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NARCISO

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Presentation Transcript


  1. NARCISO Era filho do deus-rio Cefiso, e de uma Ninfa. Desprezava o amor, embora as Ninfas o perseguissem, enamoradas dele. Houve uma, Eco, que se apaixonou de tal maneira pelo belo rapaz que emagreceu a ponto de só restarem dela os ossos e a voz. O mito narra a vingança de Nêmesis [filha da noite por quem Zeus se apaixounou] em nome das Ninfas desprezadas por Narciso. Um dia, fez com que ele contemplasse o reflexo de seu rosto nas águas de uma fonte. Capturado pela imagem especular, Narciso alí permaneceu até morrer. No lugar onde morreu brotou uma flor.

  2. Mýthos: palavra proferida, discurso, narrativa; rumor; notícia que se espalha, mensagem; conselho; prescrição. • O verbo mythéomai significa: dizer, conversar, contar, narrar, anunciar (um oráculo), designar, nomear, dizer a si mesmo, deliberar em si mesmo. • No decorrer da história, mýthos passou a designar o lendário e irreal, ficção, mentira, relato não histórico. Nessa acepção, mýthos opõe-se a lógos. In: Marilena CHAUÍ, “Glossário de termos gregos” In: Introdução à História da Filosofia 1

  3. Lógos: vem do verbo légo (no infinitivo: légein) e reune vários significados que em português estão separados: 1) reunir, colher, contar, enumerar, calcular; 2)narrar, pronunciar, proferir, falar, dizer, declarar, anunciar, nomear claramente, discutir; 3) pensar, refletir, ordenar Lógos é palavra, o que se diz, sentença, máxima, pensar, inteligência, razão, faculdade de raciocinar, argumento, juízo Lógos dá a razão, o sentido, o valor, a causa, o fundamento, o ser da coisa. In: Marilena CHAUÍ, “Glossário de termos gregos” In: Introdução à História da Filosofia 1

  4. A CONSCIÊNCIA MÍTICA COMO ESTRUTURA DO SER NO MUNDO “o mito esta ligado ao primeiro conhecimento que o homem adquire de si mesmo e de seu contorno: mais ainda, ele é a estrutura deste conhecimento (...) Pelos mitos, o mundo até então privado de sentido, adquire sentido. A consciência mítica é estrutura desta distância tomada, deste jogo entre o homem e o mundo” Georges GUSDORF – Mito e Metafísica

  5. Theogonia: narrativa da geração dos deuses. Composta por théos [deus, o divino] e gonía [ação de engendrar e procriar por fecundação] Eia! pelas Musas comecemos, elas a Zeus pai hienando alegram o grande espírito no Olimpo dizendo o presente, o futuro e o passado vozes aliando... Brilha o palácio do pai Zeus troante quando a voz liral das deusas espalha-se, ecoa a cabeça Olimpo nevado e o palácio dos imortais... Dizei como no começo Deuses e Terra nasceram, os Rios, o Mar infinito impetuoso de ondas, os Astros brilhantes e o céu amplo em cima... Teogonia de Hesíodo [tradução de Jaa Torrano]

  6. Sim bem primeiro nasceu Caos, depois também Terra de amplo seio, de todos sede irresvalável sempre, dos imortais que tem a cabeça do Olimpo nevado, e Eros: o mais belo entre deuses imortais, solta-membros, dos deuses todos e dos homens todos ela doma no peito o espírito e a prudente vontade... Teogonia - Hesíodo

  7. Kosmogoniaexplicação racional sobre a origem do kósmos através das relações sexuais entre os deuses ou os elementos naturais enqunto forças vitais que engendram ou procriam todos os seres “Para os gregos, mito é um discurso pronunciado ou proferido para ouvintes que recebem como verdadeira a narrativa, porque confiam naquele que narra; é uma narrativa feita em público, baseada, portanto na autoridade e confiabilidade da pessoa do narrador”. Marilena CHAUÍ – Convite à Filosofia

  8. O Mito e a Consciência Mítica • Mais do que explicar a realidade, a função do mito é acomodar e tranqüilizar o homem num mundo desconhecido portanto, assustador. • O homem recorre ao deuses para assossegar suas aflições e angústias. • Nesse sentido, o mundo marcado pelo mito valoriza o sagrado [aquilo que diz respeito aos deuses e herois] demarcando modelos para as atividades humanas. O real é interpretado e significado pela consciência mítica, comunitária, coletiva. • A consciência mítica e marcada pela aceitação dos mitos e das prescrições dos rituais. A adesão ao mito se dá através da fé e da crença. • No mito, há unidade entre o pensamento e a ação

  9. MITO Narra como as coisas eram no passado longínquo e fabuloso. Volta-se para o antes de. Narra a origem através das gerações e rivalidade e alianças de forças. Trabalha com contradições, com o fabuloso, com o incompreensível. Pressupõe a confiança na autoridade do narrador (poeta-rapsodo). FILOSOFIA Explica como e por que das coisas, os modos de ser, através da totalidade do tempo (passado – presente). Explica a produção natural das coisas por elementos causais naturais e impessoais. Não admite contradições, incompreensão e fábulas. Exige que toda explicação seja coerente, lógica e racional. A autoridade da explicação não está no filósofo, mas na razão. Do Mito ao Pensamento Racional

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