1 / 35

Zona de forte gradiente de temperatura , umidade e vorticidade .

FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS. Zona de forte gradiente de temperatura , umidade e vorticidade . Uma zona de confluência ao longo da frente . Movimento vertical . Grande estabilidade estática . Um mínimo relativo de pressão , isto é, uma baixa .

rod
Télécharger la présentation

Zona de forte gradiente de temperatura , umidade e vorticidade .

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS • Zona de forte gradiente de temperatura, umidade e vorticidade. • Uma zona de confluência ao longo da frente. • Movimentovertical. • Grande estabilidadeestática. • Um mínimorelativo de pressão, isto é, uma baixa. • Mudanças rápidas das propriedades das nuvens e da precipitação. • Forte cisalhamentovertical e horizontal ao longo da frente. • Estas propriedades não, necessariamente, coincidem espacialmente ou movem com a mesma velocidade.

  2. FRENTES E FRONTOGÊNESE – DEFINIÇÃO • Estão associadas às ondas baroclínicas de latitudes médias (o cisalhamento vertical do vento está diretamente ligado a gradientes horizontais de temperatura). • Agem no sentido de diminuir o gradiente horizontal de temperatura (levando o ar polar para a região tropical e ar tropical para a região polar). • Causam variações na distribuição de precipitação e temperatura em quase todo o país. Imagem de satélite GOES, 24/08/2005 às 12UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006.

  3. FRENTES E FRONTOGÊNESE – DEFINIÇÃO • Zona frontal: quando duasmassas de ar de diferentes regiões de origem e, portanto com diferentescaracterísticas, aproximam-se, formam uma zona de transição chamada zona frontal, caracterizada pelos elevadosgradientes horizontais de temperatura e umidade (Kousky e Elias, 1982). Em alguns casos esta zona é bastante abrupta enquanto em outros ela pode ser bastante gradual. • As frentes são classificadas de acordo com o movimentorelativo das massas de arquente e fria envolvidas: • Frente fria (quente): linha de confluência que define o limite entre uma massa de arquente homogênea e a zonafrontal. Bordaanterior (posterior) da zonafrontal, quando o arfrio (quente) avança e substitui o ar mais quente (frio) (Wallace e Hobbs, 1977). Esquema que ilustra frente fria e frente quente para o Hemisfério Sul.

  4. FRENTES E FRONTOGÊNESE – DEFINIÇÃO • Quando ocorre o encontro de duas massas de ar, elas não se misturam imediatamente. A massa mais fria (mais densa) é sobreposta pela massa mais quente (menos densa), formando uma zona de transição, denominada de frente. Se a massa fria avança em direção à massa quente, a frente é denominada FRIA Se a massa quente avança em direção à massa fria, a frente é denominada QUENTE Frente Fria Frente Quente

  5. FRENTES E FRONTOGÊNESE – DEFINIÇÃO • Frenteestacionária: quando não há o avanço do arfrio e quente relativamente um ao outro. • Frenteoclusa: ocorre quando o setorfrio (move-se mais rápido) de uma frente alcança o setorquente, e o ar quente é forçado a subir. A camadalimite onde a frentefriaencontra a frente quente é chamada de frenteoclusa. Esquema que ilustra frente estacionária para o Hemisfério Sul.

  6. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS • Um sistemafrontalclássico é geralmente composto de frentefria, frentequente e centro de baixapressão na superfície (ciclone).

  7. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS • Na superfíciefrontal, o arfrio e denso ao descer força o arquente a subir e se condensar em uma série de nuvenscumuliformes. • O vento de altosníveisdesprendecristais de gelo do topo dos Cbsformando uma faixa de cirrus. • A inclinação da superfíciefrontal está relacionada com a velocidade da frente: para frentes rápidas (12m/s), a inclinação é de 1 para 50; para frentes lentas (7m/s), a inclinação é de 1 para 100.

  8. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS: SP • No inverno, o ventodoisdiasantes da passagem é de noroeste o que implica em um arquente e seco, como mostra a URmaior para o dia-2 em relação ao dia seguinte. • Para o inverno e verão o ventomédio no dia da passagem e nos dois que seguem são de sudeste, trazendo para São Paulo arfrio. • Diferentemente do inverno no qual a URdiminuiumdiaantes da passagem da frente fria, para o verão há um pequeno aumento. • A temperatura sofre um aumentoumdiaantes da passagem e uma diminuiçãoumdiadepois. • A pressãodiminuiumdiaantes da passagem e sobe nos doisdias que seguem. Síntese das variáveis meteorológicas na passagem de frentes frias na cidade de São Paulo (1981-2002). Fonte: Dametto e Rocha, 2006.

  9. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS • Mudanças importantes nas condições de tempo são observadas durante a passagem de uma frentefria, tais como: mudança da direção do vento, presença de nuvens e precipitação, variações no conteúdo de umidade, decréscimo da temperatura, aumento da pressão atmosférica, fortecisalhamentovertical e horizontal (Petterssen, 1956). • Após a passagem de uma frente fria, normalmente, observa-se queda de temperatura acentuada, aumento de pressão, rajadas de vento, quando o gradiente de pressão é intenso, e a precipitaçãocessa. • Nas RegiõesSul e Sudeste do Brasil os ventos em baixosníveis têm direção de nordeste influenciados pela presença da altasubtropical que fica climatologicamente situada sobre o OceanoAtlântico. Numa situaçãopré-frontal o ventogira tipicamente para noroeste e depois para sudoeste e sudeste na medida em que a frentepassa. Síntese das variáveis meteorológicas na passagem de frentes frias na cidade de São Paulo (1981-2002). Fonte: Dametto e Rocha, 2006.

  10. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CARACTERÍSTICAS GERAIS • As frentesfrias que atingem o Sudeste do Brasil são orientadas na direçãonoroeste-sudeste com deslocamentotípico de sudoeste para nordeste. • Algumas frentes atingemlatitudesmaisbaixas, chegando na região amazônica inclusive, provocando o fenômeno conhecido como friagem descrita em Marengo et al. (1997).

  11. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO • Cθe: gradiente na regiãofrontal, onda com altos (baixos) valores na vanguarda (retaguarda). • CAθe: advecçõespositiva (negativa) na vanguarda (retaguarda). O CAθe é um ótimo identificador para o início de uma ciclogênese. Imagem de satélite com campos sobrepostos em 850hPa para o dia 30/04/2005 às 18UTC: PNM (hPa) e LC; Cθe(K) e advecção de temperatura (°C/s*103); CAθe(K/s*103). Fonte: Cruz et al., 2008.

  12. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO • Iniciou o processo de oclusão do sistema (CAθe). • A frentefriaestende-se sobre a costa do NEB, organizando e intensificando a convecção sobre o centro-norte do Brasil. • Padrão clássico: advecção de arquente na vanguarda e frio na retaguarda. • Forteadv. + de θe na vanguarda evidencia a entrada de arúmido proveniente da esteiratransportadora da zonafrontal e do flancoNW do anticiclone a leste. • Forteadv. - de θe na retaguarda, confirmando o deslocamento de arseco na região do anticiclonepós-frontal e mostrando o posicionamento da rampa frontal. Imagem de satélite com campos sobrepostos em 850hPa para o dia 01/05/2005 às 18UTC: PNM (hPa) e LC; Cθe(K) e advecção de temperatura (°C/s*103); CAθe(K/s*103). Fonte: Cruz et al., 2008.

  13. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO • O Cθe mostra a regiãooclusa com o rompimento do padrãoondulatório, formando doisnúcleos bem definidos. • Na vanguarda do sistema, é possível observar uma extensa região apresentando valores positivos de advecção de θe, conectando-se a vanguarda de outrociclone mais ao sul. • Na retaguarda da frentefria, há uma extensa região com advecçõesnegativas de θe, indicando seu posicionamento. Imagem de satélite com campos sobrepostos em 850hPa para o dia 02/05/2005 às 18UTC: PNM (hPa) e LC; Cθe(K) e advecção de temperatura (°C/s*103); CAθe(K/s*103). Fonte: Cruz et al., 2008.

  14. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO • No setorocluso do sistema, são observadas advecçõespositivas de θe na retaguarda do centro do vórtice (entre a oclusão e o anticiclone pós-frontal), com sentidoSW-NE. Essa faixa com advecções positivas de θeatravessa a frentefria, recebendo um incremento advindo de outra extremidade frontal mais ao sul, associada a família de ciclones passando em torno dos 55S de latitude. • Na vanguarda do centro do vórtice (entre a oclusão e frente quente), são observadas advecçõesnegativas de θe, no sentidoSW-NE. Essa faixa com advecções negativas de θe atravessa a frentefria, estendendo-se para SW onde corta a frentequente. Tal configuração demonstra claramente a rupturatotal do sistema, apresentando a separação do setor ocluso e a fratura das frentes. Imagem de satélite com campos sobrepostos em 850hPa para o dia 02/05/2005 às 18UTC: PNM (hPa) e LC; Cθe(K) e advecção de temperatura (°C/s*103); CAθe(K/s*103). Fonte: Cruz et al., 2008.

  15. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO • Síntese para o modeloconceitual do evento: aplicável a sistemas que surgem próximo a regiõessubtropicais e se deslocam para baixaslatitudes. Modelo conceitual para evolução de um ciclone mostrado na baixa troposfera, com campo de pressão, CAθe e frentes: (I) disparo ciclogenético; (II) perturbação na onda; (III) estreitamento do setor quente; (IV) oclusão e (V) fratura das zonas frontais. Fonte: Cruz et al., 2008.

  16. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CICLO DE VIDA Modelo conceitual para evolução de um ciclone mostrado na baixa troposfera, com campo de pressão, CAθe e frentes: (I) disparo ciclogenético; (II) perturbação na onda; (III) estreitamento do setor quente; (IV) oclusão e (V) fratura das zonas frontais. Fonte: Cruz et al., 2008.

  17. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO TRIDIMENSIONAL • Variação de temperatura de até 20°C ao longo do sistemafrontal. Frente Termal – isoterma de 10°C, 24/08/2005 às 00UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006. Imagem de satélite GOES, 24/08/2005 às 12UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006.

  18. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO TRIDIMENSIONAL • As linhas de corrente na vertical correspondem a 10000vezes o valorreal. • O centro da circulaçãociclônica (em vermelho, latitude 40°S) indica que ocorre convergência do vento, caracterizando-se assim o centro da baixapressão. Imagem de satélite GOES, 24/08/2005 às 12UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006. Velocidade vertical relativa e linha de corrente do vento, 24/08/2005 às 00UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006.

  19. FRENTES E FRONTOGÊNESE – EXEMPLO TRIDIMENSIONAL • Para a identificação do sistema, geralmente observa-se a área em que ocorre confluência dos ventos. • Essa convergência do vento estende-se até 700 hPa, sendo associada à atuação do sistema frontal. Imagem de satélite GOES, 24/08/2005 às 12UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006. Convergência do vento, 24/08/2005 às 00UTC. Fonte: Czarnobai et al., 2006.

  20. FRENTES E FRONTOGÊNESE – FORMAÇÃO • Frontogênese: formação ou intensificação de uma frente através do aumento do gradiente de temperatura (densidade), isto é, quando ocorre um aumento na concentração de isotermas (isopicnas). • Mecanismos que favorecem a frontogênese: • Campo de deformaçãohorizontal (frentesfriasentredoisanticiclones). • Campo de cisalhamentohorizontal (confluência de massas de ar). • Campo de dilataçãovertical (região de baixapressão). Cisalhamento horizontal. Situação sinótica esquemática na qual o campo de deformação horizontal é dominante sobre o continente sul americano. Linhas cheias são isóbaras, linhas tracejadas são isotermas, as flechas representam o campo do fluxo no qual o eixo de dilatação é destacado. Deformação horizontal. Dilatação vertical.

  21. FRENTES E FRONTOGÊNESE – DISSIPAÇÃO • Frontólise: enfraquecimento ou destruição de uma frente (Petterssen, 1956) através da diminuição do gradiente de temperatura. • Mecanismos que favorecem a frontólise: liberação de calorlatente, atrito com a superfície, turbulência e mistura, e radiação. • Movimentosverticais diferenciados podem ser frontogenético ou frontolítico. Movimento vertical.

  22. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • Satyamurty e Mattos, 1989 • Dados mensais do National Meteorological Center (NMC) de 1975-1981. • Função frontogenética depende da deformação horizontal (D) e do campo de divergência (ς) (Pettersen, 1956): • onde é o ângulo entre o eixo de dilatação e o gradiente de temperatura. Se F é positivo (negativo) as isotermas tendem a se aproximar (afastar) – frontogênese (frontólise). Representação esquemática do eixo de dilatação e contração do campo de deformação. Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  23. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • Regiõesfrontogenéticas: na ZCPS, sudoeste da África e da Austrália, na parte sul da AS e no Oceano Atlântico Subtropical. • A frontogênese no HS é menosintensa do que no HN. ZCPS Função frontogenética climatológica em 850hPa para os meses de janeiro, abril, julho, outubro e anual. As linhas tracejadas (contínuas) representam frontólise (frontogênese). Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  24. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • Uma linha orientada NW-SE passando pelo Rio de Janeirosepara a regiãofrontogenética, ao sudoeste, da região frontolítica, ao nordeste. • As bandasfrontogenéticas e frontolíticas no HS são alinhadasNW-SE. ZCPS Função frontogenética climatológica em 850hPa para os meses de janeiro, abril, julho, outubro e anual. As linhas tracejadas (contínuas) representam frontólise (frontogênese). Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  25. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • Relação com as zonas de convergência do HS (ZCPS e ZCAS). • Sobre o centro-sul da Argentina, na AN e Japão a funçãofrontogenética é mais forte em janeiro (verão no HS e inverno no HN). ZCPS Função frontogenética climatológica em 850hPa para os meses de janeiro, abril, julho, outubro e anual. As linhas tracejadas (contínuas) representam frontólise (frontogênese). Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  26. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • O sul da AS é a únicaregião do HS que apresenta condiçõesfrontogenéticasquase o anotodo. • A regiãoequatorialnão é frontogeneticamenteativa devido ao fraco . ZCPS Função frontogenética climatológica em 850hPa para os meses de janeiro, abril, julho, outubro e anual. As linhas tracejadas (contínuas) representam frontólise (frontogênese). Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  27. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • A regiãofrontogenéticamaisintensa em janeiro está situada no sul da Argentina e migra para norte em julho ocupando o noroeste da Argentina e vizinhança. ZCPS Função frontogenética climatológica em 850hPa para os meses de janeiro, abril, julho, outubro e anual. As linhas tracejadas (contínuas) representam frontólise (frontogênese). Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  28. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • Relação com as montanhas (Cordilheira dos Andes, Himalaia e Rochosas). • As ondas baroclínicas de latitudes médias modificam-se ao atravessar os Andes e interagem com a circulação atmosférica sobre a AS. ZCPS Função frontogenética climatológica em 850hPa para os meses de janeiro, abril, julho, outubro e anual. As linhas tracejadas (contínuas) representam frontólise (frontogênese). Fonte: Satyamurty e Mattos, 1989.

  29. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA • Os cavadosvindos do PacíficoSul se desenvolvem como frentesdepois de atravessarem a Cordilheira dos Andes sobre o norte e leste (sul) da Argentina no inverno e primavera (verão e outono). Estas frentes adquirem um movimento para nordeste e estão associadas a centros de baixapressão com movimentoleste-sudeste (Satyamurty e Mattos, 1989). • As frentes podem se acoplar com mecanismos típicos de convecção, intensificando-se e permanecendo ativas durante vários dias (meses de primavera e verão).

  30. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA: CIDADE DE SP • Dametto e Rocha, 2006 • Os dados utilizados para estabelecer a climatologia das passagens frontais na cidade de São Paulo são as observações diárias entre 1981 e 2002 realizadas na estaçãometeorológica do IAG-USP. • O critério utilizado para a identificação das frentes considerou o giro do ventomeridional do quadrante norte para sul, sua manutenção no quadrante sul por pelo menos24horas e queda de temperatura entre o dia e maisdoisdiasapós o giro do vento.

  31. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA: CIDADE DE SP • No litoralSudeste do Brasil, Oliveira (1986) e Justi da Silva e Silva Dias (2000) encontraram um número de sistemasfrontais relativamente maior no invernocomparado ao verão. • No verão as frentesfrias tendem a atuar por maistempo (frentesestacionárias), associadas à Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), produzindo chuvas por uma vastaregião por muitosdias. • No inverno, são as principais (senão a única) causadoras das bruscas e acentuadasquedas de temperatura. Frequência absoluta de frentes frias sobre São Paulo entre 1981-2002. Fonte: Dametto e Rocha, 2006.

  32. FRENTES E FRONTOGÊNESE – CLIMATOLOGIA: CIDADE DE SP • Os maioresvalores de frequência para o intervalo entre uma passagemfrontal e outra são de 3 a 5dias. • Presença de eventosextremos: São Paulo fica mais de 15dias sem ser afetada por passagem frontal, em ambas as estações. 07/01 – 10/02/1998 05/06 – 28/07/1982 Distribuição de frequência do número de dias de intervalo entre passagens de frentes frias para o verão e inverno (1981-2002). Fonte: Dametto e Rocha, 2006.

  33. CICLONES E CICLOGÊNESE – REFERÊNCIAS ANDRADE, K. M.; CAVALCANTI, I. F. A. Climatologia dos sistemas frontais e padrões de comportamento para o verão na América do Sul In: XIII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Fortaleza – CE. Anais do XIII Congresso Brasileiro de Meteorologia. SBMET, 2004. CAVALCANTI, I. F. A.; KOUSKY, V. E. Configuração de anomalias associadas à propagação de sistemas sinóticos sobre a América do Sul In: IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, Campos do Jordão – SP. Anais do IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1331-1332, 1996. CAVALCANTE, I. F. A.; KOUSKY, V. E. Climatology of Sout American cold fronts In: VII International Conference on Southern Hemisphere Meteorology and Oceanography, Ellington, New Zealand, 2003. CRUZ, C. D.; FIGUEIREDO, E. L.; FEDOROVA, N.; LEVIT, V. Utilização do campo de advecção de temperatura potencial equivalente para análise de um sistema frontal na região tropical In: XV Congresso Brasileiro de Meteorologia, São Paulo – SP. Anais do XV Congresso Brasileiro de Meteorologia. SBMET, 2008. CZARNOBAI, A. F.; COMBAT, D. A. A.; BORTOLOTTO, J.; SANTIS, R. F.; ARAUJO, C. E. S. Visualização tridimensional de sistemas frontais: análise do dia 24 de agosto de 2005 In: IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, Campos do Jordão – SP. Anais do IX Congresso Brasileiro de Meteorologia, 1331-1332, 1996. DAMETTO, G. S.; ROCHA, R. P. Características climáticas dos sistemas frontais na cidade de São Paulo In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia, Florianópolis – SC. Anais do XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia. SBMET, 2006.

  34. CICLONES E CICLOGÊNESE – REFERÊNCIAS FERNANDES, D. S.; JACONDINO, C. R. Comparações em diferentes períodos de estudo de passagens de sistemas frontais no Brasil In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia, Florianópolis – SC. Anais do XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia. SBMET, 2006. FERREIRA, A. G. Meteorologia Prática. São Paulo: Oficina de Textos, pp 188, 2006. HARAKAWA, M. T.; PRUDÊNCIO, R. S.; RODRIGUES, M. L. G. Climatologia de frentes frias para a região da grande Florianópolis – SC In: XV Congresso Brasileiro de Meteorologia, São Paulo – SP. Anais do XV Congresso Brasileiro de Meteorologia. SBMET, 2008. JUSTI DA SILVA, M. G. A.; SILVA DIAS, M. A. F. A Estatística dos Transientes na América do Sul In : XI Congresso Brasileiro de Meteorologia, Rio de Janeiro – RJ. Anais do XI Congresso Brasileiro de Meteorologia. SBMET, 2000. KOUSKY, V. E.; ELIAS, M. Meteorologia Sinótica: Parte 1. INPE – 2605 – MD/021, pp 107, 1982. LEMOS, C. F.; CALBETE, N. O. Sistemas Frontais que atuaram no Brasil de 1987 a 1995. Climanálise Especial, Edição comemorativa de 10 anos. CPTEC, 1996. MARENGO, J.; CORNEJO, A.; SATYAMURTY, P.; NOBRE, C.; SEA, W. Cold surges in tropical and extratropical South America: The strong event in June 1994. Monthly Weather Review, 125, 2759-2786, 1977.

  35. CICLONES E CICLOGÊNESE – REFERÊNCIAS OLIVEIRA, A. S. Interações entre sistemas frontais na América do Sul e convecção na Amazônia, INPE – 4008 – TDI/239, 1986. PETTERSSEN, S. Weather analysis and forecasting. Second Edition, McGraw-Hill, Ney York, v.1, pp 428, 1956. RODRIGUES, M. L. G.; FRANCO, D.; SUGAHARA, S. Climatologia de frentes frias no litoral de Santa Catarina. Revista Brasileira de Geofísica, v. 22, n. 2, pp 135-151, 2004. SATYAMURTY, P.; MATTOS, L. F. Climatological lower tropospheric frontogenesis in midlatitudes due to horizontal deformation and divergence. Monthly Weather Review, 117, 1355-1364, 1989. WALLACE, J. M.; HOBBS, P. V. Atmospheric Science: An Introductory Survey. New York, Academic Press, 1977.

More Related