobia • Fobia de certos animais • Fobia de infecções • Fobia de doença cardíaca

  16. Quando clínicoFobia simples • Medo persistente e irracional que compete ao indivíduo evitar. • A perturbação provoca grande inquietação e o individuo reconhece que o seu medo é excessivo ou sem razão. Contudo, a exposição súbita à situação pode desencadear um ataque de pânico. • Não tem como causa outro distúrbio mental.

  17. Fobia social • Medo persistente e irracional que faz com que o indivíduo tenha receio de se expor perante outros. • Grande preocupação e ansiedade motivadas, quer pela situação propriamente dita, quer pelo reconhecimento de que o medo é excessivo e sem razão. • Deve diferenciar-se das situações sociais desagradáveis que podem causar reacção; do receio normal de falar em público; da esquizofrenia; da neurose obsessiva compulsiva; da fobia simples.

  18. Agorofobia • Pode apresentar-se com ou sem ataques de grande ansiedade. • É constituída por um medo irracional de abandonar a casa ou o local familiar, de estar só ou em locais públicos, onde a pessoa julgue difícil ser socorrida se porventura lhe acontecer algo. • Restrição progressiva das actividades normais, o comportamento fóbico invade toda a vida da pessoa.

  19. Complicações mais frequentes • Abuso do álcool e de drogas; • Crises graves de ansiedade; • Situações de despersonalização e de desrealização; • Sintomas hipocondríacos; • Sintomas obsessivo- compulsivos; • Tonturas.

  20. Neurose obsessivo-compulsiva • Caracteriza-se pela existência de obsessões e compulsão. Obsessões – são ideias, pensamentos, ruminações, que emergem, com carácter irresistível, na mente da pessoa e que são considerados como indesejáveis, despropositados ou desprovidos de sentido. Compulsões – são actos que derivam das obsessões e constituem procedimentos rituais cuja execução, embora imperativa e irresistível, tem como efeito aliviar a ansiedade do paciente.

  21. Quadro clínico • Mais frequente em jovens adultos. • Não tem predilecção especial por sexos. • Maior frequência em pessoas com inteligência e cultura superior aos padrões médios. • Pode aparecer como sequela de quadros de encefalite e de outros distúrbios orgânicos cerebrais. • Parece haver incidência familiar.

  22. Quadro clínico (cont) • O neurótico obsessivo tem consciência dos seus sintomas (embora estes lhe pareçam estranhos e inexplicáveis). • Geralmente, procuram o médico alguns anos após o início dos sintomas ou em ocasiões em que se manifestam quadros depressivos, exacerbação das obsessões, ansiedade aguda ou incapacitação social.

  23. Quadro clínico (cont) • Acontecimentos significativos na vida da pessoa (ex. morte de familiar, conflito sexual, gravidez, excesso de trabalho, despedimento, etc.) podem estar associados com o início ou exacerbação dos sintomas. • A sua instalação pode ser súbita ou insidiosa e o seu curso intermitente ou episódico.

  24. Sintomas obsessivos • Ideias obsessivas; • Imagens obsessivas; • Convicções obsessivas; • Ruminação obsessiva; • Impulsos obsessivos; • Medos obsessivos; • Rituais obsessivos (compulsões).

  25. A complicação mais frequente da neurose obsessiva é a depressão, de tal forma que, muitas vezes, estes doentes, são erradamente diagnosticados. • Não há evidencia de uma maior incidência de suicídio, alcoolismo ou toxicodependência entre os obsessivos, em comparação com a população geral.

  26. Neurose histérica de conversão • Histeria - Distúrbio mental no qual alguns motivos que o paciente parece não perceber produzem quer uma limitação do campo da consciência, quer distúrbios da função motora ou sensorial, os quais podem representar uma vantagem psicológica ou um valor simbólico. • Os principais sintomas consistem em distúrbios psicogénicos da função de alguma parte do corpo, por exemplo, paralisia, tremor, cegueira, surdez ou convulsões.

  27. Quadro clínico da histeria conversiva • Manifesta-se com frequência em adultos jovens. • Maior incidência no sexo feminino. • Grupos sociais menos diferenciados. • Possível evidenciar incidência familiar.

  28. Quadro clínico (cont) • Têm frequentemente na sua origem eventos que provocam traumatismos ou conflitos psicológicos. • Difícil situar exactamente o momento do inicio da “doença”. • O paciente queixa-se de múltiplos sintomas e tem, frequentemente, a convicção de que sofre de doença orgânica.

  29. Quadro clínico (cont) • Os sintomas podem flutuar na sua severidade ao longo do tempo; porém, os quadros característicos persistem: - dores recorrentes - sintomas de conversão - nervosismo e depressão - desavenças sexuais e maritais - hospitalizações e intervenções cirúrgicas repetidas.

  30. Características clínicas • Alterações da função: - Respiratória (dispneia, apneia, hiperpneia histérica...) - Cardiovascular (por ex. taquicardia...) - Visual (perda ou diminuição da visão, diplopia, etc.) - Digestiva (anorexia histérica, vómitos, diarreia, aerofagia, obstipação...)

  31. - Geniturinárias (dispareunia, frigidez, disúria, indiferença sexual...) - Alterações histéricas olfactivas, tácteis, gustativas e outras. • Contraste entre o quadro clínico (geralmente mostrado como dramático e grave) e o teor afectivo e emocional (por ex, de riso ou circunstancialidade).

  32. Complicações da histeria conversiva • Intervenções cirúrgicas repetidas e desnecessárias; • Toxicodependência; • Tentativas de suicídio.

  33. Mecanismos de defesa do Ego • São mecanismos usados inconscientemente pelo indivíduo, que o protegem, usando a energia psíquica derivada do Ego que o inconsciente emana; • Não são claramente discernidos e raramente surgem como fenómeno isolado.

  34. Anulação; Compensação; Deslocamento; Negação; Fixação; Sublimação; Formação reactiva; Identificação; Intojeção; Isolamento; Racionalização; Regressão; Projecção; Simbolização; Conversão; Repressão.

  35. Repressão • São retirados do consciente pensamentos e sentimentos causadores de ansiedade. • Mulher é incapaz de recordar que foi violada em criança.

  36. Conversão • Expressão de conflitos emocionais inconscientes através dum sintoma físico, sem que haja base orgânica. • Mulher fica paralisada do MSDto no dia em que tinha de realizar um trabalho importante.

  37. Deslocamento • Atribuição de sentimentos a uma pessoa ou objecto que se relacionam com outra pessoa ou objecto. • Partir o lápis depois de uma discussão com o chefe.

  38. Evitamento • Consiste em evitar objectos, pessoas, situações ou lugares, por forma a contornar a reacção angustiante e ansiosa desencadeada por eles. • Evitar frequentar lugares públicos quando se sofre de Agorafobia.

  39. Rituais compulsivos • São rituais executados compulsivamente por forma a libertar a ansiedade. • Lavar constantemente as mãos.

  40. TRATAMENTO

  41. Neurose de Ansiedade • Psicoterapia; • Intervenção junto da matriz familiar e sociolaboral; • Farmacoterapia: • ansiolíticos (benzodiazepinas) • Beta-bloqueantes (propanolol) • Anti-depressivos

  42. É importante não esquecer que: • Esta medicação, particularmente os sedativos causam dependência física e psicológica; • A medicação é apenas um adjuvante do tratamento e não um substituto da relação médico-doente;

  43. O tratamento deverá: • Incidir primariamente na perturbação fundamental – a perturbação da ansiedade

  44. Neurose obsessivo-compulsiva • Psicoterapia; • Farmacoterapia: • antidepressivos tricíclicos (clomipramina); • ISRS ( Inibidores Selectivos de recaptação de Serotonina), ex: fluoxatina (Prozac). • Ansiolíticos

  45. Prognóstico reverter expontaneamente Variado ter curso flutuante tornar-se crónicos

  46. Neurose Fóbica • Psicoterapia; • Intervenção nas matrizes relacionais do doente; • Farmacoterapia: • ansiolíticos (diazepam, alprazolam) • Anti-depressivos (clomipramina).

  47. Neurose conversiva (histérica) • Diferenciado num duplo sentido dependendo: • do tipo de histeria presente, • do seu estado de evolução; - Da conjugação das diferentes terapêuticas utilizadas (ex:psicoterapia e farmacoterapia)

  48. FARMACOTERAPIA • Ansiolíticos (ex: diazepam, lorazepam, bromazepam)

  49. Prognóstico do tempo de instalação dos sintomas; Depende: das características da pessoa

  50. Plano de Cuidados 1. Alteração do estado emocional relacionado com patologia neurótica, manifestado por ansiedade (ligeira, moderada ou grave).  Diminuir a ansiedade  Estabelecer relação de confiança; Facilitar verbalização de sentimentos e preocupações;  Reforçar a auto-estima;  Ajudar a identificar as situações geradoras de ansiedade e a elaborar um plano para esses eventos;  Ajudar a desenvolver habilidades de afirmação e de comunicação;  Facilitar espaços de relaxamento ao paciente.

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