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OBJETIVO GERAL

OBJETIVO GERAL. Destacar a importância do estudo do Espiritismo para a renovação íntima e transformação social da Humanidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Apresentar técnicas que facilitem a leitura, registro, acesso e recuperação da informação espírita.

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OBJETIVO GERAL

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Presentation Transcript


  1. OBJETIVO GERAL Destacar a importância do estudo do Espiritismo para a renovação íntima e transformação social da Humanidade.

  2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apresentar técnicas que facilitem a leitura, registro, acesso e recuperação da informação espírita.  Ressaltar a necessidade da preservação e indicação das fontes de pesquisa.  Informar sobre a necessidade da pesquisa em obras de referência, como ponto de partida para o estudo.

  3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Exercitar, por meio da prática individual e coletiva, as técnicas de elaboração de resumos. Demonstrar, pela apresentação de grupos, resultados obtidos com o aprendizado das técnicas.

  4. Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. Jesus (João, 8:31)

  5. O conhecimento multiplica-se cada vez mais rapidamente, ao mesmo tempo que envelhece num ritmo sem precedentes. Não podemos escapar de ter de aprender durante toda a vida. (Thesing, 1998)

  6. O estudo, em qualquer campo onde se pretenda eficiência, é sempre exigência fundamental. Todo aquele que encara seu trabalho com dedicação e seriedade não pode abrir mão dele. Sempre há algo que se precisa aprender. (94, pt. 3, cap. 3) 94. GURGEL, Luiz Carlos de M. O passe espírita. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2006.

  7. Estudar a Doutrina Espírita não é dedicar-se à sua leitura com o mesmo estado de ânimo com que se lê um jornal ou uma revista mundana. Estudar é reter na memória o que se lê, é identificar-se de tal forma com o objeto do estudo, que se decida respeitar através da exemplificação os ensinamentos ali colhidos. (138, A luta gloriosa) 138. MENDES, Indalício. Rumos doutrinários. 3. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.

  8. ESTUDO SÉRIO O que caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. [...] (106, Introd., it. 8) 106. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita. Trad. de Guillon Ribeiro. 86. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005.

  9. SERÁ QUE ESTOU PREPARADO? Conhecimento = saber Habilidade = saber fazer Atitude = querer fazer

  10. ESTUDAR?! Esclarecimento Sabedoria Trabalho Utilidade Dedicação Otimismo

  11. ESTUDO E COMPETÊNCIA Esclarecimento Sabedoria Trabalho Utilidade Dedicação Otimismo Conhecimento saber Habilidade saber fazer Atitude querer fazer

  12. Obras de Referência? Conceitos • Instrumentos de consulta • Ferramentas de busca • Ponto de partida de uma pesquisa

  13. Obras de Referência? Tipologias • Bibliografias • Catálogos • Dicionários • Enciclopédias • Glossários • Índices...

  14. Obras de Referência:finalidades • Estudo de assunto específico • Preparação de palestra • Planejamento de aula • Apresentação de tema • Redação de artigos • Redação de livros

  15. Acessibilidade Acesso à informação Facilidade & Rapidez

  16. Mídias Impressa Livros, periódicos, listas... Eletrônica Bases e bancos de dados Sistemas informatizados Digital CDROMs, DVDs

  17. Obras de referênciado Espiritismo: alguns títulos Dicionário da alma Pérolas do Além Palavras de Emmanuel Páginas de Léon Denis Vocab. histórico-geog. romances de Emmanuel O Espiritismo de A a Z Guia de fontes espíritas O livro espírita na Feb Índice Geral da Revista Espírita

  18. Obras de referênciado Espiritismo: alguns títulos • Elucidações psicológicas à luz do Espiritismo • Orientação terapêutica à luz da Psicol. Espírita • Indicador espírita • Vade mecum espírita • Índice geral alfabético remissivo da RE • Índice remissivo de O Livro dos Espíritos • Bibliografia espírita • Antologia do perispírito • Prontuário de André Luiz • Prontuário da obra de Allan Kardec

  19. Obras de referênciado Espiritismo: alguns títulos • Dicionário de filosofia espírita • Dicionário de mediunidade • Índice geral das mensagens psicograf. por FCX • Elucidário de Evolução em dois mundos • Dicionário de Doutrina Espírita (obra rara) • Dicionário enciclopédico ilustrado: Espiritismo, Metapsíquica e Parapsicologia (obra rara) • Vade mécum kardequiano (obra rara)

  20. Reformador www.reformador.febnet.org.br

  21. RESUMOelaboração e apresentação

  22. DEFINIÇÃO de resumo Oque é resumo? O resumo é a “apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto, fornecendo uma visão rápida e clara do conteúdo e das conclusões do trabalho”. Palavras-chave(s): concisão precisão objetividade clareza

  23. OBJETIVOS do resumo O que se pretende com o resumo? • Economia de tempo. • Ideia rápida e geral do texto. • Instrumento de pesquisa. • Elementos necessários – leitura integral do documento. • Breve entendimento do assunto da pesquisa. • Conclusões dela decorrentes.

  24. ESTRUTURA do resumo Quais elementos compõem o resumo? Objeto Do que trata? Objetivo Aonde pretende chegar? Método Como se apresenta? Conclusão Quais resultados?

  25. TIPOS de resumo Indicativo Informativo Informativo/Indicativo

  26. EXTENSÃO do resumo Que tamanho o resumo deve ter? Bloco de ideias; espacejamento simples; um só § • até 100 palavras: notas e comunicações breves; • até 250 palavras: monografias, dissertações e artigos de periódicos; • até 500 palavras: livros, relatórios técnico-científicos e teses.

  27. MÉTODO Como se faz o resumo? 1) Leitura dinâmica 2) Estrutura 3) Vocabulário 4) Ideia central 5) Esquema 6) Rascunho 7) Leitura inicial 8) Leitura intermediária 9) Dê uma relaxada 10) Leitura final

  28. PECADOS CAPITAIS O que evitar no resumo? 1) Mais de um parágrafo 2) Locuções introdutórias 3) Transcrição parcial ou integral 4) Frases longas ou negativas 5) Ordem indireta 6) Juízo de valor ou crítico 7) Opinião e comentários pessoais

  29. LOCALIZAÇÃO do resumo Onde se localiza o resumo? • Precede o texto • Sucede o texto • Independe do texto (referência) Palavras-chave - incluídas após o resumo

  30. REFERÊNCIA NORMATIVA ABNT Que norma regulamenta esta matéria? O resumo é regulamentado pela norma brasileira da Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 6028/2003.

  31. ESTRUTURA do resumo Quais elementos compõem o resumo? Objeto Do que trata? Objetivo Aonde pretende chegar? Método Como se apresenta? Conclusão Quais resultados?

  32. RESUMO EXEMPLOS

  33. O LIVRO DOS ESPÍRITOS Apresenta os fundamentos básicos do Espiritismo, objetivando compilar os esclarecimentos que esta Doutrina proporciona aos que buscam compreender a existência humana de forma mais abrangente. Divide-se em quatro partes, que se intitulam: das causas primárias; do mundo espírita ou mundo dos Espíritos; das leis morais; das esperanças e consolações. Aborda os aspectos científico, filosófico e religioso da Doutrina Espírita, desenvolvendo, através de 1019 perguntas seguidas de suas respostas, assuntos como: imortalidade da alma; natureza dos Espíritos e suas relações com os homens; vidas presente e futura; porvir da humanidade. Afirma que “O Espiritismo é forte porque assenta sobre as próprias bases da religião” e que por meio dele “a humanidade tem que entrar numa nova fase, a do progresso moral que lhe é consequência inevitável."

  34. O LIVRO DOS MÉDIUNS Enfoca a prática do Espiritismo, objetivando indicar os meios de desenvolvimento da faculdade mediúnica e dirigir-lhe o emprego de modo útil. Desenvolve o aspecto científico da Doutrina, estruturando-se em duas partes: a primeira, aborda noções preliminares sobre a existência dos Espíritos, a metodologia dos estudos espíritas e os diferentes sistemas pelos quais a Doutrina é encarada; a segunda, refere-se às manifestações espíritas, meios de comunicação com o mundo invisível, educação mediúnica e dificuldades enfrentadas para a prática do Espiritismo. Alerta que essas dificuldades originam-se da “ignorância dos princípios desta Ciência”, enfatizando a necessidade de um estudo sério para a compreensão exata do fenômeno mediúnico.

  35. O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Compila os principais ensinos da moral cristã contidos no Evangelho de Jesus, explicando-os sob o enfoque espírita. Objetiva destacar a importância do conhecimento das máximas morais, demonstrando as consequências da aplicação desses ensinamentos em todas as situações da vida. Divide-se em 28 capítulos, abordando temas como: amor ao próximo; bem-aventuranças; o Cristo consolador; fora da caridade não há salvação; há muitas moradas na casa de meu Pai; preces espíritas. Apresenta introdução na qual explicita a autoridade da Doutrina Espírita e o controle universal do ensino dos Espíritos. Afirma que o aspecto moral do Evangelho constitui “o princípio básico de todas as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça”, exigindo de cada um a reforma de sis mesmo.

  36. O CÉU E O INFERNO Explica a Justiça de Deus à Luz da Doutrina Espírita. Objetiva demonstrar a imortalidade do Espírito e o estado deste no Plano Espiritual, como consequência de seus próprios atos. Divide-se em duas partes. A primeira, estabelece um exame comparado das doutrinas religiosas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, enfocando assuntos como: anjos; céu; demônios; inferno; penas eternas; purgatório; e temor da morte. A segunda, reúne exemplos acerca da situação da alma durante e após a desencarnação, relacionando casos de criminosos arrependidos, Espíritos endurecidos, felizes, sofredores e suicidas. Conclui que o Espiritismo proporcionará a unidade de crenças sobre a vida futura e que essa unificação será “o primeiro ponto de contato dos diversos cultos” para promover, depois, a “completa fusão” entre as religiões.

  37. A GÊNESE Desenvolve o aspecto científico do Espiritismo, objetivando ressaltar que a “Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza.” Divide-se em três partes: a primeira, trata da origem espiritual e orgânica, apresentando um esboço geológico da Terra e as teorias sobre a formação da mesma; a segunda, aborda a temática dos milagres, explicando a natureza e propriedades dos fluidos e as ocorrências registradas no Evangelho; a terceira, enfoca as predições do Evangelho, analisando a teoria da presciência, os sinais dos tempos e a geração nova. Afirma que “Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidades das suas leis e não pela ab-rogação delas.”

  38. OBRAS PÓSTUMAS Compila registros deixados por Allan Kardec acerca do nascimento, desenvolvimento e fundamentação do Espiritismo. Objetiva conjugar o ensino do Codificador com o que a “pesquisa da verdade” proporciona constantemente. Divide-se em duas partes. A primeira, desenvolve assuntos como: as cinco alternativas da humanidade; manifestações dos Espíritos; natureza do Cristo; profissão de fé espírita raciocinada; e resposta aos detratores do Espiritismo. A segunda, reúne apontamentos em torno do auto-de-fé em Barcelona, Constituição do Espiritismo, primeira iniciação de Allan Kardec na Doutrina e sua missão como Codificador. Apresenta biografia de Kardec e discurso pronunciado por Camille Flammarion junto ao túmulo do mestre lionês quando da sua desencarnação. Conclui que “o Espiritismo, avançando com o progresso, jamais será ultrapassado”, ressaltando que esta Doutrina “participa de todos os ramos dos conhecimentos físicos, metafísicos e morais”.

  39. O QUE É O ESPIRITISMO Explicita noções elementares da Doutrina Espírita, com o intuito de fornecer subsídios aos seus adeptos para responderem às primeiras objeções dos opositores. Apresenta-se em três diálogos. O primeiro, intitulado “o crítico”, encerra respostas às observações comumente feitas por aqueles que desconhecem os princípios fundamentais da Doutrina; o segundo, denominado “o céptico”, expõe as partes da Ciência prática e experimental do Espiritismo, caracterizando-se como um resumo de O livro dos médiuns; o terceiro, “o padre”, traz a solução de problemas de ordem psicológica, moral e filosófica, constituindo-se em um resumo de O livro dos Espíritos. Afirma que o “Espiritismo é, ao mesmo tempo, uma ciência de observação e uma doutrina filosófica”. Como a primeira, consiste nas relações que se estabelecem entre os homens e os Espíritos. Como a segunda, compreende todas as consequências morais que dimanam dessas mesmas relações.

  40. PARNASO DE ALÉM-TÚMULO Atesta a imortalidade da alma e marca o início do mediunato de Francisco Cândido Xavier por ser seu primeiro livro psicografado. Objetiva confirmar a transcendência do fenômeno mediúnico em mensagens de poetas brasileiros e portugueses, que apresentam seus estilos em variadas formas literárias. Por meio de versos, aborda temas como: esperança; evolução; dever; imortalidade; materialismo; e sofrimento. Apresenta breve biografia dos poetas, comprovando sua autenticidade autoral e destaca o fato de que os “mortos” falam como “arautos da boa nova” para a humanidade sofredora, que busca consolo e esperança.

  41. NOSSO LAR Retrata as condições da vida além-túmulo, objetivando comprovar a eternidade do Espírito, o estreito relacionamento entre os dois planos da vida e a riqueza das atividades desenvolvidas nas esferas invisíveis ao olhar humano. Em 50 capítulos, analisa e esclarece assuntos como: alimentação no Plano Espiritual; culto familiar; lei de causa-e-efeito; música; remuneração de serviço; e zonas inferiores. Narra experiência pessoal, destacando o encontro com a própria consciência como a maior surpresa diante da morte carnal. Comprova ser a Terra oficina sagrada onde o homem deve aprender a elevar-se, aproveitando dignamente a oportunidade que o Senhor lhe concedeu.

  42. O MESTRE NA EDUCAÇÃO Apresenta a tarefa da educação sob o enfoque do Espiritismo, como meio imprescindível do processo evolutivo do homem. Objetiva incentivar o estuda e a meditação capazes de suscitar ação construtiva e consolação edificante, nessa fase de transições por que passa o mundo. “Enfeixa artigos e conferências, com páginas inéditas, junto a capítulos, versando especificamente sobre as questões da educação à luz da Doutrina dos Espíritos, extraídos de periódicos e livros de sua autoria.” Destaca a obra da educação da criança e do jovem, apontando a educação “como a melhor, a mais eficiente e econômica de todas as modalidades de assistência, por ser a única de natureza preventiva.”

  43. ESTRUTURA do resumo Quais elementos compõem o resumo? Objeto Do que trata? Objetivo Aonde pretende chegar? Método Como se apresenta? Conclusão Quais resultados?

  44. RESUMO EXERCÍCIOS

  45. Notícias semelhantes já existiam em algumas obras espiritualistas, mas foi Nosso Lar quem abriu as portas, efetivamente, a uma visão ampla e detalhada da realidade espiritual além-túmulo, revelando em pormenores a vida que segue para além da morte do corpo físico. Dividido em cinquenta capítulos, é o primeiro livro de uma série que ficou conhecida como A vida no Mundo Espiritual, o qual marca a estréia do Espírito André Luiz no Movimento Espírita nacional e, atualmente, também no internacional. O autor descreve sua escalada espiritual, desde as regiões umbralinas em que foi lançado e lá vagueou durante oito anos, logo após sua desencarnação, e sua gradativa recuperação na referida cidade espiritual, tomando conhecimento de que "A vida não cessa. A vida é fonte eterna e a morte é o jogo escuro das ilusões." Superando seu orgulho cultivado na Terra, quando na condição de Médico, André Luiz, socorrido pelo Ministro Clarêncio internado em Nosso Lar, passa a trabalhar humildemente como enfermeiro auxiliar nas Câmeras de Retificação, e aprende sobre si e os outros de forma totalmente inovadora, sepultando aos poucos o homem velho que ainda trazia em si, estuda para adquirir a nova visão do homem trino, pergunta sobre o que lhe parece imponderável, luta contra suas tendências, e supera-se no sincero propósito de renovação íntima, abrindo caminho para o futuro médico de almas em que se transformaria. Estuda temas de expressivo valor para quem deseja conquistar, ainda na Terra, a paz no Mundo Espiritual, tais como o suicídio inconsciente, a aflitiva vida no umbral, a importância da oração, o amor como alimento das almas e a valorização do lar e o culto do Evangelho em família. Como desfecho surpreendente, consegue, afinal, licença de seus superiores para voltar à casa terrena, no intuito de rever os filhos e a esposa muito amada. Ao chegar, percebe profundas mudanças no antigo lar e, ao saber que a esposa havia contraído novas núpcias, fica profundamente abalado, desespera-se, não querendo acreditar no que vê e ouve, e descobre, para maior angústia, que ninguém lhe ouve, nem registra sua presença, seu amor e sua saudade, constatando que está morto para o mundo e para a querida companheira de outrora. Diante, porém, da enfermidade do novo marido de Zélia e presumindo que sua desencarnação pode estar próxima, apóia-se no que aprendera sobre amor ao próximo, tolerância e compreensão, desfaz-se do seu desencanto momentâneo e dá testemunho de sua renovação, passando a considerar todos do seu antigo lar como irmãos necessitados de seu amparo. De imediato, procura auxiliar a Ernesto, o novo esposo de Zélia, mas se sente enfraquecido, debilitado, compreendendo então o valor do amor e da amizade, alimentos confortadores absorvidos em Nosso Lar. Em prece, clama o auxílio de Narcisa, sua grande amiga das Câmaras de Retificação. Juntos dirigem-se à Natureza exuberante, dali retirando os elementos curativos à enfermidade do doente. Recuperado o enfermo, e restituindo a alegria à antiga morada, André Luiz retorna a Nosso Lar, sentindo-se jubiloso e renovado. Mas ao chegar, imensa surpresa o aguarda: Clarêncio, em companhia de dezenas de amigos, vêm ao seu encontro, saudando-o, generosos e acolhedores. O bondoso velhinho se adianta, e, estendendo-lhe a mão, diz, comovido: "Até hoje, André, você era meu pupilo na cidade; mas, doravante, em nome da Governadoria, declaro-o cidadão de Nosso Lar." Revela a existência de uma colônia espiritual denominada Nosso Lar, um local palpitante, pleno de vida e atividades, organizado de forma exemplar, onde Espíritos desencarnados passam por estágio de recuperação e educação espiritual supervisionado por Espíritos Superiores. Nosso Lar

  46. Serve-se de um caldo que não sabe se é alimentação ou remédio, e toma água fresca, que lhe reanima de forma inesperada. Melodia divina lhe fere os tímpanos e fica comovido, quando o seu acompanhante o esclarece que é chegado o crepúsculo em Nosso Lar, quando todos os setores da colônia se ligam em prece. Solicita participar do evento e se ampara no braço do companheiro, vencendo dificuldades orgânicas. Da abóboda do enorme salão pendiam guirlandas, no fundo uma enorme televisão reflete um esplendoroso cenário. Sentado em lugar de destaque, um ancião coroado de luz, vestido de túnica alva e, em plano inferior, setenta e duas entidades, entre elas Clarêncio. O amigo informa que todos, em Nosso Lar, naquele momento, oram com o Governador, pela visão e audição a distância. Os hinos geram vibrações de paz e, no alto do salão, um imenso coração azulado se desenha, representando as vibrações mentais dos habitantes da colônia, ao mesmo tempo em que flores azuis se derramam e atingem a todos, transferindo-lhes energias. De volta ao aposento, André Luiz sente que não é o doente de antes: a primeira prece coletiva opera nele considerável transformação, enchendo-o de novas esperanças. Descreve a chegada de André Luiz em Nosso Lar e sua participação na oração coletiva. Transportado à maneira de ferido, André se depara à frente de um grande portal e é conduzido, enquanto observa a beleza da luz solar, as construções e os jardins da colônia. Ao sinal de Clarêncio, os padioleiros param em frente a um hospital, onde é colocado em leito de emergência e depois acomodado em confortável aposento, ricamente mobiliado. O acompanhante esclarece que ele está em dependência da esfera espiritual vizinha a Terra, e o Sol que ele vê com tanta admiração é o mesmo da Crosta, visto ali por uma percepção visual mais acurada, e lhe diz: “- Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do Autor da Criação.” Nosso Lar – Cap. 3 – A oração coletiva

  47. Informa sobre o valor da água em nossas vidas e a importância que ela tem para a colônia Nosso Lar. André Luiz e Lísias se dirigem ao grande reservatório de águas a bordo do aeróbus, carro comprido, suspenso a cinco metros do solo, que se desloca em alta velocidade, durante quarenta minutos. Descreve o Bosque das Águas, como sendo uma das mais belas regiões de Nosso Lar, com estradas largas, bancos confortáveis, luzes e árvores frondosas, muito visitado pelos que vão tecer promessas de amor e fidelidade, em vésperas de novas experiências na Terra. O Rio Azul, de grandes proporções, desliza em leito com margens bordadas com grama viçosa. Informa que a água é de pouquíssima densidade e sua distribuição é feita pelo Ministério da União Divina, dada a importância espiritual que ela tem para os habitantes da colônia, sendo em Nosso Lar empregada como alimentação e remédio, e lamenta que entre os encarnados seu valor ainda não é devidamente reconhecido como um poderoso veículo para os fluidos de qualquer natureza. Lembra que o Ministério da União Divina, de maior padrão espiritual, magnetiza as águas do Rio Azul para que sirvam a todos os habitantes de Nosso Lar, e que muito além de zona de sua atuação, o rio continua sua trajetória carregando as qualidades espirituais recebidas. Relembra o significado da água para a vida e diz que o mar promove o equilíbrio do Planeta, que ela constitui grande parte do corpo físico, fala da chuva e das cidades que se organizam em função dos rios... Um dia os humanos compreenderão que a água absorve, em cada lar, as características mentais de seus moradores. É nociva em mãos perversas e útil nas mãos generosas; em movimentos espalha bênçãos de vida e absorve as amarguras, ódio, ansiedades, purificando a atmosfera íntima. Nosso Lar – Cap. 10 – No Bosque das Águas

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