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Gerenciamento de Contratos e Riscos nos Leilões de Energia de Fontes Alternativas. Fontes de Energia - Tipologias. Fontes de Energia - Tipologias. Fontes de Energia - Tipologias. Indicadores de Sustentabilidade.
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Gerenciamento de Contratos e Riscos nos Leilões de Energia de Fontes Alternativas
Indicadores de Sustentabilidade A figura abaixo relaciona os aspectos mais comumente utilizados na definição de indicadores de sustentabilidade - GEE é apenas um deles. O que define a classificação de sustentabilidade é a inter-relação entre todos os aspectos.
Competitividade Socioambiental PCH: Pequenas Centrais Hidrelétricas, Bio: Biomassa, Eol: Eólica, Sol: Solar, UHE: Usina Hidrelétrica, UTE: Usina Termelétrica, UTN: Usina Termonuclear
Competitividade Socioambiental PCH: Pequenas Centrais Hidrelétricas, Bio: Biomassa, Eol: Eólica, Sol: Solar, UHE: Usina Hidrelétrica, UTE: Usina Termelétrica, UTN: Usina Termonuclear
Desafios da Sustentabilidade • “Smart Grid” • “Smart Metering” • Gerenciamento da Demanda • P & D e Inovação • Adaptação às mudanças climáticas • Regulação + Tributação • Investimentos na infraestrutura • Integração das fontes • Renováveis • Descarbonização • Eficiência Energética
Macrotendências Energéticas A questão de Segurança Energética e a agroenergia se transformam em um novo paradigma agrícola mundial; O Brasil é detentor da melhor situação mundial (áreas disponíveis, solo, clima e tecnologia) para produzir biocombustíveis, em especial o etanol e bioeletricidade, terá, então, posição privilegiada; Perspectivas promissoras de expansão das exportações mundiais de etanol - vários países deverão ter mandatos para o uso da mistura etanol/gasolina; Uso crescente da biomassa como fonte de energia pela indústria guarda relação direta com a redução dos custos de produção desse energético; Crescimento da cogeração na indústria;
FONTES NÃO-RENOVÁVEIS Estocável+ Estocável+ Estocável+++ Estocável+++ Estocável+++ Estocável+ Estocável+++ Estocável+++ Estocável+++ Estocável+++ Estocável+++ Estocável+++
Macrotendências Energéticas Elevado potencial remanescente para geração de eletricidade, principalmente decorrente da utilização de novas tecnologias; O desenvolvimento da geração a biomassa depende das políticas do Governo: programa de leilões periódicos, conexão, incentivos e financiamentos. Migração (???) de leilões segmentados por preço, para leilões de incentivos para entrar no mercado a preços competitivos; A geração elétrica com biomassa residual requer criterioso gerenciamento dos riscos de indisponibilidade do combustível. Com o desenvolvimento de etanol de segunda e terceira geração, Bio-etileno/Álcoolquímica (bioplásticos), Bio-hidrocarbonetos (diesel de cana, combustível de aviação) produtos com maior agregado, poderá haver frustração na expansão da oferta de bioeletricidade num futuro próximo.
Energia Incentivada Especial • Empreendimento com base em fontes solar, eólica, ou biomassa, cuja potência injetada nos sistemas de transmissão/distribuição seja menor ou igual a 30.000kW • Características Comerciais • Gera contratos do tipo CCEIE • Confere desconto nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição • Confere lastro a consumidores especiais e demais consumidores
Energia de Cogeração Qualificada • Empreendimento regularizado perante a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, atendendo ao disposto na Resolução ANEEL nº 390, de 15 de dezembro de 2009 e legislação específica; • Potência elétrica instalada maior ou igual a 1.000kW e menor ou igual a 50.000kW; • Atender aos requisitos mínimos de racionalidade energética, conforme estabelecido na Resolução ANEEL nº 235/06. • Características Comerciais • Gera contratos do tipo CCEICOGQ • Confere desconto nas tarifas de uso dos sistemas de Transmissão e distribuição a consumidores livre • Confere lastro a consumidores livres • Não é permitida a venda a consumidores especiais
Energia Convencional • Empreendimentos não enquadrados nas condições anteriores • Características Comerciais • Não confere desconto nas tarifas de uso dos sistemas de Transmissão e distribuição a consumidores livre • Confere lastro somente a consumidores livres • Não é permitida a venda a consumidores especiais
Responsabilidades dos Agentes • Agente de Geração de Energia: • Deverá cumprir os Procedimentos de Rede do ONS, as Regras da ANEEL e da CCEE e remunerar o Agente de Distribuição através da TUSD Fio de Geração. • Agente de Distribuição: • Firmará com os Agentes de Geração e de Consumo, os Contratos: • CUSD - Contrato de Uso do Sistema de Distribuição; • CCD - Contrato de Conexão ao Sistema. • Assegurará os Níveis de Qualidade e os Índices de Continuidade no Fornecimento de Energia Elétrica através da remuneração da TUSD Fio. • Agente de Comercialização: • Firmará com os Agentes de Geração e de Consumo o CCEI: • CCEI - Contrato de Compra e Venda de Energia Elétrica de Fonte Incentivada. • Se compromete a entregar a energia elétrica contratada através do registro dos montantes mensais no SINERCOM (CCEE).
Centro de Gravidade Distribuição Contratos de Conexão e Uso do Fio Contrato de Conexão à Distribuição (CCD) Contrato de Conexão (CCT/CCD) AGENTE DE GERAÇÃO DE ENERGIA AGENTECONSUMIDOR DE ENERGIA Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) Contrato de Uso do Sistema (CUST/CUSD)
Composição da Fatura no ACL • CUSD – CONTRATO DE USO DO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • Ponta = R$/kW 1.1) TUSD Fio • Fora-Ponta = R$/kW 1.2) TUSD Encargo = R$/MWh • CCD – CONTRATO DE CONEXÃO AO SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO • 3) CCVE / CCEI – CONTRATO DE COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA / CONTRATO DE COMPRA DE ENERGIA INCENTIVADA FATURA ACL= TUSD Fio + Encargo + Energia Elétrica concessionária local gerador / comercializador
Formas de Comercialização • Leilões federais (A-5, 3, 1 e Ajuste) • 2º Leilão de Fontes Alternativas (A-3) (atendimento às necessidades de mercado das Distribuidoras) 17/08/2011. • Produto Disponibilidade: início de suprimento em 01/03/2014 e com prazo de duração de 20 anos; • Preço Inicial: R$ 139,00/MWh/R$ 102,41/MWh Bio Result. • 3º Leilão de Energia de Reserva-LER (destinada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), no Ambiente de Contratação Regulada-ACR) 18/08/2011. • Produto Quantidade: início de suprimento em 01/07/2014 e com prazo de duração de 20 anos; • Preço Inicial: R$ 146,00/MWh/R$ 100,29/MWh Bio Result.
Formas de Comercialização Venda direta aos consumidores livres e especiais; Geração distribuída: venda à Concessionária local através de chamada públicalimitado a 10% de sua cargae ao VR –Valor de Referência para repasse aos consumidores cativos (R$ 151,20/MWh).
Planejamento • Negociação total ou parcial no ACL • Participação no MRE (Geradores) • Prazo da contratação • Flexibilidades de Volume • Flexibilidades de preço • Garantias • Mercado • Participação em leilões ou venda bilateral • Equipe própria ou terceirizada
Negociação • Quantidades • Flexibilidades de volume • Sazonalização • Modulação • Submercado • Preço • Prazos de Pagamento • Garantias
Contratação • Negociação da parte jurídica • Formalização da Negociação • Assinatura dos contratos
Gestão • Administração de Contratos • Operacionalização na CCEE • Gestão de Portfólio • Gestão de Riscos • Gestão dos Ativos de Medição
Riscos e OportunidadesACL x ACR • Riscos • Necessita gestão especializada • Risco operacional elevado • Maior percepção da variação de encargos • Oportunidades • Maior flexibilidade nas negociações • Maior quantidade de serviços agregados • Contratos customizados • Melhor previsão de custos
Oportunidades e Perspectivas Ampliação da elegibilidade de acesso ao mercado livre (de 3 MW para 1 MW); Contratos padronizados (hoje cada comercializadora tem critérios próprios de contratação); Comercializadoras varejistas; Venda de excedentes por consumidores livres; Criação de derivativos como mecanismos de proteção (certificados de energia, mercado secundário, maior abertura de acesso ao mercado livre, etc.)
Ética Acionista Concorrentes Planejamento Estratégico Processos de Suporte Parceiros no Negócio Dinâmica de Mercado Alocação de Recursos Assuntos Legais e Normativos Entrega do Produto Cliente País Marketing e Vendas Monitoramento Empresarial Learning Organisation Governo Economia Outros Tangíveis Contratos Novos Produtos/ Desenv. Serviços Imobilizado Recursos Humanos Obrigações Fornecedores Reputação Transações Processo Ativos Físicos Pessoas & Cultura Jurídico Stakeholder Governança Estrutura de Mercado Estratégico Operações Financeiro Conhecimento Mercado Liquidez & Crédito Relatórios Estrutura de Capital Gerenciamento de Informações Sistemas Propriedade Intelectual Commodities Cobrança Impostos Patrimônio Taxas de Juros Gerenciamento de Caixa Contabilidade Dívida Hardware Planejamento e Desenvolvimento Ativos Intangíveis Assuntos Normativos e Compliance Câmbio Hedging Software Operações Gerenciamento do Conhecimento Funding Redes Organização e Monitoramento Informação Gerenciamento de Riscos Universo de Risco
Histórico do PLD no SE/CO - 2004 à 2010 Linha de Tendência
jan/10 fev/10 mar/10 abr/10 mai/10 jun/10 jul/10ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 Adaptado de: Excelência Energética
Riscos e Desafios Universos distintos e só agora iniciando sua interação: o Agronegócio (commodities com preços ditados pelo mercado internacional) X Setor Elétrico (fortemente regulado, com expcetativas de riscos e TIR menores e payback mais longos) Volatilidade dos preços de liquidação das diferenças - PLD (mercado Spot); Inadimplência no mercado de curto prazo por atraso na entrada em operação de novos empreendimentos/descumprimento de contratos (2% do mercado); Mercado de energia elétrica dada vez mais complexo e volátil; Competição crescente da bioeletricidade com a integração comercial de microrredes (µredes) – microgeração, elementos armazenadores de energia e cargas controláveis; Centrais de geração virtuais (VPPs) – monitoração e controle de geradores distribuídos atuando como muma única usina virtual; integração de veículos elétricos; leilões de eficiência energética;
Riscos e Desafios Fim das concessões vincendas e eventual acesso dos consumidores livres a energia velha, reduzindo o interesse por novas fontes mais caras (bioeletricidade, por ex.); Peso crescente dos subsídios e incentivos sobre o consumidor cativo estimulando num futuro próximo (???) a revisão destes incentivos. Os incentivos e desoneração tributária não são sinônimos de competitividade; Abundância de Fontes e Alternativas Energéticas: (abundante oferta de opções energéticas disponíveis e também pelo enorme potencial hidroelétrico ainda inexplorado, sem falar nas recentes descobertas de petróleo em águas profundas); O custo de produção das fontes convencionais é baixo, representando 20% do preço final pago pelo consumidor; Complexidade das relações contratuais e custos de transação das operações de cogeração;
Riscos e Desafios Embora os consumidores esperem menor impacto ambiental das atividades de fornecimento de energia elétrica não estão dispostos a pagar mais caro por isso. Aumento do custo de energia é sinônimo de perda de competitividade no setor produtivo; Tradicionalmente no setor elétrico existem restrições de toda a ordem para tratar a energia elétrica como uma commoditie, aplicando a lei da oferta e da procura para diferenciar os preços; As fontes alternativas, renováveis, limpas, incentivadas tradicionalmente não assumem suas responsabilidades proporcionais nos serviços ancilares, tais como controle de freqüência, redução de harmônicos, reserva de potência, reserva de prontidão e suporte de reativos, aumentando a demanda das fontes convencionais para garantir a qualidade no fornecimento de energia elétrica.
Riscos Inibidores de Investimentos Fatores de instabilidade na conjuntura internacional determinando um ingresso menor de investimentos estrangeiros de longa maturação; Elevação constante dos preços dos derivados de petróleo, cujo efeito multiplicador poderá provocar um aumento do nível de inflação; Piora dos fundamentos da economia; Estímulo para maior uso do gás natural, fruto da exploração do pré-sal, em especial nos setores de transportes e indústria. O histórico da matriz energética e elétrica brasileira não deixa o setor de bioeletricidade em uma posição confortável. Preferência atual na eletricidade produzida por térmicas a óleo combustível e carvão do que na bioeletricidade cogerada. Faltam políticas públicas que garantam que a atual tendência de matriz limpa não vai mudar em função do pré-sal, por exemplo.
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