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Osmar Coronado

Contabilidade Gerencial Básica. Osmar Coronado. 1 a edição |2006|. Contabilidade Gerencial Básica. Osmar Coronado.

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Presentation Transcript


  1. Contabilidade Gerencial Básica Osmar Coronado 1a edição |2006|

  2. Contabilidade Gerencial Básica Osmar Coronado • É doutor em Contabilidade, graduado pela FEA/USP. É professor titular da Unigranrio (Universidade de Rio), na área de pós-graduação stricto sensu – mestrado em Ciências Contábeis; professor e coordenador do Unimesp/FIG (Centro Universitário Metropolitano de São Paulo/Faculdades Integradas de Guarulhos), na área de Ciências Contábeis; professor e chefe de pesquisa da Unicastelo (Universidade Camilo Castelo Branco), na área de Ciências Contábeis; professor da FAESP (Faculdade de Administração do Estado de São Paulo), na área de Administração de Empresas. É autor da área de Contabilidade e proprietário da power Ind. & Com. de Materiais para Construção Ltda. Sobre o Autor

  3. Contabilidade Gerencial Básica Resenha da Obra • 'Contabilidade Gerencial Básica’ – Esta obra evidencia a utilidade das demonstrações contábeis nas tomadas de decisões empresariais. Aplica-se ao curso de graduação, podendo servir como apoio à pesquisa à pós-graduação, aos gestores das micro e pequenas empresas, auxiliando-os em decisões gerenciais. Evidencia a elaboração dos demonstrativos contábeis, balanço patrimonial, demonstração de resultados (Demonstrativo de Origens e Aplicação de Recursos) e análise de balanço por meio de números apurados através de levantamentos contábeis no final de cada exercícios base.

  4. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas

  5. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Considerações Iniciais • A globalização da economia afetou diretamente as empresas brasileiras, que passaram a competir com produtos importados. • Inúmeras empresas brasileiras não suportaram as pressões e imposições do mercado e encerraram suas atividades, em especial, os micro e pequenos empreendimentos. • No entanto, independente da classificação jurídica da empresa, torna-se necessária a conscientização da necessidade de melhorar os processos gerenciais e tecnológicos, no sentido de aumentar as chances de competir no mundo globalizado.

  6. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: Teoria dos Sistemas • Para ser um líder ou um profissional que ajude as empresas a se adaptarem e a promoverem mudanças, é fundamental conhecer o “sistema empresa”. • A Teoria dos Sistemas, “[...] elabora princípios gerais, sejam físicos, biológicos ou sociológicos, e modelos gerais para quaisquer das ciências envolvidas. [...] Ela também veio preencher o vazio entre elas, pois há sistemas que não podem ser entendidos pela investigação separada e disciplinar de cada uma de suas partes. Por isso também se diz que a Teoria dos Sistemas é uma ciência da Totalidade”. (LODI, in CATELLI). • As empresas devem ser analisadas como sistemas, compostas por subsistemas, ao mesmo tempo em que fazem parte de um sistema maior, a sociedade.

  7. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: Teoria dos Sistemas • Os sistemas podem diferenciar-se quanto à sua capacidade de interação com o meio ambiente: • Sistema aberto ou sistema fechado. • Ou quanto à sua capacidade de modificar suas característica por meio da realização de atividades: • Estáticos, Dinâmicos ou Homeostáticos. • O sistema empresarial revela-se, desse modo, um sistema aberto e dinâmico, um organismo vivo, capaz de interagir com o meio, influenciar e ser influenciado por ele a ponto de diferentes ambientes produzirem diferentes organizações.

  8. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: Teoria dos Sistemas Visão sistêmica do ambiente empresarial Entidades Remotas Variáveis Ambientais Ambiente Próximo • Dinheiro • Informações • Recursos Humanos • Serviços Funções: Comercial – Operações – Finanças Atividades Principais: Comprar – Estocar – Vender – Movimentar/Transportar/Distribuir • Clientes • Dinheiro • Informação • Recursos Humanos • Serviços Fornecedores Mercadorias Transportes Varejista Concorrentes Consumidores Fonte: Adaptada de CATELLI, in CORONADO

  9. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: Teoria dos Sistemas • Ao ser construída, a empresa tem o pressuposto da continuidade, necessitando, dessa forma, desenvolver uma capacidade de adaptação com o meio. • Há uma constante troca entre os dois ambientes da empresa • externo: ambiente remoto e próximo; • interno: subsistemas institucional, físico, social, formal, de informação e de gestão.

  10. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: Teoria dos Sistemas Subsistemas empresariais • Ambiente Externo • Político • Social • Econômico • Ecológico • Etc. Missão Sistema de informação Sistema Formal Sistema de Gestão Sistema Físico-Operacional Sistema Social Crenças e Valores Fonte: Adaptada de GUERREIRO, in CORONADO

  11. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: O processo de gestão empresarial • A forma como uma empresa é gerida pode ditar seu sucesso ou fracasso. • Apesar de as diferentes áreas dentro de uma empresa serem administradas de forma diferenciada, conforme suas características peculiares, o sistema de gestão da empresa como um todo deve transparecer na administração de cada departamento. Segundo Catelli, o processo de gestão deve: • ser estruturado com base na lógica do processo decisório; • contemplar, analiticamente, as fases de planejamento, execução e controle das atividades da empresa; • ser suportado por sistemas de informação que subsidiem as decisões que ocorrem em cada uma dessas fases.

  12. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: O processo de gestão empresarial • O processo de gestão empresarial contempla, pelo menos, os planejamentos estratégico e operacional, além da execução e do controle. • Planejamento estratégico: seu objetivo principal é assegurar o alcance da missão da empresa, definida preliminarmente pelos seus acionistas. A forma como uma empresa é gerida pode ditar seu sucesso ou fracasso. • Planejamento operacional: é a formalização, por meio de documentos escritos, dos métodos de desenvolvimento e implantação dos planejamentos desenvolvidos em cada área da empresa.

  13. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: O processo de gestão empresarial • Execução: é a fase em que as ações planejadas são executadas, isto é, a prática daquilo que foi planejado a fim de alcançar os objetivos estabelecidos. Compreende a escolha das melhores alternativas de ação a fim de obter o melhor resultado possível diante de determinadas condições. • Controle: serve para que a empresa possa acompanhar, ao longo da execução, seu desempenho, realizando possíveis correções em seu rumo. O controle exige, para sua implementação, um eficiente sistema de informações capaz de gerar relatórios claros que possibilitem a identificação de possíveis causas no planejamento.

  14. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Sistema Empresarial: A sobrevivência da empresa • Para sobreviver num ambiente de grande concorrência, na qual as mudanças são rápidas e constantes, as empresas (em especial, aquelas de pequeno porte) precisam apresentar um desempenho eficiente e eficaz. • eficácia: definida pela relação entre resultados pretendidos/resultados obtidos. • eficiência: definida pela relação entre volumes produzidos/recursos consumidos.(BIO, in CATELLI) • Critérios para mensuração da eficácia empresarial: sobrevivência, adaptabilidade, desenvolvimento, produção, eficiência e satisfação. (CATELLI).

  15. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Características das Micro e Pequenas Empresas: Classificação • No Brasil, existem diferentes critérios para a classificação das empresas em micro, pequenas, médias e grandes, dependendo da instituição responsável por tal classificação. • Estatuto da Micro e Pequena Empresa: • Microempresa: é a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00. • Empresa de Pequeno Porte: é a pessoa jurídica e a firma mercantil individual que, não enquadrada como microempresa, tiver receita bruta anual superior a R$ 244.000,00 e inferior a R$ 1.200.000,00.

  16. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Características das Micro e Pequenas Empresas: Classificação • Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): • Microempresa: receita operacional bruta anual ou anualizada até R$ 1.200 mil. • Pequenas Empresas: receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 1.200 mil e inferior a R$ 10.500 mil. • Médias Empresas: receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 10.500 mil e inferior a R$ 60 milhões. • Grandes Empresas: receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 60 milhões.

  17. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Características das Micro e Pequenas Empresas: Classificação • Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE): • Microempresa: No comércio e serviços, até 9 empregados. Na indústria, até 19 empregados; • Pequenas Empresas: No comércio e serviços, de 10 a 49 empregados. Na indústria, de 20 a 99 empregados; • Médias Empresas: No comércio e serviços, de 50 a 99 empregados. Na indústria, de 100 a 499 empregados; • Grandes Empresas: No comércio e serviços, mais de 99 empregados. Na indústria, mais de 499 empregados;

  18. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Características das Micro e Pequenas Empresas: Classificação • Esfera Federal • Microempresa: a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240.000,00; • Empresa de Pequeno Porte (EPP): a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta anual igual ou superior a R$ 240.000,00 e inferior a R$ 2.400.000,00;

  19. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Características das Micro e Pequenas Empresas: a importância das micro e pequenas empresas para a economia • Dados do IBGE indicam que dos cerca de 4 milhões de empresas existentes no Brasil hoje, aproximadamente 98% são de micro e pequeno porte. • No entanto, esse número não se traduz em privilégios ou mesmo grande poder de negociação, principalmente junto aos governos. • A instabilidade do ambiente empresarial vivida nos dias atuais concorre para um elevado número de abertura e fechamento de empresas, principalmente das micro e pequenas. Mesmo assim, a taxa de natalidade de empresas no Brasil tem sido maior que a taxa de mortalidade. (SEBRAE, 2003).

  20. Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Capítulo 1 Caracterização das micro e pequenas empresas Características das Micro e Pequenas Empresas: a importância das micro e pequenas empresas para a economia • A culpa pelos altos índices de mortalidade entre empreendimentos não pode ser depositada apenas na alta competitividade do mercado. • As empresas precisam desenvolver conhecimentos relacionados à organização empresarial, planejamento e vendas, principalmente no primeiro ano de vida do empreendimento, que podem determinar sua sobrevivência e prosperidade ou a sua morte.

  21. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial

  22. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Considerações Iniciais sobre Controladoria e Contabilidade Gerencial • O que é controladoria e contabilidade gerencial? • É uma das áreas da organização com as funções específicas de gestão, decisão, mensuração e informação. • Missão: • Coordenar a otimização do desempenho econômico visando ao crescimento da riqueza da empresa. • Responsabilidade: disponibilidade de sistemas de informações econômicas como supote de gestão da empresa e atendimento às normas e legislações vigentes; Autoridade: determinar os conceitos de mensuração econômica da empresa.

  23. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Considerações Iniciais sobre Controladoria e Contabilidade Gerencial • Funções: • Gerenciar o processo de gestão • Ajudar na adequação do processo à realidade da empresa; • Monitorar e orientar o processo de planejamento orçamentário da empresa; • Consolidar o orçamento da empresa. b) Apoiar a avaliação de desempenho • Elaborar a análise de desempenho econômico das áreas; • Elaborar a análise de desempenho da empresa.

  24. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Considerações Iniciais sobre Controladoria e Contabilidade Gerencial • Funções: • c) Apoiar a avaliação de resultado • Elaborar a análise de resultado econômico dos produtos e serviços; • Orientar o processo de estabelecimento de padrões. d) Gerir os sistemas de informações econômicas e financeiras • Definir base de dados que permita a organização das informações necessárias à gestão; • Elaborar modelos de decisão para os gestores das diversas áreas da empresa; • Padronizar e/ou harmonizar as informações econômicas.

  25. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Considerações Iniciais sobre Controladoria e Contabilidade Gerencial • Funções: • e) Atender aos agentes do mercado (acionistas, governo, bancos, etc) • Garantir atendimento às normas e princípios societários; • Garantir atendimento às normas e princípios fiscais. • Instrumentos: • Processo de Gestão • Otimização de resultados; • Estruturação, formalização e apoio pelos sistemas de informações

  26. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Considerações Iniciais sobre Controladoria e Contabilidade Gerencial • Instrumentos: • b) Sistema de informação econômica • Introduzir a decisão correta; • Apurar o resultado econômico obtido; • Permitir a avaliação do resultado dos produtos e serviços; • Permitir a avaliação do desempenho das áreas. • Tarefa da controladoria: desenvolver procedimentos de conciliação para efeito de utilização pelos usuários, tais como: Plano de Contas, Normas e Procedimentos, Critérios de Rateios.

  27. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Diferenciação entre Controladoria e Tesouraria • Em geral, o tesoureiro está preocupado com os assuntos financeiros da empresa, e o controller, com a atividades operacionais. Para as micro e pequenas organizações, os próprios gestores fazem os papéis de tesoureiro e de controller. Distinções entre o controller e o tesoureiro Fonte: HORNGREN

  28. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial e Contabilidade Financeira • Os contadores procuram dividir as informações contábeis em dois subgrupos: financeiro e gerencial. • A contabilidade financeira objetiva relatar os resultados das operações da empresa de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade, direcionando os demonstrativos aos usuários internos (pessoas e gestores) e externos (acionistas, credores e governo). • A contabilidade gerencial considera dados históricos e estimados objetivando planejamento de operações futuras e não requer que os números sejam preparados de acordo com os princípios contábeis.

  29. Capítulo 2 Introdução à Contabilidade Gerencial O Contador Gerencial • O contador gerencial/controller, ao elaborar projeções para o planejamento, necessita de informações contábeis de todos os departamentos da empresa, o que o torna uma pessoa qualificada a ocupar posições de destaque Presidente Diretor Marketing Diretor Produção Diretor financeiro Diretor Desenv. Produto Controller/ Gerente Contábil Gerente Vendas Internas Gerente Fábrica A Gerente de Desenvolvimento Contabilidade Financeira Vendas Externas Contabilidade Custos Gerente Fábrica B Orçamento e Análises Promoção Publicitária Impostos

  30. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos

  31. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Noções e Conceitos de Custos • Historicamente, a contabilidade de custos surgiu da necessidade, por parte da administração das empresas, de conhecer maiores detalhes a respeito de algumas informações internas específicas, uma vez que a contabilidade financeira preocupava-se mais com o patrimônio global da entidade. • “A contabilidade financeira preocupa-se com o regime de competência de receitas e despesas; a de custos, sem ferir o regime de competência, preocupa-se com o custeio da produção”. (KANITZ, apud IUDÍCIBUS).

  32. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Noções e Conceitos de Custos • Diferenciações: • Custo de produto e custo de período; • Gasto e custos. • A contabilidade de custos passou a ser um instrumento importante para o desenvolvimento da contabilidade gerencial, e começou a ser aproveitada pelos usuários além do campo industrial, não só no que diz respeito ao controle, mas assumindo fundamental relevância para a tomada de decisão gerencial nos seguintes casos: • controle; • decisão.

  33. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistemas de Contabilidade de Custos • Os gestores das empresas precisam de ferramentas que lhes garantam maior agilidade e eficiência no processo de tomada de decisões para manter seus produtos no mercado. • Uma das ferramentas é bom sistema de custos, pois é através deles que os gestores poderão decidir sobre as ações em relação aos seus produtos no mercado. • No entanto, a escolha do método de apropriação de custos torna-se uma decisão difícil e fundamental para o sucesso da gestão da empresa, pois cada método possui vantagens e desvantagens.

  34. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistemas de Contabilidade de Custos • O sucesso da pequena ou média empresa está na importância dada às informações contábeis e aos controles de custos. • A acumulação dos custos de produto, é o objetivo básico de um sistema de contabilidade de custos. • A contabilidade de custos, quando utilizada no meio interno, visa demonstrar os custos sobre os produtos, clientes, serviços, projetos, atividades, processos e outros dados do interesse dos gestores.

  35. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistemas de Contabilidade de Custos Processo de produção para bens e serviços Entradas (fatores de produção) Saídas Recursos Naturais Recursos Humanos Capital Bens Serviços Processo de Conversão Fonte: VANDERBECK & NAGY

  36. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistemas de Contabilidade de Custos • Para as operações de fabricação, existem dois sistemas de contabilidade de custos: por ordem e porprocesso. • Sistema de acumulação de custos por ordem de produção ou encomenda é aquele em que cada componente de custo – materiais, mão-de-obra, custos indiretos – é acumulado na ordem de produção correspondente ao produto ou lote. • Sistema de acumulação de custos por processo é aquele relacionado a apropriação de custos por departamento ou por centro de custos.

  37. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Classificação dos Custos • Custos diretos e indiretos: • custos diretos são os custos ou despesas que podem ser facilmente identificados com o objeto de custeio; • custos indiretos são aqueles que não são facilmente identificados com o objeto de custeio. • Custos variáveis e fixos • custos variáveis são aqueles que variam de acordo com os volumes de atividades que tenham sido escolhidas como referência; • custos fixos são aqueles que não se alteram com a variabilidade da atividade escolhida.

  38. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistema de Custos • Um sistema de custos deve levar em consideração que um sistema só terá seu funcionamento efetivo se houver engajamento das pessoas e se o sistema for adequado às necessidades da empresa. • Um dos requisitos primordiais para o funcionamento de um sistema de custos é a qualificação do pessoal envolvido, pois a alimentação do sistema acontece em todos os setores da empresa, onde os dados acontecem, e estes devem ser eficientemente tratados para que possam servir de base no momento de ser consolidados para levantar os custos de produção.

  39. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistema de Custos: Custeio por absorção • Segundo Martins (1998, p.28), “custeio por absorção [...] consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados, e só os de produção; todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.” • Os itens que deverão integrar os custos de produção dos bens ou serviços vendidos conforme Decreto-Lei n01.598/77. • a) Custo de aquisição de matérias-primas; • b) Custo do pessoal aplicado na produção; • c) Custos de alocação, manutenção e reparo; • d) Encargos de amortização relacionados com a produção; • e) Encargos de exaustão dos recursos naturais na produção.

  40. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistema de Custos: Custeio por absorção • Críticas ao método do custeio por absorção: segundo Martins (1998, p.183-184), normalmente não há grande utilidade para fins gerenciais no uso de um valor em que existam custos fixos, por três motivos: • a) Por sua própria natureza, os custos fixos existem independentemente da fabricação ou não desta ou daquela unidade; • b) São quase sempre distribuídos à base de critérios de rateio, que contêm, em maior ou menor grau, arbitrariedade; quase sempre grandes graus de arbitrariedade; • c) O custo de um produto pode variar em função não de seu volume, mas da quantidade de outros bens produzidos.

  41. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistema de Custos: Custo direto ou variável • Segundo Martins (1998, p.215-216), “[...] esse método significa apropriação de todos os Custos Variáveis, quer diretos quer indiretos, tão-somente dos variáveis. [...] portanto, no Custeio Direto ou Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis. • O custeio direto apresenta dados de custos de forma que realçam o relacionamento entre vendas e custos variáveis da produção, que se movimentam na mesma direção que as vendas, ajudando também no planejamento administrativo por apresentar um quadro mais claro de como as mudanças no volume de produção afetam os custos e a renda.

  42. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Sistema de Custos: Custo direto ou variável • O Custeio Variável fere princípios contábeis, principalmente o Princípio de Regime e Competência e o Princípio da Confrontação, o que o torna impróprio para utilização nas demonstrações de resultados e de balanços, como também o leva a tornar-se inaceitável pelo fisco. • Por tratar-se de um sistema de custeio estritamente gerencial, o custeio variável é muito utilizado em tomadas de decisões pela definição de preços, já que é de fácil compreensão. • Assim, para efeito gerencial, isso facilita as tomadas de decisões de formação de preços de venda, considerando-se no cálculo de mark-up os percentuais dos impostos, custos variáveis e da margem de contribuição desejada para cobertura do percentual dos custos fixos e do resultado operacional desejado.

  43. Capítulo 3 Introdução ao Sistema de Custos Comparação dos Custos: absorção e custeio variável • A vantagem do método de custeio por absorção é estar fundamentado na legislação fiscal (exigida pelo fisco) e nos princípios contábeis, principalmente o Princípio de Competência e o Princípio de Conformação, motivo que se traduz na principal desvantagem do método do custeio variável. • No cenário atual, as empresas acabam utilizando um misto dos dois métodos de custeio. • A não-utilização de critérios arbitrários de rateio dos CIF no método de custeio variável contribui positivamente para a análise da relação custo-volume-lucro.

  44. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica

  45. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Princípios Contábeis • É necessário, por parte de qualquer gestor, não importando o tamanho de seu negócio – comercial, industrial, prestador de serviços etc. –, a criação de sistemas de registro das transações. • A contabilidade atua com a regência dos seguintes princípios: • como base de valor; • denominador comum monetário; • da realização da receita; • do confronto das despesas com as receitas e com os períodos contábeis.

  46. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Estrutura das Relatórios Contábeis • Oliveira (2000, p.40) define demonstrações contábeis como “relatórios contábeis que representam o conjunto de demonstrações que são geradas pela contabilidade”. • As demonstrações contábeis propostas de acordo com o Decreto-Lei n0 6.494/86, artigo 176, são: • 1- Balanço Patrimonial; • 2- Demonstração de Resultado do Exercício (DRE); • 3- Demonstrativo de Origens e Aplicação de Recursos (DOAR); • 4- Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados; • 5- Demosntrativo de Mutações de Patrimônio Líquido.

  47. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Estrutura das Relatórios Contábeis • Esses demonstrativos são obrigatórios por lei para as empresas de sociedades anônimas por ações, com a devida publicação no Diário Oficial. As demais empresas, mesmo se enquadrando na legislação do imposto de renda na categoria do lucro real, não são obrigadas a publicar os demonstrativos. • As micro e pequenas empresas que se enquadram como simples ou lucro presumido atualmente são regulamentadas pelo Código Civil. • Deve-se enfatizar a necessidade de elaborar os demonstrativos contábeis, mesmo que não exigidos pelo fisco, para uso dos gestores como ferramenta de tomada de decisão gerencial.

  48. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Balanço patrimonial • Entende-se por balanço patrimonial a representação gráfica do patrimônio ou riqueza de uma entidade física ou jurídica. • Segundo Marion (1996, p.26), balanço patrimonial “é o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa. Compõe-se também de valores a receber. Por isso, em contabilidade esses valores são denominados direitos a receber, ou simplesmente, direitos.” • Conceitos importantes: • Bens • Direitos • Obrigações

  49. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Balanço patrimonial Balanço patrimonial

  50. Capítulo 4 Contabilidade Gerencial Básica Balanço patrimonial: Ativo • Ativo Circulante: são bens e direitos cuja realização abrange, no máximo, até o próximo exercício social. Nesse grupo são registradas as contas consideradas monetárias, de grande movimentação, que rapidamente se transformação em dinheiro. Exemplos: caixa, banco conta movimento, estoque, duplicatas a receber e etc. • Ativo Realizável a Longo Prazo: são bens e direitos com realização após os próximos 360 dias da data de encerramnto do balanço. As contas neste grupo são consideradas não monetárias em virtude do longo tempo sem movimentação e que, pela sua natureza, se transformarão em dinheiro após um longo período. Exemplos: contas a receber a longo prazo, títulos a receber a longo prazo.

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