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CALOR

CALOR. CALOR. IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA TÉRMICO. SOBRECARGA TÉRMICA. CONFORTO TÉRMICO. HIGIENE DO TRABALHO NR-15. ERGONOMIA NR - 17. CALOR. DEFINIÇÃO. Forma de energia que se transfere de um sistema para outro em virtude de uma diferença de temperatura entre os mesmos.

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Presentation Transcript


  1. CALOR

  2. CALOR IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA TÉRMICO SOBRECARGA TÉRMICA CONFORTO TÉRMICO HIGIENE DO TRABALHO NR-15 ERGONOMIA NR - 17

  3. CALOR DEFINIÇÃO • Forma de energia que se transfere de um sistema para outro em virtude de uma diferença de temperatura entre os mesmos. • É um agente físico presente em uma série de atividades como: Siderurgia; Fundição; Industria do Vidro; Industria Têxtil ... CONSIDERAÇÕES • O homem exposto a altas temperaturas tem o rendimento físico e mental diminuído. • É sabido que a exposição, não controlada, ao calor induz a erros de perceptação e raciocínio, o que pode desencadear acidentes.

  4. S = M + C + R -E CALOR Reações do Organismo ao Calor O organismo humano no sentido de promover um aumento da perda de calor, processa uma série de reações fisiológicas buscando o equilíbrio térmico. O organismo só estará em equilíbrio térmico quando oSfor igual a zero.

  5. C S = M + + R - E CALOR MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA (PERDA E GANHO DE CALOR) Calor ganho ou perdido por condução-convecção. • CONDUÇÃO - quando existe um fluxo de calor de um corpo de temperatura maior para outro de temperatura menor. • CONVECÇÃO - Trata-se do mesmo processo anterior só que pelo menos um dos corpos é um fluido, o que provoca um movimento ascendente em função do resfriamento ou aquecimento do referido fluido.

  6. CALOR Reações do Organismo ao Calor Mecanismos de defesa do organismo humano quando submetido e calor intenso • 1 - VASODILATAÇÃO PERIFÉRICA • É a primeira ação processada pelo organismo. • Implica num maior fluxo de sangue na superfície do corpo, com conseqüente aumento da temperatura da pele. • O fluxo de sangue transporta o calor do núcleo do corpo para a superfície, onde ocorrem as trocas térmicas. • 2 - SUDORESE • É a atividade das glândulas sudoríparas,.proporcionalmente ao desequilíbrio térmico. • A quantidade de suor em curtos períodos pode atingir até 2 litros por hora. • Em períodos de várias horas não excede a 1 litro por hora, o que representa uma transferência de 600 Kcal/h, para o meio ambiente.

  7. R S = M + C + - E CALOR MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA (PERDA E GANHO DE CALOR) • Calor ganho ou perdido por radiação. • RADIAÇÃO - Quando um corpo de temperatura mais elevada transfere calor, por emissão de radiação infravermelha, para um corpo de temperatura menor. • Este mecanismo é denominado CALOR RADIANTE.

  8. E S = M + C + R - CALOR • Calor perdido por evaporação. • EVAPORAÇÃO - Quando um Líquido que envolve um sólido transforma-se em vapor. • Influenciam neste fenômeno a quantidade de vapor existente no meio, velocidade do ar na superfície do sólido e a quantidade de calor absorvida pelo líquido.

  9. = M + C + R -E S E S = + C + R - E CALOR MECANISMOS DE TROCA TÉRMICA (PERDA E GANHO DE CALOR) EQUAÇÃO DO EQUILIBRIO HOMEOTÉRMICO CALOR ACUMULADO NO ORGANISMO. CALOR PRODUZIDO PELO METABOLISMO. • PROPORCIONAL AO ESFORÇO FÍSICO DESPRENDIDO PELO TRABALHADOR. • EXISTEM TABELAS COM ESTIMATIVAS DE TAXA DE METABOLISMO, EM FUNÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO TRABALHADOR

  10. CALOR CALOR MÉTODO UTILIZADO E CRITÉRIO CONSIDERADO Estabelecido pelo Anexo-3 da Norma Regulamentadora nº 15, da portaria 3214 do MTb.

  11. CALOR CALOR IBUTG - ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO TERMÔMETRO DE GLOBO • COM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg • SEM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg

  12. CALOR CALOR VALORES ACEITÁVEIS DE IBUTG (ºC)

  13. CALOR Quadro n.º 02

  14. Quadro n.º 03 CALOR TAXAS DE METABOLISMO POR TIPO DE ATIVIDADE

  15. Fluxo - 1 Avaliação da exposição ao calor CALOR MEDIR AS TEMPERATURAS DEFINIR TIPO DE EXPOSIÇÃO SEM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg COM CARGA SOLAR IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg DEFINIR REGIME DE TRABALHO (VIDE QUADRO Nº 1) NOTA: Se os valores excederem aos estabelecidos no quadro nº1, seguir fluxo-2.

  16. IDENTIFICAR CICLO DE TRABALHO ATIVIDADE X TEMPO DEFINIR TAXA DE METABOLISMO PARA CADA TIPO DE ATIVIDADE (QUADRO - 3) IDENTIFICAR SITUAÇÕES TÉRMICAS EFETUAR MEDIÇÕES EM CADA SITUAÇÃO TÉRMICA CALCULAR IBUTG DOS LOCAIS DE TRABALHO E DESCANSO SEM CARGA SOLARCOM CARGA SOLAR 0,7tbn + 0,3tg 0,7tbn + 0,1tbs + 0,2tg CALCULAR IBUTG MÉDIO IBUTG = IBUTGt * Tt + IBUTGd * Td / 60 CALCULAR METABOLISMO MÉDIO M = Mt * Tt + Md * Td / 60 VERIFICAR SE O IBUTG ESTÁ DE ACORDO COM O M (QUADRO - 2) CALOR FLUXOGRAMA n.º 2

  17. CALOR CALOR EFEITO ADVERSOS À SAÚDE • INTERMAÇÃO • DESIDRATAÇÃO • CÂIBRA • PERDA ELETROLÍTICA • TONTURA E DESFALECIMENTO

  18. CALOR Doenças do Calor São distúrbios fisiológicos que ocorrem quando os mecanismos de troca térmica não são suficientes para remover a troca adequada de calor. EXAUSTÃO DO CALOR Decorrer de uma insuficiência do suprimento de sangue do córtex cerebral, resultante da dilatação dos vasos sangüíneos. Uma baixa pressão sangüínea é o evento crítico resultante. DESIDRATAÇÃO Inicialmente reduz o volume do sangue, promovendo a exaustão do calor, podendo chegar a deterioração do organismo. A desidratação acarretará na ineficiência muscular, redução da secreção, acúmulo de ácido nos tecidos, febre e morte quanto mais elevada for a intensidade. CÃIBRAS DE CALOR São os espasmos musculares, seguindo-se uma redução do cloreto de sódio no sangue. CHOQUE TÉRMICO Quando a temperatura do núcleo do corpo põe em risco algum tecido vital.

  19. CALOR MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO PESSOAL MÉDICAS • Exames médicos pré-admissionais; • Exames médicos periódicos. REPOSIÇÃO HIDROELETROLÍTICA • Reposição de água e sal; • Sob controle médico. LIMITAÇÃO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO • Regime de trabalho/descanso; • Revezamento de pessoal; • Reestudo dos procedimentos. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPI • Óculos de segurança com lentes especiais; • Luvas, mangas, aventais, capuzes; • Tecido leve; • Tecido aluminizado; • Cor clara. ACLIMATIZAÇÃO • Adaptação fisiológica do organismo a um ambiente quente; • Aclimatização parcial de 4 a 6 dias; • Aclimatização total de 14 dias.

  20. CALOR MEDIDAS DE CONTROLE RELATIVAS AO MEIO AMBIENTE

  21. CALOR CALOR MEDIDAS DE CONTROLE • BARREIRAS • VENTILAÇÃO / REFRIGERAÇÃO • PAUSAS • ACLIMATAÇÃO • REPOSIÇÃO HÍDRICA • CONTROLE MÉDICO • TREINAMENTO

  22. CALOR NR-15 Atividades e operações insalubres Anexo-3 Limite de tolerância para exposição ao calor Regime de trabalho intermitente com descanso no próprio local de trabalho • Os períodos de descanso serão considerados tempo de serviço para todos efeitos legais.

  23. CALOR NR-15 Atividades e operações insalubres Anexo-3 Limite de tolerância para exposição ao calor • A exposição ao calor deve ser avaliada através do Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo-IBUTG: • Ambientes internos ou sem carga solar ; • Ambientes externos ou com carga solar; • Aparelhos de avaliação: • Termômetro de bulbo úmido natural; • Termômetro de globo; • Termômetro de mercúrio comum; Medições devem ser efetuadas no local onde o trabalhador permanece e na altura do corpo mais atingida.

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