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Nu descendant un éscalier n.2, 1912. 146x89cm. .20/março/1912 – inauguração da Exposição dos Independentes – a obra “ Nu descendant… ” foi retirada pelo comitê organizador , que utilizou como mensageiros os irmãos de Duchamp;
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Nu descendant un éscalier n.2, 1912. 146x89cm. .20/março/1912 – inauguraçãodaExposição dos Independentes– a obra “Nu descendant…” foiretiradapelocomitêorganizador, queutilizoucomomensageirososirmãos de Duchamp; .Essapinturafoi a Barcelona, ondeapareceupublicamentepelaprimeiravez, na “Exposició d’art cubista” – 20/abril a 10/maio/1012; .11/maio a 5/junho – apresentaçãodapeçateatral “Impressions d’ Afrique”, de Raymond Roussel, Duchamp foinacompanhia de Picabia/Gabrielle e Apollinaire; .18/junho vai a Munique (até 1º de outubro); . 10/outubro inaugurao “Salon de la Section d’Or”, organizadopelogrupo de Puteaux, Duchamp participa com 4 obras, inclusive o “Nu descendant…”; . Visita com Léger e Brancusi o4º Salon de la Locomotion Aérienne(26/outubro-10/novembro)
Nu descendant un éscalier Armory Show (1913) New York Evening Sun, 20/março/1913
.Ready-made– algo já feito, previamente fabricado. .O Artista não cria, mas elege um objeto do mundo cotidiano/do universo industrial .Olhar moderno _ olhar do flâneur. .Objeto industrializado, não é artesanato. .Crítica à habilidade das “mãos do artista”.
“…Um ready-made é antes de mais nada o termo inventado que uso para designar uma obra de arte que não é uma obra de arte. Em outras palavras, que não é uma obra feita à mão. Feita pela mão do artista. É uma obra de arte pelo fato de que eu a declaro, ou o artista a declara, uma obra de arte, sem que haja nenhuma participação da mão do artista para realizá-la. Em outras palavras, o que temos é um objeto pronto, geralmente um objeto de metal […], mais que um quadro…”. Change de nom, simplement. Entrevista de M Duchamp à Radio Télévision canadense, em 17 de julho de 1960. publicada na revista FIN, nº5, junho de 2000, pp. 8-15.
Ready-made DE MANIPULAÇÃO OBRIGATÓRIA. O espectador ator deve manipular ou montar o objeto para que este tenha um funcionamento "artístico" efetivo
Ready-made DE MANIPULAÇÃO RECOMENDÁVEL. O espectadorpodeutilizá-lo se desejar, mastambémpodeimaginarosefeitosdaaçãoolhando-oscuidadosamente
Ready-made PARA OLHAR a açãohipotéticapor parte do espectadoré posterior etranscende a materialidadedaobra
Cabanne (p.150) – Nas esculturas, aliás, há uma espécie de erotismo ... Duchamp – Claramente. Não eram completamente um trompe-l’oeil, mas enfim, era muito erótico mesmo assim. Além disso, não fiz mais que duas ou três coisas como aquelas. C – O Objeto-dardo, ready-made fálico, a Folha de Videira Fêmea. D – Sim. A Cunha de castidade que ofereci a minha mulher Teeny, foi meu presente de casamento. Nós ainda a temos sobre a mesa. Nós a levamos conosco, como uma aliança, não é? Era a cunha de castidade tomada no sentido de cunha que se enfia, não do lugar C – Sim, compreendo. D – Isto me divertia. C – Como a Folha de Videira Fêmea, moldagem do sexo feminino. Qual é o lugar do erotismo em sua obra? D – Enorme. Visível ou vidente, (voyante), ou, em todo caso, subjacente. C – Em a Noiva por exemplo? Folha de Vinha Fêmea Objeto-dardo Cunha de castidade
D – É o simples jogo, mas era um erotismo que era contido, se você quiser, um erotismo que não era aberto. Não era subentendido, tampouco. Era uma espécie de clima erótico. Tudo está baseado em um clima erótico sem que se precise forçar muito. Acredito muito no erotismo porque é realmente uma coisa muito generalizada no mundo inteiro, uma coisa que as pessoas compreendem. Isto substitui, se você quiser, o que as outras escolas de literatura chamam simbolismo, romantismo. Isto poderia ser, por assim dizer, um outro “ismo”. Você me dirá que se pode achar o erotismo dentro do romantismo também. Mas, se o erotismo é usado como base principal, como objetivo principal, então, toma a forma de “ismo”, no sentido de escola.