1 / 60

Os Limites da Globalização

Os Limites da Globalização. A Empresa Multinacional. Introdução. Com este trabalho pretendo retratar alguns dos limites apontados à Globalização.

talisa
Télécharger la présentation

Os Limites da Globalização

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Os Limites da Globalização A Empresa Multinacional

  2. Introdução • Com este trabalho pretendo retratar alguns dos limites apontados à Globalização. • Para isso, escolhi como objecto de estudo as empresas multinacionais. A escolha deste tema teve por razão o facto de as multinacionais estarem no centro da Globalização e de muitos dos seus impactos porem a nu os limites associados à Globalização e os movimentos contra ela desempenhados.

  3. A Globalização… • Nos princípios dos anos 90, a globalização tinha sido vista como fonte de esperança para aumentar qualidade de vida em todo o mundo, concentrando-se nos direitos humanos, na redução da pobreza e na necessidade de medidas comerciais mais justas. Assim, abriria portas aos países para venderem os seus produtos, tal como, ao investimento directo estrangeiro. Idealizando-se que todos os países iriam lucrar com a implementação da globalização. Actualmente podemos ver que na verdade não foi o que sucedeu, a globalização provocou desequilíbrios globais, não só entre os países, como também, dentro de cada país.

  4. A Globalização…

  5. A Empresa Multinacional • O processo de globalização esteve na base do surgimento das grandes multinacionais. A Globalização tem vindo, de um modo geral, a facilitar a criação de grandes empresas. Estas por sua vez é que proporcionaram a divulgação de ideias e capitais essenciais a certos investimentos além fronteiras. • As multinacionais têm sido um dos principais condutores para os benefícios que a Globalização trouxe aos países, nomeadamente, os países em desenvolvimento, ajudando a elevar os padrões de vida em quase todo o mundo. Possibilitaram que os bens dos países em desenvolvimento chegassem aos mercados dos países industrialmente avançados e vice-versa.

  6. A Globalização da Economia Taxas de pobreza globais: Percentagem de pessoas que vivem com menos de 1$ por dia

  7. A Empresa Multinacional • As empresas trouxeram emprego e crescimento económico às nações em desenvolvimento e bens baratos de cada vez maior qualidade aos países desenvolvidos, baixando o custo de vida e contribuindo assim para uma era de inflação reduzida e de taxas de juro baixas. • As empresas têm sido os agentes para a transferência das tecnologias dos países industrialmente avançados para os países em desenvolvimento, ajudando a fechar o fosso da disparidade de conhecimento entre os dois. O investimento em tecnologia e inovação é feito na grande maioria pelas empresas. Se não fosse a existência destas, este investimento por parte do sector estatal não seria tão avultado e não surgiriam avanços na ciência tão significativos.

  8. Evolução das exportaçõesmundiaisem % do PIB nos últimos30 anos Comércio int % PIB mundial A Globalização da Economia

  9. A Empresa Multinacional • Contudo este processo de contínuo desenvolvimento mundial que levou ao aparecimento destas multinacionais criou bases para estas mesmas operarem por vezes a margem da lei. É sabido do senso comum que o objectivo final de qualquer empresa, seja ela de que ramo de actividade for, é a obtenção de lucro. O que conduz certas empresas a tomarem atitudes que prejudicam comunidades inteiras a favor do lucro fácil. Atitudes estas, que por vezes, são ilegais e tão pouco éticas como a fuga aos impostos e a não consciência ambiental que se traduzem em verdadeiros atentados a sociedade e acabam por ser apontados como limites a Globalização.

  10. A Empresa Multinacional • Outra crítica comum é o facto de as empresas serem frequentemente acusadas de um materialismo que é característico das sociedades desenvolvidas. Muitas vezes, as empresas fazem por moldar as preferências dos consumidores, de modo, a aumentar os seus lucros, daí lhes serem atribuídos alguns excessos materialistas. • Trata-se do incentivo desmesurado ao consumismo, que em certas ocasiões ou sociedades pode levar a ruptura das mesmas. Situação esta incentivada através de intensivas campanhas publicitárias que levam o consumidor ao consumismo exagerado, fútil e materialista. • Por isso é que as empresas gastam milhões de dólares em publicidade todos os anos porque a publicidade promove a apetência.

  11. A Empresa Multinacional • Neste âmbito, as empresas provocam uma homogeneização da cultura, quer seja, na alimentação, na moda ou na música. Os nossos estilos de vida em todo o Mundo são cada vez mais semelhantes. Isto deve-se a Globalização que quebra distâncias e as empresas multinacionais que expandem e promovem estilos de consumo, o que tem sido muito criticado pelos movimentos anti-globalização. Os protestos traduzem-se na perda do património e dos traços originais das culturas nacionais de cada país que tendem a enfraquecer ou mesmo a perder-se, em favor de culturas estrangeiras com maior poder de atracção (efeito de homogeneização cultural).

  12. A Empresa Multinacional • “Em reforço desta tese, apontam como paradigma a expansão dos bens e valores culturais do mundo ocidental (representado principalmente pelos EUA mas também pela Europa) para as restantes regiões do planeta, processo que designam por ocidentalização. Nesta acepção, a globalização equivale a um poderoso instrumento de imperialismo cultural, cujos agentes pretendem impor uma cultura mundialmente uniforme (a ocidental) à custa da aniquilação dos hábitos e tradições de outros povos” (AnthonyGiddens).

  13. O que é a Globalização? Assim, para os movimentos anti-globalização à Globalização «É o processo pelo qual determinada condição ou entidade local estende a sua influência a todo o globo e, ao fazê-lo, desenvolve a capacidade de designar como local outra condição social ou entidade rival.» (Prof. Boaventura Sousa Santos) A Globalização é o novo nome da hegemonia da política americana...

  14. O que é a Globalização? Uma princesa inglesa, com um namorado egípcio que usava um relógio suíço, tem um acidente num túnel francês, num carro alemão, conduzido por um segurança belga, embriagado com whisky escocês, que era seguido por paparazzis italianos, em motos japonesas.

  15. A Empresa Multinacional • Neste contexto, as publicidades sedutoras criadas a mando das empresas são alguns dos mais eficazes veículos de difusão dos modelos culturais. Para além disso, a crescente diminuição do papel do Estado-Nação também contribuiu significativamente para a perda da identidade cultural nacional e o enfraquecimento do sentimento de pertença das pessoas aos Estados onde vivem.

  16. A Globalização da Cultura Bangalore, Índia

  17. A Globalização da Cultura Beijing, China

  18. A Globalização da Cultura Hong Kong

  19. A Globalização da Cultura Kuala Lumpur, Malásia

  20. A Globalização da Cultura Londres, Reino Unido

  21. A Globalização da Cultura Manila, Filipinas

  22. A Globalização da Cultura Tóquio, Japão

  23. A Globalização da Cultura Portuguesa

  24. A Globalização da Cultura

  25. A Globalização da Moda

  26. A Globalização da Moda

  27. A Globalização da Moda Available soon in the United Arab Emirates

  28. A Empresa Multinacional • Por outro lado, o crescimento do capitalismo moderno, a abertura ao Mundo dos mercados globais, a desregulação dos mercados financeiros e o consequente enfraquecimento do papel do Estado têm vindo a favorecer a busca da realização dos interesses próprios que se reflecte no livre funcionamento da economia de mercado. Contudo o bem-estar social não é maximizado se as empresas se preocuparem apenas com os seus interesses, istoé, maximizarem os seus lucros. “Os mercados, por si mesmos, conduzem a muito pouco de algumas coisas, como a pesquisa, e a demasiado de outras como a poluição” (JosephStiglitz).

  29. O que é a Globalização? Mais uma vez, a Globalização é retratada de forma nefasta : «A globalização alimenta um monstro, o capital, e ameaça a democracia, pois só visa o lucro. Ela não apoia as pessoas e a comunidade, mas a sociedade desumana, de exclusão.»(Mário Soares)

  30. A Empresa Multinacional • Para a economia alcançar a eficiência, as empresas têm de tomar em conta o impacto que as suas acções têm sobre os seus empregados, sobre o ambiente e sobre as comunidades onde operam. Ao longo dos anos, tem se verificado situações de negligência por parte de multinacionais que levaram a graves crises sociais, ambientais, económicas e politicas em determinadas regiões do planeta.

  31. A Empresa Multinacional • O ambiente oferece um campo óbvio em que os interesses privados e sociais entram em conflito, com avultadas consequências. Por exemplo, sai mais caro refinar petróleo ou gerar electricidade de modo a não poluir o ar que o contrário. Ou ainda o não tratamento de resíduos tóxicos da maneira devida pode levar a graves crises ambientais, deixando um rasto de destruição ambiental profunda, solos contaminados, dificuldade em obter água potável e solos improdutivos entre outros aspectos.

  32. A Globalização do Ambiente

  33. A Globalização do Ambiente

  34. A Globalização do Ambiente

  35. A Globalização do Ambiente

  36. A Globalização do Ambiente

  37. A Globalização do Ambiente

  38. A Globalização do Ambiente

  39. A Empresa Multinacional • Sem a devida regulamentação estatal e a pressão da sociedade, as empresas têm falta de incentivos para proteger o ambiente adequadamente, de facto, estes têm incentivos para provocar danos se, ao fazê-lo, pouparem dinheiro.

  40. A Empresa Multinacional • Os subornos e a corrupção representam outra área em que os interesses sociais e privados entram em choque. Na prática, em muitas indústrias, as empresas pagam subornos para obter todo o tipo de favores, como a protecção da concorrência externa, que lhes permite aumentar os preços, ou ignorar as violações à regulamentação ambiental ou de segurança. Nos países desenvolvidos, é muito comum as grandes empresas contribuírem para as campanhas políticas para em troca usufruírem de políticas e isenções fiscais que lhes sejam favoráveis.

  41. A Globalização do Crime

  42. A Globalização do Crime

  43. A Globalização do Crime

  44. A Empresa Multinacional • Para além disso, a dimensão das multinacionais em relação aos países onde operam e a pobreza desses países faz com que eles necessitem dos empregos que as empresas podem trazer, ainda que a saúde dos trabalhadores e o próprio ambiente sejam prejudicados. A Globalização tem tornado ainda mais complexos os problemas que advêm da concorrência entre países para atraírem o investimento, o que muitas vezes se traduz no rebaixamento dos padrões de vida e ambientais, pois as empresas querem estabelecer-se nos países onde vigore a mais branda legislação. É notório o facto de os governos das nações adoptarem um conjunto de medidas e incentivos que favorecem a implementação das multinacionais salvaguardando, deste modo, o investimento estrangeiro.

  45. A Empresa Multinacional • Desta forma é fácil compreender porque razão as empresas multinacionais têm tido um tão grande protagonismo na Globalização. • Para muitos, estas empresas multinacionais representam o que está de errado no processo de globalização, pois derivado ao enorme poderio económico destas, sendo em diversos casos o seu volume de negócios superior ao PIB dos países para onde se fixam a laborar, elas acabam por pôr a nu os limites da Globalização, evidenciando o fosso das disparidades entre países e dentro de cada país, não se verificando a distribuição de forma justa e equitativa quer dos custos quer dos benefícios da Globalização.

  46. A Empresa Multinacional • Daí, seguidamente, se propor duas medidas que podem contribuir para minimizar alguns dos males provocados pelas empresas multinacionais e do mesmo modo atenuar a controvérsia gerada pela Globalização: • Responsabilidade Social das Empresas As novas tecnologias que ajudaram a que a globalização acontecesse têm sido usadas para chamar a atenção do mundo para as infracções cometidas pelas multinacionais. Os executivos compreenderam que podiam ser acusados por problemas que ocorriam a milhares de quilómetros de distância da sua sede. Foram acontecimentos como estes que levaram uma série de empresas a empenhar-se em iniciativas voluntárias para melhorar a situação dos seus trabalhadores e das comunidades onde exerciam a sua actividade.

  47. A Empresa Multinacional • “Em 2000, por exemplo, a OCDE reportou 246 códigos de boa conduta adoptados por empresas multinacionais” (Bongalia e Goldstein, 2003:76). • Cada vez mais firmas vêem a responsabilidade social das empresas como uma boa prática empresarial. A responsabilidade social das empresas é considerada tanto um valor moral como um valor económico. “Há estudos que sugerem que as empresas socialmente responsáveis alcançam melhores resultados nas Bolsas do que as outras” (JosephStiglitz). • Estas empresas ficam a ganhar sem ser apenas por evitarem a publicidade negativa, pois, para além disso, também beneficiam de uma força laboral de qualidade superior que atraem através das suas boas condutas e de uma moral melhorada: os seus trabalhadores sentem-se melhor por trabalharem numa empresa que é socialmente responsável.

  48. A Empresa Multinacional • Limitar o Poder das Empresas • A Globalização tem vindo, de um modo geral, a facilitar a criação de grandes empresas, nomeadamente, as multinacionais. • Essas multinacionais esforçam-se para conseguir os seus lucros e uma das maneiras mais certas de alcançarem lucros é restringir a concorrência. Quando escasseia a concorrência, aumenta a potencialidade para delitos por parte das multinacionais, o chamado abuso de poder por parte dos monopólios.

  49. A Empresa Multinacional • “No último decénio a economia mundial foi caracterizada por um processo contínuo de concentração, a que os mercados emergentes não foram decerto estranhos. As operações de fusão e aquisição sucederam-se a ritmo célere e as formas de colaboração estratégica entre empresas formalmente independentes tornaram-se não só mais frequente como também mais sofisticadas” (Bongalia e Goldstein, 2003:82). • Com o advento da Globalização e da comercialização global dos bens, os monopólios e os cartéis e os problemas que criam têm se tornado globais. A Globalização soltou novas potencialidades para um comportamento anticoncorrencial que pode tornar-se mais difícil não só de detectar como de deter.

  50. A Empresa Multinacional • O impacto destes gigantes empresariais enfraquece as comunidades onde produzem e vendem os seus produtos, porque acabam com os pequenos negócios que são característicos dos países em desenvolvimento onde se instalam. “Os pequenos negociantes são muitas vezes, a coluna vertebral da comunidade” (Stiglitz, 2006:246) e quando estas grandes empresas esmagam os seus concorrentes, quebram essa coluna vertebral. O que se traduz a longo prazo no enfraquecimento do desenvolvimento desse país.

More Related