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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO. ANTIBIÓTICOTERAPIA. Quinolonas.

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Presentation Transcript


  1. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO ANTIBIÓTICOTERAPIA

  2. Quinolonas As quinolonas são classificadas como de 1° geração: ação sobre enterobactérias, sem atividade antipseudomonas ou Gram-positivos, com uso limitado ao trato urinário. As de 2° geração ampliam o espectro contra pseudomonas, com atividade limitada para os tratos urinário e intestinal. Quinolonas de 3° geração atuam contra Gram-negativos (incluindo pseudomonas) e estafilococos, estendendo sua atuação para tratamentos sistêmicos. Com o advento das quinolonas de 4° geração, amplia-se o espectro de ação também para estreptococos hemolíticos, pneumococos e anaeróbios.

  3. Mecanismo de Ação e Resistência As quinolonas possuem atividade bactericida, inibindo a ação das subunidades A da DNA-girase, enzima responsável pela divisão da dupla cadeia do DNA cromossômico.

  4. Ação e Farmacocinética As quinolonas são ativas contra enterobactérias, neissérias (gonococo e meningococo) e hemófilos. Com exceção das quinolonas de 1° geração, as demais são ativas contra pseudomonas, com destaque para a ciprofloxacina.

  5. Efeitos Colaterais Os efeitos colaterais relacionam-se com o trato GI; trato urinário (disúria, nefrite intersticial, cristalúria e ↑ creatinina); trato cardiovascular (taquicardia, hipotensão); pele (fotossensibilidade, rash cutâneo, urticária); SNC (sonolência, ansiedade, convulsões) e alterações hepáticas (↑ transaminases).

  6. Potenciais Indicações em Pediatria • infecções recorrentes ou crônicas por pseudomonas na fibrose cística; • ·ITU por germes multirresistentes; • ·otite média crônica supurativa com duração ↑ 6 semanas, cujo agente provável seja a pseudomonas;

  7. Potenciais Indicações em Pediatria • ·infecções do SNC, como ventriculites e meningites por Gram-negativos; • ·infecções em pacientes imunocomprometidos ; • ·infecção neonatal, nas situações de falência terapêutica em infecções graves (sepse, meningite, abscesso cerebral, PN hospitalares) por Gram-negativos;

  8. Potenciais Indicações em Pediatria • ·infecções GI: nas infecções por cepas multirresistentes de salmonela, shigela, cólera e E. coli enterotoxigênica; • ·infecções osteoarticulares, nos casos de osteomielites subagudas ou crônicas, com a possibilidade de terapia oral prolongada; • ·profilaxia para contactantes de meningite por meningococo ou hemófilos tipo B;

  9. Cefalosporinas Assim como as penicilinas, as cefalosporinas pertencem família dos betalactmicos, antibiticos que têm em comum um anel betalactmico. A estrutura básica das cefalosporinas constituda por uma cadeia lateral derivada do cido D-alfaaminoadpico condensada a um anel betalactâmico diidrotiaznico, o cido 7-aminocefalospornico.

  10. Mecanismo de ação As cefalosporinas estão entre os agente antimicrobianos que inibem a síntese da parede celular bacteriana. Como se sabe, a integridade da parede celular essencial para o crescimento e desenvolvimento bacteriano. Tanto as bactrias Gram-positivas quanto as Gram-negativas apresentam na parede bacteriana camadas de uma substancia chamada peptidoglicano.         O mecanismo principal de inibição da síntese da parede bacteriana ocorre no nível da reação da transpeptidase, durante a fase final da biossíntese do peptidoglicano.

  11. Alvos adicionais de ação, tanto de penicilinas como de cefalosporinas, são as chamadas "protenas ligadoras de penicilinas" (PLPs). O mecanismo de ação ao nível de cada PLP varia, incluindo a alteraão em relação a forma da bactéria e formação de septo durante a divisão bacteriana. Sabe-se que as bactérias possuem diversas PLPs, com diferentes graus de afinidade para os vários antibióticos betalactmicos.

  12.         A resistência das cefalosporinas pode ocorrer por: • Diferenças estruturais intrínsecas nas PLPs que são alvos dessas drogas; Desenvolvimento de PLPs com menor afinidade pelo antimicrobiano; ·  Destruição enzimática do anel betalactâmico por enzimas betalactamases. Este, aliás, é o principal mecanismo de resistência às cefalosporinas. Tanto bactérias Gram-positivas quanto Gram-negativas são capazes de produzir tais enzimas em diferentes graus. Do mesmo modo, as diversas cefalosporinas existentes apresentam suscetibilidade variada às diferentes betalactamases.

  13. Primeira Geração ·Cefalexina: disponvel para administrao por via oral, tem espectro antimicrobiano semelhante ao das outras cefalosporinas de primeira geração, especialmente a cefalotina. Os picos de concentração plasmtica obtidos são suficientes para permitir a inibição de grande parte dos patógenos Gram-positivos e negativos sensíveis cefalotina. A quantidade da droga excretada na urina em sua forma ativa corresponde a 70-100% da dose administrada.

  14. Segunda Geração ·Cefaclor: utilizada por via oral, mais ativa do que as cefalosporinas de primeira gerao contra H. influenzae e Moraxella catarrhalis, embora certas cepas produtoras de betalactamases possam ser resistentes.

  15. Terceira Geração ·Ceftazidima: apresenta 25% a 50% da atividade da cefotaxima contra agentes Gram-negativos. Sua atividade contra Enterobacteriaceae muito similar dessa mencionada cefalosporina. Sua principal caracterstica, entretanto, a boa atividade contra Pseudomonas, melhor que a da cefoperazona ou piperacilina em estudos in vitro. Possui pouca atividade contra B. fragilis. Sua meia-vida de 1,5 hora e a droga não metabolizada.

  16. Terceira Geração ·Cefepima: no tratamento de pacientes pediátricos com infecção adquirida na comunidade ou sobretudo em hospitais, a cefepima assegura uma configurção antibitica com vantagens principais: a) rápida penetração na membrana externa das bactérias Gram-negativas, b) alta potência bactericida contra agentes Gram-negativos e Gram-positivos e c) excelente tolerabilidade tanto por via IM como por via IV. Por ser estável diante de diversas betalactamases, ativa contra muitas enterobactrias que se mostram resistentes a outras cefalosporinas.

  17. Efeitos Colaterais As reações de hipersensibilidade as cefalosporinas constituem o efeito colateral mais comum; diarréia, mais associada ao uso da cefoperazona;

  18. Carbapenens Os carbapenens constituem uma nova classe de b -lactâmicos. Ex.: Imipenem e Meropenem. Os ATBs carbapenêmicos possuem atividade bactericida de amplo espectro e melhor estabilidade diante das b -lactamases, o que os diferencia dos outros b -lactâmicos. Ligam-se às proteínas fixadoras de penicilina presentes na parede bacteriana, provocando a lise osmótica da bactéria.

  19. Carbapenens Farmacocinética Esse grupo de ATBs possui amplo espectro, agindo contra Gram-positivos e Gram-negativos, aeróbios e anaeróbios, principalmente em infecções hospitalares. Tem sido o grupo de escolha para as infecções por Acinetobacter baumannü, pseudomonas, campilobacter e bacteróides.

  20. Efeitos Colaterais         Reações alérgicas com rash cutâneo, prurido, febre, reação anafilática e reação cruzada à penicilina podem ocorrer como com qualquer outro b -lactâmico. O imipenem relaciona-se com maior neurotoxicidade e convulsões em 1% dos pacientes, em lactentes e idosos.

  21. Carbapenens A principal indicação dos ATBs desse grupo são infecções hospitalares graves, com falência terapêutica a outras drogas decorrente de resistência bacteriana.

  22. Monobactâmicos Os monobactâmicos pertencem também aos b -lactâmicos. O aztreonam é o único monobactâmico disponível no Brasil. O aztreonam é bactericida, agindo na síntese da parede celular. Os monobactâmicos são altamente resistentes à inativação por b -lactamases, tendo sua principal indicação nas falências terapêuticas com cefalosporinas de 3° geração, nas infecções por Gram-negativos.

  23. Efeitos Colaterais         Reações de hipersensibilidade como rash cutâneo, febre, prurido e eosinofilia são observadas em 1% dos pacientes. Com menor freqüência são relatados: distúrbios GI; alterações metabólicas, com ↑ transaminases, ↑ fosfatase alcalina e alterações hematológicas, com plaquetopenia e leucopenia.

  24. INDICAÇÕES O aztreonam destaca-se por ser isento de nefrotoxicidade e ototoxicidade, podendo ter preferência, em alguns casos, sobre os aminoglicosídios. A indicação do aztreonam limita-se às infecções causadas por Gram-negativos, especialmente para os multirresistentes e indutores de b -lactamases. Este ATB não deve ser considerado como 1° escolha, reservando seu uso para falências terapêuticas, principalmente para infecções hospitalares.

  25. Carbacefemas As carbacefemas constituem uma nova classe de b -lactâmicos. O loracarbef constitui o representante desse grupo. Como os outros b -lactâmicos, atua inibindo a síntese dos peptidoglicanos formadores da parede celular, portanto, como bactericida.

  26. Efeitos Colaterais         É uma droga bem tolerada, com poucos relatos de distúrbios GI, bem como cefaléia e tontura. São raras as reações de hipersensibilidade como rash cutâneo, prurido, eosinofilia, ↑ transaminases e trombocitopenia.

  27. INDICAÇÕES ·Uso Clínico         O loracarbef pode ser indicado nas infecções de vias aéreas superiores e inferiores de pequena e moderada gravidade, nas infecções de pele por estreptococos e estafilococos meticilinossensíveis e nas ITUs por E. coli, klebsiela e proteus.

  28. Inibidores de b -lactamases ·Logo após o advento da penicilina, as bactérias já mostraram mecanismos de resistência mediados pela produção de b -lactamases. Essas são enzimas presentes em bactérias dotadas de plasmídeos. Os plasmídeos que transportam genes de b -lactamases podem ser transferidos para diferentes cepas ou espécies, facilitando a disseminação da resistência aos ATBs.

  29. ·As b -lactamases ocorrem em uma grande variedade de microrganismos, incluindo Gram-positivos. O mecanismo de ação das b -lactamases é a hidrólise do anel b -lactâmico, com a perda da atividade da droga.         Apesar do desenvolvimento de novos b -lactâmicos, continuou-se à procura de substâncias que pudessem resistir à ação das b -lactamases através da inativação ou inibição da produção dessas enzimas, pesquisando-se ainda a possibilidade de associação desses inibidores com um ATB b -lactâmico para preservar sua atividade.

  30. ·Os 3 inibidores atualmente em uso clínico encontram-se associados com b -lactâmicos: ácido clavulânico; sulbactam e o tazobactam.

  31. INDICAÇÕES ·  Ácido Clavulânico         O ácido clavulânico é um ATB constituído por um anel b -lactâmico. Apesar do amplo espectro contra Gram-positivos, Gram-negativos e anaeróbios, sua atividade é ↓

  32. INDICAÇÕES • Associação Ácido Clavulânico e Amoxicilina. • Seu espectro abrange os germes sensíveis à amoxicilina, incluindo os produtores de b -lactamases. A associação amoxicilina-clavulanato está indicada nas infecções de vias aéreas superiores e inferiores, como otite média crônica e recorrente, sinusite crônica e PNs.

  33. INTERAÇÕES E EFEITO COLATERAL Sulbactam Apresenta pouca atividade ATB e o mesmo mecanismo de ação do ácido clavulânico, funcionando como um inibidor b -lactâmico do tipo suicida e irreversível. O sulbactam é um inibidor menos potente que o ácido clavulânico. Sua atividade clínica depende da associação com b -lactâmicos, resgatando a atividade dessas drogas contra determinados produtores de b -lactamase. Atualmente encontra-se comercializado em associação com a ampicilina.

  34. Resumo: Antibióticos – bacteriostáticos e/ou bactericidas. Bacteriostáticos: afetam a síntese protéica, provocando a morte da bactéria por impedir o crescimento bacteriano. Ex: cloranfenicol, macrolídios e tetraciclinas. Bactericidas: afetam a parede celular e a membrana citoplasmática, provocando a morte da bactéria, são eles: aminiglicosídeos, cefalosporinas, penicilinas, polipeptídeos, rifanpicina e vancomicina.

  35. Resumo: Penicilina: Principal efeito colateral é a hipersensibilidade, pode causar choque anafilático. Cefalosporina:como principal efeito colateral pode causar tromboflebite no local da aplicação EV. Anfenicois: não devem ser usados em RNs. (anoxia) Aminoglicosídeos: Podem ser nefrotóxicos e ototóxicos Lincosaminas(clindamicina) podem causar parada cardiorespiratória se administrado muito rápido.  

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