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Explore the foundational ideas and structure of early philosophy, contrasting with mythological narratives. Delve into the cosmological explanations rooted in observation and reason. Discover the eternal concept of physis and the dynamic nature of the world.
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Características da filosofia pré-socrática Professores: Enéas J. Corbari Claudenir F. Santos DEB ITINERANTE - 2010
“TUDO É UM” Tales de Mileto
Como pensavam os primeiros filósofos? Qual era a estrutura do pensamento da filosofia nascente?
Antes do surgimento da filosofia, os gregos buscavam explicar e dar sentido ao mundo através de narrativas míticas, atribuindo aos deuses, seres transcendentes, a origem de tudo. Isto é, cosmogonia.
A partir do século VII e século VI a.C. Surgiu uma nova maneira de interpretar o mundo. Era a filosofia. Estas explicações tem como base a observação e a razão, por isso cosmologia.
Em grego cosmologia significa: • Cosmos – mundo ordenado e organizado. • Logia ou logos – pensamento racional, discurso racional, conhecimento.
As características da cosmologia: • Explicação racional e sistemática sobre a origem, ordem e transformação da Natureza;
Nega que o mundo tenha surgido do nada. Por isso diz: “nada vem do nada e nada volta ao nada”. Isso significa: a) Que o mundo, ou Natureza, é eterno; b) Que no mundo, ou Natureza, tudo se transforma.
O fundo eterno, perene, imortal, de onde tudo nasce e para onde tudo volta é visível somente ao pensamento e não aos sentidos.
O fundo eterno, perene, imortal e imperecível de onde tudo brota e para onde tudo retorna, é o elemento primordial da Natureza e chama-se physis (em grego: fazer surgir, fazer brotar, nascer). • A physis é a Natureza eterna e em perene transformação.
Afirma que, embora a physis seja imperecível, ela da origem a todos os seres infinitamente variados e diferentes do mundo, seres que ao contrário do principio gerador são perecíveis ou mortais. • A physis é imortal e as coisas físicas são mortais.
Afirma que todos os seres alem de serem gerados e de serem mortais são seres em continua transformação, mudando de qualidade e de quantidade. • Portanto, o mundo está numa mudança contínua, sem por isso perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade.
Referências bibliográficas: CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, ed. Ática. S. Paulo, 1997. p 35.