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PROCESSO GRUPAL ENRIQUE PICHON RIVIÉRE Grupos: Teoria e Técnica BAREMBLITT, Gregório

PROCESSO GRUPAL ENRIQUE PICHON RIVIÉRE Grupos: Teoria e Técnica BAREMBLITT, Gregório. Resumo Joseane. BIBLIOGRAFIA DE ENRIQUE PICHON RIVIÉRE. Nasceu em Genebra na Suiça em 25/06/1907; Morreu em Buenos Aires em 16/06/1977; Aos 3 anos mudou-se para a Argentina com sua família;

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PROCESSO GRUPAL ENRIQUE PICHON RIVIÉRE Grupos: Teoria e Técnica BAREMBLITT, Gregório

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Presentation Transcript


  1. PROCESSO GRUPAL ENRIQUE PICHON RIVIÉRE Grupos: Teoria e Técnica BAREMBLITT, Gregório Resumo Joseane

  2. BIBLIOGRAFIA DE ENRIQUE PICHON RIVIÉRE • Nasceu em Genebra na Suiça em 25/06/1907; • Morreu em Buenos Aires em 16/06/1977; • Aos 3 anos mudou-se para a Argentina com sua família; • Falava francês, guarani e espanhol; • Era influenciado por costumes Europeus, cercado por nativos guaranis e negros africanos; • Em Goya na escola secundária conhece as obras de Freud que influencia sua carreira; • Formado em Medicina em Rosário;

  3. BIBLIOGRAFIA DE ENRIQUE PICHON RIVIÉRE • Inicia seus trabalhos como Psuquiatra estudando a Psicossomática no Asilo de Torres e após no Hospício das Mercedes; • Desenvolve o Grupo Operativo onde discutia com enfermeiros casos psiquiátricos do hospício; • Também dedicava-se a crítica artística e análise do Sulrealismo e do Dadaísmo; • Insere a Psiquiatria Dinâmica na medicina e funda a APA (Associação Psicanalítica da Argentina), desenvolvendo estudos da Psicossomática, Psicanálise de grupo, Análise Institucional e Trabalho comunitário e Psicologia Social.

  4. METODOLOGIA • A diversidade da sua vida influenciou no seu desenvolvimento acadêmico, buscando articulação de diferentes pontos de vista de um mesmo fenômeno; • Trabalha com a metodologia que o sentido dos delírios e sintomas psicóticos de seus pacientes tem origem na estrutura familiar. Exemplo: Jogo das Letras “D” - o Doente mental surge como o Depositário de todas as patologias e ansiedades do grupo familiar, os quais são os Depositantes. E o que depositam são as ansiedades, medos e resistência; • Método de estudo é o dialético; • Desenvolve o ECRO – Esquema Conceitual Referencial e Operativo;

  5. Concepção de Sujeito e o ECRO • ERCO – Apresentado em 1960 Pichon Concebe o sujeito não numa relação harmônica com sua realidade social, mas numa permanente relação mutuamente transformadora com o mundo (contexto que esta inserido); • Para o sujeito satisfazer seus desejos e realizações precisa transformar o mundo e sua realidade social e com isso também é transformado; • O que permite o sujeito a operar no mundo são um conjunto de experiências, conhecimentos, afetos o que faz ele pensar e fazer;

  6. Concepção de Sujeito e o ECRO • O sujeito não somente vem com a sua história e dinâmica familiar, como nasce com suas carências e necessidades, sendo também produzido, resultado de uma interação entre indivíduos, grupos e classes; • A subjetividade então se constitui no encontro e no desencontro com o outro; • Sendo o sujeito um sistema integrado com o mundo, que esta contextualizado, sendo um sujeito histórico; • Sua subjetividade é configurado em um espaço e num momento histórico social específico que lhe traz possibilidades de representação simbólica e busca de realização.

  7. Concepção de Sujeito e o ECRO • Portanto o ECRO forma este sistema de conceitos, que traz as referências do indivíduo (maneira de pensar, perceber, sentir e agir no mundo), o qual opera no mundo (transforma e é transformado pelo contexto aonde esta inserido) ; • É um instrumento que permite a compreensão do sistema social e da organização do sistema e compreensão do sujeito inserido na sociedade; • O ECRO esta constituído por 3 campos disciplinares: Ciências sociais, Psicanálise e Psicologia Social; • Substitui os conceitos de inconsciente e desejo por necessidade, que se transforma a partir de uma prática social.

  8. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo Os agrupamentos sociais se organizam em unidades com o objetivo de adquirir maior segurança e produtividade, surgindo assim a possibilidade de estudar os vínculos humanos que fazem possível a convivência e a tarefa comum. Grupo operativo: “Todo conjunto de pessoas ligadas entre si por constantes de tempo e espaço, e articuladas por sua mutua representação interna, que se propõe explicita ou implicitamente uma tarefa que constitui sua finalidade.”

  9. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Mútua Representação Interna: Trata-se da representação que tenho do outro no meu mundo interno e a que o outro tem de mim. • Tarefa: A tarefa é o primeiro organizador grupal e tem papel central já que dá sentido ao grupo. É definida como as ações que se realizam para chegar a um objetivo. A tarefa é representada como um espiral dialético porque sempre há avanços e retrocessos, momentos de estereotipia e de saltos qualitativos em que se trabalha ao mesmo tempo a tarefa explicita e a tarefa implícita.

  10. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Tarefa implícita e explicita: • A execução da tarefa implica em enfrentar alguns obstáculos que se referem a uma desconstrução de conceitos estabelecidos - desconstrução de certezas adquiridas. Para o grupo implica em trabalhar sobre o objeto-objetivo (tarefa explícita) e sobre si (tarefa implícita), buscando romper com estereótipos e integrar pensamento e conhecimento. Assim, entrar em tarefa significa o grupo assumir o desafio de conquistar o desejo na produção e a produção no desejo. Desafio a partir do momento que nossa sociedade vê como dissociados trabalho e prazer (Baremblitt,1982)

  11. A Dinâmica os Grupos e o Funcionamento do Grupo Operativo • Pré-tarefa: • Antes de entrar em tarefa o grupo passa por um período de "resistência", onde o verdadeiro objetivo, da conclusão da tarefa, não é alcançado. Essa postura paralisa o prosseguimento do grupo. Realizam-se tarefas apenas para passar o tempo, o que acaba por gerar um insatisfação entre os integrantes. Somente passado este período, o grupo, com o auxílio do coordenador, entra em tarefa, onde serão trabalhadas as ansiedades e questões do grupo. A partir dessas, elabora-se o que Pichón chamou de projeto, onde aplicam-se estratégias e táticas para produzir mudança.

  12. Teoria do Vínculo • B, C e pág. 26

  13. Teoria do Vínculo • Verticalidade e Horizontalidade D

  14. Teoria dos Papéis: • “Cada um dos integrantes de um grupo constrói seu papel em relação aos outros; assim, de uma articulação entre o papel prescrito e o papel assumido, surge a atuação característica de cada membro do grupo.(...)Em função das expectativas que temos dos outros, e que os outros tem de nós, se produz uma correlação de condutas que denominamos interrelação social.”(Baremblitt,1982)

  15. Teoria dos papéis: • Principais papéis

  16. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Os Vetores do cone Invertido • Pichon demonstra o que é implícito e explícito em grupo através de um gráfico: • O Explícito ocupa a base de um cone, sendo observável, o implícito localiza-se no vértice e a continuação do cone para baixo na forma de um relógio de areia com linhas pontilhadas para representar o implícito. Portanto o implícito é como um iceberg, a parte maior é a que não se vê.

  17. ESQUEMA DO CONE INVERTIDO Representa graficamente os aspectos presentes nos fenômenos de grupo: • BASE: Conteúdos emergentes, explícitos • VÉRTICE: Situações básicas ou universais, implícitas. Os universais são: *medos básicos: medo da perda da estrutura já obtida e medo do ataque na nova situação; * medo da mudança, resistência à mudança; * sentimento de insegurança; * processos de aprendizagem e comunicação: Formam uma unidade e são interdependentes.

  18. ESQUEMA DO CONE INVERTIDO A comunicação é o trilho da aprendizagem; *fantasias básicas: de doença, de tratamento e de cura. • Espiral gráfica: Representa o movimento dialético de indagação e esclarecimento, que vai do explícito ao implícito, com o objetivo de explicitá-lo. • Conceito de adaptação ativa à realidade (dialético)

  19. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Unidade de Operação: Existente – Interpretação - Emergente • O existente: toda a situação dada no grupo; • O Emergente surge como resposta a interpretação, é a estruturação de uma nova situação grupal; • A situação grupal de enfermidade é o emergente (porta-voz).

  20. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Noções de Pré-Tarefa, Tarefa e Projeto Na dinâmica do grupo pode ocorrer mudança na atitude do grupo, como defesa frente a ansiedade que gera a possibilidade de mudança; - Pré tarefa: onde se evita trabalhar sobre o tema, predomina ansiedade e medos a perda e ao ataque; sendo dispositivos de segurança que tratam de por a salvo o sujeito dos sentimentos de ambivalência e culpa e do sofrimento da situação básica; • A tarefa consiste na elaboração de ansiedades e a emergência de uma posição depressiva básica na qual se pode abordar o objeto de conhecimento;

  21. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Trabalha-se com índice da operatividade do grupo e o grau de criatividade; • Uma tarefa do grupo é a recriação do “objeto destruído”, transformar a ansiedade, aprender, mudar; • O projeto significa elaborar estratégias nas quais o grupo se orienta, emergindo da tarefa, permitindo um planejamento futuro. • Transferencial a Nível grupal: • Transferências que ocorrem levando em conta a relação do grupo com a tarefa; • Fatos do passado de cada indivíduo sendo transferido ao coordenador do grupo, manifesto pelos porta-vozes.

  22. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • Conceitos utilizados no grupo operativo: • Afiliação e Pertença – Graus de identificação dos membros do grupo entre si e a tarefa • Afiliação é o primeiro grau de identificação onde mantêm-se uma distância; • A Pertença é um segundo grau que implica encurtar as distâncias; • O grau de identificação com a tarefa mede-se pelo grau de responsabilidade com que se assume o desempenho da tarefa prescrita; • A cooperação é a capacidade de ajudar-se entre si e ao coordenador, através do desempenho de papéis.

  23. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • A pertinência é a capacidade de centrar-se na tarefa, que no aqui e agora é cura, romper com os estereótipos, redistribuir as ansiedades, vencer a resistência a mudança, elaborar, redistribuir papéis; • A comunicação e a não comunicação forma de se visualizar as perturbações nos vínculos; • Mal entendidos é um subentendido, quando não existe ECRO, quando não há ajuste entre as imagens internas e a realidade; • A aprendizagem dá-se por soma da informação de cada um dos integrantes do grupo em consideração a tarefa, sendo a capacidade do grupo e de cada um em desenvolver condutas alternativas diante de obstáculos;

  24. A Dinâmica dos Grupos e Funcionamento do Grupo Operativo • TELE é um termo criado por Moreno que significa a disposição positiva ou negativa para interagir mais com um dos membros do grupo do que com outros, sentimento de atração ou de rejeição; • Uma tele negativa pode prejudicar a tarefa do grupo; • Na outra vertente do cone, invertido apresenta uma tele negativa, que perburba a marcha do grupo na medida que paralisa a relação entre integrantes, significa que algo esta falhando no vetor da aprendizagem.

  25. BIBLIOGRAFIA • PICHON-RIVIÉRE, Enrique. Processo Grupar. São Paulo: Martins Fontes, 1988 • BAREMBLITT, Gregório. Grupos, Teoria e Técnica. Graal/Ibrapsi: Rio de Janeiro, 1982.

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