1 / 81

Histologia vegetal

Histologia vegetal. Farmacognosia I Prof. Andréa Carla Tavares Romani. Generalidades sobre tecidos vegetais. Histo – tecido + logia – estudo Estuda os tecidos vegetais.

saeran
Télécharger la présentation

Histologia vegetal

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Histologia vegetal Farmacognosia I Prof. Andréa Carla Tavares Romani

  2. Generalidades sobre tecidos vegetais • Histo – tecido + logia – estudo • Estuda os tecidos vegetais. • A palavra tecido por sua vez corresponde ao particípio passado do verbo tecer, que encerra a idéia de entrelaçar fios regularmente. • Contém a idéia de reunião de elementos para formar uma peça. • Tecido vegetal é um conjunto de células de origem comum, igualmente diferenciadas para o desempenho das funções fisiológicas. • As células vegetais apresentam formas variadas, tendendo geralmente para formas poliédricas. • Suas membranas formam faces levemente curvas ou planas.

  3. Os tecidos vegetais podem ser divididos em tecidos verdadeiros e tecidos falsos, também denominados plenctênquimas. • Os tecidos verdadeiros se caracterizam pela presença de plasmodesmos que interligam os conteúdos das células vizinhas. • Essas células formam blocos tridimensionais relacionando-se entre si em diversas direções. • Nos plenctênquimas, freqüentemente encontrados entre os fungos e constituídos de hifas entrelaçadas, os plasmodesmos ligam apenas as células da mesma hifa.

  4. Seres vivos são agrupados em 5 reinos: Reino Monera: procariontes autótrofos ou heterótrofos que incluem as bactérias e as algas azuis. Reino Protista: eucariontes, unicelulares e pluricelulares como mixomicetos e algas. Reino Fungi: eucariontes heterótrofos como fungos em geral. Reino Animalia: seres complexos eucariontes, heterótrofos. Reino Plantae: seres eucariontes e autótrofos, ou seja, plantas em geral.

  5. As hifas são filamentos ramificados constituídos de células dispostas em uma série. • Denomina-se também micélio ao conjunto de hifas entrelaçadas que formam o plectênquima.

  6. A grande maioria das drogas vegetais pertence ao grupo das angiospermas, sendo formadas por tecidos verdadeiros. • Como exemplo de drogas constituídas de plectênquimas temos o “esporão de centeio”, ClavicepspurpureaT. e o “ agárico branco”, PolyporusofficinalisFries.

  7. “Esporão de centeio”

  8. “Esporão de centeio”

  9. “agário branco”

  10. Os tecidos vegetais diferem bastante entre si. • Sua classificação é feita levando-se em conta as características anatômicas e fisiológicas das células que os integram. • Sob o ponto de vista didático é habito classificá-los em dois grupos: • Tecidos meristemáticos ou meristemas. • Tecidos permanentes ou tecidos adultos.

  11. Classificação de sachs • Essa classificação usa, como critério de divisão, a função do tecido exercida no organismo. • Os tecidos podem ser divididos em três categorias: • Tecidos dérmicos, • Tecidos vasculares e • Tecidos fundamentais.

  12. Tecidos dérmicos • Tecidos que envolvem o corpo da planta, podem ser de dois tipos: epiderme e periderme. • A epiderme, tem por função recobrir o corpo primário do vegetal. • A periderme recobre o corpo secundário do vegetal.

  13. Tecidos vasculares • São responsáveis pelo transporte de seiva. • O xilema transporta a seiva bruta e o floema transporta a seiva elaborada.

  14. Tecidos fundamentais • Parênquima • Colênquima e • Esclerênquima • Desempenham funções diversas. • O parênquima corresponde a um tecido que se caracteriza por ser simples na forma, porém bastante complexo em suas funções. • No seu interior ocorrem inúmeras reações bioquímicas imprescindíveis a vida do vegetal. • Ocorre inclusive a reação mais importante do mundo sem a qual, a vida animal não seria possível: a fotossíntese.

  15. O colênquima e o esclerênquima são caracteristicamente tecidos de sustentação. • Alguns autores modificam essa classificação incluindo nela uma quarta categoria de tecidos de formação ou tecidos formadores.

  16. meristemas • A palavra meristema provém do grego, meristos, que significa divisível. • São tecidos que apresentam células indiferenciadas e constantemente em divisão. • Deles se originam todos os outros tecidos das plantas. • A capacidade de formar outras novas células é constante durante a vida vegetal, sendo exercida na maioria das vezes através dos meristemas.

  17. As células meristemáticas possuem paredes celulósicas finas, citoplasma denso, núcleos volumosos, e precursores de plastos, os proplastídeos. • Nelas os vacúolos são ausentes ou possuem tamanho reduzido (microvacúolos). • Os espaços intercelulares não existem e as substâncias ergásticas ou inclusões celulares não são observadas. • Os meristemas são classificados de acordo com diversos critérios. • Conforme os tipos de células iniciais, eles podem ser denominados promeristemas ou meristemas primitivos, meristemas primários e meristemas secundários.

  18. Promeristemas • São representados nos ápices dos caules e de raízes pelas células iniciais e suas mais recentes derivadas. • Alguns autores atribuem a esse meristema as denominações de protomeristema (de “proto”= primeiro) e meristema primitivo.

  19. promeristema

  20. Meristemas primários • Derivados diretamente dos protomeristemas, nos quais já se observa certa diferenciação. • As células são mais volumosas do que as do promeristema, possuem a presença de microvacúolos. • Localizam-se na ponta dos caules e de raízes e nos primórdios foliares. • Os meristemas primários apicais são representados pelo dermatógeno ou protoderme, procâmbio e meristema fundamental. • O cambio fascicular e o meristema intercalar são meristemas primário.

  21. O dermatógeno ou protoderme origina a epiderme. • O procâmbio origina floema primário e o xilema primário podendo ou não originar câmbio e o meristema fundamental, o parênquima, o colênquima e o esclerênquima.

  22. Meristemas secundários • São derivados de tecidos adultos que readquirem o poder de divisão e, por conseguinte, a capacidade de formar novos tecidos. • Esse tipo de meristema acrescenta ao corpo vegetal novos tecidos, os quais substituem ou reforçam funcionalmente tecidos já existentes. • O felógeno, o câmbio interfascicular e os meristemas de cicatrização pertencem a esta categoria .

  23. Podemos classificar os meristemas pela posição em que aparecem • Meristemas apicais ( promeristemas e meristemas primários e apicais) • Meristemas intercalares e • Meristemas laterais.

  24. Meristemas intercalares ocorrem entre tecidos mais ou menos diferenciados e são interpretados como porções de meristemas apicais que se separam do ápice pelo aparecimento de camadas de tecidos diferenciados. • As bases dos entrenós das gramíneas são constituídas por esse tecido.

  25. Os meristemas laterais são responsáveis pelo crescimento horizontal dos vegetais. • O felógeno e o câmbio são meristemas laterais, resultando de seus funcionamentos o crescimento em diâmetro do órgão vegetal.

  26. Tecidos permanentes • Podem ser divididos em duas categorias: • Tecidos Permanentes simples e • Tecidos Permanentes complexos • Os tecidos permanentes simples são constituídos por células de natureza semelhante, ao passo que nos tecidos complexos as células possuem natureza diversa, podendo eles ser considerados como uma associação de tecidos simples.

  27. Tecidos permanentes simples • Os tecidos permanentes simples podem ser divididos em quatro tipos: • Parênquima • Colênquima • Esclerênquima • Súber

  28. parênquima • O termo parênquima provém do grego parencheo, que significa encher ao lado. • Relaciona-se com o antigo conceito de substância fundamental, pouco diferenciada, semifluida e que preencheria o espaço localizado entre tecidos mais sólidos de um ser e os tecidos de revestimento. • As células parenquimáticas são primitivas, pouco diferenciadas em relação a outros tipos de células. • O parênquima ocorre em algas, hoje pertencentes ao Reino Protista, como também em plantas criptogâmicas (sem flores).

  29. Os parênquimas são tecidos permanentes simples, cujas células são dotadas de vitalidade. • Suas células possuem paredes muito finas e celulósicas. • As células são quase sempre isodiamétricas, podendo assumir aspecto alongado, como em parênquimas lacunosos. • Em função da vitalidade desenvolvem importantes funções fisiológicas nas plantas. • São consideradas simples quanto a morfologia, mas complexas quanto a função.

  30. Células do parênquima

  31. As células parenquimáticas, são capazes de sintetizar e armazenar substâncias de natureza diversa mobilizando-as quando necessário. • Embora a maioria das células parenquimáticas possuem paredes celulósicas finas, algumas podem ser espessas como no caso do endosperma das sementes de “cólchico” ColchicumautumnaleL. e “café”, CoffeaarabicaL.

  32. Colchicumautumnale L.

  33. Coffeaarabical.

  34. As células parenquimáticas deixam entre si espaços celulares, que podem ser classificados em: • Meatos: quando possuem tamanhos reduzidos, menores do que os das células que os contornam. Ocorrem em parênquimas medulares, corticais e fundamentais. • Lacunas: espaços mais ou menos do mesmo tamanho das células que os ladeiam. Ocorrem no mesófilo das folhas. • Câmaras: espaços relativamente grandes, maiores do que os das células que os contornam. Ocorrem nos aerênquimas.

  35. meatos

  36. lacunas

  37. aerênquima

  38. Os parênquimas podem ser classificados quanto às células que os originam • Parênquima primário, quando proveniente do meristema fundamental. • Parênquima secundário, quando proveniente do meristema secundário, como por exemplo o feloderma oriundo do felógeno.

  39. Do ponto de vista didático os parênquimas são classificados: • Parênquimas comuns:

  40. Do ponto de vista didático os parênquimas são classificados: • Parênquimas comuns: constituídos de células poliédricas delimitando espaços celulares do tipo meato. • Também conhecido como parênquima regular. • Exemplos: parênquimas corticais, medulares e fundamentais.

  41. Parênquima de reserva • São do tipo que passam a acumular reservas, principalmente amilo. • Quando acumula água, chama-se parênquima aqüífero. • Quando acumula ar, de aerênquima. • Ou ainda oleífero, amilífero, inulínico, aleurônico.

  42. Parênquimas clorofilianos • São os responsáveis pela realização da fotossíntese. • São ricos em clorofila no interior dos cloroplastos. • Os parênquimas paliçádico e o lacunoso são exemplos. • Também são conhecidos como clorênquimas.

More Related