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Um Texto Gramatical Anônimo do Início do Século XX

Um Texto Gramatical Anônimo do Início do Século XX. Ricardo Cavaliere Universidade Federal Fluminense cavaliere@oi.com.br. P. S. Syntaxe e grammatica histórica da língua portuguesa . Porto Alegre: Editora Selbach & Mayer, 1909. Sobre anonimato e pseudonimia

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Um Texto Gramatical Anônimo do Início do Século XX

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Presentation Transcript


  1. Um Texto Gramatical Anônimo do Início do Século XX Ricardo Cavaliere Universidade Federal Fluminense cavaliere@oi.com.br

  2. P. S. Syntaxe e grammatica histórica da língua portuguesa. Porto Alegre: Editora Selbach & Mayer, 1909.

  3. Sobre anonimato e pseudonimia • A abreviatura confere anonimato ou pseudonimia? • A autoria como elemento caraterizador da obra: a fonctionauteurde Foucault. • Propósitos do anonimato no alvorecer do século XX: • desindividualizar a obra. • descompromentimento paradigmático. • questões editoriais.

  4. A obra e sua concepção: Volume encadernado, com 310 páginas, em tamanho 20 x 14 cm, impressão tipográfica sobre papel bouffant e publicado por Selbach & Mayer Editores de Porto Alegre. Informações subsidiárias: Anverso com propaganda de outras obras predominantemente didáticas. Seis livros dedicados à língua vernácula, dos quais três de autoria anônima: Cartilha primária, escrita “por um professor”, Segundo livro de leitura e Leiturade trechos escolhidos, também escritos “por um professor”, Curso graduado de letra manuscripta, da lavra de “um rio-grandense”.

  5. ortografia fonologia prosódia lexiologia flexiologia morfologia gramática taxionomia sintaxe de concordância sintaxe sintaxe de regência sintaxe de colocação

  6. Linguística e Filologia: áreas da “ciência da linguagem”. A Linguística, também Glotologia, é caracterizada como uma área de estudo das línguas lato sensu, em perspectiva histórica: “commummente (sic) designa-se com o termo linguistica um estudo mais generico, quer de todas as linguas, quer d’um tronco principal; v. g. das linguasaryanas” (1909:5). A Filologia constitui “um certo methodo de estudo baseado na indagação historica e comparação mutua de línguas da mesma familia” (1909:6).

  7. Linguística e Filologia: termos que circulavam nas rodas acadêmicas sem uma delimitação clara, fato que trazia certa inquietação em um momento de ruptura paradigmática que ainda se esforçava por substituir as bases do racionalismo pela novel onda cientificista, como se percebe pelas palavras seguintes: • Os nomes recebidos em França, Inglaterra, Allemanha são tam vagos e moveis, que idéas as mais confusas sobre o objecto desta nova scienciateem tido logar. Max Müller chama-a Sciencia da Linguagem, Hovelacque, Linguistica; Ad. Coelho, Glottologia e ainda temos as denominações de Philologia Comparada, EtymologiaScientifica, Phonologia, Glossologia, Mythologia, Logologia (Ferreira, 1893:5-6).

  8. Sobre influência e horizonte de retrospecção. • Como levantar o horizonte de retrospecção de um autor anônimo? • Verificação da influência doutrinária: citação de obras e autores. • Referência específica à estilística. • Percepção da estilística como disciplina autônoma, fato que analogamente se vinha firmando com a semântica. • Referência à gramática de Eduardo Carlos Pereira(1909: 145).

  9. Referências bibliográficas diretas: • Gonçalves Viana (1840-1914), expressamente (Viana, 1904 e Viana, 1906). • Carolina Michaëlis de Vasconcelos (1851-1925). • José Leite de Vasconcelos (18958-1941). • Mário Barreto (1879-1931). • Wilhelm Meyer-Lübke (1861-1936). • Friedrich Diez (1794 –1876). • Gustav Körting (1845-1913). • Além desses nomes, sobretudo na parte inicial do livro dedicada à terceira série ginasial, citam-se vernaculistas hoje obscuros como Porfírio de Aguiar e Paulino de Brito (1858-1919), ao lado de outros mais relevantes do ponto de vista historiográfico, tais como Antonio Augusto Cortesão (1854-1927), Ernesto Carneiro Ribeiro (1939-1920) e António Cândido de Figueiredo (1846-1925).

  10. Bibliografia. Barbosa, Rui. do Réplica às defesas da redação projeto de código civil brasileiro, na Câmara dos Deputados. Rio de Janeiro : Conselho Seccional do Rio de Janeiro da OAB e da Fundac̦ão Casa de Rui Barbosa, 1980 [11904] Cavaliere, Ricardo. Fonologia e morfologia na gramática científica brasileira. Niterói: Eduff, 2000. Ferreira, Julio Pires.Linguistica; notas sobre a língua portuguesa. Recife: Typographia de F. P. Boulitreau, 1893. Foucault, Michel. Qu’est-ce-qu’unauteur? Dits et ecrits. París: Gallimard, tome I, texte n. 69 1994 [11969], p. 789-821. Koerner, Konrad. Linguistic historiography till 1970: a state-of-art report. In: ______. Toward a historiography of l inguistics: selected essays. Philadelphia, Amsterdam: John Benjamins, 1978. Pereira, Eduardo .Carlos. Grammatica expositiva, curso superior. 2 ed.São Paulo: Dubrat & Cia., 1907. Pereira, Eduardo .Carlos. Grammatica expositiva, curso superior. 2 ed.São Paulo: Dubrat & Cia., 1909 [11907]. Ribeiro, Julio. Grammaticaportugueza. 10 ed. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves & C., 1911 [11881]. Sievers, Eduard. Grundzüge der LautphysiologiezurEinführung in das Studium der Lautlehre der indogermanischenSprachen. Leipzig: DruckVerlag von Breitkopf und Härtel, 1876. Sievers, Eduard. Grundzüge der PhonetikzurEinführung in das Studium der Lautlehre der indogermanischenSprachen. Leipzig: DruckVerlag von Breitkopf und Härtel, 1885. Uchôa, Carlos Eduardo Falcão. Estudos estilísticos o Brasil. Matraga. Rio de Janeiro, v.20, n.32, jan./jun. 2013, p. 12-35. Viana, A. R. Gonçálvez. Apostilas aos dicionários portugueses. Lisboa: Livraria Clássica Editora A. M. Teixeira & C. ta, 1906. Viana, A. R. Gonçálvez. Ortografia nacional; simplificação e uniformização sistemática das ortografias portuguesas. Lisboa: Livraria Editora Viúva Tavares Cardoso, 1904.

  11. Obrigado!

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