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MUDANÇA DE PARADIGMA NA IGREJA: TOMANDO O CAMINHO DE VOLTA. SEMINÁRIO BETEL BRASILEIRO 2010. ANÁLISE TEOLÓGICA. METÁFORAS DA IGREJA. Corpo de Cristo Templo do Espírito Santo. CORPO DE CRISTO. Passagem-chave: 1 Coríntios 12.12-31
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MUDANÇA DE PARADIGMA NA IGREJA: TOMANDO O CAMINHO DE VOLTA SEMINÁRIO BETEL BRASILEIRO 2010
METÁFORAS DA IGREJA Corpo de Cristo Templo do Espírito Santo
CORPO DE CRISTO • Passagem-chave: 1 Coríntios 12.12-31 • Esta metáfora demonstra o vínculo da Igreja com o seu cabeça, o Senhor Jesus Cristo. • Demonstra, ainda, a solidariedade entre os seguidores do Senhor Jesus Cristo. • Visto que foi Deus quem organizou os membros no corpo como lhe aprouve, não há lugar para quaisquer tipos de discórdias entre os membros na Igreja. • É uma unidade que deve excluir cismas na congregação local (1 Co 1.13); que deve expressar humildade (Rm 12.3), amor e afeição mútuos (1 Co 12. 25,26); que põe fim às distinções raciais (Ef 2.16) e que deve excluir aberrações doutrinárias e religiosas (Cl 2.18,19).
TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO • Passagens-chave: 1 Co 3.16,17; 6.19; 2 Co 6.16. • Corpo x corpos (1 Co 6.15,19). • Podemos inferir que os apóstolos Paulo e Pedro compreenderam que a Igreja tomou o lugar do templo, tornando-se o templo (santuário) escatológico de Deus, como o lugar em que Deus habita e é cultuado. • Assim, a Igreja é uma comunidade santa. • As igrejas locais são expressões da Igreja universal.
LIDERANÇA DAS IGREJAS NOS LARES • As igrejas nos lares estão organicamente interligadas e romperam a barreira do máximo de organização com um mínimo de organismo para um mínimo de organização com um máximo de organismo. • Passagem-chave: “De Mileto, mandou a Éfeso chamar os presbíteros da igreja. E, quando se encontraram com ele, disse-lhes: ... atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santos vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.17,28).
LIDERANÇA DAS IGREJAS NOS LARES • Presbítero / bispo / pastor sob a regra de 1 Timóteo 3 e Tito 1. • As igrejas nos lares devem estar sob a responsabilidades de presbíteros. • Através de seu trabalho, as igrejas nos lares mantêm um sistema orgânico e funcional. • As igrejas nos lares não precisam de fortuna em dinheiro. • Dispensam retórica religiosa de controle e manipulação. • Não necessitam de heróis carismáticos. • Igrejas nos lares não têm um programa. Elas são o programa.
LITURGIA DAS IGREJAS NOS LARES Ensino apostólico Partilha de bens Refeições conjuntas Orações
ENSINO APOSTÓLICO • Um dos termos que se traduz por pregar no Novo Testamento é a expressão grega dialogi&zomai, que significa literalmente “manter um diálogo”. • Não está em jogo decorar os conteúdos corretos (teoria), mas os efeitos das descobertas bíblicas para o dia-a-dia (prática). • Estilo cinético, móvel e de livre fluxo em torno de uma mesa, de uma pessoa à outra. • Interativo e dinâmico.
PARTILHA DE BENS • Tudo o que os cristãos são e possuem pertence a Deus e à sua família, a igreja. Não apenas na teoria, mas na prática. • O princípio da partilha deve ultrapassar os limites da igreja local. • Muitas igrejas nos lares mantêm um fundo comum, de apoio mútuo. • Esse estilo de vida bíblico de partilha material ajuda a economizar uma grande quantia em dinheiro.
REFEIÇÕES CONJUNTAS • Quase todas as vezes que o Senhor Jesus Cristo ensinou, fê-lo no contexto de uma refeição, não raro em uma casa. • A tradição alimentar hebraica começava com o gesto de partir o pão, que declarava aberta a refeição. Depois vinha o prato principal. Por fim, era servido um copo de vinho. • A ceia do Senhor deixou de ser uma refeição substancial com significado simbólico e passou a uma refeição simbólica com significado substancial.
ORAÇÕES • O Cristo vivo e presente constitui a agenda da igreja. • Segredos não permanecem ocultos durante muito tempo. • Há confissão de pecados e uma forma salutar e natural de disciplina. • As igrejas nos lares partilham uns com os outros a vida no poder do Espírito.
“Sendo o cristianismo o ‘caminho da vida’, ele é por natureza informal e espontâneo e tão somente o violentamos por meio dos rituais religiosos e repetitivos”.(Simson: 2001, 14)