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Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz. Seminário de Vigilância da violência doméstica e outras violências e a construção da rede de atenção. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz. CEITO DE REDES. CONCEITO DE REDES. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz.

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Presentation Transcript


  1. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Seminário de Vigilância da violência doméstica e outras violências e a construção da rede de atenção.

  2. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz CEITO DE REDES CONCEITO DE REDES

  3. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Nas últimas décadas, a palavra REDE transformou-se em paradigma de organização “alternativa”.

  4. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz O fenômeno das Redes pode ser comparada “...a uma malha de múltiplos fios, que pode se espalhar indefinidamente para todos os lados, sem que nenhum dos seus nós possa ser considerado principal ou central, nem representante dos demais. Francisco Whitaker Em Rede não existe chefe, mas o engajamento consciente de todos na ação.

  5. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Rede é uma forma de organização conjunta entre elementos autônomos. Pressupõe uma participação consciente, das pessoas que a integram, pois o desafio é ser sujeito de uma construção.

  6. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz QUAL A IMPORTÂNCIA DE UMA REDE DE ARTICULAÇÃO? Potencializar o alcance e a qualidade das estratégias e ações que se pretende implementar no enfrentamento de problemas comuns.

  7. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz A construção de redes de serviços se constitui em uma das estratégias para a erradicação da violência contra a criança e o adolescente, no enfrentamento deste grave problema social, tão complexo e multifacetado.

  8. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Redes de Relações são marcadas por: Troca Conflitos Cooperação Redes de Serviços para que se consolide é preciso: Intenção Vontade Compromisso Estratégias

  9. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Constituímos redes, entre outras coisas, para: Apoiar-nos mutuamente. Trocar experiências. Desenvolver projetos e ações conjuntas. Articular esforços e competências. Influenciar politicamente. Desenvolver projetos de formação e capacitação.

  10. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz A prevenção, o atendimento e o tratamento dos problemas decorrentes da violência exigem a atuação integrada e articulada de diversas áreas e serviços, para garantir a qualidade da atenção e aumentar as chances de resolução dos problemas.

  11. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Objetivos de uma Rede Solidária Circulação de Informações Formação de Laços de Solidariedade Realização de Ações em Conjunto

  12. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Como se dão as relações de poder? Em rede, todos têm o mesmo poder de decisão, porque decidem somente sobre sua própria ação e não sobre a dos outros. É o engajamento consciente de todos na ação que leva a uma co-responsabilidade e tudo depende da capacidade de iniciativa de cada um e da vontade coletiva, para realizar determinado objetivo.

  13. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Princípios Éticos que orientam uma ação em Rede Cooperação e Confiança Interdependência e Complementaridade Co-responsabilidade e Solidariedade Diante do conflito... o desafio está na capacidade de equacionar e não eliminar as diferenças.

  14. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: • Objetivos e Valores Compartilhados; 2. Cultura de rede internalizada ou seja, uma liderança transformadora com capacidade de negociação, de lidar com as diferenças, promover sinergia;

  15. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 3. Comunicação eficaz dentro da rede, para o público destinatário e na relação com a mídia; 4. Um certo nível de institucionalidade, com a definição conjunta de regras, procedimentos, funcionamento, critérios, estrutura, referências, pactos, papéis.

  16. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 5. Identificar as instituições, grupos e serviços que compõe a rede: Direta Indireta

  17. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 5. Identificar as instituições, grupos e serviços que compõe a rede: Direta Indireta

  18. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 6. Estabelecer a figura dos articuladores / integradores, que impulsionem as instituições e serviços envolvidos.

  19. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 7. Reconhecer os diferentes papéis das diversas instituições e seus respectivos serviços na Rede.

  20. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 8. Identificar e implementar procedimentos inter e entre instituições e serviços necessários à atuação da Rede.

  21. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Para formar uma rede é preciso: 9. Elaborar uma agenda que contemple: Capacitação continuada Monitoramento Avaliação

  22. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Acolher implica em : Desenvolver no profissional uma escuta competente e afetiva. Reconhecer que a dor, o sofrimento e o risco que envolve o problema da violência de gênero pode imobilizar e produzir vários sentimentos que podem servir de obstáculo para o atendimento no processo de intervenção.

  23. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Transformando nosso potencial de Solidariedade, numa Solidariedade Operante Solidariedade é um sentimento que nos sensibiliza diante da dor da outra pessoa, despertando o desejo de fazer algo. Por outro lado, existem dores que ferem nossos princípios, nossa alma e quando somada ao despreparo no trato do problema da violência, mobilizam outros sentimentos como o de impotência tornando nossa solidariedade inoperante.

  24. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz O PODER DAS REDES As redes querem romper com a idéia e sensação de isolamento, resgatando na pessoa a condição de sujeito de direitos, oferecendo-lhe o apoio e o cuidado merecido.

  25. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Desafios: Construir o comprometimento Alinhar as expectativas Gerenciar a diversidade Construir novas competências Distribuição eqüitativa do poder

  26. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz A organização em rede pode ter configurações diversas e atuar em diferentes níveis, segundo a realidade local, de cada região ou município.

  27. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz “Não se decreta um sentido-de-Paz por escrito. Ela é uma lenta, uma difícil partilha que nasce também como tudo o mais, da aproximação e da progressiva integração de nossas diferenças.” Carlos Rodrigues Brandão

  28. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz A EXPERIÊNCIA DE UMA REDE EM PERMANENTE CONSTRUÇÃO

  29. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz É UMA REDE DE CUIDADOS ÀS VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SEXUAL DE CAMPINAS. Articular os serviços já existentes e transformá-los em uma rede de cuidados. Trazer luz para vítimas e profissionais responsáveis pelo cuidado.

  30. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Estratégias para implantação da rede ILUMINAR 1 - Identificar e conhecer o funcionamento, as especificidades a responsabilização e as dificuldades da rede de cuidados. 2 –Definir os princípios norteadores. 3 - Nomear a rede.

  31. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Estratégias para implantação da rede ILUMINAR 4 - Organizar, estabelecer e acordar um fluxo para o cuidado às vítimas. 5 - Definir conceitos fundamentais para elaborar capacitação para os profissionais da rede. 6 - Realizar a capacitação.

  32. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Estratégias para implantação da rede ILUMINAR 7 - Conhecer as leis e convenções que o município é signatário e estabelecer responsabilização política em todos os níveis; 8 - Elaborar e implantar sistema de vigilância e notificação compulsória dos casos. 9 - Definir coordenação da rede para monitorar e avaliar as ações.

  33. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Princípios norteadores Trabalhar em rede enquanto estratégia de intervenção; A violência doméstica e sexual é um problema de saúde pública, saúde física, mental, social e civil. Cuidar de mulheres, crianças, adolescentes e homens. Urgência no cuidado/ antes de 72hs.

  34. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Princípios norteadores Vítimas e cuidadores estão lado a lado e têm as mesmas necessidades. Evitar a revitimização. Intervir na cadeia de violência sexual. Cuidar das pessoas autoras em ambiente não policial. Contribuir na construção de políticas públicas eficientes- SISNOV

  35. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Conceitos fundamentais Cuidar (Leonardo Boff ) Resiliência Outro significante Solidariedade operante Constelação, itinerários. (Psc. Cenise Vicente) Ponto de luz ( Zeza)

  36. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz ITINERÁRIOS Rede de Cuidados Indiretos Rede Cuidados Diretos

  37. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Rede de Cuidados Indiretos Acolher a vítima Identificar a queixa Realizar o cuidado específico Encaminhar para o serviço adequado Acompanhar o caso.

  38. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Rede de Cuidados Indiretos Secretaria de Educação - Escolas, Creches, EMEIs Secretaria de Cidadania,Trabalho, Assistência e Inclusão Social – CEAMO – ABRIGO DE MULHERES SARA EME – CRAS Secretaria de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública - Guarda Municipal Instituto de Medicina Legal (IML) Delegacia de Defesa da Mulher Delegacias de Polícia Conselhos de: Saúde, Direitos da Mulher, da Criança e Adolescente.

  39. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Rede de Cuidados Indiretos Conselhos tutelares ONG - SOS Ação Mulher e Família CEMICAMP/UNICAMP Vara da infância e adolescência Serviço 156 – Atendimento gratuito por telefone do Município Serviços de psicologia e assistência jurídica da PUCC e UNIP Departamento de sexologia da SMCC Faculdade de ciências Médicas UNICAMP Associação de Mulheres de Campinas

  40. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Rede de Cuidados Diretos Acolher a vítima, identificar a queixa; Colher sorologias, sêmen; Administrar a ACE, antibioticoterapia e coquetel anti – HIV, fazer vacina contra hepatite /Norma técnica do MS; Orientar sobre a realização do BO; Encaminhar para CRDSTAIDS/COAS para acompanhamento; Encaminhar para Centros de Saúde para receber Projeto Terapêutico Singular; Realizar abortamento garantido por lei – CAISM; Portaria do MS / Código penal;

  41. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Rede de Cuidados Diretos Secretaria de Saúde Serviços de urgência e emergência. CAISM/Unicamp HC/UNICAMP PUCC

  42. ILUMINAR CAMPINASCuidando das vítimas de violência sexualAtendimento à mulher pós-púbere Atendimento ao Homem (pós 16anos) PORTA DE ENTRADA: • Centro de Saúde, Pronto Atendimento, Pronto Socorro, Consultórios privados e de convênios médicos, CAPS I, DAS, CRAS, CREAS, Escolas (Estadual e Municipal), Creches, Guarda Municipal, Conselho Tutelar, Delegacia da Mulher, ONGs cofinanciadas, Disque denúncia. OBS: Acolher a vítima, Identificar a queixa e encaminhar ao atendimento de saúde: Mulher (pós púbere) até 72hs. Atendimento e acompanhamento – incluindo saúde mental • CAISM Mulher (pós púbere) após 72hs. Atendimento e acompanhamento - incluindo saúde mental • Unidade Básica de Saúde Mulheres com Gravidez decorrente do Estupro • CAISM Homem (pós 16anos) até 72hs Atendimento e acompanhamento • PS Hospital Mário Gatti Homem (pós 16 anos) após 72hs Atendimento e acompanhamento Unidade Básica de Saúde 1 – Orientar as vítimas a realizar o B.O. na Delegacia da Mulher seguido de exame de corpo de delito no IML(instituto de medicina legal) 2.Notificar todos os casos no SISNOV 3.Articular a rede intersetorial de cuidados e de proteção na Assistência Social, Educação, Esporte, Cultura, Habitação e demais parceiros Fonte: MS – Norma Técnica: Prevenção e Tratamento dos agravos resultantes da violência sexual contra mulheres e adolescentes Brasília - DF, 2011.

  43. ILUMINAR CAMPINASCuidando das vítimas de violência sexualASSISTÊNCIA À CRIANÇA/ADOLESCENTESexo feminino pré-púbere e sexo masculino até 16 anos PORTA DE ENTRADA: • Centro de Saúde, Pronto Atendimento, Pronto Socorro, Consultórios, CAPS i, DAS, CRAS, CREAS, Escolas (Estadual e Municipal), Creches, Guarda Municipal, Conselho Tutelar, Delegacia da Mulher, ONGs cofinanciadas, Disque denúncia. OBS: Acolher a vítima, Identificar a queixa e encaminhar ao atendimento médico: Caso agudo (até 72 hs): • PS infantil Hospital Municipal Mário Gatti • PS pediatria da UER (unidade de emergência referenciada) HC Unicamp Acompanhamento dos casos agudos que necessitam de medicação e seguimento. • Amb pediatria do HC Unicamp Casos crônicos e casos agudos que não necessitam de medicação. Atendimento e acompanhamento • Centro de Saúde Obs: CAPS i: matriciamento e fluxo através dos Centros de Saúde. 1.Notificar todos os casos no SISNOV e ao Conselho Tutelar 2. B.O. na Delegacia da Mulher 3.Articular a rede intersetorial de cuidados e de proteção na Assistência Social, Educação, Esporte, Cultura, Habitação e demais parceiros Fonte: Ministério da Saúde - Linha de Cuidado para a Atenção Integral à Saúde de Crianças, Adolescentes e suas famílias em situação de Violências (Brasil, 2010)

  44. Manter: Valores Éticos Essenciais Cooperação Confiança Interdependência Complementaridade Co-responsabilidade

  45. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Evitar comportamentos que inviabilizam o sucesso e a eficácia das ações: Competição Omissão Culpabilização Incoerência Vitimização Vaidade Individualismo

  46. Enfrentar todos os desafios: Construir novos saberes e competências Perseverar diante do imprevisto Valorizar o protagonismo com equidade no exercício do poder Pautar a mídia Qualificar e instrumentalizar @s agentes da transformação – formação política e técnica - / sustentabilidade Desenvolver o sentimento de pertencimento Construir o comprometimento pessoal e institucional Desconstruir a prática assistencialista por atitudes baseadas no princípio do cuidado Alinhar as expectativas Gerenciar a diversidade com práticas inclusivas

  47. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Ações de Sustentabilidade da Rede

  48. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Ações de saúde física e mental Estimular a resiliência ao cuidar da vítima no primeiro momento do trauma. Desenvolver a solidariedade operante, conduzindo as vitimas com segurança ao serviço de saúde indicado para o cuidado. Realizar a prevenção da gravidez por estupro, das DST/AIDS, hepatite. Acompanhar as vítimas durante Projeto terapêutico singular por 6 meses.

  49. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Ações de saúde social Incluir a família das vítimas em todos os níveis do cuidado. Proibir a divulgação do BO. Disponibilizar os cuidados jurídicos para dar andamento nos processos e punir as pessoas autoras. Trabalhar integrado com as políticas públicas estaduais e federais. Capacitar, integrar, monitorar e avaliar as ações da rede. Cuidado aos adolescentes autores de violência sexual.

  50. Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Paz Ações de saúde civil Garantir realização do abortamento legal dentro das normas do Ministério da saúde. Divulgação em massa da violência sexual como questão saúde,da urgência do cuidado. Capacitar as delegacias de polícia para encaminhar às vítimas aos serviço de saúde. Responsabilizar o transporte das vítimas à Guarda Municipal. Acordar para que as ações de saúde valham como laudo indireto no IML. Transformar o IML em um serviço de saúde.

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