A INFLU NCIA DAS IDEIAS ILUMINISTAS NO BRASIL

1. A INFLU�NCIA DAS IDEIAS ILUMINISTAS NO BRASIL DISCIPLINA: HIST�RIA PROFESSOR: JAIRTO VITTO JUNIOR ANO: 8� ENSINO FUNDAMENTAL 2� CAP�TULO DA APOSTILA

2. Interesses divergentes Portugal tinha pretens�es de recuperar suas finan�as por meio de um projeto de moderniza��o econ�mica, para isso D. Jos� I, contou com o apoio do Marqu�s de Pombal. O Marqu�s colocou em pr�tica o absolutismo esclarecido, que era uma mistura de algumas caracter�sticas do Antigo Regime com algumas ideias do Iluminismo. At� a explora��o de metais preciosos sofreu uma maior interfer�ncia, pois Pombal estabeleceu uma taxa��o anual para a regi�o de Minas Gerais: um m�nimo de cem arrobas de ouro (aproximadamente 150 quilos).

3. O governo de Pombal coincidiu com o esgotamento das riquezas, fonte de importantes recursos para Portugal. O quinto era o imposto real sobre a explora��o do ouro, a arrecada��o caiu para 70 arrobas. Os moradores da Col�nia passaram a n�o aceitar os abusos arbitr�rios da Metr�pole, ou, pelo menos, n�o concordavam com eles. Os comerciantes ansiavam pelo fim das restri��es; os grupos mais humildes reclamavam dos privil�gios concedidos aos portugueses; os escravos, por sua vez, lutavam pela liberdade, isso gerou um sentimento anticolonialista, podemos citar a Conspira��o Mineira (1789) e a Baiana (1798), esses dois movimentos n�o atingiram seus objetivos, pois foram sufocados pela Metr�pole.

4. Conspira��o Baiana: car�ter pular, organizada por alfaiates humildes, divulgavam suas ideias com cartazes e panfletos, repetiam o bord�o Frances: �liberdade, igualdade e fraternidade�, � conhecida como a Conjura��o dos Alfaiates, defendia o fim da escravid�o, o livre com�rcio e melhores condi��es de vida, com um governo republicano.

5. O Iluminismo no Brasil As �ltimas d�cadas do s�culo XVIII, foi chamado de s�culo das luzes, que foi marcada por grandes revolu��es, todas essas revolu��es foram influenciadas pelas ideias iluministas, que combatiam o absolutismo mon�rquico e o poder da Igreja Cat�lica, os pensadores iluministas pregavam o uso da raz�o. Essas ideias chegaram ao Brasil, pelo fato das fam�lias ricas mandarem seus filhos nas Universidades da Europa, pois no s�culo XVIII o Brasil n�o tinha nenhuma Universidade, esses jovens traziam essas ideias consigo.

6. As minas de luz As ideias do s�culo das luzes atingiram o Brasil e a conspira��o de Minas Gerais. A vida na sociedade mineira era din�mica, rica e diversificada, com importantes manifesta��es nas artes, nas letras e na m�sica. Parte dessa produ��o art�stica serviu para criticar as institui��es coloniais. As minas de metais e pedras preciosas no Brasil eram as geradoras de lucros para Portugal. A Coroa continuava cobrando impostos que deveriam ser pagos a qualquer custo, caso esses impostos atrasado n�o fossem pagos, estava autorizado a recolher todo o ouro dispon�vel ate alcan�ar o equivalente ao debito, se mesmo assim n�o fosse poss�vel atingir a meta da Coroa seria decretada a derrama, que era a cobran�a dos impostos atrasados feita a cada contribuinte de Minas Gerais, tal medida afetaria todos os habitantes, desde os pequenos e humildes comerciantes at� os grandes propriet�rios de minas.

7. A conspira��o contra a Coroa foi organizada por um grupo bastante ecl�tico: composto por intelectuais, profissionais liberais, religiosos, soldados e cobradores de impostos endividados com o governo, foi um movimento encabe�ado por membros da elite colonial mineira, com o objetivo de instalar uma Rep�blica nas minas, onde a liberdade comercial deveria vigorar plenamente e todas as d�vidas seriam esquecidas. Joaquim Jos� da Silva Xavier, um soldado da guarda colonial, conhecido popularmente como Tiradentes (atuava como dentista), foi escolhido para ser o bode expiat�rio, e lhe foi concedia a culpa pelo movimento de contesta��o. O processo contra os conspiradores condenou v�rios de seus participantes � forca. Por�m, a rainha de Portugal, Dona Maria, concedeu clem�ncia a todos, com exce��o de Tiradentes.

8. �ltimos dias como Col�nia A col�nia portuguesa na Am�rica viveu seus �ltimos dias. Era iminente a substitui��o do sistema colonial. Havia press�o de diversos segmentos, que ansiavam pela liberdade comercial e o fim das amarras metropolitanas. Sonhava com um Brasil moderno, que pudesse comercializar livremente e acompanhar os avan�os do s�culo XIX podia oferecer. A Col�nia dava seu derradeiro suspiro; o Imp�rio se avizinhava.