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Central de Atendimento à Mulher. Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180. - O que é?
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Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 - O que é? A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 é uma central de atendimento telefônico da Secretaria de Políticas para as Mulheres – SPM da Presidência da República, que tem por objetivo receber relatos de violência contra mulheres, prestando acolhimento, orientação e encaminhamentos.
Operacionalização O número de telefone 180 pode ser discado de todo o Brasil. É caracterizado como de utilidade pública de emergência, podendo ser acessado gratuitamente de qualquer terminal telefônico, móvel ou fixo, particular ou público, 24 horas por dia, inclusive finais de semana e feriados. As atendentes da Central são capacitadas em questões de gênero, políticas do Governo Federal para as mulheres, orientações sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, trafico de mulheres e, principalmente, na forma de receber a denúncia e acolher as cidadãs.
Breve histórico • 2005: Criação da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 • 2006: Início do atendimento 24 horas • 2008: Parceria com a Polícia Federal para o envio das denúncias de tráfico de mulheres • 2009: Parceria com os Ministérios Públicos para o envio das denúncias de cárcere privado • 2009: Lançamento da primeira campanha nacional de divulgação do Ligue 180 • 2010: 1 milhão de atendimentos realizados desde sua criação
Breve histórico • 2010: Prêmio Nacional de Telesserviços, na categoria de melhor serviço comunitário e de cidadania • 2011: Atendimento a brasileiras que vivem na Espanha, na Itália e em Portugal • 2012: 3 milhões de atendimentos realizados • 2013: Ouro no Prêmio Latino-americano de Melhores Organizações para Interação com Clientes (Latam), na categoria Responsabilidade Social • 2014: Início da operação como disque-denúncia
Tipos de Atendimento Informação Relatos de Violência Reclamação Elogio Sugestão Serviços Telefonia: (190,180, 193, etc.)
Relatos de violência: Informações coletadas Procura-se saber três grupos de informação: o perfil da(o) denunciante, o perfil do(a) agressor(a) e indicadores da violência Denunciante: Indica se a(o) autora(o) da denúncia é a própria vítima, um parente, uma vizinha, entre outros. Perfil do(a) denunciante: Presta informações sobre faixa etária, escolaridade, raça/etnia, etc. da pessoa que busca a Central Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher: Indica se o relato de violência está caracterizado como um caso de violência doméstica e familiar contra a mulher; Local da ocorrência: Se em zona urbana ou rual; estado e município. Dependência Financeira do Agressor: indica se a vítima do(s) ato(s) de agressão(ões) relatado(s), de acordo com a sua percepção, possui dependência financeira do agressor.
Relatos de violência: informações coletadas Relação da Vítima com o Agressor: indica se existe algum vínculo, familiar ou afetivo, com o(a) autor(a) das agressões relatadas, assim como registra se a violência foi cometida por cônjuge, desconhecido(a), algum parente, amigo(a), etc.; Tempo de relação: indica o tempo de relação que a vítima mantém/manteve com o(a) agressor(a); Frequência: indica com que frequência ocorre a violência relatada; Tempo da violência: Procura-se saber por quanto tempo a violência ocorre; Coabitação: Indica se a vítima e o(a) agressor(a) coabita no mesmo espaço físico; Risco: indica a percepção da denunciante quanto ao risco que corre em relação ao relato de violência registrado; Filhos(as): indica se a vítima de violência possui filhos(as) e, caso tenha, quantos; Relação dos(as) filhos(as) com a violência: busca saber se os(as) filhos(as) também são vítimas da violência, se presenciam, etc. Perfil do(a) agressor(a): Indica faixa etária, escolaridade, raça/etnia, etc. Entorpecentes: indica se o agressor utiliza álcool e/ou outras drogas; e, ainda, se cometeu a agressão sob efeito de alguma droga.
Sistema de Atendimento à Mulher - SIAM Sistema informatizado composto por um banco de informações sobre: • Tipos de violência contra as mulheres • LMP • Informações sobre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres • Endereços e telefones de serviços que compõem a Rede Especializada às Mulheres, e demais organismos governamentais e não-governamentais para que as mulheres sejam encaminhadas caso necessitem • Módulo de registros que permite a classificação dos relatos de violência e das reclamações sobre os serviços da rede.
Análise dos dados • Coleta de dados – categorização – registro do relato – categorização – perfil • Análise trimestral dos dados – divulgação nacional em balanços semestrais • Relatórios temáticos, por Unidade Federativa; por tipo de perfil, como faixa etária ou cor/raça; relatórios por período; ranking das unidade federativas; comparações e projeções dos atendimentos, entre outros.
Intersetorialidade A Central de Atendimento à Mulher articula-se com diversos parceiros, com cada um dos parceiros é firmada uma cooperação, seja no encaminhamento para serviços de atendimento especializado, no encaminhamento de demandas a serem tratadas ou na parceria de desenvolvimento de políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher. Entre eles estão: MS – Mudança do fluxo de encaminhamentos de vítimas de violência sexual, inclusão dos serviços de saúde especializados em violência sexual no banco de informações, inclusão no banco de informações sobre o abortamento legal, prevenção das DST e prevenção da gravidez indesejada, encaminhamentos para rede SAMU.
Intersetorialidade MJ - Relatos de tráfico e cárcere privado de mulheres, que contenham os dados necessários para sua apuração, são encaminhados para a Policia Federal para que possa subsidiar sua investigação, sempre com a anuência da vítima MRE – Demandas exterior – consulados e a área responsável pela assistência consular no Itamaraty – busca ativa e encaminhamentos rede local, retorno assistido voluntário.
Obrigada! Luana Grillo da Silva Diretora da Secretaria de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres E-mail: luana.silva@spmulheres.gov.br www.spmulheres.gov.br