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A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil: Evidência a Partir dos Micro-Dados

A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil: Evidência a Partir dos Micro-Dados. Daniela Baumohl Weintraub USP Márcio I. Nakane BACEN & USP. Objetivo. Obter medidas de produtividade total dos fatores (TFP) para bancos individuais;

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A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil: Evidência a Partir dos Micro-Dados

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Presentation Transcript


  1. A Evolução da Produtividade Bancária no Brasil:Evidência a Partir dos Micro-Dados Daniela Baumohl Weintraub USP Márcio I. Nakane BACEN & USP

  2. Objetivo • Obter medidas de produtividade total dos fatores (TFP) para bancos individuais; • Relacionar TFP a variáveis explicativas: participação de mercado, tamanho, controle, mudança de controle.

  3. Motivação • Forte mudança no setor bancário brasileiro na última década: crise bancária, mudanças regulatórias, privatização, entrada de bancos estrangeiros, M&As, etc. • Produtividade é uma medida-resumo de desempenho e pode ser útil para o regulador (early warnirng).

  4. Produtividade vs Eficiência • TFP é medida como parcela do produto não explicada pela quantidade de insumos => resíduo de uma função de produção. • Mudanças na TFP refletem, portanto, tanto inovações tecnológicas quanto eficiência X.

  5. Possíveis Metodologias • Fronteira estocástica; • DEA; • Índice de Malmquist.

  6. Metodologia Olley & Pakes (1996): algoritmo para estimar função de produção de maneira consistente levando em consideração: 1. Viés de simultaneidade; 2. Viés de seleção amostral.

  7. Olley & Pakes (1996) • Viés de simultaneidade: correlação entre a variável não observável produtividade e a quantidade de insumos; • Viés de seleção amostral: painel balanceado desconsidera bancos que fecharam; produtividade e decisão de fechar podem estar correlacionados.

  8. Olley & Pakes (1996) Função de Produção Cobb-Douglas: Regra de saída: Demanda por investimento:

  9. Olley & Pakes (1996) • Algoritmo em 3 etapas: • ETAPA 1 • Inversão da função investimento: • Estimação do coeficiente do insumo variável na função parcialmente linear:

  10. Olley & Pakes (1996) Onde: • ETAPA 2 • Estimação da probabilidade de sobrevivência:

  11. Olley e Pakes (1996) • ETAPA 3 • Processo para produtividade: • Estimação do coeficiente do insumo fixo:

  12. Metodologia Alguns problemas com a aplicação da metodologia de Olley & Pakes (1996): • Inversão da função investimento exclui observações com investimento zero; • Informações incompletas para bancos falidos.

  13. Metodologia: Levinsohn & Petrin (2000): 1. Utilizam um insumo intermediário ao invés do investimento como proxy para a produtividade não observada: 2. Não corrigem pelo viés de seleção: utilizam painel não balanceado.

  14. Levinsohn & Petrin (2000) Algoritmo em 2 etapas: ETAPA 1 Estimação do coeficiente do insumo variável: Onde:

  15. Levinsohn & Petrin (2000) • ETAPA 2 • Processo para produtividade: • Estimação dos coeficientes dos insumos intermediário e fixo:

  16. Atividade Bancária • Medida de produto: ativo circulante e realizável a longo prazo. • 4 insumos: capital (insumo fixo), trabalho (fixo ou variável), intermediários (variável) e eletricidade (proxy para produtividade).

  17. Amostra • Fonte de dados: COSIF (balanços de junho e dezembro de cada ano). • Período: jun/1990 a dez/2002. • Painel não balanceado: aprox. 250 bancos. • 3958 observações após exclusão de outliers.

  18. Produtividade Agregada 2 medidas de produtividade: onde a barra sobre as variáveis representa a média simples de todos os bancos da amostra em junho de 1990.

  19. Produtividade Agregada

  20. Produtividade Agregada Taxa média de crescimento anual de w90: Jun 90 a Dez 02: 2,68% Jun 90 a Jun 94: -4,76% Jun 94 a Jun 97: 20,71% Jun 97 a Dez 02: -0,71%

  21. Decomposição da Produtividade Agregada Produtividade média vs Realocação de market share

  22. Determinantes da Produtividade • Tipo de propriedade: bancos públicos, privados domésticos, privados com controle estrangeiro e filiais de bancos estrangeiros (grupo base); • Participação no mercado; • Número de agências; • Idade; • Dummies de tempo.

  23. Determinantes da Produtividade

  24. Determinantes da Produtividade

  25. Determinantes da Produtividade

  26. Conclusões • TFP agregada apresentou um crescimento extraordinário entre jun/94 a jun/97, mantendo-se estagnado a partir de então; • Tanto aumentos de produtividade de cada banco quanto realocações de mercado a favor dos mais produtivos são importantes;

  27. Conclusões • Bancos com maior participação de mercado e menos agências são mais produtivos; • Bancos privados e com controle estrangeiro são igualmente produtivos; • Transferência de controle para bancos estrangeiros não teve efeito sobre produtividade.

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