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Indicadores

Indicadores. Material elaborado para discussão no Curso de Avaliação de Programas e Serviços de Saúde- Pós graduação senso estrito- Dpto de epidemiologia e métodos quantitativos em saúde -2006 maranhao@ensp.fiocruz.br emaranhao@hotmail.com E. Maranhão. 1. Indicador

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  1. Indicadores Material elaborado para discussão no Curso de Avaliação de Programas e Serviços de Saúde- Pós graduação senso estrito- Dpto de epidemiologia e métodos quantitativos em saúde -2006 maranhao@ensp.fiocruz.br emaranhao@hotmail.com E. Maranhão

  2. 1 • Indicador • Um indicador oferece prova ou sinais que mostram que uma mudança ocorreu. Para que os indicadores sejam bons, eles devem ser claros e compreensíveis para todas as pessoas envolvidas. Os indicadores podem medir ou contar resultados, ou podem usar palavras para descrever como as pessoas se sentem sobre as mudanças. • Linha-base • Para medir o impacto[ ou resultado] de forma eficaz, você precisa primeiro de uma “linha-base” ou um ponto de partida para compreender a situação antes de qualquer atividade ser começada. Sem este conhecimento, será difícil identificar o resultado, ou impacto. Há dois tipos de indicadores – indicadores quantitativos, que podem ser expressos em números, e indicadores qualitativos, que medem as mudanças nas atitudes e no comportamento.- Exemplos de indicadores quantitativos são: índices de alfabetização, rendimento (renda) domiciliar médio, número de crianças em escolas, produção da colheita, número de refeições por dia, ovos por dia. Os indicadores qualitativos incluem os níveis de participação ou a capacidade de se tomarem decisões-  • ESPM

  3. METODOLOGIA PARA CONSTRUIR INDICADORES -2 • CONCEITOS e UTILIDADE DOS INDICADORES • O que é um indicador? • A construção de indicadores é parte de um processo de planejamento baseado em um marco teórico o, que começa por priorizar as necessidades e problemas de forma participativa com los grupos de interesse [produtores, stakeholders] para logo definir os objetivos, projetos , programas e atividades de intervenção e continuar com o monitoramento e avaliação das mudanças produzidas pela experiência. • Neste enfoque[abordagem], a avaliação é concebida como um processo de geração de conhecimentos para a gestão, orientado a comprovar mediante os indicadores, as hipóteses implícitas contidas nos objetivos do projeto, a fim de validar, melhorar e replicar suas estratégias em outros âmbitos. • ESPM

  4. 3 • Os indicadores baseiam-se em vários conceitos teóricos (que em términos operativos denominamos "variáveis") agrupados nas seguintes dimensões: • a) Uma definição do indicador que é parte do marco teórico e do enfoque conceitual de um determinado projeto ou programa. • b) Os componentes desagregados desta definição, que denominamos variáveis (quadro 4), são os termos ou elementos dos enunciados ou atributos da definição. São as propriedades e as relações que compreende a definição (Sierra Bravo: 1982). • c) As variáveis expressam diversas dimensões ou aspectos principais da definição ou são níveis compreendidos em tais variáveis. Por exemplo, a definição de sustentabilidade tem várias dimensões: manejo de recursos naturais, tecnologia, organização social, gestão e necessidades humanas. Em cada dimensão, por sua vez, se agrupam as variáveis pertinentes. • Por estas razões, é importante classificar as variáveis de acordo as dimensões ou níveis que evoca a definição. • ESPM

  5. 4 • As características mais significativas dos indicadores são as seguintes (Camino, R. e Müller: 1993; Avila: 1996; Torquebiau: 1989; Speidel: 1972): • Devem ser de fácil medição ou verificação • A coleta de informação não deve ser nem difícil nem custosa. • Os produtores e técnicos devem participar em seu desenho , medição ou verificação. • As medições ou verificação devem poder repetir-se através do tempo. • Devem ser significativos ao conceito analisado. • Devem ser sensíveis as mudanças no programa, sistema ou organização. • Deve se analisar as relações com outros indicadores. • Por outro lado, os indicadores não necessitam cobrir toda a base de recursos e todos os elementos da operação de um programa ou sistema porque a matriz de indicadores poderia tornar-se não manejável física e operacionalmente (Camino, R. e Müller: 1993). Uma estratégia para esta limitação é saber selecionar os indicadores mais importantes de cada componente ou variável para una determinada dimensão de analise. • As normas para formular os indicadores são : • Definir o que? , Como e quando?, medir e qualificar • Definir os instrumentos para obter o indicador. [questionário, entrevista] • Estabelecer as limitações do indicador. • Qualificar o impacto positivo o negativo mediante a medição ou verificação do indicador. • Definir as magnitudes externas (máximo e mínimo) do indicador. • O enfoque , que tem uma visão sistêmica da realidade e não reducionista, deverá considerar as relações que existem entre as distintas variáveis e indicadores (sejam quantitativos e/o qualitativos), analisando o impacto de uma variável sobre outra e a sinergia criada no conjunto. • ESPM

  6. 5 • Outra perspectiva importante para a seleção de indicadores é definir as variáveis e indicadores que se situam no nível macro e no nível micro. Por exemplo, deve se considerar como as políticas "macro" de , a dinâmica das demandas e ofertas dos programas de saúde ou as mudanças afetam aos indicadores que no nível "micro" forma selecionados em cada projeto ou programa. • ESPM

  7. ROTAS PARA O DESENHO E SEGUIMENTO DE INDICADORES-6 • O processo para definir os eixos e as rotas [vias] para formular as variáveis e os indicadores [de impacto, eficiência e outros ], incorporando as visões "macro" e "micro", repousa nas seguintes instancias: • Uma síntese dos conceitos e estratégias para compreender com claridade os agentes institucionais básicos que apóiam o desenvolvimento do programa, os atores, os processos de transição e os objetivos principais desse desenvolvimento do programa. • Os modelos do desenvolvimento de curto, médio e largo prazo existentes na sociedade. • Selecionar o tipo de unidade de ação para o seguimento de indicadores. • Finalmente, o desenho sistêmico das variáveis e indicadores e seu monitoramento. Em ambos casos, deve estabelecer-se com claridade a sinergia que existe entre todos os componentes do programa e desse sistema de indicadores. • Um exemplo sobre estes eixos, rotas e estratégias para determinar as variáveis e indicadores : • Se considera aos distintos atores e processos que influem no desenvolvimento do programa desde no nível "macro" (como o Estado, as ONGs, as universidades, os empresários, etc.) e que formulam e influem nas políticas e os meios para promover a saúde (orçamentos,rendas, taxas de câmbios, incentivos, preços, etc.). Os projetos devem considerar estas decisões e sua influencia nos processos que promovem. ESPM

  8. 7 • OBS: • Os projetos ou programas devem ter claridade conceitual e estratégica para gerar neles processos de transição para o desenvolvimento dos programas de saúde.Os objetivos do desenvolvimento se orientam a que os atores sociais sejam capazes de melhorar a qualidade de vida da população, mediante suas organizações obtenham poder de negociação com as instituições locais e o Estado. Nesta dimensão é importante desenhar estratégias para reforçar ou mudar os valores, conceitos e atitudes nos atores sociais (quer dizer,a dimensão cultural do desenvolvimento). • ESPM

  9. 8 • Condições marcadoras • Traçadores • Evento sentinela • É a ocorrência de um fato não desejado e potencialmente evitável. • Ele nos alerta para que adotemos estratégias de avaliação e medidas de controle. • Por exemplo, a ocorrência de tétano neonatal é um problema sério, não desejado e evitável, se as rotinas de cuidados forem adequadas. Seu aparecimento configura-se como evento-sentinela, sinalizando problemas nos cuidados à gestante e ao recém-nato. • Outro exemplo de evento-sentinela são as mortes maternas ocorridas em um dado hospital. • Programa traçador • ESPM

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