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Aula 5 Estratificação Social

Aula 5 Estratificação Social. Introdução.

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Aula 5 Estratificação Social

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Presentation Transcript


  1. Aula 5 Estratificação Social

  2. Introdução Nesta aula trabalharemos com alguns conceitos usados para a classificação de grupos na sociedade: classe e status. Nosso objetivo será compreender como funcionam estas classificações e de que modo elas nos auxiliam a compreender o funcionamento de uma sociedade. Toda classificação pretende agrupar objetos a partir de alguma característica comum, que identifique uns e os separe de outros. Dito de outro modo, toda classificação precisa de um critério. Façamos um exercício: • De que modo poderíamos dividir grupos na classe? Qual critério adotaríamos? • Quanto às pessoas com quem convivemos fora da escola? Como poderíamos classifica-las? • E em nossa sociedade, quais formas de divisão existem?

  3. Podemos chamar este processo de divisão de uma sociedade em grupos de estratificação social. compreender as divisões em uma sociedade nos permite perceber as camadas distintas que a formam e também as formas de desigualdade existentes. Pode-se ainda dizer que as divisões em uma sociedade expressam a diferença na distribuição de poder. É o que ensina o o sociólogo Max Weber (o segundo dos três porquinhos da sociologia que conheceremos) e suas reflexões contidas no texto Classe, Status e Partido. Para Weber, “De modo geral, entendemos por poder a chance de um homem ou um grupo de homens de realizar sua própria vontade numa ação comunal mesmo contra a resistência de outros que estejam participando da ação”

  4. Divisão de classe. Falaremos primeiro da divisão de classe, palavra ainda muito usada para explicar as diferenças de uma sociedade. Embora a noção de classe seja constantemente repensada, podemos entendê-la como um critério de divisão econômica. Segundo Weber, esta divisão diz respeito à distribuição de propriedades. Estas propriedades determinam as chances de vida de uma pessoa no mercado. Assim, há pelos menos dois grupos que podemos identificar, o dos proprietários e dos não proprietários. Mas hoje compreendemos normalmente a divisão de classe como a expressão da diferença de renda.

  5. Classes econômicas no Brasil A Secretaria de Assuntos Estratégicos da presidência da república (SAE – PR) fornece um dos mais usados sistemas de divisão de classes no Brasil, o chamado Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB). Nesta avaliação leva-se em conta não apenas a renda, mas a escolaridade e os bens da família. Ao lado vemos apenas a divisão por renda.

  6. Distribuição das classes. No Brasil observou-se uma importante transformação econômica no últimos anos: trata-se da saída de muitos brasileiros da linha da pobreza extrema e a formação da classe média.

  7. Esta transformação ocorre, por uma lado, devido aos programas sociais de redistribuição de renda e inclusão social dos governos Lula e Dilma que integram o projeto Brasil sem miséria; por outro lado vale considerar a criação de empregos formais e o aumento de trabalhadores com carteira assinada a partir de 2004. • Os 94,9 milhões de brasileiros que compõem a nova classe média corresponde a 50,5% da população. • Esta ascensão econômica representa uma grande transformação social no Brasil, que passa a contar com alta parcela da população com maior poder de consumo emaior escolaridade, por exemplo. • Mas vale notar que essa nova classe média não se define só pela renda, mas também por valores, formas de ver o mundo e aspirações sociais, que as pesquisas econômicas muitas vezes não abrangem.

  8. Desigualdade econômica no Brasil • Outro fator econômico importante é a diminuição da desigualdade econômica. O índice de Ginitem reduzido progressivamente, mas ainda indica que o Brasil permanece um país extremamente desigual: • Linha da extrema pobreza: R$70,00 per capita por mês.  Cerca de 22,1 milhões de pessoas estão nessa situação. • 1% mais rico detém 17% da renda do país (Censo 2010 – IBGE) O índice de Giniindica a distribuição de renda de um país. Quanto mais próximo de 1 mais desigual é o pais, e quanto mais próximo de 0 mais igualitária é a distribuição.

  9. Divisão de status A segunda forma de estratificação social de que falaremos é a de status. • Divisão social baseada na honra(estima social específica). • A honra de status expressa um estilo de vida. • A posse de status indica um grupo possuidor de privilégios, capaz de determinar hábitos e comportamentos. Um exemplo interessante dado por Weber refere-se a diferença entre as culturas grega e chinesa antigas. Na Grécia o domínio da fala e do discurso oral tinham peso social significativo, em especial devido às assembleias. Na China era o domínio da escrita que possuía maior valor de distinção social, sendo este conhecimento restrito a poucos privilegiados.

  10. A divisão de status pode exercer um papel significativo na estrutura de uma sociedade, como por exemplo na Índia, onde existe a organização de castas. As castas são divisões no interior de uma sociedade organizadas de modo vertical e hierárquico. Organização das castas na Índia

  11. O cruzamento entre classe e status. Weber já alertava que estes critérios de classificação estariam cada vez mais conectados. De fato, podemos observar que a posição de classe interfere diretamente na de status em sociedades capitalistas ocidentais, como a nossa. O prestígio, privilégios sociais e determinação de comportamentos (características ligadas ao critério de status) encontram-se associados a posições de classe privilegiadas. Com a ascensão econômica de boa parte dos brasileiros e o crescimento da classe C temos uma camada maior da população com maior poder de compra e inserção social, ou seja, novos grupos podem agora compartilhar de símbolos materiais de status. Isso pode ser bem observado na força que o movimento musical do Funk Ostentação tem obtido. Confira a música de MC Guimé “Plaque de 100” e veja por si mesmo: http://letras.mus.br/mc-guime/contando-os-plaques-de-100/

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