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Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação Engenharia da Computação. ELT403 – Eletrônica Aplicada II Conversores de Dados (Amostragem de Sinais e Conversores A/D) Prof. Paulo C. Crepaldi Prof. Leonardo B. Zoccal Itajubá, Agosto de 2010.

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  1. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Engenharia de Sistemas e Tecnologias da Informação Engenharia da Computação ELT403 – Eletrônica Aplicada II Conversores de Dados (Amostragem de Sinais e Conversores A/D) Prof. Paulo C. Crepaldi Prof. Leonardo B. Zoccal Itajubá, Agosto de 2010

  2. Considerações Gerais Os conversores Analógico-Digital normalmente especificam uma uma faixa de tensão de entrada para a qual será efetuada a transformação em uma grandeza do tipo digital. Além disto, é muito importante que, durante o processo de conversão, a tensão de entrada específica a ser convertida seja mantida constante. Isto requer um processamento adicional do sinal analógico que é conhecido como amostragem. Ao se realizar a amostragem, veremos que existe, também, a necessidade de se filtrar o sinal analógico para se evitar um fenômeno denominado de Alias. A conversão A/D pode ser resumida, então, no diagrama de blocos a seguir: O quantizador transforma um sinal analógico contínuo em um conjunto de estados discretos. O codificador digital associa um código digital a cada um destes estados.

  3. Amostragem de Sinais: Domínio do Tempo A amostragem de um sinal analógico é uma idéia bastante simples. Consiste em se avaliar a amplitude deste sinal com uma certa periodicidade, em um instante de tempo determinado como ilustrado na figura abaixo: Observe que o sinal analógico f(t) (linha tracejada) foi multiplicado por uma função do tipo impulso (d(t-nT)), com período T, produzindo uma seqüência de amostras. A freqüência associada ao período T é chamada de freqüência de amostragem (fa). Entretanto, na prática, o que se deseja é a possibilidade de poder recuperar o sinal analógico original a partir de suas amostras, ou seja, a partir do sinal f*(t) (sinal amostrado).

  4. Amostragem de Sinais: Freqüência de Nyquist O teorema da amostragem de Shannon estabelece que se um sinal não contém componentes (raias de espectro) acima de uma dada freqüência conhecida (fO), então o sinal pode ser determinado (recuperado) unicamente pela freqüência de amostragem (fa) de 2fO ou maior. O limite inferior de 2fO é chamado de freqüência de Nyquist. Um dado importante deste teorema indica a necessidade de se limitar a banda de freqüências do sinal de entrada. Na prática, isto é realizado através de um filtro do tipo passa-baixa colocado antes dos circuitos de amostragem. Este filtro é conhecido como Anti-aliasing. Claude Elwood Shannon (1916 – 2001) Harry Nyquist (1889-1976)

  5. Amostragem de Sinais: Domínio da Freqüência Transformada de Fourier Observar que se o sinal original (no caso, limitado em banda – wS) for amostrado com uma freqüência inferior à freqüência de Nyquist existe o problema do aliasing. Ao modificar o espectro do sinal original erros estarão presentes na sua recuperação.

  6. Amostragem de Sinais: Filtro Anti-Aliasing Na prática, é introduzido um filtro passa-baixa para se forçar uma limitação em banda do sinal original. Este filtro pode ser implementado com qualquer uma das topologias clássicas como Chebyshev, Butterworth, Cauer, etc. Pode-se usar uma configuração de filtro mais simples (menor ordem ou até um simples circuito RC) mas, neste caso, é aconselhável subir a taxa de amostragem para 5x ou 10x o limite da banda (fa = 10fc). Também é comum usar uma taxa de amostragem em potência de 2. Isto facilita a posterior análise dos dados uma vez que algoritmos que usam a Transformada Rápida de Fourier ficariam mais simples de serem implementados.

  7. Amostragem de Sinais: Sample and Hold (S/H) O ADC requer que o sinal analógico de entrada seja mantido constante por um intervalo de tempo que corresponde à conversão dos dados. Como mostrado anteriormente, somente a amostragem do sinal não realiza esta função. É necessário um circuito do tipo Sample and Hold (Amostra e Retém). A configuração básica deste circuito é ilustrada abaixo: Durante a fase de amostragem, a chave está fechada e o capacitor está sendo continuamente carregado com a tensão de entrada. Na fase de retenção, a chave é aberta e o valor de tensão fica, idealmente, constante uma vez que está armazenado em CH. Na fase de retenção, tanto a chave quanto o amplificador de saída deverão apresentar uma alta impedância para garantir que a descarga de CH seja a menor possível.

  8. Amostragem de Sinais: Sample and Hold Durante o tempo tS, o sinal de comando fecha a chave permitindo que o capacitor se carregue com o valor de tensão do sinal de entrada do S/H. Durante tH a chave permanece aberta e o valor de tensão fica constante para ser processado pelo ADC. Algumas literaturas referem-se a fase de amostragem com sendo tracking e, desta forma, o circuito é dito ser um Track and Hold (T/H). Exemplo de S/H em CI (LF198).

  9. Amostragem de Sinais: Sample and Hold Exemplo de um sinal de 1MHz amostrado com um intervalo de tempo de 90nS (freqüência de amostragem aproximadamente 10 vezes maior).

  10. Conversor Analógico - Digital (A/D ou ADC) Um ADC converte um sinal analógico, geralmente expresso por uma tensão, em um sinal digital representado por um número binário de n bits (que pode assumir 2n valores distintos). Normalmente, o ADC é representado como ilustrado na Figura ao lado. Existem conversores que trabalham com freqüências de amostragem na ordem de 3 a 20 vezes maior que a banda do sinal analógico de entrada. São denominados de Nyquist-Rate Converters. Outros utilizam freqüências de amostragem bem superiores (por exemplo 512 vezes) e são denominados de Oversampling Converters.

  11. ADC – Função de Transferência É importante verificar a ação do conversor através de sua função de transferência (FT). A seguir, um exemplo para um ADC de 3 bits: A tensão de entrada está normalizada em relação a VREF. Observar que existe uma faixa de valores de tensão de entrada (entre os pontos de decisão) que produzem a mesma palavra digital de saída. Esta faixa de valores corresponde ao que se denomina de 1LSB, ou VLSB. Em relação ao ponto central pode-se dizer que os pontos de decisão representam ± 1/2LSB.

  12. ADC – Erro de Quantização O erro de quantização pode ser minimizado, em valor absoluto, se aumentarmos o número de bits. Observar, também, que o erro de quantização sempre existirá mesmo para um conversor A/D ideal.

  13. ADC – Função de Transferência Matematicamente, podemos interpretar alguns pontos importantes da FT: Na equação acima, VQ representa o erro de quantização, ou seja: Ponto Central Exemplo: Um ADC de 4 bits tem uma VREF de 8V. Qual é a palavra digital quando Vi = 1,1V, 2,4V, 5,9V, 7,8V e 8,0V. Qual é o valor de VLSB? 1,1V 2,4V 5,9V 7,8V e 8,0V

  14. ADC – Características Estáticas e Dinâmicas Todas as características estáticas (Resolução, Fundo de Escala e exatidão) e dinâmicas (Tempo de Acomodação, Taxa de Amostragem e Faixa Dinâmica) apresentadas e discutidas para o DAC são válidas para o ADC. No quesito exatidão, também é possível, no ADC, minimizar os erros de Offset e Ganho ficando apenas o erro de linearidade (cuja avaliação é dada por INL e DNL). Se um ADC apresentar DNL ≤ 1LSB e INL ≤ 1/2LSB diz que ele não apresenta códigos ausentes (No Missing Codes). Esta definição representa algo similar à monotonicidade do DAC. Lembrar que para as avaliações de INL e DNL considera-se que os erros de Ganho e Offset foram compensados.

  15. ADC – INL e DNL INL – Diferença entre o ponto de transição real e ideal da função de transferência (FT). Normalmente é traçada uma linha reta que une os dois pontos extremos da FT (end-point linearity) para servir de base de marcação dos pontos de transição ideais. DNL – Diferença entre a “largura” real da tensão quantizada e o valor ideal de 1LSB. Observar que se a DNL exceder 1LSB, existe a possibilidade de um código digital de saída estar ausente (Missing Code).

  16. ADC – Interfaceamento O ADC é um dispositivo de E/S e deverá ter um endereço alocado no mapa de memória do processador. Possui linhas que permitem a habilitação do CI e, em alguns casos, linhas de habilitação de latch’s de saída que retém a palavra digital convertida. Encerrada a conversão, o ADC a indica para o processador através de uma linha do tipo EOC (End of Conversion). O processador pode, então, rodar uma rotina para tratar os dados que foram aquisitados. Para iniciar a conversão alguns ADC apresentam uma linha de START.

  17. ADC – Topologias Básicas • Quatro topologias de ADC que são mais comuns em CIs comerciais: • Flash (Conversor Imediato); • Successive Approximation (Aproximações Sucessivas); • Dual Slope (Rampa Dupla); • Sigma-Delta. Existem vantagens e desvantagens para cada uma delas e somente uma análise do sistema onde será empregado o ADC deve abalizar o projetista para a melhor escolha. Uma primeira comparação pode ser feita em termos de resolução, velocidade e custo:

  18. ADC – Flash A partir de uma fonte de tensão estável VREF, um divisor resistivo com 2N resistores iguais produz 2N-1 níveis de tensão. Estes níveis são enviados aos comparadores que fazem a sua comparação com o sinal de entrada VIN. As saídas dos comparadores serão alteradas do estado baixo para o estado alto se VIN for maior que o respectivo nível de comparação. Os sinais de saída dos comparadores são entregues a uma lógica combinacional (no caso ilustrado, um codificador de prioridade de 8 linhas para 3 linhas) gerando um número binário equivalente. O ADC Flash é muito rápido pois o tempo de conversão está limitado pela velocidade de operação dos comparadores (settling time) e a demora de propagação da lógica combinacional.

  19. ADC – Flash (Exemplo: HI5701)

  20. ADC – Flash (Exemplo: HI5701)

  21. ADC – Successive Approximation Este conversor utiliza um algoritmo para fazer a conversão analógica – digital. Este algoritmo ajusta o MSB para 1 e todos os outros bits para 0. O comparador compara a saída do DAC com o sinal analógico de entrada (VIN). Se o sinal do DAC é maior que VIN, o 1 é removido do MSB e enviado para o próximo bit mais significativo. Se a saída do DAC é menor que VIN o MSB permanece em 1 e um 1 também é enviado para o próximo bit mais significativo. Desta forma, o 1 é testado e deslocado para cada bit do DAC até o final do processo. Observar a presença de um Registro de Aproximações Sucessivas (SAR – Successive Approximation Register) que, na prática, é basicamente um circuito registrador de deslocamento e responsável pelo deslocamento dos bits entregues ao DAC do MSB em direção ao LSB. Existe um sinal de clock que comanda a execução dos deslocamentos.

  22. ADC – Successive Approximation Exemplo de um algoritmo de aproximações sucessivas para um conversor de 3 bits. O DAC está com uma VREF de 8V e o sinal analógico (VS) a ser convertido é 3,2V. • 4V > 3,2V bit vai para 0 • 2V < 3,2V bit fica em 1 • 3V < 3,2V bit fica em 1 • 3,2V convertido em 011

  23. ADC – Successive Approximation (Exemplo: ADC0808)

  24. ADC – Successive Approximation (Exemplo: ADC0808)

  25. ADC – Dual Slope Este conversor integra, inicialmente, a tensão de entrada VIN (desconhecida) durante um tempo fixo (TINT). Depois, “De-Integra” (de-integrates) uma tensão de referência (VREF conhecida) durante um tempo variável. Observa-se, então, que o tempo TDE-INT é proporcional a relação entre VIN e VREF uma vez que se trata da carga acumulada no capacitor C. Este tempo é “contado” por um contador que ao final do processo entrega uma número binário equivalente. Uma grande vantagem deste conversor é a imunidade a ruídos que porventura estejam presentes no sinal de entrada VIN (o valor médio do ruído acumulado em C será zero).

  26. ADC – Dual Slope (Exemplo: ICL7109)

  27. ADC – Dual Slope (Exemplo: ICL7109)

  28. ADC – Sigma Delta Este conversor baseia-se em uma modulação do sinal transportando a informação para o domínio da freqüência. O hardware é simplificado porém o conversor é mais lento uma vez que ele trabalha com um trem de pulsos.

  29. ADC – Sigma Delta: Sinais em Diferentes pontos do Sistema

  30. ADC – Sigma Delta (Exemplo: AD7719)

  31. Exemplo de Tratamento de Sinal para um Sensor de Pressão (VOUT será entregue para um ADC)

  32. Exemplo de Tratamento de Sinal para um Sensor de Pressão

  33. Exemplo de Tratamento de Sinal para um Sensor de Pressão

  34. Exemplo de Tratamento de Sinal para um Sensor de Pressão

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