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REQUALIFICAÇÃO DIDÁTICA DO INSTRUTOR DE TRÂNSITO UNIDADE 3 TÉCNICAS DE ENSINO E DIDÁTICA

REQUALIFICAÇÃO DIDÁTICA DO INSTRUTOR DE TRÂNSITO UNIDADE 3 TÉCNICAS DE ENSINO E DIDÁTICA. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. Ensinar e aprender são indissociáveis. São os pilares de algo a que chamamos educação.

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REQUALIFICAÇÃO DIDÁTICA DO INSTRUTOR DE TRÂNSITO UNIDADE 3 TÉCNICAS DE ENSINO E DIDÁTICA

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  1. REQUALIFICAÇÃO DIDÁTICA DO INSTRUTOR DE TRÂNSITO UNIDADE 3 TÉCNICAS DE ENSINO E DIDÁTICA

  2. O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM Ensinar e aprender são indissociáveis. São os pilares de algo a que chamamos educação. Educar é colaborar para que professores/instrutores e alunos transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. Educar é ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional, do seu projeto de vida; no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e de trabalho e tornar-se cidadãos realizados e produtivos.

  3. ENSINANDO ADULTOS Os adultos têm necessidade de serem percebidos como pessoas capazes de dirigir suas próprias vidas. Tendem a evitar situações nas quais se sentem tratados ou percebidos como crianças, onde se predetermina o que eles devem ou não fazer, onde são julgados e repreendidos. Situações que valorizem o autoconceito de pessoa responsável e autônoma são mais produtivas para os participantes adultos.

  4. Os adultos precisam estar movidos por uma grande vontade que os levem a adquirir conhecimentos e/ou habilidades. Seu desejo de aprender pode ser despertado ou estimulado por influências externas. Nunca deve ser algo imposto. Ele reage e se ressente não se dispondo a aprender, enquanto, espontaneamente, não o desejar. ENSINANDO ADULTOS

  5. ENSINANDO ADULTOS Os adultos aprendem somente o que sentem necessidade de aprender e precisam de conhecimentos com aplicabilidade imediata; querem ensinamentos simples e diretos; não têm paciência para ouvir revisões históricas, muitas teorias. Querem obter resultados práticos desde o primeiro dia de aula, selecionando e avaliando o que vão aprender em função do proveito imediato que venham a tirar do conteúdo a ser aprendido.

  6. Sugestões que podem favorecer o ensino-aprendizagem: aprender fazendo; aprendizagem centrada na realidade; a experiência como suporte de aprendizagem; ambiente informal; variação de técnicas. ENSINANDO ADULTOS

  7. A didática estimula e motiva o processo da aprendizagem para a formação de uma pessoa criativa e autônoma, por meio do estudo de técnicas de ensino nos aspectos operacionais e práticos. A didática envolve os conhecimentos teóricos e a experiência prática para a formação das pessoas. A didática contém ferramentas que podem ajudar você a desempenhar seu papel de educador. Mais do que isso, pode ajudar a ambos, você e seu aluno, a construírem o conhecimento necessário para que ele seja um condutor responsável e um cidadão que contribua para um trânsito seguro. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  8. A didática reúne cinco elementos importantes: o aluno (aprendiz); o professor (instrutor); o objetivo; o conteúdo e as técnicas e métodos de ensino. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  9. QUEM APRENDE? O aluno (aprendiz). Participante ativo do processo ensino-aprendizagem o aluno (aprendiz) possui conhecimentos prévios que não devem ser desprezados, e sim, respeitados, aperfeiçoados e incluídos na aprendizagem significativa. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  10. COM QUEM SE APRENDE? Com o professor (instrutor). O professor (instrutor) é o mediador entre o aluno (aprendiz) e o conteúdo a ser trabalhado. Atuando por meio de técnicas de aprendizagem e de ensino, é o agente que orientará o estudo e o interesse do aluno, devendo ter bem claro o que ensinar, a quem ensinar e a razão de ensinar, além de verificar e avaliar a aprendizagem do aluno. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  11. PARA QUE SE APRENDE? Para se alcançar um objetivo. O objetivo governa toda a marcha do trabalho em sala de aula, dando-lhe sentido, valor e direção. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  12. O QUE SE DEVE APRENDER? O conteúdo. O conteúdo é a ciência a ser discutida, ensinada e aprendida. Os objetivos do processo ensino-aprendizagem são alcançados por meio dos conteúdos. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  13. COMO SE DEVE APRENDER? Por meio das técnicas e métodos de ensino. As técnicas e os métodos de ensino são os objetos da didática. São procedimentos de atuação do professor (instrutor), baseados em técnicas já testadas e que ajudam o aluno na construção de seus conhecimentos. DIDÁTICA: OBJETO E ELEMENTOS

  14. Comunicação é a busca de entendimento e de compreensão, ou seja, é o contato, a ligação, a transmissão de sentimentos e de idéias. Em sua forma mais simples, o processo de comunicação consiste em: um comunicador (emissor, transmissor ou codificador); uma mensagem; um recebedor (receptor ou decodificador). COMUNICAÇÃO

  15. A mensagem é um sinal com significado para o comunicador e para o receptor. O sinal utilizado na mensagem tem um significado convencionado por nós ou por nossa experiência. Sinais de trânsito significam o mesmo para todos os motoristas assim como o código Morse será interpretado da mesma maneira por todos os telegrafistas. A base da comunicação é uma linguagem comum a comunicadores e receptores. COMUNICAÇÃO

  16. Para a comunicação as pessoas utilizam o que chamamos linguagem. Linguagem é um processo comunicativo pelo qual as pessoas interagem entre si. Existem três formas de linguagem: linguagem verbal: palavra escrita ou falada; linguagens não verbais: música,dança, pintura, fotografia, etc; linguagens mistas: histórias em quadrinhos, cinema, teatro. COMUNICAÇÃO

  17. Será que apenas o ser humano se comunica? Diversos estudos indicam que existe comunicação entre animais e plantas, mas somente o ser humano se comunica por meio da língua como código. Código é o conjunto de sinais convencionados socialmente para a construção e a transmissão de mensagens. Os sinais de trânsito, os símbolos e a buzina dos automóveis se constituem em códigos. COMUNICAÇÃO

  18. Comunicação oral Cada um de nós começa a aprender a língua em que se comunica em casa, no contato com a família e com as pessoas que nos cercam. Aos poucos nosso aparelho fonador se desenvolve e produz sons que se transformam em palavras, em frases e textos inteiros. Nos apropriamos do vocabulário e das leis que combinam a língua até nos tornarmos usuários dela. Porém, se observarmos outras pessoas, perceberemos que nem todos falam da mesma maneira. A isto chamamos variedades lingüísticas. COMUNICAÇÃO

  19. Entre as variedades linguísticas uma nos interessa: a língua padrão ou norma culta. Esta variedade é utilizada na maior parte dos livros, jornais ou revistas, programas de televisão e é ensinada nas escolas. É com ela que você deverá se comunicar com seus alunos, futuros condutores. COMUNICAÇÃO

  20. Existe um conjunto de regras que facilitam a comunicação: a naturalidade; não confie na memória (tenha sempre um roteiro como apoio); use uma linguagem correta; tenha começo, meio e fim; tenha uma postura correta; tenha bom humor; prepare-se para falar; fale com emoção. COMUNICAÇÃO

  21. Procedimentos de ensino Gerais aqueles que são os do instrutor; ações, processos e comportamentos pelos quais o instrutor atua sobre o aprendiz, ensinando-o. Específicos aqueles próprios dos alunos; são as atividades desenvolvidas pelos alunos, propostas pelo instrutor. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR OS PROCEDIMENTOS DE ENSINO FAZEM A AULA ACONTECER!

  22. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Procedimentos de ensino Encaminhamentos: são os passos que serão dados para atingir os objetivos propostos. Eles devem ser adequados: • ao conteúdo; • à faixa etária dos alunos; • às possibilidades do instrutor e dos alunos.

  23. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR O planejamento não é um ato de preencher formulários como muitos pensam, mas sim um ato de decisão. Registrar essa decisão em um formulário é uma necessidade de fixação e conservação das decisões. O registro das decisões pode ser feito de múltiplos modos: • uma descrição numa fita cassete; • num vídeo; • no papel. O QUE IMPORTA NÃO É O MODO DE REGISTRO, MAS SIM A DECISÃO, POIS ESTA INDICA O CAMINHO A SEGUIR.

  24. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Planejaré um ato coletivo que envolve a troca de informações entre todos os envolvidos no processo. O produto final do planejamento deve ser simples, funcional e flexível. Para planejar bem é necessário: • pesquisar sempre; • ser criativo na elaboração da aula; • estabelecer prioridades e limites; • estar aberto para acolher o aluno e sua realidade; • ser flexível para replanejar sempre que necessário.

  25. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR O instrutor deve levar em conta: • as características e necessidades de aprendizagem dos alunos; • os objetivos educacionais. A partir daí o instrutor deve definir: • o que vai ensinar; • como vai ensinar; • quando vai ensinar; • o que, como e quando avaliar.

  26. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Tipos de planejamento de ensino Plano de curso é aquele que determina de maneira geral o que vai ser trabalhado no curso. No seu caso, determina o que será ensinado em todo o curso de formação teórico-técnico constante no item 1, do Anexo da Resolução n. 285/2008, do Contran.

  27. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Tipos de planejamento de ensino Plano de unidade é aquele que determina partes da ação pretendida, já explicitadas no plano de curso. No seu caso, cada uma das matérias discriminadas no item 1.1, do Anexo da Resolução n.285/2008, do Contran.

  28. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Tipos de planejamento de ensino Plano de aula é aquele que especifica o que será ensinado em cada aula. São os planejamentos diários para que os planos anteriores se concretizem.

  29. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Objetivos educacionais Objetivos educacionais são os resultados que servem para direcionar a ação do que se espera alcançar com o ensino, ou seja, são as mudanças que se espera que aconteçam nas ações dos alunos durante o processo de ensino-aprendizagem.

  30. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Objetivos educacionais Objetivos gerais sãoaqueles que o instrutor tem em mente durante todo o processo de ensino-aprendizagem. São objetivos que definem a finalidade do treinamento e delineiam o curso. Para saber qual o objetivo geral responda sempre à pergunta: qual a finalidade do treinamento? A resposta será o objetivo geral.

  31. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Objetivos educacionais Objetivos específicos são aqueles que o educador tem como meta ao longo do trabalho com um determinado conteúdo. São os objetivos que o instrutor determina que o aprendiz alcance em cada aula. Para saber qual o objetivo específico faça sempre a seguinte pergunta:ao final da aula meu aluno deve ser capaz de quê? A resposta será o objetivo específico.

  32. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Ao elaborar seu planejamento utilize verbos no infinitivo... • de sentido amplo para os objetivos gerais conhecer/desenvolver/raciocinar/aperfeiçoar/compreender/adquirir/ aprender/ propiciar/ capacitar/habilitar/fornecer/proporcionar • de sentido restrito para os objetivos específicos analisar/apontar/ aplicar/ assinar/ comparar/ classificar/ demonstrar/ enumerar/ exemplificar/ executar/ identificar/ localizar/ operar/ perceber

  33. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Conteúdo programático Conteúdo programático é uma parte da matéria selecionada e organizada a fim de facilitar o alcance dos objetivos. Outros conteúdos podem aparecer no decorrer do trabalho, mas há sempre um conteúdo central, planejado. Cabe a você decidir sobre as informações e habilidades a serem adquiridas pelo aprendiz e dominar o conteúdo de forma a contribuir para que o aprendiz desenvolva habilidades e atitudes e não somente conhecimentos.

  34. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Conteúdos programáticos Os conteúdos a serem ministrados no curso teórico para a primeira habilitação estão estabelecidos no Anexo da Resolução n. 285/2008 do Contran, em vigência desde 1º de janeiro de 2009, e que alterou o Anexo II da Resolução n. 168/2004 do Contran. A Resolução n. 285/2008 deve ser a principal fonte de consulta sobre carga horária, conteúdos e recomendações pedagógicas a serem trabalhadas nos cursos do processo de habilitação de condutores que você ministra.

  35. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Em Legislação de Trânsito, por exemplo, a Resolução n. 285/2008, do Contran, determina que sejam trabalhados conteúdos, tais como: • formação do condutor; • exigências para categorias de habilitação em relação a veículo conduzido; • documentos do condutor e do veículo: apresentação e validade; • sinalização viária; • penalidades e crimes de trânsito; • direitos e deveres do cidadão; • normas de circulação e conduta.

  36. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Desde a implementação do atual Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o curso teórico para a primeira habilitação, teve alterações, conforme três resoluções do Contran que se referem ao assunto: • a Resolução n. 50/1998; • a Resolução n.168/2004; • a Resolução n. 285/2008. Conhecer cada uma das resoluções é importante para estabelecer comparações e perceber as alterações curriculares, de carga horária e de nomenclatura de disciplinas ocorridas desde 1998.

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  43. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Métodos e técnicas didáticas Métodos didáticossão procedimentos utilizados para se alcançar um determinado objetivo. Podem ser classificados em: • método individualizado: ênfase dada às diferenças individuais, permitindo que o aluno avance de acordo com seu próprio ritmo. Exemplo: exercícios individuais. • método socializado:tem a atenção concentrada no grupo, sendo a aprendizagem efetivada por meio do trabalho e do estudo grupal, requerendo cooperação mútua. Exemplo: discussões em grupos e seminários.

  44. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Métodos e técnicas didáticas Técnica didáticaé a forma pela qual se transmite um determinado conteúdo. Qualquer técnica visa facilitar o processo de aprendizagem e deve estar ajustada ao objetivo que se pretende atingir e às características do público alvo. Exemplos de técnicas didáticas: • aula expositiva; • trabalho em grupo; • vivência.

  45. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR A aula expositiva consiste na apresentação oral e ordenada de determinado assunto.

  46. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Características da aula expositiva: • adapta-se a grupos numerosos; • possibilita apresentação de grande quantidade de informações em pouco tempo; • não permite muita atividade dos participantes; • só é aplicável à transmissão de conteúdos técnicos; • requer a utilização de recursos visuais como slides e transparências.

  47. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR O trabalho em grupo é uma técnica na qual os participantes são agrupados para atingir um objetivo específico, com posterior painel e a complementação do assunto é feita pelo instrutor.

  48. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Características do trabalho em grupo: • requer tempo; • exige local com cadeiras removíveis; • necessita de repasse de instruções anteriores; • exige atenção do instrutor para manter o direcionamento das discussões dos grupos; • requer fechamento da atividade com reforço dos pontos fundamentais e aproveitamento do conteúdo apontado pelos grupos; • tem maior índice de retenção do conteúdo e dinamiza a aula, se bem conduzida.

  49. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR A técnica de vivência consiste em trabalhar determinado conteúdo a partir da vivência de uma situação em grupo. Parte do princípio do aprender fazendo. Está associada aos jogos ou dinâmicas de grupo e pode ser desenvolvida mediante: dramatização, solução de problemas, elaboração de produtos ou objetos, análise e estudo de caso e comunicação não verbal.

  50. PARA ENSINAR É PRECISO PLANEJAR Características da vivência: • centrada no participante; • permite análise e julgamento de situações particulares; • permite testar as percepções,opiniões e atitudes dos participantes; • favorece a capacidade de análise; • permite assimilação de conhecimentos a partir de fatos concretos; • facilita a avaliação; • apresenta dificuldades na escolha de situações adequadas; • permite que reforçar pontos principais do conteúdo a partir da vivência do grupo.

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