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Behaviorismo Radical

Behaviorismo Radical. Behaviorismo Radical (filosofia). Análise do Comportamento (ciência). Análise Experimental do Comportamento. Análise Aplicada do Comportamento. Conjunto de idéias sobre uma ciência do comportamento . Filosofia da ciência

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Behaviorismo Radical

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Presentation Transcript


  1. Behaviorismo Radical Behaviorismo Radical (filosofia) Análise do Comportamento (ciência) AnáliseExperimental do Comportamento Análise Aplicada do Comportamento • Conjunto de idéias sobre uma ciência do comportamento . Filosofia da ciência . “O behaviorismo não é o estudo científico do comportamento mas uma filosofia da ciência preocupada com o objeto e métodos da psicologia” (Skinner, 1969, p. 221).

  2. Behaviorismo Radical • Algumas considerações sobre a ciência do comportamento (Skinner, 1953/1974) .. A ciência é uma tentativa de descobrir ordem (relações ordenadas entre os eventos) ... Ordem: premissa básica (concepção de trabalho) .... Comportamento é determinado “Na ideia de que é possível uma ciência do comportamento está implícito que o comportamento, como qualquer objeto de estudo científico, é ordenado, pode ser explicado, pode ser previsto desde que se tenham os dados necessários, e pode ser controlado desde que se tenham os meios necessários. Chama-se a isso de determinismo, a noção de que o comportamento é determinado unicamente pela hereditariedade e pelo ambiente” (Baum, 1994/1999, p. 29)

  3. Behaviorismo Radical • Algumas características da ciência (Skinner, 1953/1994): .. “A ciência é antes de tudo um conjunto de atitudes. É uma disposição de tratar com os fatos, de preferência, e não com o que se possa ter dito sobre eles” (p. 24) ..“A ciência é uma disposição de aceitar os fatos mesmo quando eles são opostos aos desejos” (p. 25) .. “Os cientistas simplesmente descobriram que ser honesto – consigo mesmo tanto quanto com os outros – é essencial para progredir. Os experimentos nem sempre dão o resultado que se espera, mas devem permanecer os fatos e perecer as expectativas. Os dados, não os cientistas, falam mais alto” (p. 25)

  4. Behaviorismo Radical • Determinismo X Livre arbítrio .. Livre arbítrio como um terceiro elemento, além do ambiente e da hereditariedade ... Geralmente um fator interno (responsabilidade, consciência, culpa), considerando “...que são as próprias pessoas que causam o comportamento” (Baum, 1994/1999, p. 29) ... Noção de liberdade

  5. Behaviorismo Radical • Noção de liberdade .. Impossibilidade do homem como um agente livre ... Sempre haverá determinações ... Liberdade não é sinônimo de ausência de determinação .. Determinismo múltiplo (variedade de determinantes, atuais e históricos) → complexidade da análise

  6. Tipos de controle Reforçamento positivo Controle aversivo Condicionamento respondente Drogas Behaviorismo Radical • Objetivos: previsão e controle .. Previsão: identificação das variáveis de controle ... Se x, então y .. Controle: manipulação/mudança das variáveis ... Mudo x para mudar y. ... Controle = influência

  7. Behaviorismo Radical • Preocupação com o controle: pragmatismo .. A noção fundamental do pragmatismo é de que a força da investigação científica reside não tanto na descoberta da verdade sobre a maneira como o universo objetivo funciona, mas no que ela nos permite fazer” (Baum, 1994/1999, p. 37) .. A concepção acerca de um fenômeno consiste em seus efeitos práticos: qual a utilidade desse conhecimento, quais consequências ele produz? .. A ciência nos diz como tratar com o comportamento (quais as consequências que o conhecimento x ou y terá), mas não nos diz o que fazer A direção do controle é uma questão de grupos sociais e contextos históricos

  8. Behaviorismo Radical • A filosofia do behaviorismo é diferente dentro da Psicologia em dois aspectos principais (Chiesa, 1994/2006): 1. Grau de coerência interna não encontrada nas outras teorias psicológicas .. Objeto de estudo cuidadosamente definido .. Métodos de coleta, análise e interpretação de dados claramente definidos

  9. Behaviorismo Radical 2. Sistema de princípios descritivos, observacionais e integrativos derivados indutivamente .. Método dedutivo ... Passo obrigatório: teste de hipóteses ... Dados positivos ou negativos (perguntas do tipo Sim X Não) ... Teoria antes do dado .. Método indutivo ... Dados positivos (perguntas do tipo “o que aconteceria se....?”) ... Dado antes da teoria (princípios teóricos gerais são extraídos dos dados)

  10. Ambiente Organismo Objeto de estudo • Interação entre o organismo e o ambiente .. Interação: ação de um sobre o outro ... Organismos: vivos e inteiros ...Níveis de interação (Todorov, 1989): diferentes tipos de ambiente .... Externo (físico e social) ..... Interno (biológico e histórico)

  11. Método Experimental • Definições importantes . VIs e VDs .. VIs: ocorrências ambientais (“causa”) .. VDs: ocorrências comportamentais (efeito) . Relação entre a VI e a VD: relação funcional

  12. Método Experimental Ambiente Comportamento Manipulação de partes do ambiente Qual efeito sobre o comportamento? • Como relações funcionais são encontradas? • ”Quando uma relação pode ser observada entre mudanças na variável independente (condições do ambiente) e mudanças na variável dependente (ações das pessoas), de forma sistemática, confiável e replicável, dizemos que as ações dessas pessoas são uma função daquelas condições ambientais; isto é, que a minha variável dependente está funcionalmente relacionada com a variável independente que controlei e manipulei” (Matos & Tomanari, 2002, p. 20)

  13. Método Experimental • Método experimental X Método não experimental .. Dois métodos existentes para se verificar se existe relação entre a VI e a VD • Método não experimental .. Relações são estudadas por meio de observações ou mensurações da variável de interesse (Cozby, 2003) ... O comportamento é observado como ocorre naturalmente (observação sistemática + registro dos dados)

  14. Método Experimental • Uma relação entre variáveis é estabelecida quando as duas variáveis variam em conjunto .. Correlação (relação sistemática entre os eventos, relação “quando – então”) ... Quantidade de café – ataque cardíaco, condição financeira – desempenho escolar ... Método correlacional .. Problema para formular questões sobre causa e efeito: A e B ocorrem sempre juntos, mas não é possível afirmar que A é causa de B

  15. Método Experimental Exercício Exercício Ansiedade Ansiedade Exercício Renda Ansiedade • Dois problemas para fazer afirmações sobre causalidade no método não experimental: 1. A direção de causa e efeito (qual variável causa a outra); 2. O problema da terceira variável (uma variável externa que pode estar causando a relação observada)

  16. Os perigos da correlação Japoneses comem pouca gordura e têm menos ataques cardíacos que ingleses e americanos. Franceses comem muita gordura e têm menos ataques cardíacos que ingleses e americanos. Japoneses bebem muito pouco vinho e sofrem menos ataques cardíacos que ingleses e americanos. Italianos bebem quantidades excessivas de vinho e sofrem menos ataques cardíacos que ingleses e americanos. Alemães bebem muita cerveja, comem muita salsicha e gorduras e sofrem menos ataques cardíacos que ingleses e americanos. Conclusão: Coma e beba o que quiser. O que mata, aparentemente, é falar inglês. (Todorov, 2015, Facebook)

  17. Método Experimental • Método experimental .. Manipulação de variáveis (uma variável é manipulada e a outra é medida) ... Relação funcional (relação de dependência entre os eventos, “se-então”) ... Controle de variáveis: todas as variáveis não manipuladas são mantidas constantes

  18. Método Experimental • Tentativa de eliminar a influência de todas as terceiras variáveis estranhas (controle experimental) .. Se várias VIs forem alteradas, como saber qual delas foi responsável pelo efeito observado na VD? .. Se uma variável é mantida constante, ela não pode ser responsável pelos resultados do experimento (exclusão do “3º fator” ) “Consegue-se controle experimental tratando as pessoas de todos os grupos do experimento de forma idêntica: a única diferença entre os grupos é a variável manipulada” (Cozby, 2003, p. 93).

  19. Método Experimental • A partir de uma relação funcional, é possível a predição e o controle • A partir de uma correlação, apenas a predição é possível (mas não controle) • Importância do laboratório .. Possibilidade do controle de variáveis: condições ideais para o controle experimental, para intervenção e registro das VIs e VDs. .. Análise da realidade para futura síntese “Dizemos que o cientista cria um paradigma da natureza, artificialmente, deixando de lado toda a sua complexidade e riqueza; mas que, aos poucos, à medida que vai compreendendo como funcionam os pedaços desse jogo, reconstrói essa complexidade” (Matos & Tomanari, 2002, p. 28)

  20. Diferentes Behaviorismos  “O primeiro e mais frequente erro a ser atacado é o de colocar o behaviorismo radical na tradição da Psicologia S-R ou input-output. Este erro supõe que o termo Behaviorismo refere-se a uma abordagem unificada, cujos vários adeptos subscrevem a mesma definição do objeto de estudo da psicologia, a mesma filosofia da ciência, a mesma visão da pessoa se comportando e a mesma forma de interpretação dos dados. Skinner e o behaviorismo radical são, com frequência, colocados juntos sob o mesmo rótulo com Pavlov, Watson, Tolman, Hull, Thorndike, Spence, Guthrie, entre outros, e submetidos à mesma análise crítica dirigida a estes outros, como se eles compartilhassem uma herança filosófica e teórica comum” (Chiesa, 1994/2006, pp. 23-24)

  21. Diferentes Behaviorismos • O Behaviorismo surgiu, no início do século passado, como uma oposição ao Mentalismo e ao Introspeccionismo. • Behaviorismo Clássico .. J. B. Watson: fundador do Behaviorismo .. Wundt: consciência como objeto de estudo e introspecção como método .. O Manifesto Behaviorista (Watson, 1913) ... Psicologia como uma ciência natural

  22. Diferentes Behaviorismos • Behaviorismo Clássico .. O Behaviorismo surgiu, no início do século passado, como uma oposição ao Mentalismo e ao Introspeccionismo. ... Falha do método introspectivo: .... Replicação dos resultados produzidos; .... Variabilidade dos dados era atribuída aos sujeitos .. Estudar o comportamento em si mesmo ... O objeto de estudo da Psicologia deveria ser o comportamento em si mesmo, e não como indicador de alguma outra coisa

  23. Em observação, o que importa é a concordância dos observadores (verdade por consenso) Eventos publicamente observáveis Impossibilidade de observação de fenômenos privados Diferentes Behaviorismos  Opor-se ao Mentalismo e ignorar fenômenos privados, como consciência, sentimentos e pensamentos Observar consensualmente

  24. Behaviorismo Metodológico Diferentes Behaviorismos  Usar procedimentos objetivos na coleta de dados, realizando uma experimentação controlada . Proposta da utilização do método experimental para fazer da Psicologia uma ciência do comportamento Impossibilidade de experimentação com fenômenos privados (limitação do método)

  25. Diferentes Behaviorismos .“... O estudo da vida mental, consciência, sensações, e assim por diante, não estava levando a psicologia a lugar nenhum e devia ser abandonado provisoriamente, em favor da concentração na pesquisa comportamental, até que fossem desenvolvidos métodos mais capazes de lançar alguma luz nesses processos. Os princípios do comportamento deviam ser aplicados de um modo científico, sem referencia a estados mentais, para a psicologia avançar como uma ciência natural” (Chiesa, 1994/2006, p. 174).

  26. Diferentes Behaviorismos  Aderir ao evolucionismo biológico e estudar tanto o comportamento humano quanto o animal  As causas do comportamento devem ser buscadas em seus antecedentes imediatos . Necessidade de uma contigüidade espaço-temporal entre esses antecedentes e o comportamento (modelo mecanicista) S → R . Grande ênfase no condicionamento respondente

  27. Diferentes Behaviorismos .“... Impressionou-se muito, porém, com as novas provas acerca daquilo que um organismo podia aprender a fazer, e fez algumas alegações exageradas acerca do potencial de uma criança recém-nascida. Ele próprio considerou-as exageradas, mas, desde então, tais alegações têm sido usadas para desacreditá-lo. Sua nova ciência nascera, por assim dizer, prematuramente. Dispunha-se de muito poucos fatos relativos ao comportamento – particularmente o comportamento humano. A escassez de fatos é sempre um problema para uma ciência nova, mas para o programa agressivo de Watson, num campo tão vasto quanto o do comportamento humano, era particularmente prejudicial” (Skinner, 1974/1993, p. 9).

  28. Mundo mental (comportamentos privados Mundo físico (comportamentos públicos) Diferentes Behaviorismos  Contradições da proposta de Watson . Apesar de sua tentativa de se opor ao Mentalismo, Watson não conseguiu quebrar totalmente com essa visão de mundo. Ignorado (provisoriamente) Investigado pela Psicologia com o método experimental . O problema da dicotomia corpo-mente foi resolvido ignorando a parte “incômoda”, isto é, a parte mental.

  29. Diferentes Behaviorismos  Behaviorismo Mediacional  E. Tolman e C. Hull  Tentativa de preservar o tom objetivo do Behaviorismo sem rejeitar o papel de mediadores internos entre o estímulo e a resposta S → Organismo → R  A explicação do comportamento é uma cadeia causal de processos encadeados: eventos externos desencadeariam processos mediacionais que, por sua vez, controlam o comportamento

  30. Diferentes Behaviorismos  E. Tolman . Noção dos mapas cognitivos 1. Labirinto sem água (S1)→ R1 2. Labirinto com água (S2)→ R1 . O comportamento sempre será iniciado por um constructo interno hipotético (natureza cognitiva) . “No contexto histórico, como um psicólogo tentando desenvolver métodos mais alinhados com as ciências naturais, Tolman pertence à tradição ‘comportamental’. Mas no contexto da psicologia contemporânea sua abordagem S-O-R é sonoramente cognitiva” (Chiesa, 1994/2006, p. 182).

  31. O constructo interno é de natureza neurológica Diferentes Behaviorismos  C. Hull . Mesmo modelo causal daquele encontrado em Tolman, com um evento mediador diferente .“É claro que o determinante imediato da ação nos organismos não é a energia estimuladora, mas o impulso nervoso quando finalmente é encaminhado aos músculos. Um determinante neural intermediário, presumivelmente crucial entre esses dois extremos, o estímulo (S) e a resposta (R), é o impulso nervoso aferente (s) que, quase ao mesmo tempo, entra no gânglio central do sistema nervoso” (Hull, 1943, p. 41, citado por Chiesa, 1994/2006, p. 186).

  32. Diferentes Behaviorismos  Behaviorismo Radical  B. F. Skinner  Estudar o comportamento como uma relação entre organismo e ambiente Usar procedimentos objetivos na coleta de dados, realizando uma experimentação controlada  Aderir ao evolucionismo biológico e estudar tanto o comportamento humano quanto o animal

  33. Não há necessidade de verdade por consenso Eventos publicamente observáveis e eventos privados Inclusão dos fenômenos privados em uma ciência do comportamento Diferentes Behaviorismos  Opor-se ao Mentalismo, considerando fenômenos privados como sendo da mesma natureza que os fenômenos naturais Observação pelo próprio sujeito

  34. Mundo mental Ficção (constructos hipotéticos inferidos) Comportamentos públicos e privados Mundo físico Diferentes Behaviorismos  Dicotomia mente-corpo Investigado pela Psicologia com o método experimental Ignorados . O problema da dicotomia corpo-mente foi resolvido ignorando a própria dicotomia, já que ninguém pode negar a importância do que pensamos e sentimos

  35. Diferentes Behaviorismos “...O que faltava era uma nova filosofia, um novo modo de pensar sobre a pessoa que pudesse incluir os acontecimentos privados, seus pensamentos e sentimentos, sem colocar essas coisas separadas como se pertencessem a outra dimensão. A solução de Skinner foi reavaliar a premissa de que existiam dois sistemas, dois mundos, o físico e o mental e, como resultado, avançar para além da visão dualista da pessoa” (Chiesa, 1994/2006, p. 177)

  36. Originalidade! Diferentes Behaviorismos Foco: subjetividade; Desenvolvimento de teorias cognitivas

  37. Diferentes Behaviorismos  As causas do comportamento devem ser buscadas em seus antecedentes (imediatos e passados) e seus consequentes (imediatos e passados) . Necessidade de uma relação funcional entre esses antecedentes e consequentes e o comportamento (modelo selecionista) S → R S: R → C . Grande ênfase no condicionamento operante, sem ignorar o condicionamento respondente

  38. Diferentes Behaviorismos “No sistema skinneriano, o comportamento complexo surge através do processo de seleção de variações, a modelagem do novo comportamento (emitido) por suas consequências. Na descrição behaviorista radical são as contingências complexas, em vez de adquiridos, que fazem surgir o comportamento complexo” (Chiesa, 1994/2006, p. 173)

  39. Diferentes Behaviorismos  Por que Behaviorismo Radical? (Matos, 2001) 1. “...por negar radicalmente (i.e., negar absolutamente) a existência de algo que escapa ao mundo físico, isto é, que não tenha uma existência identificável no espaço e no tempo...” (p. 65) 2. “...por radicalmente aceitar (i.e., aceitar integralmente) todos os fenômenos comportamentais.” (p. 65) “A abordagem de Skinner é suficientemente diferente para justificar o uso de um termo diferente para caracterizá-la; por exemplo, análise do comportamento, psicologia operante ou análise funcional, todos eles ajudam a expressar a originalidade de sua posição e a inteireza de sua filosofia” (Chiesa, 1994/2006, pp. 166-167)

  40. Noção de causalidade no Behaviorismo Radical “ O hábito de buscar dentro do organismo uma explicação do comportamento tende a obscurecer as variáveis que estão ao alcance de uma análise científica. Estas variáveis estão fora do organismo, em seu ambiente imediato e em sua história ambiental. Possuem um status físico para o qual as técnicas usuais da ciência são adequadas e permitem uma explicação do comportamento nos moldes da de outros objetos explicados pelas respectivas ciências” (Skinner, 1953/1994, p. 41). RECORTE EXTERNALISTA

  41. Noção de causalidade no Behaviorismo Radical  Causalidade externa: interação do organismo com o ambiente “Nenhuma explicação sobre o que acontece dentro do corpo humano, por mais completa que seja, explicará as origens do comportamento humano. O que acontece dentro do corpo não é um início” (Skinner, 1989, p.40) Causas externas são as únicas que podem ser alteradas e, consequentemente, são as únicas que possibilitam o controle do comportamento

  42. Noção de causalidade no Behaviorismo Radical “....Apenas quer dizer que as causas dos comportamentos não devem ser atribuídas a processos ou estruturas internas inferidas a partir da observação do próprio comportamento do indivíduo. As explicações para o que as pessoas fazem, falam, pensam ou sentem devem ser buscadas na sua história de interações com seu ambiente, sobretudo interações com outras pessoas” (Moreira & Hanna, 2012, p. 11)

  43. Noção de causalidade no Behaviorismo Radical • 1981: publicação de “Seleção por consequências” .. Modelo explicativo skinneriano • Darwin (1859): variação e seleção como processos básicos .. A partir de características anatômicas, fisiológicas e comportamentais diferentes, a interação com o mundo irá selecionar algumas dessas características (importância da mudança ambiental)

  44. Noção de causalidade no Behaviorismo Radical • Modelo explicativo skinneriano .. Skinner: 3 níveis de seleção ... Filogênese (diferenças entre as espécies) ... Ontogênese (condicionamento operante) • Diferenças entre os indivíduos ... Cultura • Papel fundamental do comportamento verbal: surgimento de ambientes sociais cada vez mais complexos

  45. Noção de causalidade no Behaviorismo Radical • Causalidade e explicação no Behaviorismo Radical .. Nenhum tipo de causa deve ser descartado de imediato ... Importância de se ter evidências de que um determinado evento funciona como causa/exerce controle sobre outro (causas “demonstráveis”) .... Importância do método experimental

  46. Objeções ao Mentalismo Mentalismo: características de explicações do comportamento que consideram como causa um agente interior sem dimensões físicas, chamado “mental” ou “psíquico”. .“Não há nada errado em uma explicação interior, como tal, mas os eventos que se localizam no interior de um sistema tendem a ser difíceis de observar. Por esta razão é fácil conferir-lhes propriedades sem justificação. Pior ainda, é possível inventar-se causa desta espécie sem medo de contradição” (Skinner, 1953/1994, p. 38).

  47. Objeções ao Mentalismo  Objeção importante ao Mentalismo: Autonomia  Autonomia é a capacidade de se comportar; uma coisa é autônoma se atribuirmos a ela seu comportamento.  De acordo com o princípio da autonomia, nos comportamentos em função de um agente interior psíquico ou mental.

  48. Objeções ao Mentalismo Agente interior psíquico ou mental . Agente interno sem dimensões físicas e, portanto, não fazendo parte da natureza. . Agente interno inferido a partir de comportamentos observáveis (públicos ou privados) Constructos hipotéticos, ficção explanatória

  49. Objeções ao Mentalismo .“Quando os eventos são atribuídos a alguma entidade interna oculta, não apenas a investigação científica é desviada para a tarefa impossível de compreender aquela entidade oculta; também a curiosidade tende a cessar. A continuidade da investigação é impedida não apenas pela evidente dificuldade da tarefa, mas também porque uma explicação aparente é tomada como explicação verdadeira” (Baum, 1994/1999, p.51) . Se o agente interno é a causa, como mudamos tal agente? Impossibilidade de controle/mudança

  50. Objeções ao Mentalismo  A objeção ao Mentalismo é, na verdade, uma objeção ao Dualismo  Dualismo é a idéia de que dois tipos de existência, material e não material, são necessários para uma compreensão total do comportamento Como essas duas naturezas podem interagir?

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