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Prof Margarete Bianco D Onofrio e-mail: margaretebdyahoo.br

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Presentation Transcript


    1. Professora Titular de Portugus: Prefeitura de So Paulo (EMEF DOM PEDRO I ) Estado de So Paulo (E. E. PROF. VICTOR DOS SANTOS CUNHA) Prof Margarete Bianco DOnofrio e-mail: margaretebd@yahoo.com.br

    2. A LITERATURA PORTUGUESA Massaud Moiss

    3. Segundo Massaud Moiss: I - Introduo pela sua posio geogrfica no mapa europeu, Portugal como se estivesse empurrado contra o mar, toda a sua histria, literria e no, atesta o sentimento de busca dum caminho que s ele representa e pode representar. Recebe influncias exclusivas e marcantes tanto tnicas como culturais (rabes, germnicas, francesas, inglesas, etc.), e por essa razo gerou uma literatura com caractersticas prprias e permanentes, alm da "fatalidade" de ser a Lngua Portuguesa seu meio de comunicao, o que ajuda a completar e explicar o quadro. HerHer

    4. A literatura Portuguesa reflete essa angstia geogrfica: o escritor portugus opta pela fuga ou pelo apego terra, matriz de todas as inquietudes e confidente de todas as dores, centro de inspirao e nutridora de sonhos e esperanas. A fuga d-se para o mar, o desconhecido, fonte de riqueza algumas vezes, de males incrveis e de emoo quase sempre; ou, transcendendo a estreiteza do solo fsico, para o plano metafsico, procura de visualizar numa dimenso universal e perene a inquietao particular e egocntrica.

    5. Rica em poetas - Cames, Bocage, Antero, Fernando Pessoa, entre outros Teatro pobre, que somente algumas poucas vezes saiu do nvel medocre ou meramente razovel atravs de Gil Vicente, Garrett e Antnio Jos da Silva. O romance decai aps a morte de Ea de Queirs, em 1900. voltando a viver uma poca de esplendor aps 1940, pela quantidade e qualidade de seus autores configura-se no ponto forte da literatura lusa. A crtica literria, como o teatro, pobre

    6. Literatura Portuguesa nasceu quase simultneamente com a nao. 1094, Afonso VI, Rei de Leo, casa suas filhas, Urraca com o Conde Raimundo de Borgonha (Galiza), e Teresa com D. Henrique (Condado Portucalense)

    7. II TROVADORISMO 1198 (ou 1189), Paio Soares de Taveirs compe, Cantiga de Garvaia, palavra que designava um luxuoso manto de Corte, dedicada a Maria Pais Ribeiro, tambm chamada A Ribeirinha, favorita de D. Sancho I.

    8. carter popular, sem relao com a cultura da Antiguidade Clssica greco-latina. era uma arte literria simples, voltada para o entretenimento, galaico-portugus em vez de latim, que era a lngua da literatura erudita da poca. recebe considervel influncia da cultura provenal, atravs dos artistas nmades oriundos daquela regio que chegaram Pennsula Ibrica naquela poca. Caractersticas:

    9. 1) A tese arbica. Relaciona a poesia trovadoresca cultura rabe em virtude das invases mouras Pennsula Ibrica. 2) A tese popular ou folclrica. Segundo essa linha de estudo a poesia trovadoresca foi uma manifestao literria de espontnea, surgido naturalmente a partir das manifestaes e cultura do povo da poca. 3) A tese mdio-latinista. A poesia trovadoresca teria se originado a partir da literatura latina produzida na Idade Mdia. Essa literatura teria chegado Pennsula Ibrica e influenciado a produo literria local. 4) A tese litrgica. A poesia trovadoresca surgiu a partir da literatura crist/sacra da poca. Massaud Moiss destaca quatro teses para a origem da poesia trovadoresca:

    10. - lrico-amorosa - cantiga de amor e cantiga de amigo - satrica - cantiga de escrnio e cantiga de maldizer A poesia trovadoresca classifica-se em:

    11. o trovador destaca todas as qualidades da mulher amada, colocando-se numa posio inferior (de vassalagem) a ela. A mulher colocada num patamar elevado, idealizada, em geral por se encontrar em uma posio social superior. As cantigas de amor no possuem variedade temtica, sendo a mais comum, o amor no correspondido. Alm disso reproduzem o sistema hierrquico do feudalismo, pois o trovador passa a ser o vassalo da amada (suserana) e espera receber um benefcio em troca de seus servios (as trovas, o amor dedicado, o sofrimento pelo amor no correspondido). CANTIGAS DE AMOR:

    12. - representado pelo sofrimento amoroso da mulher, (pastoras, camponesas, etc.). O drama o da mulher, mas quem ainda compe a cantiga o trovador. - poesia de carter narrativo e descritivo (serranilha, pastorela, barcarola, bailada, romaria, alva ou alvorada). CANTIGAS DE AMIGO

    13. (...) trovador vive uma dualidade amorosa, de onde extrai as duas formas de lirismo amoroso prprias da poca: em esprito, dirige-se dama aristocrtica; com os sentidos, camponesa ou pastora. Por isso, pode expressar autenticamente os dois tipos de experincia passional, enquanto ele prprio, e enquanto a mulher que por ele desgraadamente se apaixona. digno de nota que essa ambiguidade, extremamente curiosa ainda como psicologia literria ou das relaes humanas, no existia antes do trovadorismo nem jamais se repetiu depois. Massaud Moiss diz :

    14. Cantiga de Escrnio revela uma stira que se constri indiretamente, por meio da ironia e do sarcasmo, usando palavras ambguas, de duplo sentido. Cantiga de Maldizer, a stira feita diretamente, com agressividade, com palavras chulas e muitas vezes obscenas. CANTIGAS DE ESCARNIO E DE MALDIZER

    15. Cancioneiro da Ajuda Cancioneiro da Biblioteca Nacional Cancioneiro da Vaticana PRINCIPAIS TROVADORES: Joo Soares de Paiva Paio Soares de Taveirs D. Dinis Joo Garcia de Guilhade Martim Codax Afonso Sanches Aires Corpancho Nuno Fernandes Torneol Bernardo Bonaval Aires Nunes Joo Zorro CANCIONEIROS:

    16. Originrias da Inglaterra ou/e da Frana. Convencionou-se agrupar as novelas de cavalaria em trs ciclos: ciclo breto ou arturiano, tendo o Rei Artur e seus cavaleiros como protagonistas; ciclo carolngio, em torno de Carlos Magno e os doze pares de Frana; ciclo clssico, referente a novelas de temas greco-latinos. NOVELAS DE CAVALARIA:

    17. Alm da poesia e das novelas de cavalaria no trovadorismo ainda foram cultivados outras manifestaes literrias: os cronices, as hagiografias e os nobilirios ou livros de linhagem. Os cronices, de pouco valor literrio, deram origem historiografia portuguesa e serviram de material de suporte para Herculano compor sua Portugaliae Monumenta Historica. CRONICES E LIVROS DE LINHAGEM:

    18. Inicia-se quando Ferno Lopes nomeado guarda-mor da torre do Tombo 418 encarregado por D.Duarte (filho de D.Joo I) de por em crnica as histrias de seus antepassados Encerra-se em 1527, quando S de Miranda regressa da Itlia trazendo a medida nova (ou o decasslabo). Pela III HUMANISMO (1418-1527)

    19. OS CRONISTAS: Ferno Lopes Gomes Eanes de Azurara Rui de Pina

    20. de carter religioso girou em torno de tradues de episdios bblicos, muitas vezes ampliadas com comentrios ou derivaes ficcionadas, e de obras de carter hagiogrfico (vidas de santos). era direcionada educao da nobreza, objetivando orient-la no convvio social e no adestramento fsico para a guerra. Conforme Moiss O culto do desporto, especialmente o da caa, ocupa o primeiro lugar nessa pedagogia pragmtica. As virtudes morais tambm se lembram e se enaltecem, mas sempre visando a alcanar o perfeito equilbrio entre a sade do corpo e a do esprito. A PROSA DOUTRINRIA:

    21. Livro da Montaria, de D. Joo I Leal Conselheiro e Livro da Ensinana de Bem Cavalgar Toda Sela, de D. Duarte O Livro da Virtuosa Benfeitoria, do Infante D. Pedro, o Regente (nascido em 1392 e morto em 1449, na batalha de Alfarrobeira, era filho bastardo de D. Joo I Livro de Falcoaria, de Pero Menino Destaca:

    22. A poesia portuguesa quatrocentista, do reinado de D. Joo II e D. Manuel, foi compilada por Garcia de Resende no seu Cancioneiro Geral (1516). Caracteriza pelo divrcio entre a "letra" e a msica. O ritmo alcanado com os prprios recursos da palavra disposta em versos, estrofes, etc., e no com a pauta musical. O Cancioneiro Geral introduziu o emprego do verso redondilha (redondilha menor, com 5 slabas, e redondilha Maior, com 7 slabas) e trouxe novidades temticas: a influncia clssica (Ovdio), o influxo italiano (Dante e Petrarca: o lirismo centrado no conhecimento do amor e suas contradies. internas) e o espanhol (Marques de Santilhana, Juan de Mena, Gmez Manrique, Jorge Manrique). H, ainda, registros de poesia pica, religiosa e satrica. Entretanto, o ponto alto do Cancioneiro Geral representado pela poesia lrica. A POESIA DO CANCIONEIRO GERAL

    23. Joo Ruiz de Castelo-Branco Garcia de Resende Bernardim Ribeiro S de Miranda. Poetas que se destacam no Cancioneiro Geral:

    24. 1. fase, de 1502 a 1514, em que a influncia de Juan del Encina dominante, sobretudo nos primeiros anos, atenuando-se depois de 1510; 2. fase, de 1515 a 1527, comeando com Quem tem farelos? e terminando com o Auto das Fadas: corresponde ao pice da carreira dramtica de Gil Vicente, com a encenao de suas melhores peas, dentre as quais a Trilogia das Barcas (1517-1518), o Auto da Alma (1518), a Farsa de Ins Pereira (1523), o juiz da Beira (1525); 3. fase, de 1528, com o Auto da Feira, at 1536, com a Floresta de Enganos, fase em que o dramaturgo intelectualiza seu teatro sob influncia do classicismo renascentista. O TEATRO POPULAR DE GIL VICENTE

    25. Os temas do teatro vicentino tambm variam: Teatro tradicional, predominantemente medieval: so as peas de carter religioso (Auto da F, o Auto da Alma), peas de assunto buclico (Auto Pastoril Castelhano, o Auto Pastoril Portugus), as peas de assunto relacionado com as novelas de cavalaria (D.Duardos, Auto de Amadis de Gaula). Teatro atual: caracteriza-se por conter o retrato satrico da sociedade do tempo, em seus vrios estratos, a fidalguia, a burguesia, o clero e a plebe (Farsa de Ins Pereira e em Quem tem farelos? (ou Farsa do Escudeiro), ou pelo teatro alegrico-crtico, como a Trilogia das Barcas.

    26. Obras de devoo (Monlogo do Vaqueiro, Auto Pastoril Castelhano, Auto da Alma, Auto da Feira, Trilogia das Barcas, etc.); Comdias (Comdia do Vivo, Comdia de Rubena, Diviso da Cidade de Lisboa, Floresta de Enganos); Tragicomdias (Exortao da Guerra, Cortes de Jpiter, Frgoa de Amor; Farsas (Quem tem farelos?, Auto da ndia, O Velho da Horta, Ins Pereira, Juiz da Beira, Farsa dos Almocreves, etc.). Segundo o autor, o teatro de Gil Vicente caracteriza-se, antes de tudo, por ser rudimentar, primitivo e popular, muito embora tenha surgido e se tenha desenvolvido no ambiente da Corte, para servir de entretenimento aos animados seres oferecidos pelo Rei. Sua obra, compilada por seu filho, Lus Vicente segue a seguinte diviso:

    27. o Renascimento foi decisivo para a Literatura Portuguesa. O Humanismo antecedeu ao Classicismo e preparou o movimento cultural, em especial pela descoberta dos monumentos culturais do mundo greco-latino, de modo particular as obras escritas, em todos os recantos do saber humano, e por uma concepo de vida centrada no conhecimento do homem, no de Deus. IV CLASSICISMO (1527-1580) Para Massaud Moiss:

    28. Incio: 1527 - S de Miranda soneto Fim: 1580 - ano da morte de Lus Vaz de Cames e do domnio espanhol sobre Portugal. Classicismo - concepo antropocntrica do mundo imitao dos autores clssicos gregos e romanos da antiguidade: Homero, Virglio, Ovdio, etc. uso da mitologia

    29. o classicismo consistia, antes de tudo, numa concepo de arte baseada na imitao dos clssicos gregos e latinos, considerados modelos de suma perfeio esttica. O Classicismo portugus inicia e termina com um poeta: S de Miranda e Cames. Numa viso de conjunto, este ltimo o grande poeta, enquanto os demais se colocam em plano inferior, naturalmente ofuscados pelo seu brilho. Para Moiss:

    30. A LRICA: Escreveu versos tanto na medida velha quanto na medida nova. As composies lricas de Cames demonstram uma luta constante entre o amor material, manifestao da sensualidade e do desejo, e o amor idealizado, puro, espiritualizado, capaz de conduzir o homem realizao plena. Isso faz que o poeta abstraia a mulher, ou as mulheres, em favor da Mulher. Cames pinta com o auxlio da Razo o retrato da Mulher, formado da reunio de todas e de nenhuma em particular, porque subordinado a um ideal de beleza perene e universal. . Nessa perspectiva, o poeta concilia o amor como idia e o amor como forma, tendo a mulher como exemplo de perfeio, ansiando pelo amor em sua integridade e universalidade. LUIZ VAZ DE CAMES:

    31. O poeta procura conceituar o Amor, o que s consegue realizar lanando mo de antteses e paradoxo. poesia reflexiva de Cames: a vida no tem razo de ser, e descobri-lo e pens-lo incessantemente intil, alm de perigoso, pois apenas acentua quo irremediavelmente miservel a condio humana- desconserto do mundo

    32. Os Lusadas - Considerado o "Poema da Raa", "Bblia da Nacionalidade a epopeia constri a viso do mundo e dos homens quinhentistas portugueses, retratando o exato momento em que Portugal atingia o pice de sua evoluo histrica. Recorre a todo material produzido por escritores portugueses anteriormente: Ferno Lopes, Gomes Eanes de Zurara, Garcia de Resende e Antonio Ferreira. O cerne da ao desenvolve-se em torno da viagem de Vasco da Gama s ndias. A palavra lusada um neologismo inventado por Andr de Resende para designar os portugueses como descendentes de Luso (filho ou companheiro do deus Baco). A POESIA PICA :

    33. Contm 10 cantos, 1102 estrofes ou estncias e, portanto, 8816 versos; as estncias esto organizadas em oitava-rima . 1 parte: Introduo Estende-se pelas 18 estrofes do Canto I e subdivide-se em: Proposio: a apresentao do poema, com a identificao do tema e do heri (constituem as trs primeiras estrofes do canto I): o poeta se prope cantar as faanhas das "armas e os bares assinalados", isto , os feitos blicos de homens ilustres; Invocao: o poeta invoca as Tgides, musas do rio Tejo, pedindo a elas inspirao para fazer o poema. Dedicatria: o poema dedicado a D. Sebastio, rei de Portugal, que custeou a publicao e uma penso vitalcia para seu autor. 2 parte: Narrao - (da estrofe 19 do Canto I at a estrofe 144 do Canto X), o poeta relata a viagem propriamente dita dos portugueses ao Oriente. 3 parte: Eplogo a concluso do poema (estrofes 145 a 156 do Canto X), onde o poeta pede s musas que o inspiraram para calarem a voz de sua lira, pois est desiludido com uma ptria que j no merece as glrias do seu canto.

    34. Obedece s regras da epopia clssica: conter um plano mitolgico com os deuses da sua civilizao, e tal ato apenas revela o enorme conhecimento e a profunda admirao que Cames nutria pela Antiguidade Clssica; Assegura a ao interna do poema pico ao opor deuses e humanos, possibilitando a demonstrao de emoes sem por isso enfraquecer o seu poder; Embeleza a intriga, tornando a obra mais do que um especial relato de viagem, e criando outro ponto de interesse sem, porm, tirar a importncia ao plano da narrao; "enfeita", dando mais emoo histria, tornando-a mais uma espcie de novelado que apenas um relatrio; Mostra que at mesmo os deuses conseguem exprimir sentimentos como o amor, dio, inveja e sensualidade; PAPEL E SIGNIFICADO DA MITOLOGIA EM OS LUSADAS

    35. Glorifica o povo portugus ao coloc-lo em cenrios adversos criados pelos deuses, mas que ainda assim conseguem ser superados, criando uma comparao entre a fora de ambos; Evidencia a grandeza dos feitos portugueses como: vencer o mar (Netuno), ultrapassar o gigante Adamastor e vencer as guerras (Marte); Demonstra que os portugueses enquanto heris so deuses, poisse tornam "imortais" pelos feitos praticados. Na verdade, o poeta se viu obrigado a colocar maior nfase naquilo que era marginal ao eixo central da epopeia, como se pode observar na fisionomia de alguns episdios fundamentais: a Ilha dos Amores, os Doze de Inglaterra, Ins de Castro, o Gigante Adamastor, a fala do Velho do Restelo. Essas inovaes ressaltam a criatividade de Cames e a edificao duma epopeia renascentista, moderna.

    36. Surge no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende (1516), onde colaborou com poesias em portugus e em castelhano (como era habitual nos escritores da poca). Em 1521, fez uma viagem a Itlia, l permanecendo at 1516 onde foi introduzido ao Renascimento italiano. S de Miranda foi o introdutor, na literatura portuguesa, do soneto, do terceto, da oitava, de subgneros poticos como a cano, a carta, a cloga e a elegia, do verso decasslabo e da comdia clssica. S de Miranda concebeu as primeiras comdias clssicas portuguesas (Estrangeiros e Vilhalpandos), embora no tenha sido bem recebido pelo pblico, habituado aos autos moda de Gil Vicente. S de Miranda deixou uma importante obra epistologrfica e uma srie de clogas, entre outros textos. A sua obra foi publicada postumamente, em 1595. Influenciou decisivamente escritores seus contemporneos e posteriores, como Antnio Ferreira, Diogo Bernardes, Pero Andrade de Caminha, Lus de Cames, D. Francisco Manuel de Melo ou ainda, mais recentemente, Jorge de Sena, Gasto Cruz e Ruy Belo, entre outros. S DE MIRANDA:

    37. Quando comparado com o vigor, o brilho e a espontaneidade do teatro vicentino, secundrio. De inspirao clssica (Plauto, Terncio e Sneca) teve como expoentes: S de Miranda (Os Estrangeiros, Os Vilhalpandos) Antonio Ferreira (A Castro tragdia de D. Ins de Castro Ferreira, que a primeira tragdia clssica em portugus e uma verdadeira obra-prima no gnero. O TEATRO CLSSICO: . Ins de Castr. Ins de Castr

    38. HISTORIOGRAFIA - Joo de Barros LITERATURA DE VIAGENS Ferno Mendes Pinto, Francisco lvares, Ferno Cardim. CONTO - Gonalo Fernandes Trancoso A NOVELISTICA - Bernardim Ribeiro. Gneros de menor expresso:

    39. O barroco em Portugal desenvolve-se entre 1580 quando Portugal perde sua autonomia poltica, passando a integrar o reino da Espanha e vai at 1756 com a fundao da Arcdia Lusitana. Moiss afirma que o movimento barroco, iniciado em Espanha e introduzido em Portugal durante o reinado filipino, corresponde a uma profunda transformao cultural, cujas razes constituem ainda objeto de discusso e divergncia. Para ele o Barroco procurou conciliar o esprito medieval, considerado de base teocntrica, e o esprito clssico, renascentista, de essncia pag, terrena e antropocntrica. Entendendo que conhecer identificar-se com, assimilar o objeto ao sujeito, parece evidente que a dicotomia barroca (corpo e alma, luz e sombra, etc.) corresponde a dois modos de conhecimento. cultismo e conceptismo: V BARROCO (1580-1756)

    40. Cultismo ou gongorismo - valorizao de forma e imagem, jogo de palavras, uso de metforas, hiprboles, analogias e comparaes. Manifesta-se uma expresso da angstia de no ter f. Conceptismo ou quevedismo - valorizao do contedo/conceito, jogo de idias atravs do raciocnio lgico. H o uso da parbola com finalidade mstica e religiosa. 7

    41. Nasceu em Lisboa e viveu no Brasil. Perseguido pela Inquisio por defender os judeus, volta ao Brasil onde passa a combater a escravido dos indgenas e, com outros jesutas, expulso do Maranho. Preso pela Inquisio proibido de pregar e condenado priso domiciliar. Sua atuao poltica, intimamente associada sua obra, centralizou-se na defesa dos judeus, negros e ndios. A obra do padre Vieira compreende: Cartas, sermes e obras de profecia (de interesse documental) Dono de uma linguagem dramtica, autor e ator cheio de vigor e que surpreende a cada passo pelas respostas paradoxais que d s perguntas que ele prprio faz ao texto pregado e a si mesmo. Uma das virtudes da eloqncia de Vieira a chamada propriedade, ou a arte de encontrar as palavras mais prprias para o que se quer significar. PADRE ANTONIO VIEIRA:

    42. A mais famosa criao da sua imaginao a teoria do quinto imprio do mundo, sob a gide do rei de Portugal, que seria inaugurado com a segunda vinda de Cristo Terra e com a chegada do messias dos judeus: seria D. Joo IV, quem estava destinado a derrotar definitivamente os turcos e reconduzir os judeus dispersos no mundo sua terra de origem, a Palestina. Sua imaginao verbal, e o estilo de pensar, com os seus paradoxos, aproximam o Padre Antonio Vieira de Fernando Pessoa, que o considerava seu mestre e imperador da lngua portuguesa.

    43. D. FRANCISCO MANUEL DE MELO PADRE MANUEL BERNARDES FREI LUIS DE SOUSA SROR MARIANA ALCOFORADO ANTNIO JOS DA SILVA, alcunhado "o judeu (teatro) Outros autores:

    44. 1756 fundada a Arcdia Lusitana, por iniciativa de Antonio Dinis da Cruz e Silva, Manuel Nicolau Esteves Negro e Teotnio Gomes de Carvalho - vigora at 1774. Seu lema - inutilia truncat - desejam testemunhar seu repdio s "coisas inteis" que adornavam pesadamente a poesia barroca, o objetivo restaurar a autntica poesia clssica. Vo em busca da Antiguidade greco-latina, na ideal e mitolgica Arcdia, regio grega de pastores e poetas. ARCADISMO (1756-1825)

    45. com base no mito da Arcdia que erguem suas doutrinas (...) procuram realizar obra semelhante dos clssicos antigos (...) imitaro dos modelos greco-latinos (...) elogio da vida simples, sobretudo em face da natureza, no culto permanente das virtudes do esprito; fuga da cidade para o campo (fugere urbem), pois a primeira considerada foco de mal-estar e corrupo; desprezo do luxo, das riquezas e de todas as ambies que enfraquecem o homem; elogio da vida serena, plcida, pela superao estica de todos os apetites menores; elogio da velhice como exemplo desse ideal tranquilo da existncia, da aurea mediocritas; elogio da espontaneidade primitiva, pr-civilizada; por outro lado, o gozo pleno da vida, minuto a minuto, na contemplao da beleza e da natureza. Segundo Moiss :

    46. pseudnimo arcdico era Elmano Sadino O maior poeta do sculo XVIII portugus foi Manuel Maria de Barbosa du Bocage. Foi talvez o autor dos melhores sonetos da lngua portuguesa, depois de Cames. Foi tambm grande repentista e improvisador em assemblias. Os romnticos consideraram-no seu precursor e Herculano resumiu, provavelmente, um juzo coletivo quando escreveu que Bocage trouxe a poesia dos sales para a praa pblica. BOCAGE:

    47. existem dois Bocages: o que o vulgo fixou atravs de anedotas, verdadeiras algumas e falsas outras, mas todas raiando na obscenidade grosseira, e o que a tradio literria nos legou. Este que importa, pois o primeiro segue trajetria secundria e infensa a qualquer configurao, visto o povo atribuir-lhe todos os ditos picantes que, no tendo paternidade conhecida, devem forosamente pertencer a algum. (...) O segundo Bocage escreveu uma vasta obra potica fracionada em dois sectores fundamentais: o satrico e o lrico. Quanto ao primeiro, Bocage alcanou ser estrela de primeira grandeza, ao lado dum Gregrio de Matos, graas ao temperamento agressivo, impulsivo, cortante, amparado no dom da improvisao feliz e certeira. Contudo, a stira ocupa lugar menos relevante em sua obra, seja porque de cunho pessoal e bilioso, seja porque dura tanto quanto o acontecimento que lhe d causa e sentido. Segundo Moiss:

    48. Didaticamente, costuma-se dividir o romantismo em trs fases: a) 1 fase (de 1825 a 1838): momento, ainda, em que atuam os valores neoclssicos. So representantes dessa fase Almeida Garret, Alexandre Herculano e Antnio Feliciano de Castilho. b) 2 fase (de 1838 a 1860): h, ento, a incorporao do chamado movimento ultra-romntico. Camilo Castelo Branco seu principal representante. c) 3 fase (de 1860 a 1865): fase de transio para o Realismo. Tem como representantes Jlio Dinis e Joo de Deus. VII ROMANTISMO (1825-1865)

    49. 1fase As caractersticas centrais do romantismo viriam a ser o lirismo, o subjetivismo, o sonho de um lado, o exagero, a busca pelo extico e pelo inspito de outro. Tambm destacam-se o nacionalismo, presente da coletnea de textos e documentos de carter fundacional e que remetam para o nascimento de uma nao, fato atribudo poca medieval, a idealizao do mundo e da mulher e a depresso por essa mesma idealizao no se materializar, assim como a fuga da realidade e o escapismo. 2 fase Eventualmente tambm sero notados o pessimismo e um certo gosto pela morte, religiosidade e naturalismo. 3 fase Seria a fase de transio para outra corrente literria, o realismo, a qual denuncia os vcios e males da sociedade, mesmo que o faa de forma enfatizada e irnica.

    50. Questo Coimbr:intensa polmica em torno do confronto literrio . Feliciano de Castilho X Antero de Quental, iniciada aps a publicao do livro Poema da Mocidade, de Pinheiro Chagas, onde Castilho escreve um posfcio ironizando os jovens de Coimbra com o ttulo "Bom senso e Bom gosto". Os jovens reagem: Antero escreve o folheto "A Dignidade das Letras e as Literaturas Oficiais", Tefilo de Braga escreve o folheto "Teocracias Literrias". Ramalho Ortigo e Camilo Castelo Branco destacam-se na defesa de Castilho. Esta polmica durou meses, com freqentes publicaes crticas de ambos os lados, terminou com a vitria dos ideais da Gerao de 1870, o que provocou uma autntica renovao cultural e a afirmao do realismo. VIII REALISMO (1865-1890)

    51. POESIA - destacam-se Guerra Junqueiro, Gomes Leal, Antero de Quental, Tefilo Braga PROSA Ea de Queirs um dos maiores prosadores em Lngua Portuguesa, sendo considerado por Massaud Moiss um divisor de guas lingustico entre a tradio e a modernidade. Cultivou o romance, o conto, o jornalismo, a literatura de viagens e a hagiografia. Principais autores realistas:

    52. a) A primeira fase, de indeciso, preparao e procura, traz um escritor ainda jovem e romntico ( Prosas Brbaras, O Mistrio da Estrada de Sintra, As Farpas). b) A segunda fase onde o autor adere s teorias do Realismo passa a escrever obras de combate s instituies vigentes (Monarquia, Igreja, Burguesia). So romances comprometidos com a gerao de 1870 e traam um retrato da sociedade Portuguesa contempornea, erguido em linguagem original, plstica, j impregnada daquelas qualidades caractersticas de seu estilo: naturalidade, fluncia, vigor narrativo, preciso, "oralidade" alm de certo lirismo melanclico, da stira e a ironia (O Crime do Padre Amaro, O Primo Baslio, A Relquia e Os Maias). c) A terceira e ltima fase da carreira de Ea de Queirs onde o escritor resolve erguer uma obra de sentido construtivo, fruto da dolorosa conscincia de ter investido inutilmente contra o burgus e a famlia. Ao derrotismo e pessimismo analtico da etapa anterior, sucede um momento de otimismo, de esperana e f, mas tendo por base o culto dos valores da Alma e do Esprito (A Ilustre Casa de Ramires, A Correspondncia de Fradique Mendes e A Cidade e as Serras). Moiss organiza a produo de Ea de Queirs em:

    53. Incio - publicao de Oaristo (que em grego significa "Dilogo ntimo"), de Eugnio de Castro e vai at 1915, com a publicao da Revista Orpheu. Caractersticas - Misticismo e espiritualismo Subjetivismo Tentativa de aproximar a poesia da msica Expresso da realidade de maneira vaga e imprecisa nfase na sugesto nfase no imaginrio e na fantasia; Percepo intuitiva da realidade Principais Autores: Eugnio de Castro Antnio Nobre Camilo Pessanha IX SIMBOLISMO (1890-1915)

    54. Surgiu em 1910, a revista mensal "A guia", dirigida por Teixeira Pascoaes. O objetivo dessa revista era ressuscitar a Ptria Portuguesa a partir do saudosismo. Movimento literrio, essencialmente potico, introduzido atravs do movimento "Renascena Portuguesa", fundada por Jaime Corteso, lvaro Pinto, Teixeira de Pascoaes e Leonardo Coimbra, cujo rgo de divulgao foi a revista A guia X SAUDOSISMO (1910-1915)

    55. O Modernismo em Portugal difcil de ser estruturado. Massaud Moiss adota a seguinte diviso, classificadas como: - Neorealismo (Orphismo) - Surrealismo (Presencismo ): XI - MODERNISMO

    56. Incio: Revista "Orpheu (Mrio de S-Carneiro, Raul Leal, Lus de Montalvor, Almada Negreiros, o brasileiro Ronald de Carvalho e Fernando Pessoa) influenciados pelo Futurismo de Marinetti. Objetivos principais: - Chocar a burguesia com sua obra irreverente (poesias sem metro, exaltando a modernidade); - Tirar Portugal de seu descompasso com a vanguarda do resto da Europa. XII ORFISMO (1915-1927)

    57. Traos marcantes da Gerao Orpheu : Tendncias futuristas (exaltao da velocidade, da eletricidade, do "homem multiplicado pelo motor; Antipassadismo, antitradio, irreverncia). Agitao intelectual, "escandalizar o burgus", o moderno como um valor em si mesmo.

    58. Nascido em Lisboa, perdeu o pai aos cinco anos de idade. Em 1896, a famlia se transfere levada pelo segundo marido de sua me, para a cidade de Durban, na frica do Sul. L, cursa o secundrio, cedo revelando seu pendor para a literatura. Em 1903, ingressa na Universidade do Cabo. Entra em contato com os grandes escritores da lngua portuguesa. Impressiona-se sobremaneira com os sermes do Padre Antnio Vieira e a obra de Cesrio Verde. Para situar Pessoa na histria da literatura ocidental necessrio coloc-lo ao nvel de Dante, Shakespeare, Goethe, Joyce. Ele o nico poeta portugus que pode comparar-se a Cames. Fernando Pessoa ortnimo (ele-mesmo), seguia os modelos da poesia tradicional portuguesa, usa o verso tradicional, rimado, admiravelmente musical. Poeta introvertido e meditativo, anti-sentimental, refletia inquietaes e estranhezas que questionavam os limites da realidade da sua existncia e do mundo. Mensagem - poemas de inspirao ocultista e pico-messinica, de exaltao ao sebastianismo. FERNANDO PESSOA:

    59. Segundo Moiss, a temtica dos heternimos s pode classificar-se como metafsica: o que a realidade daquilo a que chamamos realidade? H algum significado nas coisas, alm do seu simples ser? Que espcie de coisa se manifesta no que supomos ser a nossa conscincia? O que em mim sente est pensando: este verso uma das chaves para compreend-la. O pensar j a forma que toma o sentir, independentemente de doutrinas com as quais o sentimento da realidade seja contrastado. O que interessa, escreveu ele a propsito de outro poeta, no so os sentimentos, mas o uso que se faz deles. Heternimos:

    60. Alberto Caeiro o Mestre - viveu a maior parte de sua vida no campo (O Guardador de Rebanhos, O Pastor Amoroso e os Poemas Inconjuntos). Ricardo Reis - formao clssica, dedicou-se ao estudo do helenismo, isto , o conjunto das ideias e costumes da Grcia antiga e adota Horcio como seu modelo literrio. lvaro de Campos -cultor da energia bruta e da velocidade, da vertigem agressiva do progresso, despreza a rima e a mtrica regular, sendo a Ode Triunfal um dos melhores exemplos. Os heternimos so concebidos como individualidades distintas da do autor, com biografia e horscopo prprios

    61. Demonstra, na fase inicial da sua obra, influncias do decadentismo e at do saudosismo, numa esttica do vago, do complexo e do metafsico. Escreveu algumas das pginas mais importantes da literatura portuguesa: A Confisso de Lcio (novela), Disperso (poesia), Princpio (coetnea de contos) Indcios de Ouro (pstumo) e Cartas a Fernando Pessoa (reunidas em dois volumes). Mrio de S-Carneiro:

    62. O segundo momento Modernista surgiu da herana deixada pelo orphismo. A revista literria "Presena", que teve o primeiro exemplar publicado 1927, foi o meio divulgador das ideias desse grupo, tambm conhecido como presencismo. principais colaboradores: Jos Rgio, Adolfo Rocha, Joo Gaspar Simes, Miguel Torga, Irene Lisboa. os presencistas pregavam uma literatura mais intimista e artstica, ou seja, voltada para uma anlise interior e para a introspeco. Recebeu crticas e dissidncias em virtude de exageros do individualismo e do esteticismo. A revista Presena foi, em Portugal, o principal veculo divulgador das principais obras e escritores europeus da primeira metade do sculo. No ano de 1940, em plena Segunda Guerra Mundial, o grupo da Presena encerra suas atividades e considera-se encerrando tambm o Modernismo em Portugal. XIII O PRESENCIALISMO (1927-1940)

    63. As revistas Seara Nova, Sol Nascente e O Diabo difundiram seus objetivos (o pensamento marxista, as concepes do materialismo diabtico e a rejeio do socialismo utpico) O neo-realismo tem no romance brasileiro nordestino, os modelos para uma literatura de denncia social e de inteno pedaggica, marcada pelo forte anseio de atingir uma transformao histrica que resultaria da consciencializao de um destinatrio que deveria incluir proletariado e campesinato. Autores: Alves Redol, Manuel da Fonseca, Afonso Ribeiro, Joaquim Namorado, Mrio Dionsio, Verglio Ferreira, Fernando Namora, Mrio Braga, Soeiro Pereira Gomes ou Carlos de Oliveira XIV NEO-REALISMO (1940-1974)

    64. o Surrelismo concepo de literatura baseada nos contedos onricos (sonhos) e do inconsciente, predomina a escrita automtica - automatismo verbal e escrito, ilogismo, livre associao de idias e de palavras, alm da modificao das estruturas da realidade. Massaud Moiss destaca alguns representantes do Grupo Surrealista de Lisboa: Antnio Pedro, Jos Augusto Frana, Alexandre ONeill, Mrio Cesariny de Vasconcelos e outros como Natlia Correa, Henrique Rasques Pereira, Artur do Cruzeiro Seixas, Antonio Jos Forte, Fernando Alves dos Santos e Isabel Meyrelles. XV SURREALISMO (1947-1974)

    65. Massaud Moiss destaca alguns escritores que, embora no filiados a nenhum grupo alguns escritores, so influenciados pelas tendncias em voga (Neo-realismo, Surrealismo e s tendncias contemporneas) Poetas: Rui Cinatti, Jos Blanc Portugal, Tomaz Kim e Antnio Ramos Rosa, Raul de Carvalho, Sebastio da Gama, Albano Martins, Fernando Guimares, Fernando Echevarria, Alberto de Lacerda, Lus Amaro, Jos Terra e Hlder Macedo. Denominada gerao de 70 a prova cabal da efervescncia cultural que dominou a literatura portuguesa permitindo o surgimento de uma constelao de poetas e prosadores inspirados, provavelmente em funo dos ares de liberdade poltica trazidos pela revoluo de abril de 1974, que ps fim a um regime fascista que durava desde os anos 20. XVI TENDNCIAS CONTEMPORNEAS

    66. nasceu em 1922, em Azinhaga, autodidata, possui apenas o curso industrial. Iniciou-se na literatura como poeta, em 1966, mas cultivou tambm a crnica e o teatro, alm da prosa de fico (romance), o melhor de sua obra. No plano poltico-social, ideologicamente ligado esquerda milita em defesa dos trabalhadores, contra a opresso capitalista e identificao com as camadas populares. Suas principais obras so: Jangada de pedra; Memorial do Convento; O Ano da morte de Ricardo Reis; O Evangelho segundo Jesus Cristo; Ensaio sobre a cegueira; Todos os nomes, entre outras. JOS DE SOUSA SARAMAGO :

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