E N D
1. Novas Tecnologia / OPMEImpactos na Sade Suplementar Marlus Vinicius M Buril
Departamento Medicina Clnica da UFPE
Auditoria Mdica Medial Saude
mvburil@globo.com
2. Cdigo de tica Mdica
Art. 8: O mdico no pode, em qualquer circunstncia ou sob qualquer pretexto, renunciar sua liberdade profissional, devendo evitar que quaisquer restries ou imposies possam prejudicar a eficcia e correo de seu trabalho.
Art. 9: A medicina no pode, em qualquer circunstncia ou de qualquer forma, ser exercida como comrcio.
Art. 10: O trabalho mdico no pode ser explorado por terceiros com objetivos de lucro, finalidade poltica ou religiosa.
Art. 126: vedado ao mdico obter vantagens pessoais, ter qualquer interesse comercial ou renunciar sua independncia profissional em relao a financiadores de pesquisa mdica da qual participe.
3. Parecer CFM N 16/08 Entendemos que o mdico no tem, isoladamente, competncia tcnica para reprovar todas as outras marcas comerciais, aprovadas e comprovadas cientificamente.
Entendo, ainda, que essa exigncia, em certos casos, acarreta suspeita de mercantilizao sorrateira da medicina, que arrasta, por atos sem tica de alguns, toda a classe mdica.
.... no podendo se recusar a executar o procedimento mdico, sob o fundamento de que s o far usando a marca de sua preferncia, provocando fundada presuno de interao ou dependncia com a comercializao do produto.
JOS HIRAN DA SILVA GALLO ANTONIO GONALVES PINHEIRO
Conselheiro Relator Conselheiro Relator de vista
4. Anvisa RDC 102/2000 Art. 4: vedado realizar comparaes, de forma direta e/ou indireta, que no estejam baseadas em informaes comprovadas por estudos clnicos veiculados em publicaes indexadas;
Art. 19: proibido outorgar, oferecer ou prometer, prmios, vantagens pecunirias ou em espcie, aos profissionais de sade habilitados a prescrever ou dispensar medicamentos. Os profissionais de sade no podem solicitar ou aceitar nenhum incentivo se este estiver vinculado prescrio, dispensao ou venda.
Art. 20: Qualquer apoio aos profissionais de sade, para participar de encontros, nacionais ou internacionais, no deve estar condicionado promoo de algum tipo de medicamento ou instituio e deve constar claramente em todos os documentos de divulgao ou resultantes e conseqentes ao evento. Todo palestrante patrocinado pela indstria dever fazer constar o nome do seu patrocinador no material de divulgao do evento.
6. Tecnologia em Sade So os procedimentos, frmacos, devices, equipamentos, servios e sistemas de cuidados orientados para preveno, tratamento e reabilitao em sade
7. Tecnologias em sade incorporao cumulativa de tecnologias ( tcnicas novas no substituem as antigas)?
Custos vo sendo elevados sem necessariamente aumento de efetividade ou qualidade dos atendimentos
Boa parte profissionais so estimuladores do consumo das novas tecnologias
Modismos
Mdia e marketing da sade
Interveno do poder judicirio
8. As tecnologias em sade excedem a capacidade de oferta Recursos finitos e escassos
Benefcio das intervenes ultrapassam a oferta de recursos
Opes de determinados programas e tecnologias implicam em no proviso de outros
Escolhas geram sempre perdas de oportunidades
9. Avaliao tecnolgica Qualidade do material
Busca do menor custo com qualidade
Uso eficiente de recursos
Abrangncia e eqidade
Impacto econmico e social
10. Tecnologias em sade
Tcnicas em Uso:
Ainda Funcionam ?
Novas Tecnologias
Necessidade ou apenas seduo
11. Ciclo de vida das tecnologias em sade
12. O Avano tecnolgico como determitante principal do aumento do gasto com a sade O envelhecimento da populao, a renda e a incorporao de novas tecnologias tem sido considerados pela literatura como os fatores responsveis pelo aumento extraordinrio com gastos de sade nas ltima dcadas
Estudo realizado nos Estados Unidos e Canad
Resultado
O envelhecimento acarretou um aumento pequeno nos gastos com sade 8.9% para os Estados Unidos e 10.3% para o Canad
O crescimento da Renda foi responsvel por uma aumento nos Estados Unidos de 19.6% para Estados Unidos e 8.8% para Canad
13. O Avano tecnolgico como determitante principal do aumento do gasto com a sade O avano tecnolgico foi responsvel por 2/3 do aumento do gasto com sade em ambos os paises
Di Matteo L.
The macro determinants of health expenditure in the United States and Canada: assessing the impact ofincome, age distribution and time. Health Policy. 2005; 71:23-42.
14. Existe Segurana nos estudos de custo-uso financiados pela industria A maior parte dos estudos publicados pela industria tem uma probabilidade de custos inferiores a 20.000$/AVAC.
Os estudos de melhor qualidade metodolgica e os realizados na Europa e Estados Unidos tem maior probabilidade de custos superiores a 20.000$/AVAC
Os estudos financiados pela industria tem maior maior probabilidade de ter uma qualidade metodolgica mais baixa e de ser publicados em revistas com menor fator de impacto
Bell CM, Urbach DR, Ray JG, Bayoumi A, Rosen AB, Greenberg D, Neumann PJ.
Bias in published cost effectiveness studies: systematic review. BMJ. 2006; 332:699-703. doi:10.1136/bmj.38737.607558.80.
15. Pesquisa sobre novas tecnologias em sade
19. Cirurgia Robtica Em uso a primeira gerao de robs cirrgicos
No so robs autnomos que realizam cirurgias sozinhos, requerem um mdicopara manuse-los e fornecer instrues.
Controlados por controle remoto e voz
Permite maior controle e preciso dos instrumentos cirrgicos, com procedimentos minimamente invasivos
Robs cirrgicos que foram desenvolvidos recentemente:
Sistema Cirrgico da Vinci
Sistema Cirrgico Robtico ZEUS
Sistema Robtico AESOP
20. Cirurgia Robtica Vantagens
Menor quantidade de pessoas na sala de cirurgia
Telecirurgia
Aumento da preciso
Reduo do trauma
Reduo da estafa do cirurgio (???)?
Reduo de custo (??????????)?
21. Vantagens e aplicaes Podem trabalhar atravs de aberturas cirrgicas muito menores do que a mo humana necessita
No tem fadiga ou tremor,
podem manipular instrumentos cirrgicos muito menores e mais delicados, com maior preciso
Podem ser controlados qualquer distncia
22. Vantagens e aplicaes Podem ser guiados por equipamentos de imagens mdicas no invasivas, tomgrafos e aparelhos de ultrassom, permitindo a navegao e a localizao espacial em alvos cirrgicos complexos e inacessiveis (dentro do crebro, por exemplo), com preciso inferior a um milmetro
Podem efetuar tarefas que causam riscos ao cirurgio, como pacientes infectados, colocao de sementes radiativas, etc.
23. Cirurgia Robtica - Sistema Cirrgico da Vinci, Aprovado pelo FDA em 2000
Desenvolvido pelo Intuitive Surgical
Custo US$ 1.000.0000,00
Utiliza trs braos robotizados, dois para operar instrumentos e um para cmera
Utiliza um sistema de imagem 3D com duas cmeras, visualizao por binculo, controlado por pedais
24. Sistema Robtico Da Vinci
25. Cirurgia Robtica - Sistema Zeus Em anlise pelo FDA
Desenvolvido Computer Motion
Preo US$ 750.000,00
O ZEUS possui uma configurao similar do sistema da Vinci: possui uma estao de trabalho computadorizada, uma tela de vdeo e controles manuais usados para mover os instrumentos cirrgicos instalados na mesa.
O sistema ZEUS ainda no foi liberado para uso nos Estados Unidos a no ser para testes clnicos, porm j est em uso na Alemanha, inclusive para cirurgias de ponte de safena
26. Cirurgia Robtica - Sistema AESOP Sigla em ingls para Sistema Endoscpico Automatizado para Posicionamento Ideal.
Lanado pela Computer Motion em 1994,
Foi o primeiro rob a ser liberado pela FDA para assistncia de cirurgias em salas de operao.
O AESOP mais simples do que os sistemas da Vinci e ZEUS.
Trata-se deum brao mecnico usado pelo mdico para posicionar o endoscpio.
Pedais ou um software ativado por voz permitem que o mdico posicione a cmera, deixando suas mos livres para prosseguir com a operao.
27. Cirurgia robtica Recentemente a Intuitive Surgical e a Computer Motion fundiram-se numa nica empresa sob comando da Intuitive Surgical
Outros sistemas robticos
Robodoc traumatologia
Raven
RP-7
EndoSurgical Operating System
28. CRIGOS Compact robot for image guided orthopedic surgery Em desenvolvimento por consorcio de diversas instituies europias
Visa um rob compacto capaz de efetuar cirurgias ortopdicas e um software de pr-plaejameno cirrgico, baseado em exames de imagem
Pretende ser mais sofisticado que o sistema Zeus e da Vinci
29. Sistema Capcel Mede 2 centmetros de comprimento por 1 centmetro de dimetro e encapsulado em um revestimento plstico biocompatvel e facilmente esterilizvel.
Peso de apenas 4,6 gramas
Pode ser inserido no interior do corpo humano e guiado remotamente
Tratamentos mdicos, cirurgias ou simplesmente para fotografar reas suspeitas ou lesionadas.
30. Kismet - simulador Desenvolvido pelo instituto Karisruhe
Ambiente de simulao completo, para treinamento de procedimentos cirrgicos, elasticidade normal dos tecidos, incluisve sons
Vest (virtual endoscopic surgery training) estilo fliperama, dois joysticks para manipular instrumentos
31. Revascularizao transmiocrdica com laser Teraputica opcional em paciente com angina refratria grau III ou IV, que no so candidatos a outras tcnicas convencionais de revascularizao e nem transplante
O procedimento cirrgico consiste numa toracotomia esquerda, 4 ou 5 EIE e aplicao do laser aps desbridamento do pericrdio, orientado pelo ECG, devendo a aplicao ser ralizado na onda Q.
A funo ventricular monitorizada pelo ECO transesofgico.
Devendo ser criado de 30 a 40 canais com pulso de energoa de 25 a 60 J
32. Revascularizao transmiocrdica com laser A base histolgica para justificar a tecnologias
Existncia de sinusoides miocrdicos
Angiogenese do miocrdio a partir dos canais miocrdicos com formao de novos capilares
Laser disponveis
CO2 (Heart LaserTM da PLC)
Ho-Yag (Cardiogenesis distribuido por Boston Scientific e Eclipse)
Excimer (Medlas)
33. Revascularizao transmiocrdica com laser Custo total de aquisio Canad 400.000 dolares canadenses, com custo por procedimento de 1.500 dolares canadenses
A PLC aceita contratos com instalao 25.000 dolares canadenses e 3.500 dolares canadenses por procedimento.
Custo na Frana preo de mercado em torno de 4,2 milhes de franco franceses e custo extra por procedimento de 7.500 francos franceses , com contrato de manuteno de 6% do preo de mercado
34. Revascularizao transmiocrdica com laser CONCLUSES
Dados de reviso de literatura no mostra evidncias de efetividade da tcnica De la revisin de la literatura realizada no se deduce que exista suficiente evidencia
No produz melhora na mortalidade global entre os paciente revascularizados e os que continuaram com tratamento clnico
No melhoram a capacidade de executar teste ergomtrico
No existem evidncias que melhoram a viabilidade ou s perfuso miocardica
35. Terapia de suporte heptico artificialSistema Mars O sistema de suporte heptico artificial MARS (Molecular Adsorbent Recirculating System) um sistema que visa eliminar seletivamente toxinas hidrosoluveis (como no tratamento dialtico) e as toxinas ligadas a albumina sangunea dos pacientes com insuficincia heptica
Eliminando o acmulo de toxinas, as alteraes da coagulao e a encefalopatia
36. Terapia de suporte heptico artificial Constituido de um mdulo de uso nico e que suporta o kit de dialise e que contem uma membrana especfica, que permite a passagem das toxinas do sangue para o circuito usando presso onctica
A albumina detoxicada por um filtro de absoro e euma coluna de carvo ativado
37. Terapia de suporte heptico artificial Indicaes de Uso
Insuficincia heptica aguda sobre fgado normal (intoxicao paracetamol)
Insuficincia heptica aguda sobre uma hepatopatia crnica (sepsis em cirroticos)
Insuficiencia heptica progressiva, no contexto de uma hepatopatia crnica descompensada de larga evoluo
Prurido intratvel em sndromes colestticas crnicas pois o transplante heptico uma das alternativas de tratamento
Como medida de suporte pr e ps transplante heptico ou outra interveno cirrgica sobre o fgado
38. Terapia de suporte heptico artificialSistema Mars SEGURIDADE
O Kit de tratamento e o monitor MARS so liberados pela Unio Europia
Aspectos econmicos
Custo do equipamento completo 27.507
Custo de uma sesso 3.049 por paciente.
Em mdia os pacientes fazem 05 sesses a custo total de 15.245.
Procedimento pode ser realizado dentro de uma UTI
39. Radioterapia de intensidade modulada uma forma avanada de radioterapia para tratamento do cncer, que permite administrar doses mais homogneas ao pacientes no volume a irradiar, aumentando a efetividade local , e diminuir a toxicidade nos rgos de risco
Est baseada em tcnicas de imagem, programas de informtica de dosimetria e acessrios de imobilizao extremamente precisos.
Evidncias para uso em cncer de Prstata e Cabea e pescoo
40. Radioterapia de intensidade modulada
41. Radioterapia de intensidade modulada CONCLUSES E RECOMENDAES
A evidncia cientfica disponvel sobre a efetividade e seguridade da RTIM em comparao com radioterpaia conformada escassa , o que limita o estabelecimento de concluses rigorosas.
Os estudos analisaram a tecnologia em cncer de prstata e cabea e pescoo
42. Transplante de clula tronco de medula ssea por mini-toracotomia Tcnica de implante intramiocrdico de CMMO por mini-toracomia e resultados com at um ano de acompanhamento.
TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Srie casos para avaliar segurana e viabilidade do procedimento, no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul.
MTODOS: Nove pacientes com miocardiopatia dilatada, em classe funcional III/IV e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 35% receberam CMMO (mdia 9,6 2,6 x 107 clulas) em 20 pontos da parede livre do ventrculo esquerdo, atravs de toracotomia de 5 cm no quinto espao intercostal esquerdo. Foram realizados ecocardiograma e ressonncia nuclear magntica (RNM).
43. Transplante de clula tronco de medula ssea por mini-toracotomia RESULTADOS: No ocorreram complicaes maiores.
Os resultados pr-operatrios aos 2, 4, 8 e 12 meses de acompanhamento dos seis primeiros pacientes so: melhora da classe funcional da FEVE e da fraao de encurtamento do VEclasse funcional: IV-2, III-4 para I-5, II-1 para I-3, II-3 para I-
RNM demonstrou diferenas discretas, no significativas.
CONCLUSES: O implante intramiocrdico de clulas-tronco na miocardiopatia dilatada vivel e seguro.
Houve melhora precoce nos sintomas e na performance de VE. Avaliao a mdio prazo demonstrou regresso da funo VE, mantendo, contudo, a melhora na qualidade de vida e na classe funcional.
44. Ostorisk para diagnstico de osteoporose O Ostorisk fornece uma alternativa de acesso fcil e de baixo custo que ajudam o clnico a melhorar a eficcia da solicitao da densitometria ssea, exame padro ouro, porm caro para o diagnstico de osteoporose.
Estudar a acurcia do Ostorisk tendo a ultrassonometria de calcneo como mtodo de avaliao da densidade mineral ssea.
TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, na Faculdade de Medicina do ABC.
45. Ostorisk para diagnstico de osteoporose MTODO: Um questionrio estruturado foi aplicado em 615 mulheres menopausadas, medidas antropomtricas, clculo do Osteorisk e realizao de ultrassonometria quantitativa do calcneo com o aparelho Sonost 2000.
RESULTADOS: 461 mulheres foram includas, com uma idade mdia de 60 9 anos, peso de 67,6 12,9 kg e ndice de massa corprea (IMC) 28,8 5.0 kg/ m2.
CONCLUSO: Osteorisk uma ferramenta vlida para o rastreamento de mulheres com baixo risco para desenvolver osteoporose, permitindo que estas no precisem ser submetidas densitometria ssea.
46. Preenchimento do balo de tubo endotraqueal com lidocaina A lidocana, quando injetada no balonete do tubo traqueal, difunde-se atravs de sua parede, determinando ao anestsica local na traquia.
Avaliar a efetividade e a segurana do balonete do tubo traqueal preenchido com ar comparado com o balonete preenchido com lidocana, considerando os desfechos: sintomas cardiovasculatrios (HAS, taquicardia); odinofagia, tosse, rouquido e tolerncia ao tubo traqueal.
TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo clnico prospectivo
MTODOS: A presso do balonete do tubo traqueal foi medida, entre 50 pacientes, antes, 30, 60, 90 e 120 minutos aps o incio da inalao de N2O anestsico.
47. Preenchimento do balo de tubo endotraqueal com lidocaina Dois grupos: Air, em que o balonete foi inflado com ar para obteno de presso de 20 cm H2O, e Lido, em que o balonete foi preenchido com lidocana a 2% mais bicarbonato de sdio a 8,4% para obteno da mesma presso.
RESULTADOS: Os valores da presso no balonete com lidocaina foram significativamente menores do que os com em todos os tempos de estudo, a partir de 30 minutos (p < 0,001).
Menor reao ao tubo traqueal no momento da desintubao foi significantemente menor em Lido (p < 0,005).
Incidncia de odinofagia foi significantemente menor em Lido no primeiro dia de ps-operatrio (p < 0,05).
Incidncia de tosse e rouquido no diferiu entre os grupos.
CONCLUSES: Durante ventilao artificial, empregando-se a mistura de oxignio e N2O, a insuflao do balonete com lidocana 2% alcalinizada impede que ocorra aumento significante da presso no balonete e determina maior tolerncia ao tubo traqueal e menor incidncia de odinofagia no ps-operatrio, podendo ento ser considerada mais segura e com maior efetividade.
48. Fundoplicatura videolaparoscpica com prtese na hiatoplastia A fundoplicatura videolaparoscpica com hiatoplastia tornou-se uma importante ferramenta teraputica no tratamento da doena do refluxo gastroesofgico (DRGE).
Altas taxas de recidiva nas cirurgias tm levado alguns cirurgies a propor o uso de prteses na hiatoplastia para diminuir essas taxas
Os autores avaliaram 551 pacientes submetidos fundoplicatura videolaparoscpica para o tratamento da doena do refluxogastroesofgico, entre maro de 1998 e julho de 2004, sendo que 335 foram submetidos correo sem tela, e em outros 176 utilizada tela de polipropileno de forma rotineira.
49. Fundoplicatura videolaparoscpica com prtese na hiatoplastia Os resultados foram avaliados prospectivamente e o perodo de acompanhamento foi de dois anos.
Observada uma taxa de recorrncia anatmica significativamente menor no grupo em que foi utilizada tela 1,8% no grupo com tela vs 6% no grupo sem tela.
No foi observada uma maior incidncia de complicaes relacionada tela, tais como eroso, fstula ou infeco no perodo de acompanhamento do estudo.
No foi evidenciada relao entre o tamanho da hrnia hiatal e a recorrncia, bem como no houve diferenas significativamente estatstica em relao a sintomas de disfagia nos dois grupos.
50. Fundoplicatura videolaparoscpica com prtese na hiatoplastia
Os autores concluram que o uso rotineiro de tela na cirurgia laparoscpica para tratamento da doena do refluxo gastroesofgico seguro e efetivo, devendo ser indicado independente do tamanho da hrnia.
Comentrio
O uso de telas nas hiatoplastias durante cirurgia para tratamento cirrgico da doena do refluxo gastroesofgico tem levado a melhores resultados a longo prazo com a cirurgia quando comparados a simples sutura dos pilares sem tela..
51. Esfincterotomia qumica no tratamento da fissura anal Aproximadamente 90% das fissuras anais cicatrizam espontaneamente.
As fissuras crnicas representam cerca de 40% do total de fissuras e tm tratamento mais complexo.
O tratamento clssico a esfincterotomia cirrgica
A nitroglicerina local causa um relaxamento de 25% a 30% no esfncter anal.
Os bloqueadores dos canais de clcio, como o diltiazen e a nifedipina, podem ser usados topicamente ou oralmente com bons resultados
A toxina botulina em injeo esfincteriana tem resultado semelhante ao da nitroglicerina
52. Esfincterotomia qumica no tratamento da fissura anal Tratamento da fissura anal
dieta rica em fibras, anestsicos locais
medicamentos: nitroglicerina ou bloqueador de canal de clcio tpico.
Toxina botulinica em injeo local
O tratamento cirrgico pode ser reservado aos pacientes que no respondam ao tratamento conservador, ou aos indisciplinados, que no conseguem seguir as orientaes mdicas para uso de medicamentos a longo prazo.
53. Novos tratamentos das fraturas vertebrais mediante cirugia minimamente invasiva Antecedentes
As fraturas vertebrais por compresso tem incidncia crescente
Ocasionam srios impactos: qualidade de vida, dor crnica, incapacidade aumento de demanda de recursos assistenciais
Novas tcnicas:
Vertebroplastia (VP)
cifoplastia por baln (CPB)
Concluso
A CPB resulta mais eficaz que o tratamento mdico convencional e ao menos, tanto com a VP
O alvio da dor maior nas fraturas mais recentes
54. Coronariografia por TC: mais razes para precauo Estudo tenta estabelecer a preciso diagnstica da TC multislice para deteco de enfermidade coronariana obstrutiva e sua quantificao
Resultados
sensibilidade 94%; especificidade 67%; valor preditivo positivo, 6%; e valor preditivo negativo 99
Garcia MJ, Lessick J, Hoffmann MHK.
Accuracy of 16-Row Multidetector Computed Tomography for the Assessment of Coronary Artery Stenosis.JAMA. 2006;296:403-411.
55. Uso da RNM na avaliao da mama contralateral nas pacientes com diagnstico recente de cncer de mama Objetivo
Determinar com RNM a existencia de cncer silencioso (no detectado clinicamente ou por mamografia) na mama contralateral
Resultados
Sensibilidade de 91%, especificidade de 88% e valor preditivo negativo de 99%
Concluso
A RNM permite diagnosticar cnceres na mama contralateral que no seriam detecradas na mamografia convencional e no exame fsico
Lehman CD, Gatsonis C, Kuhl CK, Hendrick RE, Pisano ED, Hanna L, Peacock S, Smazal SF, Maki DD, Julian TB, DePeri ER, Bluemke DA, Schnall MD; ACRIN Trial 6667 Investigators Group.
MRI Evaluation of the Contralateral Breast in Women with Recently Diagnosed Breast Cancer. New England Journal of Medicine 2007;356:1295-303.
56. Corao artificial At pouco tempo, a nica opo para muitos pacientes com insuficincia cardaca terminal era o transplante de corao.
Apenas pouco mais de 2 mil transplantes cardacos so feitos anualmente nos Estados Unidos, o que significa que dezenas de milhares de pessoas morrem espera de um doador de corao.
57. Corao artificial Em 2001 foi realizado no Jewish Hospital em Louisville, Kentucky, o primeiro transplante de corao artificial em quase duas dcadas.
O corao artificial para implante AbioCor o primeiro corao totalmente artificial e espera-se que ele, no mnimo, dobre a expectativa de vida de pacientes cardacos.
58. Corao Articial Pacientes com um corao AbioCor implantado ainda tero trios que batem ao mesmo tempo, mas o corao artificial, que substitui ambos os ventrculos, s pode forar o sangue a sair de um ventrculo de cada vez.
O AbioCor consegue bombear mais de 10 litros por minuto, o que suficiente para as atividades cotidianas.
59. Corao artificial Os cirurgies implantam no abdome a espiral de transferncia de energia.
Abertura do esterno, instalao da CEC.
Remoo dos ventrculos direito e esquerdo do corao natural; eles deixam os trios esquerdo e direito, a aorta e a artria pulmonar. S esta parte da cirurgia leva de duas a trs horas.
Costuram-se punhos atriais aos trios direito e esquerdo do corao natural.
Coloca-se um modelo plstico no trax para definir a posio e o tamanho exatos do corao no paciente.
Cortam-se os enxertos no comprimento adequado, suturando-as aorta e artria pulmonar.
Coloca-se o AbioCor no trax; os cirurgies usam "prendedores rpidos" - como se fossem pequenos colchetes - para ligar o corao artria pulmonar, aorta e aos trios direito e esquerdo.
Remove-se todo o ar do dispositivo.
Retira-se o paciente da mquina corao-pulmo.
Avaliao de funcionamento
60. Corao artificial O FDA e executivos da Abiomed definiram alguns parmetros para determinar quem poderia beneficiado pelo procedimento.
O paciente precisa ter o seguinte perfil:
ser portador de insuficincia cardaca terminal
ter expectativa de vida inferior a 30 dias
no ser candidato ao transplante de corao humano
no ter nenhuma outra opo vivel de tratamento
61. Corao Artificial Alerta da Abiomed contra resultados muito otimistas;
As previses mais otimistas eram de que os pacientes viveriam at seis meses com o corao AbioCor.
O aparelho projetado apenas para dobrar a expectativa de vida de pacientes que teriam somente cerca de 30 dias de vida antes da operao
Um caso com sobrevida de 1 ano
Custo: US$ 70,000a US$ 100,000
Em anlise pelo FDA
62. Terapia de ablao renal Crioterapia
Radiofrequncia
Ultrassom de alta frequncia
Radiocirurgia
Termoterapia de microondas
Laser
Ultrassom cavitacional pulsado
63. Avamos em Cirurgia venosa Laser Endovascular para tratamento de varicocele
Ablao por radiofrequncia das varizes superficiais e perfurantes
Escletoterapia para tramento da insuficincia venosa superficial com foam (espuma)
64. Fatores de crescimento aps hepatectomia A regenerao heptica uma resposta fundamental do fgado aps o dano tissular
um processo multifatorial, induzido e controlado por estmulos especficos, do qual participam diversos fatores bioquimicos.
Objetivo: avaliar a eficcia e seguridade da administrao dos fatores de crescimento para promover regenerao heptica
Fator de crescimento heptico (HGF)
Fator de crescimento transformante beta (TGF-)
Fator de crescimento epidrmico (EGF), especialmente o fator de crescimento similar a heparina (HB-EGF)
Anfiregulina
Estimulante de la regeneracin heptica (ALR)
65. Fatores de crescimento aps hepatectomia Boa atuao in vitro e animais de experimento
Sem evidncia de efetividade em humano
Potencialmente proveitosos
Resseo de tumores hepticos primrios
Resseco de metstase hepticas
Insuficincia heptica aguda viral ou txica
Transplante heptico em doador vivo
Facilitar a recuperao e xito dos transplantes com enxerto diuvidido
66. Implantes cocleares Os implantes cocleares (IC) so dispositivos que transformar os sons e ruidos do meio ambiente em energia eltrica capaz de atuar sobre o nervo coclear e desencadear uma sensao auditica
Os resultados obtidos com IC multicanais, tanto em adulto com em crianas, tem sido muito favorveis, nitidamente superior aos paciente que no foram submetidos a tcnica
O pronstico dos IC dependem de fatores como a durao da hipoacusia, o momento de aparecimento da mesma e a motivao do paciente
67. Implantes cocleares Anlise de custo
os custos totais estimados para o primeiro ano de 30.000 , ao final de quatro anos este custo pode variar de 50.000 a 62.000 . En el estudio
No primeiro ano o implante apresenta quatro custos:
Custo de seleo e exames 3.258 .
Custo da internao e procedimento cirrgico: 1.972 .
Custo do implante: 23.739,98 .
Custo de programao e reabilitao: 422,75 , acrescentando dieta e transporte 475,55 ..
68. Implante Coclear A otite mdia a principal complicao do procedimento
70. Informtica em sade A Medicina, assim como todas as demais reas de conhecimento, sofre hoje uma grande influncia de novas tecnologias e metodologias.
Muitas dessas novas tcnicas encontram-se interligadas, o que pode causar alguma dificuldade em distinguir os diferentes conceitos de computao, informtica, telecomunicao, tecnologia de informao e novas tecnologia
71. Infomtica em sade Devemos nos afastar de falsos mitos desta rea de atuao:
Lpis e papel sero desnecessrios;
O computador substituir o homem;
Mudanas acontecero em um piscar de olhos;
Teremos uma enorme reduo de custos e de trabalho;
No devemos nos opor ao novo
72. Informaes Mdicas Estima-se que o volume de informao produzidas ultrapasse a 1023 corresponde a um empilhamento de CD de 32 Km
A informao mdica representa 2% da informao - 640 m de CD empilhado com temas mdicos, se somente 2% forem importantes representa 12,8 m ou 8.500 CD
Para uma sub-especialidade, 1% deste total, teriamos 85 CD ano ou 7 CD ms de informao de atualizao
Um artigo tem em mdia 250 Kb, em um ms teria,mos 16.800 artigos
Hoje no temos dificuldade de acesso a informao e sim de sistemas de filtragem confiveis para formao da deciso mdica
73. Telemedicina Um nmero enorme de processos pode ser includo dentro da telemedicina.
Vrias tecnologias permitem a interao a distncia, incluindo-se linhas telefnicas convencionais, redes a cabo, Internet, fibras pticas, sistemas de radiofreqncia, satlites e telefonia celular
74. Telemedicina agendamento de processos
administrao de recursos
interpretao de imagens
sistemas de educao para profissionais e leigos
segunda opinio
interconsulta ou junta mdica
monitorizao domiciliar de paciente
monitorizao de pacientes hospitalizados
controle remoto de monitores
Teleconsulta
suporte a procedimentos feitos por paramdicos
exame fsico
Cirurgias remotas
75. Hospital virtual domiciliar A incorporao dos avanos tecnolgicos ao Home Care, permitir
monitoramento distncia dos sinais vitais do paciente "hospitalizado" em sua residncia
Marcapasso desfibrilador com GPS
O mdico e paciente podero se comunicar atravs de um chip implantado no prprio paciente ou em equipamentos, ou de um televdeo sempre que necessrio.
Realizao de exames a distncoa, como ECG, transmiti-lo por um sistema telemtico ao seu mdico, que o medicaria da maneira mais conveniente.
76. Computao mvel Redes Wireless
Minibooks
Smartphones
Terminais PDA
77. Informtica mdica baseada em evidncia