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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E ANÁLISE DO VALOR

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E ANÁLISE DO VALOR. COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS. CBTU. Investimentos em Sistemas Metroferroviários utilizando Engenharia e Análise do Valor. Márcio Cazelli Marcus Vinícius Quintella Cury. Belo Horizonte, 7 de Outubro de 2008.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E ANÁLISE DO VALOR

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Presentation Transcript


  1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENGENHARIA E ANÁLISE DO VALOR COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS CBTU Investimentos em Sistemas Metroferroviários utilizando Engenharia e Análise do Valor Márcio Cazelli Marcus Vinícius Quintella Cury Belo Horizonte, 7 de Outubro de 2008

  2. SUMÁRIO DA APRESENTAÇÃO I – Introdução II - Objetivo e Justificativa III – Aplicações da EV / AV em Transportes IV - O Estudo de EV / AV da CBTU A Sinalização do Trecho Recife - Barro VII – Conclusões e Recomendações VIII - Bibliografia

  3. A Sustentação Econômica do Transporte Ferroviário Urbano • Investimentos em infra-estrutura e custos operacionais elevados • Impossibilidade de se cobrar dos usuários o custo efetivo dos serviços; • Subvenções insuficientes para custear a operação e manutenção. • Aportes de recursos freqüentes para evitar a degradação: infra-estrutura, sistemas fixos e material rodante.

  4. Objetivo da Utilização da EV / AVEficiência de Investimentos • Fundamental para o transporte ferroviário urbano; • Importante que aconteça de forma permanente; • Diminuição dos custos do ciclo de vida do empreendimento metroferroviário; • A EV / AV tem se comprovado eficiente para tornar um investimento mais produtivo; Estudar aplicações da EV / AV no setor de transportes e propor a adaptação de um plano de trabalho para aplicação no setor metroferroviário.

  5. EV / AV em Sistemas MetroferroviáriosAplicações no Exterior Estados Unidos da América Pasadena Blue Line and San Gabriel Valley Light Rail (California) Tacoma Link Light Rail (Seattle) Sistema BRT (Bus Rapid Transit) New Britain - Hartford (Connecticut)

  6. EV / AV em Sistemas MetroferroviáriosAplicações no Exterior Canadá: Metrô de Montreal • 2001: Estudo para a extensão até Laval (5,3 Km); • Principais Resultados: • Redução da extensão de 5,3 Km para 5,2 Km; • 3 estações relocadas reduzindo profundidades (30m → 15m); • Redução de 11% nos custos ($ 400 → $ 345,4 milhões). Holanda: Agência Ferroviária ProRail • 2003: Políticas para adoção de um Programa de EV / AV; • 2004: Estabelecimento do Programa e Treinamento; • 2005: EV / AV instituída como um Programa Corporativo; • 2003 a 2006: 27 Estudos de EV / AV realizados; € 55 milhões em economias; Relação de 1:60 em benefícios. Fonte: DONAIS, René. Value Engineering - Montreal Subway Project. CSVA - October 2001 Fonte: HENDRIKSEN, Timme. Tailoring VE to ProRail's Needs in Holland. CSVA - October 2006.

  7. Situação Atual Oficinas de Manutenção Telhado a ser Preservado Comércio presente nos corredores da Estação Túnel: 8 m de Largura Entrada Lado Sul Bicicletário Análise de Pareto Gráfico de Custos Custos de Mobilização Acessos Lado Sul Construção Etapas Bicicletário Medidas Temporárias Comércio Local Novo Prédio Estação Novo Túnel Estação Ferroviária de Tilburg – Holanda (ProRail) Principais ObjetivosProRail • Capacidade de transferência dos túneis e escadas da estação. Municipalidade • Integração com ruas de pedestres e Interligação Sul-Norte (Área Central) Principais NecessidadesProRail • Alargamento do túnel para 11,2 m. Municipalidade • Construção de túnel: largura de 100 m. Principais Resultados • Construção do túnel com 20 m de largura • Economia de 43 % nos custos do túnel (5,9 milhões de Euros). • Economia total de 8,6 milhões de Euros nos custos da reforma da estação. Fonte: Hendriksen. Improving Transfer Capacity to Station Tilburg

  8. EV / AV no Setor de Transportes Metroferroviários Transporte Rápido por Ônibus (BRT) York – Ontário - Canadá Tecnologia adequada...................ao custo correto...................no tempo apropriado. Propósitos Principais • Estabelecer uma base para TOD • Aumentar usuários do transporte público • Controle da urbanização • Diminuição de Engarrafamentos Fonte: Chackeris. Viva Bus Rapid Transit – York Region

  9. Objetivos e Metas do Projeto Funções de Caráter Permanente $17,6 M 11,7 % Aumentar Visibilidade Cumprir Metas Manter Padrões Definir Padrões Respeitar Meio Ambiente Aumentar Velocidade Atingir Expectativas Controlar Urbanização Reduzir Custos $50 M 33,3 % $12,9 M 8,6 % Acomodar Intermodais Transferir Usuários Aumentar Freqüência Serviço Atrair Usuários Transportar Pessoas $21,7 M 14,7 % Melhorar Conforto Serviços às Comunidades $3,9 M 2,6 % $10 M 6,7 % Promover Segurança Acomodar Pedestres Restringir Acessos Estabelecer Faixa Domínio Alocar Espaços Reduzir Engarrafamento $18,7 M 12,5 % Comunicar Situação Serviço Adaptar Tecnologia Elaborar Projeto $2,9 M 1,9 % Conectar Comunidades Controlar Tráfego $3 M 2 % Aumentar Visibilidade Estabelecer Imagem Melhorar Estética Encorajar Crescimento Suporte ao Adensamento Por quê? Como? Valorizar Bairros Preservar Construções Históricas $9,3 M 6,2 % Bilhetagem Respeitar Bairros Escopo do Estudo Estudo e Custos FuncionaisSistema BRT – York – Ontário – Canadá Fonte: Chackeris. Viva Bus Rapid Transit – York Region

  10. Decisões sobre o Estudo de EV / AVSistema BRT – York – Ontário – Canadá Lições Apreendidas com o Estudo • “O Estudo de Valor dessa primeira fase poderia ter identificado outras oportunidades de melhoria se profissionais de outras disciplinas fossem incluídos (Preservação, Meio Ambiente)” ; • “A individualização de alguns elementos é uma oportunidade chave para reduzir custo sem perder funcionalidade: Ônibus, Coberturas, Pistas, Equipamentos de Controle e Rotas”. Fonte: Chackeris. Viva Bus Rapid Transit – York Region

  11. O PLANO DE TRABALHO DO CALTRANS Fonte: Programa de Engenharia e Análise do Valor – DER / MG

  12. Alterações em Recife Interface (Linhas Sul e Centro) Rodoviária – Camaragibe (em operação) Adequações na Sinalização Linha Sul (em implantação) CBTUMETRORECINVESTI-MENTOS EM SINALIZAÇÃO FERROVIÁRIA

  13. Plano das Vias SinalizadasLinha Centro

  14. RECIFE – Nova Configuração das Vias Travessões de Interface (Linhas Sul e Centro) Novos Circuitos de Via Modificações Intertravamento Recife Centro Intertravamentos Independentes: Recife Centro e Recife Sul.

  15. ESTUDO DE VALORNOVA SINALIZAÇÃO RECIFE - BARRO Projeto Original: Recife – Joana Bezerra • Novos CDVs nas interfaces com a Linha Sul (AMVs 21, 23 e 25) e estacionamento de Recife (AMV 19); • Circuitos de via de mesma tecnologia dos existentes (com emprego de relés do tipo reed); • Novos intertravamentos de rotas, máquinas de chave e circuitos de via em função dos AMVs introduzidos; • Novos códigos de velocidade; • Equipamento Digital (CMT) em Recife Centro para as funções de intertravamento em substituição aos relés; • Limite do projeto: até o início da plataforma de Joana Bezerra (940 m); • Implantação pelo Contrato 037-2002/DT (CBTU e ALSTOM).

  16. ESTUDO DE VALORNOVA SINALIZAÇÃO RECIFE - BARRO Projeto Alternativo: Recife – Barro MOTIVAÇÃO • O CMT adotado para Recife Centro tem capacidade para controlar trechos maiores; • O emprego de CDVs próprios da projetista no trecho Rec - Joa cria oportunidade de aplicação num trecho maior; • Elevado número de falhas de CDVs nesse trecho: 22 por mês; • Alto custo de manutenção: bondes de impedância, juntas isolantes e implicações na via permanente. “Avaliação da Modificação do Sistema de Sinalização do trecho Recife-Barro, com emprego de Circuitos de Via em Audiofreqüência visando aumento de velocidade, capacidade, confiabilidade e menor custo de manutenção.”

  17. ESTUDO DE VALORSINALIZAÇÃO RECIFE - BARRO

  18. SINALIZAÇÃO RECIFE – BARROObjetivos do Estudo de Valor • Criar alternativa de implantação antes de iniciar negociações com a Contratada; • Enquadrar o investimento nos limites de alteração do valor contratual; • Concentrar esforços nas soluções alternativas para: • aumentar a capacidade do trecho Recife-Coqueiral; • melhorar a confiabilidade; • manter ou melhorar a segurança; • reduzir custos de implantação e de manutenção. • Obter um melhor perfil de códigos de velocidade para a entrada dos trens em Recife; • Avaliar questões específicas de parâmetros de projeto e implantação • lançamento de cabos; • aproveitamento da infra-estrutura existente; • realização de algumas atividades com equipes próprias da STU-REC.

  19. PREPARAÇÃO DOS DADOSCustos de Implantação – Projeto Original

  20. PREPARAÇÃO DOS DADOSCustos no Ciclo de Vida – Projeto Original

  21. PREPARAÇÃO DOS DADOSCustos de Implantação – Projeto Alternativo

  22. Custos de Implantação – Projeto AlternativoGráfico de Pareto 83 % dos Custos de Implantação

  23. NOVA SINALIZAÇÃO RECIFE - BARROMatriz Critérios de Desempenho a – maior importância a / b – igual importância

  24. CRITÉRIOS DE DESEMPENHOESCALA PARA AVALIAÇÃO

  25. AO = Alta Ordem B = Básica R = Requerida S = Secundária A = Adotada ou Assumida SR = Secundária Requerida U = Desnecessária

  26. Detectar Ocupação e Rotas Controlar Circuitos de Via Prover Segurança Usuário Detectar Posição AMVs Controlar Máquinas de Chave Códigos Sinais Mq.Chave Alinhar Rotas Processar Situação das Vias Aplicar Equações Lógicas Gerar Comandos Seguros Garantir Segurança Tráfego Estab. Perfil Frenagem Analisar Tabela Rotas Aumentar Capacid. Transporte Estab. Perfil Velocidade Dimens. Circuitos de Via Diminuir Intervalo Headway Melhorar Conforto Usuário Quantif. Circuitos De Via Estab. Pla-no Vias Sinalizadas Aumentar Velocidade Comercial Aplicar Critérios Projeto Diminuir Tempos Percurso Aumentar Códigos Velocidade Aumentar Confiabi-lidade Diminuir Custos Manut. Facilitar Diagnós- tico DIAGRAMA TÉCNICA DE ANÁLISE FUNCIONAL DE SISTEMAS – FAST Como? Por quê? R$ 12.600.000 73 % R$ 108.000 0,65 % R$ 3.800.000 22 % R$ 725.000 4,35 % Escopo do Estudo

  27. SINALIZAÇÃO RECIFE - BARRO Geração de Idéias • Estender o intertravamento de Recife até o domínio de Werneck; • Empregar CDVs em audiofreqüência com os mesmos comprimentos dos atuais; • Redistribuir os CDVs em audiofreqüência e novos códigos de velocidade segundo novo PVS; • Manter os atuais CDVs nas linhas de estacionamento do Pátio de Recife; • Construir nova rede de dutos para lançamento de cabos; • Permitir os serviços de abertura de valas, assentamento de dutos e lançamento de cabos em períodos diurnos; • Lançamento de Cabos em Eletrodutos Corrugados • Manter os atuais cabos de acionamento dos sinais e máquinas de chave.

  28. ANÁLISE DE VALOR - SOLUÇÃO ALTERNATIVA No 2Nova Sinalização Recife - Barro Conceito Original Conceito Alternativo Bonde de Impedância Caixa de Interface Junta Isolante Antenas de Captação Junta Elétrica Z-Bond Colmatagem do Lastro

  29. Decisões sobre as Soluções Alternativas • O processo decisório de implantação seguirá formalidades da CBTU. • A Equipe de Análise do Valor recomenda a implantação do Projeto Alternativo pela: • Melhoria na segurança do tráfego; • Aumento da capacidade de transporte; • Facilidades e menor custo de manutenção. Benefícios já quantificados (simulação) • Tempo da manobra de retorno na estação Recife: 130 segundos; • Intervalo entre trens no trecho Recife-Barro: 130 segundos; • Tempo de percurso entre Joana Bezerra e Recife: passa de 122 s (original) para para 96 s (alternativo). Benefícios a serem verificados (simulação) • Tempo de percurso Recife – Jaboatão e Recife – Camaragibe; • Repercussão na frota de TUEs; • Melhorias para os usuários: conforto e tempo de viagem.

  30. Conclusões e Recomendações ENGENHARIA E ANÁLISE DO VALOR - TRANSPORTES • É aplicada cada vez mais de forma permanente nas agências de governo no exterior (Rodovias e Ferrovias); • As agências de governo no Brasil iniciam essa aplicação de forma permanente (DER / MG); • Aplicação cada vez maior nas fases de concepção e planejamento, vinculando o transporte público a projetos de urbanização. METODOLOGIA CALTRANS – ESTUDO DE VALOR DA CBTU • Plenamente aplicável ao setor metroferroviário; • Adequações necessárias nos critérios de avaliação de idéias; • O enfoque essencialmente funcional fez com que o empreendimento fosse estudado como um meio para atingir propósitos mais amplos; • Por ser estruturada e sistematizada, funcionou como facilitadora do trabalho em equipe, compensando a inexperiência em EV / AV. RECOMENDAÇÕES • Buscar modelo para melhor avaliar benefícios e custos dos usuários; • Utilização da EV / AV nos empreendimentos metroferroviários pela constatação que propiciará maior eficiência dos recursos públicos.

  31. Referências Bibliográficas • CALTRANS-CALIFORNIA (April 2003). Value Analysis Team Guide - 3. Edition. Disponível em http://www.dot.ca.gov/hq/oppd/value/pdf/team-guide-3rd-rev-0803.pdf (capturado em 21/10/2006). • CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos – Galerias - Mapas. Disponível em http://www.cbtu.gov.br/galeria/mapas/rec/imagens/imgrec1_jpg.jpg (capturado em 03/03/2008). • CHACKERIS, Peter. Viva Bus Rapid Transit VE Study – York Region. CSVA - October 2006. Disponível em http://www.scav-csva.org/publications.php?id=42&nav=18 (capturado em 08/06/2008). • DER / MG – Departamento de Estradas de Rodagem, MG. Programa de Engenharia e Análise do Valor (2001 / 2002). • DONAIS, René. Value Engineering - Montreal Subway Project. CSVA - October 2001. Disponível em http://www.scav-csva.org/publications.php?id=51&nav=51 (capturado em 08/03/2008). • HENDRIKSEN, Timme. Improving Transfer Capacity to Tilburg Railway Station. CSVA - October 2006. Disponível em http://www.scav-csva.org/publications.php?id=42&nav=18 (capturado em 08/06/2008). • HENDRIKSEN, Timme. Tailoring VE to ProRail's Needs in Holland. CSVA - October 2006. Disponível em http://www.scav-csva.org/publications.php?id=37&nav=18 (capturado em 08/06/2008). Obrigado!

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