1 / 88

Interpretação da coronariografia

Interpretação da Cinecoronariografia. Angioplastia Transluminal Coronária. Indicações Dr. Antônio Carlos Neves Ferreira. Interpretação da coronariografia. Cinecoronariografia é o estudo radiológico das artérias coronárias.

azia
Télécharger la présentation

Interpretação da coronariografia

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Interpretação da Cinecoronariografia. Angioplastia Transluminal Coronária. IndicaçõesDr. Antônio Carlos Neves Ferreira

  2. Interpretação da coronariografia • Cinecoronariografia é o estudo radiológico das artérias coronárias. • Objetivo: Visualização anatômica da árvore coronariana em detalhes, para fazer diagnóstico preciso e planejar a estratégia de tratamento da doença arterial coronariana. Padrão- ouro. • Importante >> Detectar a presença da doença, localização precisa, envolvimento de ramos maiores e menores, bifurcações, origens de ramos secundários, porção do vaso proximal a uma lesão e todas as características das lesões (comprimento, grau de obstrução, excentricidade, cálcio, trombos, etc.). • Em oclusões totais crônicas, a porção distal do vaso também deve ser visualizada através de filmagens longas que verificam os enchimentos tardios pelas colaterais.

  3. Requisitos básicos e legais (1) • Equipamento de hemodinâmica dotado de imagem digital de alta qualidade, com aquisição em tempo real ( matrix 512 x 512 x 8 – bites a 30 quadros / seg). • Arquivamento de imagens >> digital em CD - rom ( filme de 35 mm ainda utilizado por poucos centros ). • Polígrafo de no mínimo 03 canais, permitindo registro simultâneo de 02 pressões e do ECG. • Aparelho de TCA (tempo de coagulação ativada) • Controle mensal da dosagem de raios – X pela CNEN. • Transferência de dados : DICOM (não se aceita vídeo – cassete). • Arquivo de imagens por no mínimo 05 anos.

  4. Requisitos básicos e legais (2) • Portaria 227 (05/04/2002) >> Secretaria de Assistência à Saúde do Ministério da Saúde (SAS – MS) • Critérios de Referência em Assistência Cardiovascular de Alta Complexidade: • Responsável técnico: Membro titular da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI), com título de habilitação em Hemodinâmica (área de atuação), pela AMB/SBC.

  5. Cinecoronariografia - Projeções

  6. Cinecoronariografia - Procedimento

  7. Anatomia coronariana / Projeções

  8. Dominância anatômica

  9. Dominância anatômica - esquerda

  10. Dominância anatômica - balanceada

  11. Padrão de vascularização do SIV

  12. DA – Divisão por segmentos

  13. CX – Divisão por segmentos

  14. CD – Divisão por segmentos

  15. CD – Projeção OAE cranial

  16. CD – Projeção OAD

  17. CE – Projeção AP

  18. CE – Projeção OAD

  19. CE – Projeção OAE

  20. Coronariografia - Cateteres

  21. Circulação colateral (1)

  22. Circulação colateral (2)

  23. Circulação colateral (3)

  24. Classificação das colaterais

  25. Ponte miocárdica

  26. Avaliação do grau de estenose

  27. Avaliação do grau de estenose (2)

  28. Avaliação do grau de estenose Causas de erros

  29. VE em segmentos

  30. Padrões de contratilidade do VE

  31. Coronariografia Causas de resultados ruins

  32. Angioplastia transluminal percutânea >>1977 > Dr. Andreas Gruentzig. • Limitações do método: • Imediatas: Oclusão do vaso Infarto agudo do miocárdio Cirurgia de revascularização de emergência • Tardias: Reestenose do local dilatado Nova revascularização do vaso tratado • Stents >> Método percutâneo de escolha preferencial Motivos: Maior segurança do procedimento Previsibilidade Diminuição das taxas de reestenose (comp. com outros métodos.)

  33. Critérios de sucesso • Angiográfico: • ATC com balão >> Redução da estenose coronariana para < 50%, com fluxo distal TIMI 3. • Stents >> Redução da estenose coronariana para < 20% também com fluxo distal TIMI 3. • Clínico: • Evolução clínica imediata livre da ocorrência de morte, infarto agudo do miocárdio (novas ondas Q) e nova revascularização do vaso alvo (percutânea e cirúrgica). “ Ausência de MACE “. • Elevações enzimáticas até 3 x valor normal >> sem modificação do prognóstico tardio. • Elevações de enzimas entre 3 a 5 x valor normal ???? • Elevações > 5 x valor normal >> implicações prognósticas tardias negativas (stents com téc,ablativas, pontes de safena e angina instável).

  34. Classificação das lesões National Cardiovascular Data Registry - 2001 • Lesões de baixo risco: • Focal (< 10 mm) , concêntrica, acesso fácil, ângulo < 45o, contornos lisos, calcificação discreta ou ausente, lesão não-oclusiva, não-ostial, sem ramo adjacente envolvido e sem trombo. • Lesões de moderado risco: • Tubular (10 a 20 mm de extensão), excêntrica, tortuosidade moderada, ângulo >45o até <90o, contorno irregular, calcificação moderada, oclusão crônica (< 3 meses), lesão ostial, estenose em ramo que necessite duplo-guia e com algum trombo presente. • Lesões de alto risco: • Difusa (>20 mm de extensão), grande tortuosidade, ângulo >90o, oclusão crônica (> 3 meses), ou presença de colaterais em “medusa”, incapacidade de proteger ramo adjacente com lesão presente e enxertos de safena degenerados.

  35. Idade > 75 anos Sexo feminino Fração de ejeção do VE <40% Angina estável (classe IV) Angina instável IAM < 24 hs Infarto do miocárdio prévio recente (>1 até < 7 dias) ICC Choque cardiogênico Procedimento de emergência (pós – ressuscitação cardíaca) Doença arterial periférica importante. AVC prévio Uso de BIA prévio Valvopatia grave ( área aórtica < ou = 1,0 cm2 e/ou reg. mitral >2x). Creatinina > 2,0 mg/dl Diálise Lesão de alto risco Lesão de tronco de CE (protegido ou não) Procedimentos de pontes de safena Lesões com trombos Fatores prognósticos de maior adversidade

  36. CENICIntervenções Coronárias

  37. CENICBalão vs Stent

  38. Recomendações para a técnica de implante do stent coronariano • Classe I >> Implante de stent coronariano com alta pressão de liberação (> ou = 12 atm de pressão), associado à prescrição de aspirina (200 mg/VO, 24 horas antes) e ticlopidina (500 mg, VO de ataque ou 250 mg/VO 2x /dia 48 horas antes) ou clopidogrel (300 mg, VO de ataque ou 75 mg/VO, 48 horas antes) >> Nível de evidência A.

  39. Monitorização do procedimento • Uso do ultra-som intracoronariano, sistemas de gradiente translesional (“ pressure-wire “ ) ou de medida de reserva de fluxo coronariano (“ doppler flow-wire “), ainda sem recomendação formal para utilização de maneira sistemática, como método auxiliar no implante dos stents. • Existe controvérsia em relação à possível redução das taxas de reestenose intrastent com monitorização do implante por meio do ultra-som intracoronário (classe IIb, nível de evidência A).

  40. Farmacoterapia adjunta . ATC com balão e técnicas atero-ablativas sem stent >> só AAS (200 mg, VO/dia). . Implante de stents >> AAS + tienopiridínico (Ou ticlopidina – 250 mg/VO/2xdia/30 dias ou clopidogrel – 300 mg/VO e 75 mg/VO/dia/30 dias). >> Vantagens do clopidogrel: menor incidência de alergias, rash cutâneo e leucopenia. >> Duração do uso: 30 dias (exceto braquiterapia e stents com drogas). Classe I, nível de evidência A. . Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa >> Reduzem eventos combinados, imediatos ou tardios, nos proc. Intervencionistas. >> Usar nas SCA, principalmente na ausência de pré-tratamento com tienopiridínico e nos pacientes diabéticos eletivos. Classe II b, Nível de evidência A.

  41. IndicaçõesClínicas e Angiográficas Pacientes com anatomia favorável podem ser tratados percutaneamente, independentemente do grau e da extensão da doença arterial coronariana, com baixo risco de complicações (<2%) e altas taxas de sucesso (>95%). Desta maneira, as indicações atuais para o implante de stents devem basear-se mais nos dados anatômicos (factibilidade) das lesões a serem tratadas, englobando todo o espectro de apresentações clínicas da doença arterial coronariana, desde a isquemia silenciosa até o infarto agudo do miocárdio.

  42. Classe I: Isq. assintomática, angina classe I a IV (CCS) ou instável, com expressiva área de miocárdio viável, com uma ou mais lesões signif., em um ou mais vasos coronários, com anatomia favorável, alta possibilidade de sucesso e baixo risco de morbi-moratilidade. (nível de evid. A). • Classe II a: Mesmo espectro clínico e anatômico da classe I, exceto se o paciente for diabético ou apresentar área de miocárdio viável em risco de tamanho moderado. (nível de evidência B). • Classe II b: Isq. assintomática ou angina discreta e área de miocárdio viável em risco pequena. (nível de evidência B). • Classe III: Mesmo espectro clínico, porém sem evidência de isquemia miocárdica, com pequena área de miocárdio viável, sintomas atípicos; fatores associados com risco aumentado de morbi-mortalidade, doença de tronco de cor. Esquerda (não-protegido) ou estenose não-significativa. (nível de evidência A).

  43. Diabéticos

  44. Diabéticos • Melhores candidatos à intervenção percutânea: • Vaso-alvo com diâmetro de referência > ou = 3,0 mm. • Extensão da lesão alvo < ou = 25 mm • Ausência de microalbuminúria • Lesão uniarterial • (Classe II a, nível de evidência A).

  45. Uso de Abciximab (diabéticos) • Uso sistemático associado ao procedimento percutâneo é controverso. • 01 estudo com evidências favoráveis tardias, clínicas e angiográficas (redução de mortalidade, perda luminal e nova revasc. do vaso-alvo após o implante de stent). • Classe II b, nível de evidência B.

  46. Doença multiarterial (diabéticos) • ARTS trial, conclusão: • Comparação entre stents múltiplos vs CRVM. • Mortalidade maior para grupo de stents múltiplos (6,3 % vs 3,1%; p=0,29). • AVC maior no grupo CRVM (1,8% vs 6,3%; p=0,09). • Nova revascularização maior no grupo stents (22,3% vs 3,1%; p<0,05). • ATC com stents em diabéticos multiarteriais >> Classe II b, nível de evidência B). • RAVEL trial, subestudo de diabéticos • Comparação entre stents convencionais e recobertos com rapamicina. • Reestenose intrastent neste subgrupo (n=44, 0% vs 42%; p<0,01). • Necessita confirmação definitiva.

More Related