1 / 9

O pensamento Neomalthusiano

O pensamento Neomalthusiano. Malthus (1803): taxa de crescimento populacional (geométrica) superior a taxa de crescimento da produção de alimentos (aritmética). Revolução industrial e agrícola: crescimento da produção de alimentos refuta previsão de Malthus.

rane
Télécharger la présentation

O pensamento Neomalthusiano

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O pensamento Neomalthusiano • Malthus (1803): taxa de crescimento populacional (geométrica) superior a taxa de crescimento da produção de alimentos (aritmética). • Revolução industrial e agrícola: crescimento da produção de alimentos refuta previsão de Malthus. • Pós-guerra a 1970: teses malthusianas dominantes no debate ambiental. • Crise alimentar no pós-guerra resulta no resgate das teses malthusianas, ampliadas para incluir questão ambiental. • Degradação ambiental atribuída ao crescimento demográfico dos paises em desenvolvimento (bens comuns em condições de elevada densidade populacional). • Propostas: propriedade privada, taxas de poluição, controle de natalidade no terceiro mundo, fim da ajuda ao terceiro mundo. Fátima Portilho

  2. Contestação intelectual aos Neomalthusianos • Debate sobre as causas da crise ambiental • Barry Commoner: crise gerada por tecnologias utilizadas na produção • Formula IPAT: Impacto = população, afluência, tecnologia (ii) Debate sobre impacto ambiental do crescimento econômico exponencial. • Relatório do clube de Roma (1972): necessidade de limitar crescimento econômico para evitar que os limites do planeta sejam atingidos (iii) Crítica à sociedade de consumo como causa da degradação ambiental (Marcuse, Gorz, Mandel...) • Ecologia deve defender sociedade em que bem-estar não se defina pelo consumo alienado. Fátima Portilho

  3. Contestação política aos Neomalthusianos • Preparação para conferencia de Estocolmo: • Paises em desenvolvimento asseguram duas perspectivas principais: (i) zerar o crescimento econômico seria injusto e aumentaria desigualdade (ii) A crise ambiental é causada pelos paises ricos. • Desde conferencia biosfera Paris (1968): • Afirmação de que a deterioração do meio ambiente é causada pela urbanização e pela industrialização. • Influência dos países pobres nos documentos • A degradação nas ex-colônias é produto da pilhagens imperialista • A Superpopulação é um falso problema que deve ser enfrentado por desenvolvimento. • Conferencia de Estocolmo: Polarização entre paises ricos e pobres • Deslocamento da questão ambiental da questão demográfica para a questão da produção. • Garantia de que a proteção ambiental não entre em choque com desenvolvimento dos paises pobres • Limites: papel do consumo não explicitado, paises pobres identificam progresso com poluição. Fátima Portilho

  4. A mudança do padrão de produção • início da década de 1970: Deslocamento do discurso • Do crescimento populacional dos paises do sul para os padrões de produção dos paises do norte • Foco: mudanças técnicas e tecnologias no processo de produção • Mudanças nos processos produtivos deixaram de ser vistas como problema, dos pontos de vista econômico e político • Não inclui crítica sobre estilo de vida consumista e desigualdade no acesso ao consumo • Proposições e medidas pragmáticas buscando conciliar desenvolvimento econômico e proteção ambiental. • Criação de legislação, agências e instituições ambientais, • investimentos em tecnologias limpas, eco-eficiência e produtos verde • Criação de instrumentos de auto-regulação: ISO 14000, protocolo verde... Fátima Portilho

  5. Do Relatório de 1987 à Rio-92 • Relatório da ONU “Nosso futuro comum” de 1987: enfatiza “poluição da pobreza”. • Miséria dos paises pobres resulta na necessidade de exaurir recursos naturais  Termo desenvolvimento sustentável: desenvolvimento que satisfaz necessidades presentes sem comprometer satisfação das necessidades das gerações futuras • Não relaciona estilo de vida consumista com crise ambiental • Crise causada por pobreza: necessidade de crescimento • Crise causada por tecnologia: necessidade de internalizar externalidades para mudar tecnologia • Omite restrição ao consumo dos paises ricos: poluição da riqueza. • Preparação para a Rio 92 • Paises pobres e ONGs: atribuem crise ambiental ao estilo de vida intensivo em recurso dos paises ricos (padrão de consumo) • Paises ricos: atribuem crise ao crescimento populacional e tecnologias. • Documentos da Rio 92: Agenda 21, Declaração do Rio, Tratado das ONGs • Crise ambiental causada por estilos de vida e consumo dos paises ricos. Fátima Portilho

  6. O padrão de consumo • Década de 90: deslocamento do discurso do padrão de produção para o padrão de consumo dos paises ricos • Coloca o problema da escassez e dos limites ecológicos (escala de uso dos recursos naturais) • Implica na mudança no foco das políticas ambientais para políticas de consumo: ponto verde, eco-taxa, eco-rotulagem... • Países do norte: afirmam que o problema é o desejo dos paises em desenvolvimento para atingir o mesmo padrão de consumo. • Problemas populacional e produtivo: foram debatidos e enfrentados • Problema do Consumo: • Ações individuais conscientes como nova estratégias de mudança para sociedade sustentável.  difícil de enfrentar em virtude do desejo de consumo da população. • Deslocamento para consumo não elimina debate sobre produção. Fátima Portilho

  7. Justificativa para o deslocamento da produção para o consumo • Preocupação com padrão de consumo dos países do norte: resposta às críticas dos países do sul e do movimento ambientalista • Justificativas para deslocamento da questão ambiental 1) Produção e consumo são duas esferas separadas • Problemas de cada esfera devem resolvidos na própria esfera 2) Regular a produção não é suficiente 3) A regulação da produção já foi implementada com sucesso, resta agora regular consumo. 4) O problema não está na produção: é a demanda do consumidor que modifica a esfera produtiva. Fátima Portilho

  8. Justificativa para o deslocamento da produção para o consumo • Justificativas: analisam os processo de produção e consumo de forma separada. • Problemas na produção: exaustão de recursos, poluição. • Problemas no consumo: resíduos domésticos, gases poluentes gerados por transporte individual. • OSCD: melhoria na eficiência produtiva difícil de atingir • Consumidores devem aceitar mudança na qualidade e tipo de produtos • Melhorias podem estimular aumento da escala cancelando benefícios  Necessidade ação social priorizando o consumo. • Críticas ao pensamento neoclássico: enfatizam importância da ética nas escolhas individuais. • Críticas ao pensamento marxista: consumidor livre para fazer escolhas. Fátima Portilho

  9. Justificativa para o deslocamento da produção para o consumo • Tendência de mudança da analise da sociedade: do foco da produção para o foco do consumo  Deslocamento discursivo. • Novo movimento anti-consumo: atualização do movimento contracultura surgindo no seio do movimento anti-globalização • Resgate das utopias e criação de novas utopias • Propostas pós-materialistas: problema ético da sociedade de consumo e fraca relação entre consumo e felicidade. • Críticas ao foco no consumo • ações na esfera da produção ainda não atingiram o limite • ações de consumo desconsideram o consumo das corporações. Fátima Portilho

More Related