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PROJECTO | SEMINÁRIO

PROJECTO | SEMINÁRIO. Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro. Benvindos a Projecto!. Tudo começa com o vosso sonho. Que tema sempre quiseram estudar? De que gostam no vosso curso? Que área profissional gostariam de seguir?

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Presentation Transcript


  1. PROJECTO | SEMINÁRIO Orientadora: Raquel Barbosa Ribeiro

  2. Benvindos a Projecto! • Tudo começa com o vosso sonho. • Que tema sempre quiseram estudar? • De que gostam no vosso curso? • Que área profissional gostariam de seguir? • Como poderá o Seminário ou Estágio contribuir para arranjarem um bom emprego? Sonhem em grande. É grátis.

  3. Apresentação e regras • Apresentação das regras da disciplina • Projecto e Seminário 3º ANO CC REGRAS • Opção por Seminário ou Estágio • Regras de avaliação • Orientador sugere a nota mas júri decide • Docentes da cadeira levam em consideração a avaliação contínua • Presença nas aulas e nas actividades

  4. Temas • Lista de temas por professores • TEMAS SEMINARIO CC_2013_2014 • Documento dos alunos no Google Documents • Lista de alunos e temas de Projecto • Outros temas: pedidos específicos

  5. Actividades • Calendarização prevista das aulas: • Cronograma Projecto • Explicação metodológica e exercícios • Apresentações pelos alunos • Estado da arte dos grandes temas • Técnicas de recolha de dados • Visitas a bibliotecas e formações • Oradores convidados

  6. Cronograma • 3 de Outubro: definição do tema do trabalho (preencher “Lista de alunos e temas de Projecto” – preencher colunas A a F) • 10 de Outubro: confirmação do nome do orientador (depois de este ter aceitado) – preencher coluna G, •  7 de Novembro: apresentação do pré-projectoem aula+ preenchimento das colunas H a K • Tema; Pergunta de partida; Objectivos (e hipóteses, se aplicável); Principais conceitos. •  5 de Dezembro: envio do projecto ao orientador e à docente da cadeira, para correcções e sugestões. •  19 de Dezembro: apresentação do projecto final em aula + preenchimento das colunas L a N •  Janeiro, datas a marcar: entrega final edefesa oral do projecto com júri, nas épocas normal e de recurso

  7. Exemplos de temas de anos anteriores • Comunicação política • A Comunicação Política e os Media: A Imagem do Político e a Mensagem Eleitoral. Case Study: Pedro Passos Coelho • Redes Sociais e a participação política dos jovens

  8. Exemplos de temas de anos anteriores • Cinema e cultura • O cinema como crítica à sociedade de consumo aos valores modernos. • A Promoção da arte hoje. Casos Centro Cultural de Belém e Santiago Alquimista. • O Cinema de Stanley Kubrick: Análise à Crítica dos valores sociais. • Abordagem feita às drogas ilegais pelo Cinema Português.

  9. Exemplos de temas de anos anteriores • Consumo, Marketing e Marketing Research • A assessoria mediática na promoção turística. Estágio no Turismo de Portugal. • Estratégia de Marketing e Comunicação das Aldeias do Xisto. • Estratégia e Plano de Comunicação para a Faia Brava, reserva natural. • A criação de Marcas-Cidade como incentivo ao turismo e promoção da cultura. • Fidelização de Clientes em Hotelaria. Estágio no departamento de Marketing, Comunicação e Relações Públicas no Hotel Altis. • A Importância da Comunicação e Marketing no Desenvolvimento da Actividade Turística. Estágio na TravelTailors.

  10. Exemplos de temas de anos anteriores • Consumo, Marketing e Marketing Research • O Discurso da Crise: da educação para o consumo ao incumprimento financeiro. Percepções dos Consumidores. • A Comunicação da Educação Financeira para Crianças. Análise de Programas em Portugal. • Análise da publicidade televisiva a Brinquedos dirigida as crianças. • Estágio em Marketing Research na empresa Consumer Channel. • "Impacto do macro-ambiente na pesquisa de marketing e consequentes tendências“. Estágio na Consumer Channel.

  11. Exemplos de temas de anos anteriores • Consumo, Marketing e Marketing Research • Fontes de Informação e percepção de marcas no Alive. Um estudo de mercado aos participantes no evento de música e arte, Alive 2012. • Indústria Musical: Estratégia das Editoras - Comparação entre Majors e Independentes. • Estratégia de Comunicação na Indústria Tabaqueira - Caso da Philip Morris em Portugal. • Comunicação no mercado livreiro. Estágio na LeYa.

  12. Exemplos de temas de anos anteriores • Imprensa / Jornalismo / Imagem mediática • O fim dos jornais de papel? • Estudo comparativo dos jogos Olímpicos de Londres, A BOLA e Diário de Notícias • Jornalismo Digital: o cidadão jornalista • O jornalista como protagonista • Análise de notícias sobre o crime, comparação entre o hoje e há cerca de vinte anos. • Relatório de estágio (a confirmar) na revista HAPPY • A Grande Reportagem: projecto "Visão Portugal“ • O Panorama do Cartunismo Politico em Portugal • As imagens sobre a mulher desportista: Imagens mediáticas (estudo caso)

  13. Exemplos de temas de anos anteriores • Imprensa / Jornalismo • Imagem da actividade jornalística no cinema norte-americano • Influência de assessorias de Imprensa e agências de comunicação na produção noticiosa Estágio curricular no jornal desportivo A Bola: "Jornalismo desportivo: dos pressupostos teóricos à actividade prática" • Perfil do Jornalista Desportivo no Século XXI (estágio no RECORD) • Profissão de jornalista no séc XXI • O Jornalismo Literário e Intervenção Social: Guerra do Iraque • Conflitos étnicos e os media (caricaturas de Maomé no Ocidente e no filme The Innocence of Muslims)

  14. Exemplos de temas de anos anteriores • Imprensa / Jornalismo • O Acesso à Profissão de Jornalista (estágio na RTP no Gabinete dos Provedores) • Os Media Portugueses no Panorama Comunicacional Global • O Jornalismo Online: análise das caixas de comentários (estágio no Correio da Manhã) • Jornalismo Digital - A prática da profissão jornalística no meio digital • A relação entre as notícias das primeiras páginas dos jornais e as notícias de abertura dos telejornais

  15. Exemplos de temas de anos anteriores • Publicidade • Investimento publicitário nos media em Portugal • Estágio: A cor na Publicidade - estudo de caso (BPI)

  16. Exemplos de temas de anos anteriores • Rádio • Análise da efectividade da publicidade 'on air'. Estágio na Cidade FM. • Análise Descritiva e Interpretativa do Humor na Rádio (análise dos Programas: Mixórdia de Temáticas; Portugalex; Supcelente) • Análise Descritiva e Interpretativa do Sexo na Rádio (análise do Programa: "O amor é" da Rádio Antena 1) • Relatório de estágio na CIDADE FM. Exigências do trabalho de produção de programas da manhã. • O Caso Antena 3: Implicações para a audiência e para os artistas musicais portugueses caso ocorra o fecho da estação. • Estágio na rádio RDS - Jornalismo numa rádio local.

  17. Exemplos de temas de anos anteriores • RP e Comunicação • A importância dos promotores na divulgação e desenvolvimento de uma marca (estágio) • Plano de Comunicação para a Rede Nacional de Cuidados Paliativos • A organização de Eventos Televisivos: Estudo de caso da Gala dos Globos de Ouro • Estágio curricular na ADBD communicare • O Estilo de Liderança de José Mourinho - Paralelismo entre Liderança Desportiva e Liderança nas Organizações • Guimarães, Capital Europeia da Cultura

  18. Exemplos de temas de anos anteriores • RP e Comunicação • Plano de Comunicação para um estabelecimento de restauração • A Função de Relações Públicas num canal Televisivo – Teoria vs. Prática (estágio TVI "Você na TV") • Plano de Comunicação para Gabinete Comunicação e Imagem (estágio GCI ISCSP) • A diferença da comunicação dos clubes e dos sites desportivos na Internet • Comunicação, Liderança e Motivação no Desporto • Plano de Comunicação Interna no ISA (estágio no Instituto Superior De Agronomia) • Gestão de Crise na Aviação Comercial CareTeam da Tap Portugal

  19. Exemplos de temas de anos anteriores • Televisão • Produção de Televisão (Estágio Eyeworks). • Entretenimento. A fidelização dos públicos na programação televisiva – análise comparativa nos canais concorrentes generalistas. • "Produção Televisiva: Construção de um programa de sucesso“. • "Produção Televisiva no Canal Q“. • A Televisão e a Interactividade:Análise do conteúdo,interactividade e audiência dos programas de entretenimento das televisões generalistas.

  20. Pergunta de partida • A pergunta de partida deve resumir o "click" mental que nos fez despertar o interesse para o estudo. • Deve ser: • curta e fácil de perceber. • intelectualmente honesta e não preconceituosa. • NÃO DEVE ASSUMIR UMA RESPOSTA! Se já soubéssemos, não estaríamos a investigar! • Em vez de “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres porque foram educados dessa maneira?”, será melhor perguntar “Os homens gostam mais de ver futebol na TV do que as mulheres? Porquê? ”ou “Em que difere a educação dos homens e das mulheres quanto às preferências televisivas?”

  21. Primeiras pesquisas • Junte-se-lhe a ciência. • O que já está estudado sobre esse tema? Leiam teses, sobretudo de Mestrado e de Doutoramento. • Comecem por ver no ISCSP. • Vejam depois outras faculdades e politécnicos que tenham cursos semelhantes. • Alarguem a pesquisa ao resto do país. • E, por fim, ao resto do mundo. Primeiras consultas úteis (com hiperligações para fontes de informação): • http://marketingiscsp.wordpress.com/ • http://www.iscsp.utl.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=167&Itemid=152 • http://thesaurus.reitoria.utl.pt/ • http://www.iscte-iul.pt/biblioteca.aspx • http://catalogolx.cm-lisboa.pt/ • http://www.bnportugal.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=226&Itemid=54 Vamos fazer umas aulas práticas sobre isto, pequisando juntos.

  22. Vantagens dos artigos Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • Se o tema o permitir, a seguir às teses, leiam artigos científicos. • São mais resumidos, mais actuais e mais multifacetados do que os livros. • Vão consultando outros autores em bola-de-neve, em função dos sugeridos pelo artigo. • Mas têm que ser mesmo artigoscientíficos! • Nada de sítios de internet ou blogues duvidosos. Usem fontes acreditadas, como Jstor, b-On ou Proquest. Peçam ajuda aos professores e bibliotecários.

  23. Especificidades dos estágios Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • Dependendo da área de actividade e dos objectivos, poderá haver vantagem em começar por ler livros: • Manuais, livros técnicos, guias de procedimentos… • que ajudem a compreender a profissão e as tarefas que lhe estão inerentes.

  24. Leituras, padrões e apontamentos Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • Agora, leiam. • Tentem perceber padrões no que têm vindo a ler: há aspectos abordados recorrentemente, por muitos autores? Há “agrupamentos de opinião” diferentes entre si? • Comecem a escrever o que acharam relevante nos trabalhos de outros autores. • Certifiquem-se de que pesquisaram o que há de mais recente sobre o tema. • Consultem o trabalho publicado pelo vosso orientador (teses, artigos, comunicações...) caso seja útil ao vosso tema.

  25. Do sonho à realidade • “Professora, não encontrei nada sobre o meu tema!” • . Têm a certeza? • A teoria não vem num formato pronto-a-usar! • Se estiverem a estudar “a influência das telenovelas juvenis na forma como as mulheres são encaradas pela sociedade”, terão que ler sobre mulheres, representações sociais, televisão, públicos, audiências… e, por tentativas, irão aproximar-se do vosso tema. • Definam bem os termos de pesquisa e não “afunilem” demasiado no início.

  26. O estado da arte Tomem sempre notas do que lerem. Detectem padrões. Resumam o resultado das vossas leituras por temas. • O “estado da arte” é o resumo devidamente fundamentado do que há escrito, de mais recente e importante, sobre um tema. • Geralmente, consta da Introdução e/ou do Enquadramento Teórico. • Ex:“A teoria da acção racional aplicada ao consumo trata-o sobretudo como uma escolha individual e utilitária, na convicção de que, estando o consumidor ciente das vantagens e constrangimentos inerentes às escolhas que estão à sua disposição, optará pela que lhe possa trazer maior benefício. Remonta aos economistas clássicos e continua a ser defendida, ainda que sob forte polémica, por alguns autores da Economia e da Sociologia (Becker, 2005; Voss e Abraham, 2002; Durlauf, 2001; Goldthorpe, 1998; Harsanyi, 1995; Coleman, 1986; Friedman e Hechter, 1988). Em torno desta abordagem, encontramos estudos interessantes sobre a utilização do dinheiro, a poupança ou o investimento (Ingham, 2006; Redmond, 2001; Spilerman, 2000; Zafirovksi, 2000; Ackerman, 1997; Ritzer, 1993; Lunt e Livingstone, 1992; Pritchard, Myers e Cassidy, 1989; Keynes, 1973; Martineau, 1958).”

  27. As citações • Façam semprecitações correctamente (vejam os slides no final sobre isto). • Sempre que referirmos um texto que foi escrito/dito por alguém, deveremos citar o respectivo autor. • É de evitar escrever longos parágrafos com informação factual ou opinativa sem citar as fontes/autores. • “Cada vez mais, nota-se que…” “Autores como Silva (2000) e Sousa (2009) referem que..” • “A maioria das pessoas acha…” “A maioria dos inquiridos pela TNS (2007) entende que…” • “Os portugueses gastam cada vez mais.” “Os dados do INE (2009) revelam que…” • “O marketing é uma ciência e uma arte.” “A definição de Marketing é, para Kotler…” • Deverá ficar claro o que está a ser pensado/escrito por nós e o que foi pensado/escrito por outrem.

  28. As fontes certas • São fontes adequadas: • Teses de Mestrado (algumas) e Doutoramento • Artigos científicos • Livros de autores e/ou editoras acreditados • Opiniões de especialistas acreditados, em entrevistas ou peças noticiosas • São fontes a usar com reservas e apenas como inspiração pontual, sem direito a citação: • Teses de Licenciatura • Artigos não científicos, blogues, relatórios disponíveis na internet • Conteúdos comerciais e promocionais de pessoas e marcas • Aulas e apontamentos

  29. Circunscrever o tema • Posto isto, tentem detectar 2-3 tópicos de investigação favoritos e começar a limitar a pesquisa. • ex: Gosto de publicidade. • Na publicidade, gosto sobretudo dos anúncios de imprensa. • Os meus preferidos são os das revistas de viagens. • Vou estudar a publicidade em revistas de viagens.

  30. Especialistas Tomem sempre notas do que ouviram. • Podem, após as primeiras leituras, falar com especialistas sobre o tema, para descobrir mais coisas sobre o mesmo e expandir as possibilidades de estudo. • Deverão construir um guião de entrevista para o efeito, que pedirão ao orientador para aprovar. • Marquem as entrevistas com (muita) antecedência.

  31. Originalidade • Tendo em conta o que já foi lido e ouvido, tentem agora identificar uma área de investigação ainda pouco (ou nada) trabalhada, ou uma nova abordagem ao tema (assim estarão a limitar ainda mais a pesquisa). • Ex: os trabalhos que encontrei eram quase todos sobre revistas portuguesas. Mas eu gostaria de fazer algo diferente. Gostaria, por exemplo, de saber se os anúncios nas revistas de viagens são semelhantes em Portugal e em Espanha.

  32. Filtro • Antes de tornarmos a problemática mais séria, coloquemos um conjunto de questões práticas: • o tema é interessante? • o tema é exequível? • o tema é pertinente? • o tema é original? • Assumindo que sim, passemos então ao nosso projecto de pesquisa.

  33. Revisão da pergunta de partida • Depois de elaborado o estado da arte, é natural e desejável que queiramos ser mais específicos e concretos. • A pergunta de partida pode ser reformulada, mantendo os princípios da clareza e da síntese: • "Os anúncios das revistas de viagens em Portugal e em Espanha serão das mesmas marcas?“ ou • "As revistas de viagens em Portugal e em Espanha anunciarão o mesmo tipo de produtos?“ ou • "O peso da publicidade será semelhante nas revistas de viagens de Portugal e de Espanha?“

  34. Problemática • Com isto, estamos a começar a definição de uma problemática, ou seja, • a contextualização, • a descrição e • a implicação • do nosso problema de estudo. • A problemática é a abordagem ou perspectiva teórica que o investigador decide adoptar para tratar o problema definido na pergunta de partida. • Ex: “vamos perceber a importância do consumo para a distinção social, procurando inspirações na teoria de Bourdieu”.

  35. Problemática: momentos • A problemática tem 3 momentos principais: • Exploração das leituras e das entrevistas • Detecção de padrões e oportunidades de estudo. • Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. • Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática.

  36. O ciclo do trabalho científico

  37. Diferentes aspectos do problema • Inventariação dos diferentes aspectos do problema colocados pela pergunta de partida. • o que poderia tratar-se relativamente a este tema, se os recursos fossem infinitos? • o que escolhemos tratar? • porquê? • quais as ramificações do tema que estamos a escolher e que tencionamos tratar? • Ex: será que o perfil do leitor das revistas de viagens é diferente em Portugal e Espanha? Será que o mercado publicitário tem uma estrutura semelhante? Será que a imprensa é um meio com mais peso num país do que noutro? ...

  38. Quadro conceptual Explicitação do quadro conceptual que caracteriza a problemática: • Breve referência ao paradigma de investigação: • Operacionalização de conceitos • Definição do objecto de estudo • Definição das hipóteses e /ou objectivos da pesquisa • Construção do modelo de análise

  39. Paradigma de investigação • Breve referência ao paradigma de investigação: • Um paradigma é, como referem Denzin e Lincoln (2000:19), a rede que contém as premissas epistemológicas, ontológicas e metodológicas do investigador – ou seja, as crenças que norteiam a sua acção. Cada paradigma solicita o investigador de diferentes modos, condicionando não só as questões colocadas como também as interpretações retiradas dos dados em análise. • Estabelecer “knowledgeclaims” significa que o investigador começará um projecto com determinadas assunções sobre o que irá aprender, e como irá aprendê-lo, durante a pesquisa. • Estas alegações podem ser chamadas paradigmas, assunções filosóficas, epistemologias (como chegamos ao conhecimento), ontologias (o que é o conhecimento) e axiologias (que valores estão subjacentes à relação com o conhecimento), de acordo com Creswell (2003). • Exemplos: positivismo e pós-positivismo; participação; construtivismo; pragmatismo.

  40. Conceitos • Os termos, ou conceitos, que iremos usar deverão ser • definidos de forma clara e inequívoca, • utilizados de modo uniforme ao longo do trabalho. • Ex: publicidade, revista, revista de viagens, audiências, etc. • Um conceito não tem que ser retirado de um único autor, podendo resultar de um “mix” que faça sentido. • Podemos consultar vários autores, comparar as suas definições e apresentar essa discussão no trabalho, MAS… • Devemos optar. • Ex: “jovem” para alguns autores significa “estádio entre criança e adulto”, para outros “idades dos 12 aos 30 anos”, para outros “elemento com menos de 25 anos dependente do agregado familiar”, para outros “um estado de espírito que se caracteriza pela despreocupação”, etc. • Mas qual é o conceito em que acreditamos e que nos é útil? Como é que ele nos vai ajudar a definir o objecto, o universo e a amostra de estudo?

  41. Objecto de estudo • O objecto de estudo é “aquilo” que vamos estudar: pessoas, objectos, fenómenos, comportamentos, relações… • Quanto mais concreto e definido, no espaço e no tempo, melhor. • Ex: revistas de viagens A e B em Portugal e C e D em Espanha, de Maio a Setembro de 2011.

  42. Objectivos de pesquisa • Toda a pesquisa deve ter objectivos: • O que vamos querer obter em resultado da nossa pesquisa? • Que resultados queremos conseguir? • “Identificar os profissionais de RP em Portugal”. • “Averiguar se o aumento da escolaridade está associado a um maior consumo de livros”. • “Compreender as razões para não comprar online”. • Ao longo do estudo, vamos procurar responder aos objectivos, através da metodologia escolhida.

  43. Hipóteses • Se o estudo for de natureza positivista, a literatura e os estudos já efectuados permitem-nos acreditar que há uma forte probabilidade de algo vir a acontecer. • “A violência nos conteúdos televisivos conduz a um aumento da delinquência juvenil, como demonstraram Smith (2008), Johnson e Curtis (2010) e Arlin (1995)”.

  44. Hipóteses • Podemos então estabelecer hipóteses, que teremos que comprovar (ou refutar). • As hipóteses devem ser: • Afirmações, e não perguntas! • Sustentadas teoricamente. Não se inventa hipóteses sem ter lido nada que as indicie. Tem que se provar que seu leu! • Presumivelmente verdadeiras. Nenhum investigador quer estar errado. • Mutuamente exclusivas: se acreditamos que as mulheres vêem mais TV do que os homens, não vamos colocar noutra hipótese que acreditamos que os homens vêem mais TV do que as mulheres…

  45. Desenho da pesquisa • Metodologia • Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) • Amostra (de acordo com a metodologia e as técnicas de tecolha de dados) • Locais de investigação • Calendarização • Considerações éticas

  46. Metodologia • Avaliação das várias possibilidades metodológicas. • Escolha da metodologia de acordo com o tema e a abordagem em causa. • Justificação da metodologia (o que se pode fazer escolhendo esta metodologia, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por esta). • Escolha das técnicas de recolha de dados (de acordo com a metodologia) • Observação, entrevistas, inquéritos, reuniões de grupo, análise documental, análise de conteúdo, .... • Elaboração de guiões/inquéritos/grelhas de análise • Perguntas sistematizadas e ordenadas.

  47. Amostra De acordo com a metodologia e as técnicas de recolha de dados: • Representativa ou não representativa? • O que se pode fazer escolhendo esta amostragem, quais as suas vantagens e desvantagens, porque se optou por uma delas? • Quem deverá fazer parte da nossa amostra? • Porquê? • Quantas pessoas tencionamos incluir na nossa amostra? • Porquê? • Como vamos abordá-las e inquiri-las? • Através de amigos, na rua, em casa, ao telefone, por email...? • Quando?

  48. Calendário 1º Semestre • OUTUBRO: EXPLORAÇÃO CONCEPTUAL E METODOLÓGICA • Até à 1ª semana de Outubro: • Inventariem os seminários e teses sobre o tema. Leiam os principais. • Procurem os trabalhos académicos sobre o vosso tema (ou sobre o tema que abrange o vosso, na ausência de trabalhos específicos), realizados no ISCSP, na UTL, no ISCTE, na FCSH, na Escola Superior de Comunicação Social, na Universidade de Coimbra, na Universidade do Porto, na Universidade do Minho e noutras Universidades e Politécnicos nacionais. • Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Até à 2ª semana de Outubro: • Identifiquem artigos e livros sobre o tema. Leiam os principais. • Devem enviar-me a lista das referências bibliográficas encontradas e uma sinopse (1 parágrafo) sobre o que tratam. • Em função desta informação, irei aconselhar-vos sobre as leituras prioritárias e as dispensáveis. • Até ao fim de Outubro: • Leiam um livro de metodologia do princípio ao fim. • Pode ser o de Diogo Moreira, o de Quivy e Campenhoudt, o de Umberto Eco, o de Creswell, o de Silverman...qualquer um que eu ache decente e que vocês achem interessante.

  49. Calendário 1º Semestre • NOVEMBRO: PRÉ-PROJECTO • Até à 1ª semana de Novembro: • Coloquem a(s) vossa(s) pergunta(s) de partida e os principais objectivos/hipóteses a explorar, para debatermos. • Escrevam 1-2 páginas sobre as opções metodológicas que vos pareceram mais adequadas, fundamentando-as com o que leram nesse livro. • Depois retomem as vossas actividades de pesquisa e leitura. • INÍCIO DE NOVEMBRO: APRESENTAÇÃO DO PRÉ-PROJECTO • Apresentação oral do projecto (sumário) e preenchimento de documento com os seguintes elementos (sempre que as haja, os alunos deverão seguir as recomendações do orientador): • Apresentação do tema. • 2. Pergunta de partida. • 2. Objectivos (e hipóteses, se aplicável). • 3. Principais conceitos.

  50. Calendário 1º Semestre • MEADOS DE NOVEMBRO: DESENVOLVIMENTO DO PRÉ-PROJECTO • Enviem 5 a 10 páginas escritas com o desenvolvimento do que entregaram na aula. • Deverão: • fazer uma Introdução, explicando porque escolheram o tema e o que gostariam de tratar/pesquisar/descobrir; • fazer o enquadramento teórico, mencionando que trabalhos já existem sobre o vosso tema - comecem por Portugal e alarguem depois ao estrangeiro. Incluam livros, artigos e teses. Depois refiram e desenvolvam (considerando o limite de páginas) as teorias ou correntes que se aplicam à interpretação do vosso tema. Se já falaram com algum especialista sobre o vosso tema, apresentem ainda os principais resultados dessa(s) entrevista(s); • em função do que já leram, deverão identificar e definir/operacionalizar os conceitos relevantes para o vosso trabalho; • a seguir irão escolher o paradigma de investigação (vejam o livro do Creswell, p. ex.), a metodologia, a amostra e as técnicas de recolha de dados que irão utilizar; • encerrem com a Bibliografia completa.

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