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Macroeconomia da Renda e do Emprego Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima

LES 213 Fundamentos de Economia, Política e Desenvolvimento. Macroeconomia da Renda e do Emprego Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima. 2º Semestre de 2014. Definição de Macroeconomia.

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Macroeconomia da Renda e do Emprego Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima

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Presentation Transcript


  1. LES 213 Fundamentos de Economia, Política e Desenvolvimento Macroeconomia da Renda e do EmpregoProf. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima 2º Semestre de 2014

  2. Definição de Macroeconomia • Macroeconomia é o ramo das Ciências Econômicas que estuda os agregados econômicos, seus comportamentos e as relações que guardam entre si. produto, renda, nível geral de preços, consumo, investimento, gastos do governo, impostos, exportações, importações, quantidade de moeda, emprego, salários, taxa de juros, taxa de câmbio, entre outros.

  3. Distinção entre macroeconomia e microeconomia A microeconomia estuda a produção e os preços de produtos negociados em mercados específicos. A macroeconomia dedica-se a estudar as variáveis econômicas agregadas, como a produção total de uma economia (produto agregado) ou o preço médio de todos os bens (o nível de preço agregado). Tanto a macroeconomia quanto a microeconomia elaboram modelos de funcionamento da economia.

  4. Distinção entre macroeconomia e microeconomia • A macroeconomia avaliaria a floresta como um todo, não distinguindo os seus componentes. • A microeconomia avaliaria a floresta a partir de seus componentes, ressaltando que eles podem ser diferentes e, a partir deles, se chega ao global.

  5. Renda gerada pelos fatores de produção

  6. Fluxo Circular da Renda (é uma representação simplificada do sistema econômico) Mercado de Fatores (terra, trabalho e capital) Serviços de fatores Serviços de fatores $ $ Renda PRODUTO  RENDA  DISPÊNDIO Indivíduos Empresas $ $ Bens e serviços finais Bens e serviços finais Mercado de Produtos

  7. Produto Interno Bruto (PIB) é o valor monetário de todos os bens e serviços finais produzidos com fatores de produção situados dentro dos limites geográficos de uma nação durante determinado período de tempo.

  8. O PIB do Brasil de 1947 a 2014.I O PIB do Brasil em 2013 foi de R$ 4,8 trilhões. 70,30% 23,65% 6,05%

  9. O PIB do Brasil de 1947 a 2013 R$ 24,1 mil R$ 4,8 tri Valores deflacionados para Reais de 2013

  10. Produto Interno Bruto (PIB) • Existem diversas formas para a mensuração do PIB (Produto Interno Bruto): • ótica da produção; • ótica da renda; • ótica da despesa; e, • ótica do valor adicionado.

  11. Produto Interno Bruto (PIB) Considere o seguinte procedimento simplificado de produção de hambúrguer de frango: • Neste processo considerou-se que a indústria de hambúrguer fatura $ 700, sendo que para sua produção o único insumo necessário é o frango. • O frango é vendido para indústria por $ 300, sendo que o granjeiro utiliza apenas milho na produção de frango. • O agricultor vende o milho para granja, faturando $ 100, sendo que, por hipótese, não necessita de nenhum insumo para produzir o milho.

  12. Produto Interno Bruto (PIB) • Pode-se calcular o PIB partindo da definição dada deste conceito, através da soma dos produtos (bens e serviços) finais das empresas produtoras. • No exemplo, o único produto final é o hambúrguer, de modo que o PIB desta economia é apenas o valor da produção deste produto, ou seja, $ 700.

  13. Produto Interno Bruto (PIB) • Alternativamente, o PIB pode ser calculado pela ótica da renda. Para tanto, basta somar a remuneração dos fatores de produção. • No nosso exemplo, temos: • remuneração do trabalho (salário): 35 + 70 + 200 = 305 • remuneração do capital físico (aluguel): 20 + 30 + 70 = 120 • remuneração do capital financeiro (juros): 15 + 20 + 30 = 65 • remuneração da capacidade empresarial (lucro): 30 + 80 + 100 = 210

  14. Produto Interno Bruto (PIB) • Alternativamente, o PIB pode ser calculado pela ótica da renda. Para tanto, basta somar a remuneração dos fatores de produção. • No nosso exemplo, temos: • remuneração do trabalho (salário): 305 • remuneração do capital físico (aluguel): 120 • remuneração do capital financeiro (juros): 65 • remuneração da capacidade empresarial (lucro): 210 • O valor do PIB, agregando as remunerações (305 + 120 + 65 +210), é de $ 700. Note que, quantitativamente, a renda é igual ao produto.

  15. Produto Interno Bruto (PIB) • Outra forma de mensurar o PIB é através da soma dos valores adicionados (ou agregados) em todas as etapas do processo produtivo. • No nosso exemplo, temos os seguintes valores adicionados: • $ 100 na produção de milho; • $ 200 na produção de frango; e, • $ 400 na produção de hambúrguer. • Somando estes valores, obtemos o valor do PIB igual a $ 700.

  16. Produto Interno Bruto (PIB) • Calcula-se, também, o PIB pela soma dos elementos que o absorvem, ou seja, pela ótica da despesa. O PIB é alocado nos seguintes itens: PIB = C + I +G + X – M

  17. O PIB do Brasil em 2013 O PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2013 foi de R$ 4.844.815.076 .000

  18. Oferta e Demanda Agregadas • Como a oferta agregada é fixa, apenas variações na demanda agregada é que podem alterar o nível de produção. • Este é o Princípio da Demanda Efetiva, ou seja, variações na demanda agregada é que determinam variações no nível de produto (ou renda).

  19. Oferta e Demanda Agregadas • A oferta agregada (OA) de bens e serviços corresponde ao PIB, que é igual, quantitativamente, à renda. • Conforme visto na forma de mensuração do PIB pela ótica da despesa, a demanda agregada (DA) é: DA = C + I + G + X – M

  20. Oferta e Demanda Agregadas • A oferta agregada corresponde à renda (Y). • Toda renda é alocada pelos agentes econômicos em consumo (C), poupança (S) e pagamento de tributo (T). Assim, temos: OA = Y = C + S + T DA = C + I + G + X – M • Em equilíbrio, OA = DA, ou seja: C + S + T = C + I + G +X – M

  21. quantidade do produto final não consumida pelas famílias parcela da renda que não é consumida = Poupança Social Oferta e Demanda Agregadas C + S + T = C + I + G +X – M • Subtraindo C de ambos lados da equação: S + T = I + G + X – M

  22. Superávit público Oferta e Demanda Agregadas S + T = I + G + X – M I = S + (T – G) + (M – X)

  23. Taxa de Desemprego • Inicialmente é necessário definir o conceito de força de trabalho: soma dos trabalhadores empregados com os desempregados. • O indivíduo que não está empregado e que, também, não está procurando emprego, não é considerado desempregado: ele está excluído da definição de força de trabalho.

  24. Taxa de Desemprego • O desemprego é tratado através de dois conceitos: • Desemprego aberto: refere-se ao indivíduo que, embora não empregado, está procurando emprego. • Desemprego oculto: considera os trabalhadores em trabalho precário e aqueles que no momento não estão procurando emprego por estar desalentado, mas que vinha procurando emprego

  25. Taxa de Desemprego • A taxa de desemprego é a proporção entre desempregados e a força de trabalho:

  26. Taxa de Desemprego – jan/91 a mai/14 11,40% 9,50% 1,90% 1,50% 0,40%

  27. População em Idade Ativa e População Economicamente Ativa, Total e Rural – 1992 a 2012

  28. Taxa de Desemprego • Há uma relação empírica entre crescimento do PIB e a variação da taxa de desemprego, que foi descrita originalmente por Arthur Okun, denominada Lei de Okun. • A Lei de Okun indica que as empresas precisam aumentar o número de empregados para que possam produzir mais. • Portanto, quando o produto (PIB) cresce, aumenta o emprego, ou, em outras palavras, há uma redução do desemprego

  29. Taxa de Desemprego • Relação entre taxa de crescimento do PIB e taxa de desemprego variações da taxa de desemprego taxa de crescimento do PIB

  30. O ciclo de negócios • Nas análises macroeconômicas também é comparado o PIB Efetivo com o PIB Potencial. • PIB Efetivo é o produto que efetivamente foi gerado na economia, em dado período. • PIB Potencial, ou Produto de Pleno Emprego, representa o máximo de produto que a economia pode gerar com alocação econômica dos recursos disponíveis.

  31. O ciclo de negócios • Nas análises macroeconômicas também é comparado o PIB Efetivo com o PIB Potencial. • Note que o PIB Potencial não significa o máximo físico de produção, mas o máximo racional do ponto de vista econômico. • O PIB Potencial pode variar em função da disponibilidade de fatores de produção e da eficiência com a qual ocorre a produção (produtividade).

  32. O ciclo de negócios Produto Produto Potencial Produto Efetivo Tempo

  33. O ciclo de negócios • No ciclo de negócios, há momentos em que o produto efetivo está acima do produto potencial – ou seja, há excesso de demanda agregada em relação à oferta agregada –, caracterizando o chamado hiato de produto negativo ou hiato inflacionário. • Nestas ocasiões surge pressão no nível de preços (inflação).

  34. O ciclo de negócios • Quando, no ciclo de negócios, o produto efetivo está abaixo do produto potencial – ou seja, há insuficiência de demanda agregada em relação à oferta agregada –, caracteriza-se o chamado hiato de produto positivo ou hiato deflacionário. • Nestas ocasiões existe desemprego de recursos e há tendência de queda de preços.

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