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Campus Cabo Frio

Campus Cabo Frio . CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE PROCESSSOS PARTE V. Campus Cabo Frio . ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES. UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais. 2.11 Análise de Valores. Conceito

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  1. Campus Cabo Frio CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ENGENHARIA DE PROCESSSOS PARTE V

  2. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Conceito A análise de valor (em inglês value analysis, value engineering) entende-se como um sistema ativo para a solução de problemas complexos para os quais não existem soluções claras nem são possíveis soluções com a ajuda de processos numéricos, como por exemplo o uso do computador.

  3. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Conceito A técnica de Análise de Valores / Engenharia de Valores (AV/EV) é um esforço organizado para atingir o valor ótimo de um produto, sistema ou serviço, promovendo as funções necessárias ao menor custo. Seu surgimento está ligado a pesquisa de novos materiais, de mais baixo custo e mais fácil obtenção, substituindo os materiais escassos devido a II Guerra Mundial. Esta pesquisa ocorreu na General Eletric nos EUA, sendo a técnica de AV/EV formalizada por Lawrence D. Miles em 1947.

  4. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Conceito A análise do valor (AV) é utilizada para produtos já existentes, em fase de produção. A AV/EV aplica-se portanto em todas as fases do ciclo do produto. Melhores resultados são obtidos quando a metodologia é aplicada aos novos produtos já na fase introdutória, onde os custos de mudanças implementadas são menores e o potencial dos resultados é bastante alto.

  5. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores • Aplicação e metas da análise de valor • A análise de valor ocupa-se com os efeitos de um produto, de um processo, que são formulados em funções. São verificados: • quais efeitos o produto ou o processo analisado em geral deve desenvolver ; • se todos os efeitos que um objeto apresenta são desejados ou necessários, • se eles não podem ser mais bem realizados com outras soluções e com custos mais favoráveis, • que preço um cliente está disposto a pagar pelo efeito.  

  6. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Funcionalidades da AV/EV 1. Especialização: reúne e confronta todos os conhecimentos especializados e habilidades disponíveis na organização; 2. Criatividade: o processo criativo é um processo mental, no qual se combinam e se recombinam as experiências passadas. Em AV/EV, os processos criativos são dirigidos a redução do custo necessário à realização de uma função, mantendo-se sua confiabilidade. Dentre os vários métodos utilizados para direcionar o processo criativo, em AV/EV, o Brainstorming é o mais recomendado;

  7. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Funções da AV/EV 3. Reconhecimento e contorno dos Bloqueios Mentais: que podem ser de percepção - "bitolamento" de visão, culturais - tendem a manter o normalmente aceito, emotivos - medo das consequências, e de hábito - oposição às mudanças de costumes; 4. Análise das funções: o valor propriamente dito é a relação entre o que desempenha a função para um comprador e o seu preço.

  8. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Procedimentos em AV/EV a) fase de orientação: objetivo, desejos reais do consumidor, características e propriedades desejadas, etc. b) fase de informação: coleta de todos os dados e informações disponíveis, as funções devem ser estabelecidas e definidas, avaliação de cada função por comparação. c) fase criativa: determinação de como o custo do produto ou operação poderá ser reduzido para o valor avaliado, por eliminação de funções desnecessárias ou substituição de ítens ou operações. É comum o uso do brainstorming nesta fase.

  9. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Procedimentos em AV/EV d) fase de análise: as idéias são analisadas e para cada uma escreve-se a resposta adequada, do que falta para funcionar, e não porque é que não funciona. Nesta fase são consideradas alternativas como comprar ou fazer, seleção do processo e do material e problemas de produção. e) fase de planejamento do programa: será planejada a execução do trabalho. Uma sugestão é dividir o projeto em áreas funcionais, facilitando a análise por especialistas. Deve ser feita uma programação para as atividades, considerando-se os tempos e custos envolvidos.

  10. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.11 Análise de Valores Procedimentos em AV/EV f) fase de execução do programa: acompanhamento dos resultados e consequente ajustagem do programa em função do andamento. g) fase final com conclusões e relatório: o processo decisório é de importância capital. Vários elementos devem ser levados em conta: o elemento do conflito, do tempo, do acaso e da estratégia. O relatório é fundamental como registro de estudo. 

  11. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.12 Medição de Desempenho Conceito Medição de desempenho pode ser compreendida como a técnica usada para quantificar a eficiência e a eficácia das atividades de negócio. Um sistema de medição de desempenho não apenas fornece dados necessários para a gerência controlar as várias atividades da empresa, mas também influenciam as decisões e o comportamento organizacional. Um sistema de medição focado em metas, pode ser um instrumento valioso para propor mudanças na administração de processos.

  12. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.12 Medição de Desempenho • Conceito • A análise dos indicadores passa pelas seguintes questões: • Que indicadores serão utilizados? • Para que eles são utilizados? • Quanto irá custar? • Que benéficos eles trarão?

  13. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.12 Medição de Desempenho Outras Medidas de Desempenho Há necessidade atual de formulação de sistemas de medição de desempenho que contemplem não apenas os indicadores financeiros. Cada empresa utiliza medidas as quais são relevantes para sua própria situação. Por outro lado, alguns dados são comuns a todas as empresas. A padronização é uma forma de evitar a proliferação desnecessária de medidas e ter a certeza que importantes variáveis estão sendo corretamente medidas.

  14. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.12 Medição de Desempenho Outras Medidas de Desempenho Um dos mais conhecidos sistemas de indicadores é o Balanced Scorecard, proposto por Kaplan & Norton (1992), o qual é baseado em quatro perspectivas (financeira, clientes, interna e aprendizado e crescimento organizacional) e no princípio de que um sistema de medição deve fornecer aos administradores, respostas as algumas perguntas.

  15. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.13 BOM – Bill Of Material Conceito BOM – bill of material ou a estrutura de produto é uma lista de todas as submontagens, componentes intermediários, matérias-primas e itens comprados que são utilizados na fabricação e/ou montagem de um produto, mostrando as relações de precedência e quantidade de cada item necessário. Além desses itens, a BOM também pode conter outros, tais como, instruções de trabalho ou ferramentas requeridas para suportar o processo de manufatura. Através da BOM é estabelecida uma relação entre um item e seus componentes diretos.

  16. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.13 BOM – Bill Of Material Funcionalidades Seu domínio é essencial para o sucesso da implantação de sistemas integrados. Apesar do desempenho desses sistemas estar vinculado à qualidade das informações que eles manipulam, a maioria das empresas não garante que suas informações fundamentais sejam completas e precisas. As informações fundamentais muitas vezes não são estruturadas e gerenciadas de acordo com o tipo de negócio e produto. A falta de qualidade das informações fundamentais tem sido resumida por meio da expressão “garbage in, garbage out”, ou seja, se os processos da empresa estão manipulando informações sem qualidade, consequentemente os resultados alcançados por esses processos também estarão comprometidos.

  17. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.13 BOM – Bill Of Material Funcionalidades A BOM é também um elemento que gera integração uma vez que suas informações são compartilhadas por quase todos os departamentos da empresa. Logo, a forma como é gerenciada, controlada e estruturada pode diretamente influenciar o sucesso da empresa. É importante destacar ainda a importância da BOM como sendo o ponto mais comum para interface ou integração entre os sistemas ERP (Enterprise Resource Planning) e PDM (Product Data Management) e entre os sistemas ERP e CAD (Computer Aided Design) possibilitando assim o fluxo e a consistência das informações.

  18. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.13 BOM – Bill Of Material • Questões Importantes • o meu produto tem diversos opcionais e alternativas, como conviver com o grande número de estruturas de produto necessárias? • Como a estrutura de produto pode refletir diferentes estratégias de estoque? • Como conviver com mais de uma estrutura de produto? • Como simplificar a estrutura de produto? • Como aumentar a precisão das informações?

  19. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Conceito O método Taguchi/Projeto Robusto pode ser entendido como uma abordagem da qualidade voltada para o projeto do produto e do processo. Esta abordagem foi desenvolvida pelo Prof. Genichi Taguchi e por ele denominada de controle de qualidade off-line. Segundo Taguchi, a qualidade é medida pelo desvio que uma característica funcional apresenta em relação ao valor esperado da mesma. Os fatores chamados "Ruído" (temperatura, umidade, poeira, deterioração, etc.) causam tais desvios e resultam em perda de qualidade do produto. Este "prejuízo" pode ser avaliado através de uma "função perda" que foi inicialmente proposta pelo professor Taguchi.

  20. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Conceito A proposta do método Taguchi/Projeto Robusto é a de determinar a função perda do produto e otimizá-la empregando técnicas estatísticas. Estas análises permitem identificar os parâmetros ótimos de projeto que minimizam ou mesmo eliminam as influências dos fatores ruído no desempenho do produto.

  21. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Fontes de Ruídos Ruídos ou fatores de perturbação são os fatores que causam a variabilidade da função do produto. Tais ruídos podem ser enquadrados em três tipos: 1. Ruídos Externos: decorrem tanto das condições de utilização do produto quanto do ambiente em que o produto é utilizado, como, por exemplo, falha na operação do produto, umidade do ar, tensão da rede de energia, poeira, temperatura ambiente, etc.;

  22. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Fontes de Ruídos 2. Ruídos Internos ou Ruídos Degenerativos: estão ligados às características próprias do produto, do processo ou serviço que o produto sofre antes de chegar no mercado, e procuram estabelecer valores (ou níveis) dos fatores (ou parâmetros) que têm influência no valor estabelecido para a saída (ou resposta) do sistema, com baixa variação em torno desse valor. 3. Variações na Produção: corresponde à variabilidade entre unidades do produto manufaturados sob as mesmas especificações.

  23. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Qualidade Robusta É uma abordagem para a garantia da qualidade, também chamada de método Taguchi em referência ao seu criador, com enfoque no projeto do produto e do processo. Seu princípio fundamental é o de que, para assegurar uma qualidade consistente, deve-se procurar projetar produtos que sejam insensíveis a despeito de flutuações que venham ocorrer no processo de produção e no ambiente de uso do produto, ou seja, o produto e o processo de produção, devem ser projetados de modo que o seu desempenho seja o menos sensível a todos os tipos de ruídos.

  24. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Controle de Qualidade “off line” (ou fora de linha) São os esforços aplicados à qualidade do projeto, o que inclui qualquer atividade de projeto e desenvolvimento que ocorre antes da fabricação do produto. É o controle da qualidade aplicado durante o projeto do produto e durante o projeto do processo. Controle de Qualidade “online” (ou na linha) É o controle de qualidade exercido durante a produção ou manufatura do produto 

  25. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi Função Perda O conceito da função perda é demonstrado no slide seguinte. O gráfico demonstra a função perda associada com a idéia de estar dentro ou fora dos limites de especificação. O alvo central, T, representa o nível ideal do parâmetro de projeto. Os dois limites de especificação LSE e LIE, são os limites de especificação simétricos padronizados. O eixo vertical é a medida do valor de perda devido ao desvio da característica do nível desejado.

  26. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.14 Método Taguchi

  27. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais Dinâmica de Grupo: Empresa: Sempre Limpa Ltda. Grupo A: Responder: como diminuir custo através de valores qualitativos? Grupo B: Elaborar um conjunto de indicadores de desempenho para nortear a tomada de decisão da empresa. Grupo C: Como simplificar a estrutura de produto no processo de fabricação? Grupo D: Determinar parâmetros no processo de fabricação de determinado produto com a finalidade de manter uma correspondência ótima entre a função desempenhada pelo produto e as especificações do projeto deste produto.

  28. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem Design for Manufacture – DFM significa diferentes coisas para diferentes pessoas... A chave para o sucesso da aplicação de DFM é a simplificação da manufatura do produto. Enquanto que as técnicas de DFA – Desigh For Assembly objetivam, através da simplificação da forma do produto, reduzir os custos de montagem. DFM traduz a busca durante o projeto, em tornar mais fácil a manufatura dos componentes que formarão o produto depois de montado. Enquanto DFA tem por objetivo tornar a montagem do produto o menos custosa e mais otimizada possível.

  29. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem Assim,  temos que Design For Manufacturing and Assembly – DFMA é uma filosofia que se utiliza de diversos conceitos, técnicas, ferramentas e métodos para aperfeiçoar a fabricação de componentes ou simplificar a montagem de produtos, utilizando para tal desde a análise de valores, a complexidade do produto, número mínimo de componentes necessários, layout do produto dentre outros.

  30. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem • Princípios do DFMA • Projetar para um número mínimo de componentes; • Projetar componentes para serem multifuncionais; • Utilizar componentes e processos padronizados; • Desenvolver uma abordagem de projeto Modular; • Utilizar uma montagem empilhada/Uni-direcional; • Facilitar alinhamento e inserção de todos os componentes;

  31. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem • Princípios do DFMA • Eliminar parafusos, molas, roldanas, chicotes de fios; • Eliminar ajustes; • Procurar padronizar materiais, acabamentos e componentes; • Ter sempre em mente as possibilidades de automação; • Utilizar e promover o trabalho em equipe.

  32. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem Princípios do DFMA Existe ainda uma medida da eficiência de um projeto, considerando sua montagem. Este índice é calculado a partir de tabelas de tempos e custos e avalia a qualidade de seu projeto para montagem. Este índice relaciona o número teórico mínimo de todas as peças necessárias, com o tempo total para a montagem das peças. Isso multiplicado por 3, valor característico para um tempo médio padrão para uma montagem livre de embaraços.

  33. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem Princípios do DFMA Deve-se ressaltar a necessidade de avaliar bem a necessidade de um componente, devendo sempre procurar reduzir ao máximo o número de componentes do produto final. Para tal, pode-se fazer uso de três regras básicas para verificar a necessidade de determinado componente: Existe necessidade de movimento relativo entre as partes? Existe necessidade de especificação de diferentes materiais por razões físico-químicas? O componente deve ser desmontável para facilitar manutenção?

  34. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Design for Manufacturing and Assembly – Projeto para Manufatura e Montagem Princípios do DFMA Deve-se então valer da possibilidade de integrar componentes quando possível, pois componentes integrados não precisam ser montados, e geralmente possuem menor custo de fabricação comparados com a soma dos custos das peças separadas

  35. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Portfólio Management – Gestão de Carteira • Conceito • Portfolio Management – Gestão de Carteira é usado para selecionar uma carteira de projetos de desenvolvimento de novos produtos para atingir os seguintes objetivos: • Maximizar a rentabilidade ou o valor da carteira; • Proporcionar o equilíbrio; • Apoiar a estratégia da empresa.

  36. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Portfólio Management – Gestão de Carteira Conceito Portfolio Management é da responsabilidade da equipe de gerenciamento sênior da empresa ou de uma unidade de negócios. Essa equipe, que poderia ser chamado de Comitê de Produtos, se reúne regularmente para gerir as linhas de produtos e tomar decisões sobre o portfólio de produtos. Muitas vezes, é o mesmo grupo que realiza as avaliações de retiradas de produtos na organização.

  37. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Portfólio Management – Gestão de Carteira Funcionalidades Um ponto de partida lógico é criar uma estratégia de produto - mercados, clientes, produtos, estratégia de abordagem, a ênfase competitiva, etc. O segundo passo é entender o orçamento ou os recursos disponíveis para equilibrar os desníveis da carteira de projetos da empresa. Em terceiro lugar, cada projeto deve ser avaliado de acordo com a rentabilidade, necessidades de investimento, riscos e outros fatores relevantes.

  38. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Portfólio Management – Gestão de Carteira • Funcionalidades • A ponderação dos objetivos na tomada de decisões sobre produtos varia de empresa para empresa. • Mas as organizações devem equilibrar essas metas: • Risco x rentabilidade; • Novos produtos x melhorias; • Adaptar a estratégia de mercado x remuneração • Mercados x a linha de produtos • L ongo prazo x curto prazo.

  39. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Portfólio Management – Gestão de Carteira • Práticas • Vários tipos de técnicas foram usadas para apoiar o processo de gestão de carteiras: • Modelos matemáticos ou heurísticos; • Técnicas de pontuação; • Visual ou técnicas de mapeamento.

  40. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Portfólio Management – Gestão de Carteira Práticas No entanto, algumas abordagens deram pouca atenção ao equilíbrio ou alinhamento do portfólio à estratégia da organização como índices financeiros e critérios de pontuação que levam em conta as exigências de investimento, rentabilidade, risco. A lacuna com esta abordagem é sentida por dar mais ênfase às medidas financeiras e uma incapacidade de otimizar o mix de projetos. É necessário utilizar, juntamente com técnicas de mapeamento e do uso da representação gráfica para visualizar o equilíbrio de um portfólio.

  41. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais Dinâmica de Grupo: Empresa: Sempre Limpa Ltda. Projeto A: Reflorestamento de uma área próxima da fábrica com investimento inicial de R$ 1.200.000,00, para a produção de óleo de mamona a ser utilizado na fabricação de produtos. Retorno previsto daqui a 3 anos de R$ 1.450.000,00. Projeto B: Simplificação e redução de 3% nos custos de fabricação daqui a 3 anos. O investimento em máquinas e processo é da ordem de R$ 1.250.000,00 e o retorno esperado é de R$ 1.500.000,00. Sabe-se que um investimento em título governamentais teria um retorno de 12% ao ano.

  42. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas Conceituação Para permitir a  integração de empresas  é  preciso que todos os elementos que a compõem, sejam eles homens, máquinas e sistemas computacionais,  entre  outros,  sejam capazes de trocar informações entre si numa profundidade além da simples troca física de dados. Isto passa necessariamente pelo desenvolvimento  de uma visão holística dentro da empresa, isto é, o desenvolvimento  de uma imagem única e integrada nas pessoas que fazem parte desta organização.

  43. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas Conceituação É por meio da atuação de pessoas possuidoras desta imagem ampla e integrada e, portanto, capazes de considerar a interação entre múltiplos fatores, que se desenvolve e sedimenta a integração da manufatura. Um dos mecanismos que podem auxiliar as pessoas a obter esta imagem integrada da empresa são os modelos de empresa.

  44. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas Hipótese Básica do Modelo Quanto maior o grau do congruência entre os vários componentes, mais eficiente será a organização, definindo-se eficiência como o grau em que um produto organizacional real é semelhante ao produto esperado ou planejado, tal como foi especificado pela estratégia.

  45. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas Modelos de Empresa São representações de uma organização real que servem como uma referência comum para todos os seus membros, sejam eles pessoas, sistemas ou recursos. Este modelo forma uma infra-estrutura de comunicação  que pode ter diversas aplicações. A partir do modelo de empresa qualquer pessoa pode adquirir uma visão geral sobre as operações, possibilitando análises, previsão de impactos das atividades, identificação de pontos de melhorias, entre outros, servindo, assim, como uma representação da visão holística.  Com o apoio dos modelos de empresa é possível uma avaliação mais apurada do papel dos recursos nos processos de negócio e a análise e  projeto da integração destes recursos com os demais.

  46. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas Definição de Modelo de Empresa Modelo: pode ser definido como "uma representação da abstração de uma realidade expressa em algum tipo específico de formalismo”; Modelagem de Empresa:  é um tipo específico de modelo formado por um conjunto de modelos que procuram representar as diferentes visões da empresa. É formado por um conjunto consistente e complementar de modelos descrevendo várias funções de uma organização e que tem por objetivo auxiliar um ou mais usuários de uma empresa em algum propósito".

  47. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas • Elementos a serem representados num modelo de empresa • A  funcionalidade e comportamento da empresa em termos de processos, atividades, operações básicas e  eventos que os iniciam; • O processo, fluxo e pontos das decisões que têm que ser tomadas; • Os produtos, suas logísticas e ciclos de vida; • Os componentes físicos, como máquinas, ferramentas, dispositivos de armazenagem e movimentação, podendo apresentar seus layout, capacidades, etc.;

  48. Campus Cabo Frio ENGENHARIA DE PROCESSOS – PROF. LUIZ FELIPE NEVES UNIDADE II – Técnicas, métodos e ferramentas gerenciais 2.15 Modelagem de Empresas • Elementos a serem representados num modelo de empresa • As aplicações, softwares, em termos de suas capacidades funcionais; • Os dados e informações, seus fluxos na forma de ordens, documentos, bases de dados complexas; • conhecimento e know-how da empresa, regras específicas de decisão, políticas de gerenciamento interno, regulamentação, etc..; • indivíduos, especialmente suas qualificações, habilidades, regras, papéis e disponibilidades;

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