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Pastoral Urbana Motiva es para discuss o

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Pastoral Urbana Motiva es para discuss o

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Presentation Transcript


    1. Pastoral Urbana Motivaes para discusso 80% da populao vive nas cidades A Instituio eclesistica parece ignorar a cidade As preocupaes da pastoral limitam-se ao mundo da parquia H um descompasso entre a s aceleradas transformaes e a lentido da pastoral

    2. Pastoral Urbana Traos fundamentais da modernidade urbana Sistema econmico capitalista neoliberal Ambivalncia na democracia Diferentes enfoques do ponto de vista cultural: oposio entre sociedade tradicional e sociedade moderna em mudana (J.L.Segundo) sociedade moderna a deliberao (P. Valadier) capacidade crtica, conquista da natureza (P. Valadier) surgimento da conscincia histrica (H. Vaz) civilizao do trabalho Do ponto de vista teolgico pastoral: centrao no indivduo

    3. Pastoral Urbana O individualismo triunfante o individualismo a configurao ideolgica moderna; o valor central a prpria pessoa (busca da felicidade); a subjetividade torna-se categoria da compreenso e deciso; o indivduo emerge como ser ativo.

    4. Pastoral Urbana O indivduo e as megatendncias mundo do trabalho: a capacidade inovadora dos indivduos substitui a fora coletiva; sistema de retribuio: individualizao dos salrios; a produo visa o indivduo as empresas mais se caracterizam por uma rede interligada de grupos criativos; internet possibilita o intercmbio de informaes do indivduo; o lazer e a arte como espao para obra criativa do indivduo; o pluralismo religioso encarrega o indivduo de sua opo.

    5. Pastoral Urbana O individualismo ps-moderno existia um individualismo situado dentro da coletividade; no incio a idade moderna as experincias pessoais so postas como critrio da verdade, de deciso; o individualismo ps-moderno tem duas faces: uma face negativa (falta de solidariedade, ausncia de referncias, fragilidade, individualismo eletrnico, sentimento de solido, ideologia do sucesso, fragmentao da identidade); uma face positiva (tomada de conscincia da singularidade, reao massificao, o indivduo assume o seu destino, desejo sadio de realizao).

    6. Pastoral Urbana Fenmeno urbano e religio - diversas urbanidades Cultura pr-urbana e religio: o tempo cclico regido pela natureza o espao marcado pela extenso da natureza o passado incide sobre o presente dando valor a tradio religiosidade nesta situao uma religiosidade agrria, que acompanha os ritmos da natureza, caracterizada pelo sentimento de estar sujeito vontade da Providncia.

    7. Pastoral Urbana Fenmeno urbano e religio - diversas urbanidades Cultura urbana industrial e religio: o tempo linear, acelerado; o espao preenchido com produtos do homem, paisagem urbana, nova criao; o passado fica para trs, o futuro se impe no presente; rompe-se com a tradio e a novidade a chave da dimenso histrica; a religiosidade tende a diluir-se medida que o mundo perde o carter de mistrio insondvel, prejudicando a relao do homem com sua dimenso transcendente.

    8. Pastoral Urbana Fenmeno urbano e religio - diversas urbanidades Cultura urbana ps-industrial e religio: o tempo transcorre numa velocidade vertiginosa, j no se trata de um tempo estritamente linear; o espao ao mesmo tempo universalista, mas cada vez menor, graas s tecnologias de comunicao; imprevisibilidade, busca-se solues no presente, abrindo espao ao consumismo, ao prazer imediato; neste contexto h diversas formas de religiosidade, que se multiplicam de maneira anticonvencional.

    9. Pastoral Urbana Diferentes respostas religiosas urbanas Religio de Igreja Religio com a Igreja Religio sem Igreja.

    10. Pastoral Urbana Religiosidade popular urbana so expresses de classes urbanas populares; tendncia a pluralizao; conserva certo tradicionalismo; a proliferao de respostas religiosas tem sua raiz na situao de misria e na busca de um sentido para a vida. crescente influncia de movimentos pentecostais; o catolicismo popular desenvolve-se paralelamente pastoral

    11. Pastoral Urbana Religiosidade popular urbana religiosidade peridica; recurso mgico religioso para compensar o que a sociedade dominante nega no se trata somente de uma religiosidade pragmtica, busca fins prticos mas concede um significado superior vida.

    12. Pastoral Urbana Espiritualidade emergente Espiritualidade difusa; Espiritualidade performtica.

    13. Pastoral Urbana caractersticas da cidade A cidade constitui o espao da concretizao do mercado a geografia do capital! A cidade refora autonomia da pessoa em relao aos grupos naturais; As cidades esto marcadas por profundo abismo: poder e opulncia X misria; Est se formando o homem urbano (tcnico, conectado, mas perdido religiosamente);

    14. Pastoral Urbana caractersticas da cidade Inchao urbano Alterao dos hbitos (confronto de valores diante dos MCS). Atente-se Declnio da densidade demogrfica (esterilizao) Declnio da mortalidade infantil Longevidade Secularismo Complexidade no mundo do trabalho; Emancipao da mulher;

    15. Pastoral Urbana caractersticas da cidade Ascenso de minorias (negros, etc.) Ambigidade a cidade tem dupla face (de um lado seus aspectos de intimidade, vizinhana e do outro os grandes meios de comunicao, mundo do trabalho, poltica...)

    16. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Novos desafios pastorais nova configurao do espao: o mundo moderno fragmenta o espao; a cidade moderna policntrica; os espaos tradicionais so destrudos o que afeta a pastoral e o imaginrio religioso; se estabelece uma nova lgica espacial e uma camuflagem do sagrado; a concentrao demogrfica territorial urbana e a favelizao desestruturam a pastoral a desorganizao espacial geral violncia, aumenta o grau de criminalidade e altera a mobilidade na cidade; processa-se a degradao e a decomposio dos espaos da vida com desgaste e corroso da estrutura familiar.

    17. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Novos desafios pastorais nova configurao do tempo : a velocidade do tempo encurta os momentos para o religioso; acelera-se uma sensao de falta de tempo; se estabelece a questo fundamental de prioridade de escolhas: as motivaes religiosas perdem fora frente a necessidades imediatas e urgentes o prazer imediato. cresce a necessidade religiosa medida que a religio provoque prazer e satisfao (dilema para a pastoral!); emerge a necessidade da religio como liberdade!

    18. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Novos desafios pastorais Nvel dos valores : o individualismo em torno do til quer para si uma pastoral eficaz e cada vez mais profissional e marcada pela transitoriedade; o imaginrio democrtico choca-se com a pastoral de uma Igreja centralizada e centralizadora; a fragmentao da vida urbana permite maior espao para deciso diante da pluralidade de ofertas. a pastoral trabalha com textos fixos e modelos uniformes diante da cultura urbana da sucesso vertiginosa e da rapidez; a pastoral defronta-se tambm com o encanto da cidade, ela seduz, o espao dos sonhos, da tolerncia, o lugar da religio invisvel.

    19. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Em busca de pistas de ao Nova configurao de valores; evitar contraposio e promover uma cultura da solidariedade; Um modelo eclesiolgico para a civilizao urbana: pneumtica; peregrina mobilidade; comunicante marcada predominantemente pela misericrdia (perdo, cura, acolhida) e pela comunho (justia, salvao, comunidade); Resgatar a profecia do movimento de Jesus

    20. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Em busca de pistas de ao No somente adaptar, mas transformar estruturas; Marcar presena nos espaos de interesse (deslocar-se do lugar/espao para o lugar/interesse); Presena pblica na cidade; Reorientar a Pastoral Popular Pastoral na periferia;

    21. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Em busca de pistas de ao No afastar-se do pobre; Envolvimento da classe mdia na pastoral transcender a pastoral dos Movimentos; Articular comunidades de vivncia da f especial ateno s converses adultas. Particular ateno juventude; Atuao da vida religiosa;

    22. Pastoral Urbana Presena da Igreja na cidade Em busca de pistas de ao Evitar a tentao do neopentecostalismo e da mera aplicao do marketing religioso; Formar quadros competentes; Trabalhar as novas formas de subjetividade

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