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DISLIPIDEMIAS

DISLIPIDEMIAS. Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho 2011. Declaro NÃO APRESENTAR qualquer conflito de interesse. Considerações. Na doença arterial coronária o principal mecanismo patogênico é a obstrução causada por uma placa aterosclerótica

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DISLIPIDEMIAS

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Presentation Transcript


  1. DISLIPIDEMIAS Miguel Ibraim Abboud Hanna Sobrinho 2011

  2. Declaro NÃO APRESENTARqualquer conflito de interesse

  3. Considerações • Na doença arterial coronária o principal mecanismo patogênico é a obstrução causada por uma placa aterosclerótica • Aterosclerose é uma doença crônica, difusa com complicações focais em diferentes leitos vasculares

  4. Considerações • A hipercolesterolemia é o maior fator de risco documentado para o desenvolvimento da aterogênese • A chave inicial do processo inicial de aterosclerose é a retenção subendotelial de apo lipoproteína B contendo lipoproteína

  5. Considerações • A resposta biológica a está retenção é caracterizada por: • Macrófagos cronicamente mal adaptados • Resposta inflamatória mediada – linfócitos T • Está resposta induz a mudanças nas células musculares lisas

  6. Retenção na íntima de Apo B. Lesão aterosclerótica em humano Circulation October 16, 2007

  7. Foto micrografia eletrônica da camada íntima do arco aórtico, duas horas após injeção de bolus de LDL humano em coelhos. Fusão e agregação de partículas e um emaranhado de filamentos na matriz extracelular da íntima Circulation October 16, 2007

  8. Base fisiopatológica • Tem base multifatorial tanto genética como ambiental, sendo difícil separar os componentes implicados na sua manifestação

  9. Sinais clínicos • Exame físico • Geralmente a primeira manifestação é a de doença aterosclerótica, especialmente DAC • Em alguns casos pode ocorrer • arco corneano em adolescente e adulto jovem • Em idosos é comum e tem pouca importância • xantelasma • xantomas eruptivos, tendinosos, tuberosos e túbero-eruptivos

  10. Sinais clínicos • Hipercolesterolemia familiar • Xantomas tuberosos tendíneos • Arco corneal • Xantelasmas • Hipertrigliceridemia • Xantomas eruptivos • Alterações retinianas

  11. Sinais clínicos Xantelasmas – Fotografia cedida pelo Professor Murilo Bittencourt

  12. Sinais clínicos Arco corneano – Fotografia cedida pelo Professor Murilo Bittencourt

  13. Sinais clínicos Xantomas – Fotografia cedida pelo Professor Murilo Bittencourt

  14. Sinais clínicos Xantomas tuberosos – cedido pelo Professor Murilo Bittencourt N. Eng. J. Med., 332:1137, 1995

  15. Evidências clínicas Current Opinion in Cardiology 2010, 25:484–489

  16. Evidências clínicas Current Opinion in Cardiology 2010, 25:484–489

  17. Evidências clínicas Current Opinion in Cardiology 2010, 25:484–489

  18. Avaliação laboratorial • O perfil lipídico é definido pelas determinações bioquímicas • Colesterol total ou CT • Colesterol ligado à HDL ou HDL-colesterol (HDL-C) • Triglicerídeo ou TG • Colesterol ligado à LDL ou LDL-colesterol (LDL-C) • Após jejum de 12 a 14 horas

  19. Avaliação laboratorial • A determinação do perfil lipídico deve ser feita em indivíduos com dieta habitual, estado metabólico e peso estáveis por pelo menos duas semanas antes da realização do exame • Deve-se evitar • Ingestão de álcool – 72 horas • Atividade física vigorosa – 24 horas

  20. Classificação • A classificação fenotípica ou bioquímica considera os valores do CT, LDL-C, TG e HDL-C • Compreende quatro tipos principais: • Hipercolesterolemia isolada • Hipertrigliceridemia isolada • Hiperlipidemia mista • HDL baixo

  21. Classificação • Hipercolesterolemia isolada • Elevação isolada do LDL-C (≥ 160 mg/dL) • Hipertrigliceridemia isolada • Elevação isolada dos TG (≥150 mg/dL), • Reflete o aumento do volume de partículas ricas em TG como VLDL, IDL e quilomícrons

  22. Classificação • Hiperlipidemia mista • Valores aumentados de ambos • LDL-C (≥ 160 mg/dL) • TG (≥150 mg/dL) • Nos casos com TG ≥ 400 mg/dL, considerar-se-á hiperlipidemia mista se o CT for maior ou igual a 200 mg/dL

  23. Classificação • HDL-C baixo • Redução do HDL-C • Homens <40 mg/dL • Mulheres <50 mg/dL • Isolada ou em associação com aumento de LDL Colesterol ou de TG

  24. Dislipidemia secundária • Doenças • Obesidade ( CT ,  TG  HDL ) • Diabetes ( TG,  HDL ) • Hipotireoidismo ( CT ,  TG ) • Síndrome nefrótica ( CT ,  TG ) • Insuficiência renal crônica ( CT ) • Hepatopatias colestáticas crônicas (  CT ) Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

  25. Dislipidemia secundária Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

  26. Estratificação de risco • Presença de doença aterosclerótica significativa ou de seus equivalentes • Escore de risco • Fatores agravantes • Metas terapêuticas e reavaliação do risco

  27. Doença aterosclerótica • O risco de doença aterosclerótica é estimado com base na análise conjunta de características que aumentam a chance de um indivíduo desenvolver a doença

  28. Doença aterosclerótica • O mais claro identificador de risco é a manifestação prévia da própria doença ou de seus equivalentes • Indivíduos assim identificados possuem risco maior do que 20% em 10 anosde apresentar novos eventos cardiovasculares

  29. Equivalentes

  30. Escore de risco • Pode-se estimar pelo Escore de Risco de Framingham (ERF) • Risco baixo (probabilidade menor que 10% de infarto ou morte por doença coronária no período de 10 anos)

  31. Escore de risco • Risco intermediário (probabilidade entre 10% e 20% de infarto ou morte por doença coronária no período de 10 anos), maior atenção deverá ser dada aos fatores agravantes

  32. Escore de risco • Risco alto (probabilidade maior do que 20% de infarto ou morte por doença coronária no período de 10 anos)

  33. Escore de Framingham • Idade • Gênero • Colesterol total • Colesterol HDL • Tabagismo • Pressão sistólica • Tratamento

  34. Fatores agravantes • A estimativa do risco de eventos coronarianos pelo ERF é menos precisa nos indivíduos de risco intermediário, na avaliação do risco cardiovascular de curto prazo e nos jovens e nas mulheres • Os critérios agravantes levam o indivíduo à categoria de risco imediatamente superior

  35. Fatores agravantes

  36. Metas e Reavaliação • Todos os pacientes com dislipidemia isolada e aqueles com risco cardiovascular aumentado devem ser orientados para a instituição de medidas não farmacológicas relacionadas à mudança do estilo de vida (MEV)

  37. Metas e Reavaliação

  38. Estilo de vida • Terapia nutricional • Colesterol e ácidos graxos saturados • Ácidos graxos insaturados • Ácidos graxos trans • Fibras • Fitosteróis • Proteína da soja • Antioxidantes

  39. Estilo de vida • Intervenção recomendada • Adequar as calorias ao gasto energético • Limitar gordura saturada ( 10% Caloria total) e CT(300mg/d ) • Incentivar peixes • Carnes magras • Aves • Leite e derivados desnatados Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

  40. Estilo de vida • Intervenção recomendada • Diminuir ácidos graxos trans (gordura hidrogenada) • Incrementar carboidratos complexos (grãos) • Incentivar verduras, legumes , frutas • Moderar consumo de sal ( 6 gramas ao dia) • Limitar álcool em mulheres a uma dose/dia Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

  41. Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

  42. Estilo de vida • Fitosteróis • A ingestão de 2 a 3 gramas por dia reduz o LDL colesterol entre 6 a 15% • Ingestão normal 150 a 350 mg/dia • 1,6g equivale a ingestão de 340 tomates ou 168 cenouras Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

  43. Estilo de vida • Fitosteróis • Alimento auxiliar na redução do colesterol • São acrescentados a margarinas e iogurtes Material cedido pelo Professor Murilo Bittencourt

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