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Painel 1: Torta de mamona: avanços no aproveitamento como alimento animal e seu manuseio seguro Olga Lima Tavares Macha

Painel 1: Torta de mamona: avanços no aproveitamento como alimento animal e seu manuseio seguro Olga Lima Tavares Machado - UENF. Ricina. Os principais sintomas da intoxicação por ricina em coelhos foram descritos por Brito e Tokarnia (1996) como:

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Painel 1: Torta de mamona: avanços no aproveitamento como alimento animal e seu manuseio seguro Olga Lima Tavares Macha

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  1. Painel 1: Torta de mamona: avanços no aproveitamento como alimento animal e seu manuseio seguro • Olga Lima Tavares Machado - UENF

  2. Ricina • Os principais sintomas da intoxicação por ricina em coelhos foram descritos por Brito e Tokarnia (1996) como: • perturbações digestivas, inapetência ou anorexia, • fezes escassas, escuras e, às vezes, pastosas, cólicas. • Na necropsia revelou-se que os principais sintomas são percebidos no intestino delgado e ceco. • O período entre a administração da ricina e morte do coelho variou entre 12 e 68 horas, ressaltando-se que os primeiros sintomas foram percebidos após 8 horas.

  3. Classificação da Ricina • RIP (“ribosome-inactivating proteins”), tipo II heterodimérica composta de uma enzima inibidora de ribossomo (32kDa, designada cadeia A, ou RTA) ligada, através de uma ponte dissulfeto, a uma lectina galactose/N-acetilgalactosamina-ligadora (34kDa, a cadeia B ou RTB).

  4. Estrutura da Ricina Estrutura da ricina. A cadeia B está a esquerda, e a cadeia A está a direita. O círculo vermelho indica a ponte dissulfeto (RUTENBER & ROBERTUS, 1991). Figura preparada através do programa MOI:MOI, por Korardi et al. (1996).

  5. Mecanismo de ação da Ricina • A cadeia B da ricina (RTB) liga-se a componentes contendo resíduos terminais de galactose da superfície celular e, subseqüentemente, a molécula ricina entra na célula eucariótica por endocitose. • A cadeia A (RTA) quebra a ligação N-glicosídica de um resíduo de adenina específico localizado no RNA ribossomal 28S, contido na unidade 60S do ribossomo. Esta ação impossibilita a síntese de proteínas da célula culminando em morte celular (Lord et al., 1994). • Lampe (1991), cita que apenas a cadeia A da ricina entra no citosol, enquanto a cadeia B permanece ligada à superfície celular. • As células da parede gastrintestinal são as mais atingidas, sendo que uma única molécula da toxina é suficiente para causar a morte destas células.

  6. Tratamentos para desativar a Ricina • Desnaturação Térmica • Extrusão • Tratamentos Químicos • Tratamentos Biológicos • Tratamento Natural/enzimático

  7. Extração de Ricina Anandan et al, Science and Technology, 120 : 159-168

  8. Detoxificacação da Torta da Mamona: Resultados PreliminaresRibeiro, Núbia Moura(CEFET-BA); Anunciação, Elenise (CEFET-BA), Mendes, José Ubiragi de L. (UFRN); Duarte, Francisco (CEFET-BA); Maciel, Fabio Menezes (UENF). Machado, Olga Lima Tavares (UENF) e-mail: nubia@cefetba.br • Aquecimento • Aquecimento + Tratamento com CaO

  9. Características do secador solar • O secador solar do tipo exposição direta com dimensões de 1,00 x 0,60 m e ângulo de inclinação de 22°, paredes de alumínio de cor preto fosco, base de madeira e superfície de cobertura em acrílico, com capacidade para receber até 2Kg de torta.

  10. Torta T – Torta; E1 100º 6h 10 CaO; E2 100º 6h 5 CaO; E3 100º 2h 10 CaO ; E4 100º 2h 5 CaO E5 60º 6h 10 CaO; E6 60º 6h 5 CaO; E7 60º 2h 10 CaO ; E8 60º 2h 5 CaO; E9 60º 4h 7,5 CaO C1 – torta controle; C2 – torta 100º /2h; C3 – torta 60º /6h; C4 – torta 60º /4h; C5 – torta 80º /4h

  11. Farelo aquecido FC2 Farelo controle 100 C sem CaO 2h; FC3 Farelo controle 60 C sem CaO 6h; FC4 Farelo controle 60 C sem CaO 2h; FC5 Farelo controle 80 C sem CaO 4h; FC6 Farelo controle 80 C sem CaO 4h 5????? (pela nossa observação tem 5 g de CaO); FC7 Farelo controle 80 C sem CaO 4h

  12. F Farelo FE1 100C 6 h 10 CaO; FE2 100C 6 h 5 CaO; FE3 100C 2 h 10 CaO; FE4 100C 2 h 5 CaO; FE5 60 C 6 h 10 CaO; FE6 60 C 6 h 5 CaO Farelo

  13. F Farelo; FE7 60 C 2 h 10 CaO; FE8 60 C 2 h 5 CaO; FE9 80C 4 h 7,5 CaO; FE10 80C 4 h 7,5 CaO; FE 11 80C 4 h 7,5 CaO Farelo

  14. DETOXIFICAÇÃO DE TORTA DE MAMONA POR EXTRUSÃO TERMOPLÁSTICA:Estudo Preliminar Dr. José Luis Ramirez Ascheri Pesquisador- Embrapa Agroindústria de Alimentos Dra. Olga Machado -Profª-Pesq. UENF,RJ Projeto Biodiesel - Embrapa

  15. Características da extrusora Extrusora INBRA-RX 50, de canhão curto com configuração de parafuso de alta fricção, sistema de refrigeração com água, velocidade variável do parafuso com capacidade de produção de 50 kg.h-1.

  16. Processo de Extrusão • A temperatura de extrusão foi de aproximadamente 120°C, tempo de permanência da matéria-prima em processo de cerca de 30 segundos. • Matriz múltipla .Uma solução de cal com 1 e 2% foi preparada e adicionada como meio de acondicionamento das amostras de torta, uma vez homogeneizada a amostra foi submetido a extrusão. • Os extrusados resultantes semi expandidos de mamona foram submetidos à desidratação em estufa a 50ºC por 8 horas, sendo em seguida resfriados e moídos em moinho de discos, marca Perten, modelo 3.600, com peneira de 0,5mm, etiquetados e armazenados. Para a caracterização das amostras foram determinados composição centesimal e determinação de ricina e poder alergênico.

  17. Tipos de tratamento • Amostra A – Farinha extrusada de mamona com 1% de cal • Amostra B - Farinha extrusada de mamona com 2% de cal

  18. Amostra A – Perfil em coluna Sephadex G-50

  19. Extrusão Figura 1. SDS-PAGE 15% das amostras obtidas das etapas de purificação. M, marcador de massa molecular em kDa; A, extrusão com CaO 1 %; B, extrusão com CaO 2 %; TB, torta bruta sem tratamento. O gel foi corado com azul de Coomassie.

  20. Tratamento Biológico -UFRJ • Fermentação no estado sólido

  21. Projeto – Colaboração Prof.a Denise Guimarães Freire - UFRJ

  22. Detecção de Ricina SDS PAGE 12%Hidrólise e fermentação sólida

  23. Cromatografia de filtração em gel Sephadex- 50 Fração 1 – tudo 16-24; Fração 2 – tudo 25-42; Fração 3 – tudo 43-60

  24. Eficácia de Diferentes Métodos de Destoxificação da Ricina no Farelo de Mamona Oliveira, André Soares de1; Oliveira, Márcia Rodrigues Carvalho2; Campos, José Maurício de Souza3; Machado, Olga Lima Tavares4; Valadares Filho, Sebastião de Campos3; Detmann, Edenio3; Maciel, Fábio Menezes4.

  25. Figura 1 – Revelação de gel de poliacrilamida (PAGE) para avaliação dos efeitos de diferentes tratamentos no desaparecimento das duas sub-unidades de ricina (A com 35 KDa e B com 29KDa): MM = marcador de massa molecular (14 a 105 KDa); 1 = controle; 2 = controle, seco à 65ºC durante 8 horas; 3 = Ca(OH)2, 20 g/kg de farelo; 4 = Ca(OH)2, 40 g/kg de farelo; 5= Ca(OH)2, 60 g/kg de farelo; 6= Ca(OH)2 sem diluir em água, 20 g/kg de farelo; 7 = Ca(OH)2 sem diluir em água, 40 g/kg de farelo; 8 = Ca(OH)2 sem diluir em água, 60 g/kg de farelo; 9 = CaO, 20 g/kg de farelo; 10 = CaO, 40 g/kg de farelo; 11 = CaO, 60 g/kg de farelo; 12= CaO sem diluir em água, 20 g/kg de farelo; 13 = CaO sem diluir em água, 40 g/kg de farelo; 14 = CaO sem diluir em água, 60 g/kg de farelo; 15 = autoclave, 1,23 kg/cm2, durante 30 minutos; 16 = autoclave, 1,23 kg/cm2, durante 60 minutos; 17= autoclave, 1,23 kg/cm2, durante 90 minutos.

  26. Valores de Ricina após diversos tratamentos

  27. Armazenamento

  28. Armazenamento Sol SDS-PAGE 12% da torta de mamona armazenada no sol. M – marcador de peso molecular, 0 – torta por 3 horas, 1- torta por 5 horas, 2 – torta por 10 horas, 3 – torta por 24 horas, 4 – torta por 48 horas, 5 – torta por 72 horas, 6 – torta por 7 dias, 7 – torta por 15 dias, 8 - torta por 30 dias.

  29. Atividade Cisteíno Protease

  30. Alérgenos de Mamona • Podem ser encontrados no Pólen e nas sementes • As plantas apresentam um período de floração longo; logo os alérgenos podem estar espalhados no ar por diversas épocas do ano • Cultivo não controlado (dificilmente o plantio ficaria restrito a uma uma pequena área)

  31. Alergia provocada por mamona – Hipersensibilidade do Tipo I • Hipersensibilidade imediata ou anafilática • A reação pode envolver a pele (urticária e eczema), olhos (conjuntivite, alergia respiratória, edema de glote) • A reação alérgica pode causar vários sintomas de menor inconveniência até a morte • A reação normalmente ocorre 15 - 30 minutos após a exposição ao antígeno, podendo ocorrer até 10 - 12 horas após.

  32. Conjunto de alérgenos - CB1-A- Spies & Coulson, 1943 Albuminas 2S - Youle e Yang, 1978 Ric c 1 – Sharief and Lee, 1982 Ric c 3 - Machado e Silva Jr, 1992 20 isoformas Machado et al 2003 Alérgenos de Ricinus communis

  33. Mecanismos Imunopatológicos da Alergia • A hipersensibilidade imediata é mediada por IgE. • Os componentes celulares principais na hipersensibilidade são os mastócitos ou os basófilos.

  34. Obtenção de Mastócitos

  35. Análise de frações que desgranulam mastócitos

  36. Peptideos sintéticos % de desgranulação

  37. Utilização consciente da torta de Mamona obtida como co-produto durante a produção de Biodiesel

  38. Obtenção de uma torta de mamona não alergênica

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