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Renascimento. Na idade Moderna, a arte e o saber voltaram-se para o mundo concreto, para a humanidade e sua capacidade de transformar o mundo. A Igreja perde o monopólio do saber e a cultura se torna laica. CONTEXTO HISTÓRICO:
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Na idade Moderna, a arte e o saber voltaram-se para o mundo concreto, para a humanidade e sua capacidade de transformar o mundo. A Igreja perde o monopólio do saber e a cultura se torna laica.
CONTEXTO HISTÓRICO: As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio com o Oriente, os europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística. São os chamados MECENAS.
E foi na Península Itálica, centro do Mar Mediterrâneo, que o comércio mais se desenvolveu. Cidades como Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual . Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.
HELIOCENTRISMO - O Sistema Solar, 1507, segundo Copérnico, e retrato de Copérnico, autor desconhecido, 1500, Florença.
Ao propor o Modelo Heliocêntrico, Copérnico (polonês) renovou a Astronomia. A Terra seria apenas um dos seis planetas conhecidos a girar em torno do Sol. Mas o livro com essas idéias subversivas - De Revolutionibus - só foi publicado no ano de sua morte, 1543. Copérnico não testemunhou o tamanho da ferida causada em sua espécie ao arrancá-la do centro do Universo. Foi também cónego da Igreja, governador e administrador, jurista, astrólogo e médico.
Florentino, historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da Ciência Política moderna, pela simples manobra de escrever sobre o Estado e o governo como realmente são. Obras: O príncipe. Nicolau Maquiavel
É considerado pelos italianos seu maior poeta. Foi muito mais do que apenas um literato: numa época onde apenas os escritos em latim eram valorizados, redigiu um poema, de viés épico e teológico, La Divina Commedia (A Divina Comédia), que se tornou a base da língua italiana moderna e culmina a afirmação do modo medieval de entender o mundo. Dante Alighieri Dante no exílio, autor desconhecido.
Poeta português considerado como o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade. Escreveu Os Lusíadas. Luís Vaz de Camões
A epopéia narra a história de Vasco da Gama e dos heróis portugueses que navegaram em torno do Cabo da Boa Esperança e abriram uma nova rota para a Índia.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabas, no total de 8816 versos sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. As| ar| mas| e os| ba| rões| as| si|na|la|dosQue, da ocidental praia lusitana,Por mares nunca de antes navegadosPassaram ainda além da Taprobana,Em perigos e guerras esforçados,Mais do que prometia a força humana,E entre gente remota edificaramNovo reino, que tanto sublimaram. Camões, Lusíadas, Canto I.
Romancista, dramaturgo e poeta espanhol. A mais importante obra em castelhano é Dom Quixote de La Mancha. Miguel de Cervantes
Cervantes se propunha ridicularizar os livros de cavalaria, que gozavam de imensa popularidade na época. Dom Quixote e Sancho Pança
Foi um dos maiores críticos do dogma católico romano e da imoralidade do clero na Holanda. Professor de Língua Grega na Universidade de Oxford, na Inglaterra, ele percorreu as principais universidades da Europa. Erasmo de Roterdã
Sua principal obra, o Elogio da loucura (1509), defendia a tolerância e a liberdade de pensamento e denunciava as ações da Igreja. Seus livros em latim, grego, holandês, inglês, francês e italiano atraíam leitores por toda a Europa. Perseguido por suas idéias, o pensador procurou refúgio na Basiléia Suíça, onde estava rodeado de amigos e pôde expressar-se livremente, associado ao grande editor Froben.
É considerado por muitos o mais importante autor da língua inglesa e um dos mais influentes do mundo ocidental. Seus textos e temas permaneceram vivos até aos nossos dias, sendo revisitados com freqüência pelo teatro, televisão, cinema e literatura. Obras: Romeu e Julieta, Hamlet, A tempestade, etc. William Shakespeare
É geralmente considerado como um dos grandes humanista do Renascimento. Foi canonizado como santo da Igreja Católica em 9 de Maio de 1935. Utopia é a sua obra-prima. Thomas Morus
A primeira parte é o espelho fiel das injustiças e misérias da sociedade feudal • A nobreza e o clero possuíam a maior parte do solo e das riquezas públicas; estes bens permaneciam estéreis para a grande massa de trabalhadores. • Além disso, nessa época, os grandes senhores mantinham uma multidão de vassalos para assegurar a impunidade de seus crimes ou ainda para utilizá-los como instrumentos de violência contra os vilões. Esta vassalagem era o terror do camponês e do trabalhador.
É uma ilha em forma de semi-círculo.Tem uma fortaleza e é inacessível para quem não é nativo, pois existem poucos caminhos que escapam dos rochedos. • O nome da ilha vem de seu fundador, Utopus, que primeiro se apoderou dela. • Existem cinqüenta e quatro cidades. • Na capital, são trinta famílias. • Existe renovação anual do trabalho agrícola, uma das principais atividades. Todos os meses há uma festa. Tem mel e sucos de frutas. Fazem música nas horas de lazer, além de outras coisas.
As crianças são educadas nas escolas. • Além de agricultores,os utopianos são tecelões, pedreiros, oleiros e carpinteiros. As mulheres trabalham nos serviços mais leves, como a tecelagem. • Todos usam as mesmas roupas. Vestir roupas luxuosas é censurável, pois elas incitam a desigualdade e a falsa superioridade. • A vaidade, no livro é criticada em diversos aspectos. • O trabalho não é esgotante, são seis horas por dia, mas todos trabalham. • Dessa forma, não sãos as massas trabalhadoras que tem que fazer o trabalho dos vagabundos e parasitas, como por exemplo certos nobres e religiosos.
Fica para a posteridade como o autor da obra prima cómica Gargântua e Pantagruel. Que exploravam lendas populares, farsas, romances, bem como obras clássicas. A exuberância da sua criatividade, do seu colorido e da sua variedade literária asseguram a sua popularidade. François Rabelais
Apesar de existir há cinco século e meio, a imprensa moderna criada por Johann Gutemberg, ao redor de 1450, nunca foi um invento pacífico. Desde os seus começos, a nova arte de imprimir livros provocou temores de toda ordem, pois, para muitos, o livro saído de um prelo, e não da tinta de um monge escriba, tornou-se uma força subversiva, capaz de abalar a fé e de reduzir a autoridade da igreja. Johann Gutemberg
“A invenção da imprensa é o maior acontecimento da história. É a revolução mãe... é o pensamento humano que larga uma forma e veste outra... é a completa e definitiva mudança de pele dessa serpente diabólica, que, desde Adão, representa a inteligência." (Victor Hugo)
BURGUESIA E RENASCENÇA A burguesia, oriunda das camadas marginais da sociedade medieval, firmou-se como grupo social de prestígio e poder ao conquistar grande riqueza. Procurando moldar a imagem da sociedade em que ocupariam posição central, os burgueses tornaram-se mecenas, investindo dinheiro em palácios, catedrais, esculturas, obras de pinturas. Com isso, buscavam aproximar seu estilo de vida ao da nobreza.
A arte do Renascimento, expressa as preocupações surgidas em sua época com o desenvolvimento comercial e urbano. Durante o Renascimento surge também o retrato. O rico burguês contratava pintores para reproduzir a própria imagem cercado por objetivos pessoais que serviam para qualificar sua posição de destaque. Ressurge também a reprodução do corpo humano, comum na arte da Antiguidade, geralmente nu, perfeito e belo em sua forma física.
Dentre as novas técnicas de pintura destaca-se a perspectiva – representação do espaço em profundidade -, técnica que consiste em representar os objetos em três dimensões, de tal modo que, quanto maior a distância entre eles e o observador, menores aparecem reproduzidos na tela. A criação do homem – Miguel Ângelo
MARCOS TEMPORAIS O Trecento é a fase inicial do Renascimento. Principais expoentes: Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Giotto e Boccaccio. No Quatrocento, sobressai a escola florentina, impulsionada pelo mecenato dos Médicis. Dentre os artistas florentinos desse período destacam-se o arquiteto Filippo Brunelleschi, Donatello e Sandro Botticelli. No Cinquecento foi construída a Basílica de São Pedro, no Vaticano, projeto do arquiteto Donato Bramante. Na pintura os nomes mais conhecidos são Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio, Michelangelo, Ticiano, etc.
Foi um pintor e arquiteto italiano introdutor da perspectiva na pintura, durante o Renascimento. Devido ao alto grau de inovação de seu trabalho (ele é considerado o introdutor da perspectiva na pintura da época), Giotto é considerado o precursor da pintura renascentista. Giotto di Bondonne
Foi um pintor italiano da Escola Florentina no começo do Renascimento. Dedicou boa parte da carreira às grandes famílias florentinas. Sandro Boticelli
Leonardo da Vinci • Nasceu em 15/04/1452. • Foi um dos mais notáveis pintores do Renascimento e possivelmente seu maior gênio, por ser também anatomista, engenheiro, matemático, músico, naturalista, arquiteto e escultor. • Escreveu e desenhou sobre tudo. Em cerca de 6 mil páginas há estudos de praticamente todas as áreas do saber : geometria, anatomia, geologia, botânica, astronomia, óptica, mecânica, arquitetura, etc. • Suas idéias científicas quase sempre ficaram escondidas em cadernos de anotações, e foi como artista que obteve reconhecimento de seus contemporâneos.
Auto-retrato Possível casa onde nasceu da Vinci
O retrato da Mona Lisa (1503-1506, Louvre, Paris), também conhecido como A Gioconda, era a obra preferida de Leonardo da Vinci. Existem muitas teorias em torno da identidade da modelo e do significado de seu enigmático sorriso.
É famoso principalmente pela criação dos frescos do teto da Capela Sistina, um dos trabalhos mais extraordinários de toda a arte ocidental Entre as suas muitas esculturas, contam-se a Pietà e o David, também elas sublimes obras-primas Foi também ele a conceber a cúpula da Basílica de São Pedro em Roma. Michelangelo Buonarroti
Vista do teto da Capela Sistina, projetada por Michelangelo.