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Clube de Revista

Clube de Revista. Marco Antônio M. Balduíno Mariana Calcagno Grillo Júlia Rodrigues F. Torres Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br.

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Presentation Transcript


  1. Clube de Revista Marco Antônio M. Balduíno Mariana Calcagno Grillo Júlia Rodrigues F. Torres Coordenação: Paulo R. Margotto Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF www.paulomargotto.com.br

  2. Perfil lipídico materno e o do cordão os recém-nascido pré-termos com Síndrome do Desconforto Respiratório(Maternal and cord serum lipid profiles of preterm infants withrespiratory distress syndrome) T Gunes, E Koklu and MA Ozturk Division of Neonatology, Department of Paediatrics, School of Medicine, Erciyes University, Kayseri, Turkey J Perinatol 2007; 27: 415-421

  3. INTRODUÇÃO • O colesterol representa mais de 50% dos lipídeos neutros do surfactante; • 99% do colesterol presente no surfactante deriva das lipoproteínas séricas; • Acredita-se que a função deste colesterol seja facilitar a distribuição da lecitina na interface líquido-ar alveolar;

  4. INTRODUÇÃO • RNs que desenvolvem síndrome do desconforto respiratório têm níveis séricos de lipoproteínas abaixo dos níveis de RNs normais e também de RNs prematuros que não desenvolvem SDR; • Muitos fatores afetam níveis séricos de lipoproteínas do cordão umbilical, principalmente idade gestacional e peso ao nascer;

  5. INTRODUÇÃO • Deficiência ou redução do transporte de ácidos graxos pode inibir o crescimento fetal normal e sua maturação, o que atrasa o desenvolvimento pulmonar, podendo levara SDR;

  6. OBJETIVO • Avaliar o perfil lipídico materno e o do cordão umbilical em crianças prematuras com SDR e compará-los a um grupo controle sem SDR

  7. MATERIAIS E MÉTODOS • Realizado entre 01/01/2005 e 01/12/2005; • Das 1649 crianças admitidas na UTI neonatal no período, 485 apresentavam IG compatível com o estudo, mas 319 foram excluídas por apresentarem critérios de exclusão ou por recusa dos pais. Ao final, 166 RNs foram estudados; • Critério de inclusão: • RN pré-termo com IG entre 25 e 36 semanas;

  8. MATERIAIS E MÉTODOS • Critérios de exclusão: • Maduros; • IG > 36 semanas; • PIG; • GIG; • Asfixia durante parto; • Grandes anomalias congênitas; • Hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia; • História materna de desordens endócrinas (DM, hipercolesterolemia, problemas adrenais ou na tireóide); • Mães que usaram na gestação drogas que afetam o metabolismo lipídico: ritodrina e esteróides (exceto para maturação pulmonar)

  9. MATERIAIS E MÉTODOS • Dados avaliados nas crianças: • Uso de corticóide antenatal; • Gênero; • IG (calculado pela DUM e ecografia); • Peso ao nascer; • Estatura; • Índice ponderal; • Tipo de parto; • Apgar;

  10. MATERIAIS E MÉTODOS • Dados avaliados nas mães: • Idade; • Ruptura de membranas > 24h; • Paridade; • Peso gestacional; • Estatura; • IMC gestacional;

  11. MATERIAIS E MÉTODOS • Após admissão no estudo, o diagnóstico de SDR era feito por: • Retração da parede torácica e cianose em ar ambiente; • Radiografia mostrando atelectasia alveolar difusa; • Gasometria arterial mostrando acidose metabólica, hipoxemia e hipercapnia;

  12. MATERIAIS E MÉTODOS • Controles: todas as crianças incluídas que não desenvolveram SDR; • Foi colhido sangue do cordão umbilical de todas as crianças e de veias periféricas das mães, para medição sérica de triglicerídeos, colesterol total e HDL. Foram calculados os valores de LDL e VLDL;

  13. MATERIAIS E MÉTODOS • A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste T, teste Mann-Whitney-U e x²; • P < 0,05; • Os dados foram analisados pelo software SPSS versão 10,0;

  14. RESULTADOS • O grupo consistiu de 166 RNs pré-termo com IG variando entre 25 e 36 semanas e peso ao nascer variando entre 748 e 2495g; • 57 RNs desenvolveram SDR; • A amostra foi subdividida em 4 categorias, de acordo com IG: 34-36 sem, 31-33 sem, 28-30 sem e 25-27 sem;

  15. RESULTADOS • Todas as crianças com IG entre 25 e 27 semanas tiveram SDR; • As características das mães e das crianças não foram diferentes entre os RNs que desenvolveram SDR e os que não desenvolveram, em nenhum subgrupo;

  16. RESULTADOS • Em todos os subgrupos, os níveis de colesterol total, LDL e HDL das crianças com SDR e de suas mães foram menores que os níveis de controles (p < 0,05); • As diferenças encontradas entre os valores de VLDL e triglicerídeos só são significantes ao se comparar a população total de RNs com SDR e sem SDR, sem levar os subgrupos em conta;

  17. RESULTADOS • Da mesma forma, IG, ganho ponderal materno durante a gestação e índice ponderal se relacionam positivamente com o perfil lipídico do RN quando se comparam os grandes grupos; • IMC pré-gravídico se relacionou positivamente aos níveis de colesterol total e LDL maternos e do RN;

  18. RESULTADOS • IG mostrou relação positiva com todos os subgrupos do perfil lipídico tanto materno quanto do RN; • Não houve relação entre os perfis lipídicos maternos e dos RNs e idade materna, uso de corticóide neonatal, ruptura de membranas por mais de 24 horas, gênero e paridade;

  19. RESULTADOS • Após análise de regressão linear, houve associação entre os níveis de triglicérides do neonato e o IMC materno pré-gravídico; assim como entre os níveis de LDL do RN e o ganho de peso materno durante a gestação; • Para o colesterol total, HDL e VLDL, não houve associação significativa;

  20. DISCUSSÃO • Alguns fatores e algumas doenças durante a gestação e o parto podem afetar o metabolismo fetal e neonatal. • Lane et al observou que os RNPT com SDR apresentavam valores mais baixos no lipidograma que os RNT ou RNPT sem SDR, o que se devia provavelmente a uma menor oferta de lipídeos pela placenta, restringindo o crescimento intra-uterino e atrasando o amadurecimento dos pulmões fetais. • Wojcicka-Jagodzinska et al especulou que uma diminuição no colesterol do líquido amniótico de mães hipertensas cujos filhos apresentavam SDR apresentava um significado prognóstico no periodo neonatal precoce.

  21. DISCUSSÃO • Comparando os valores do colesterol total e HDL entre os neonatos sem SDR e dos com SDR foram observados menores valores no segundo. Isto indicaria dificuldade de metabolização do VLDL, provavelmente relacionado à lipase. • A IG se relacionou positivamente com os valores do lipidograma materno, concordando com o estudo de Sattar et al.

  22. DISCUSSÃO • Não houve significância estatística na relação entre os valores de lipídeos, lipoproteínas e apolipoproteínas do cordão e a idade gestacional, pelo estudo de Pac-Kozuchowska. • Níveis reduzidos de HDL nos neonatos com SDR e em suas mães sugeriram que eles teriam um importante papel na regulação da síntese do surfactante. Voyno Yasenetskaya demonstrou que tanto LDL quanto o HDL estimulavam a produção de lecitina, o principal fosfolipídio do surfactante, em culturas de pneumócitos tipo II.

  23. DISCUSSÃO • Foi observado que ganho ponderal materno durante a gestação estava relacionado com os níveis de LDL nos neonatos, e o IMC materno antes da gestação com os níveis de triglicerídeos. Sugerindo que os menores níveis no perfil lipídico dos neonatos com SDR se devia a uma menor ingesta materna o que atrasaria o amadurecimento dos pulmões fetais. • Muscati et al enfatizou a importância do ganho ponderal materno ocorrer principalmente no final da gestação, promovendo um maior crescimento fetal e diminuindo os ricos do ganho de peso pela mãe.

  24. DISCUSSÃO • Bute et al sugeriu que o ganho de peso adequado e não excessivo melhoraria o peso ao nascimento e facilitaria a perda de peso pela mãe no pós-parto. • Catalano et al investigou fatores de risco para a diminuição do peso ao nascimento e concluiu que tanto fatores genéticos quanto ambientais podem afetar o crescimento intra-uterino.

  25. DISCUSSÃO • Este estudo sugeriu que tanto o IMC materno antes da gestação e o ganho de peso durante a gestação afetam o perfil lipídico da mãe e do neonato e, provavelmente, estas características maternas se relacionariam com um melhor prognóstico na SDR no período neonatal precoce. Entretanto, outros estudos devem ser feitos para melhor explicar os níveis baixos no perfil lipídico de mães e neonatos do grupo que apresentou SDR. • Este estudo não avaliou a dieta graxa materna e como isto implicaria no desenvolvimento do período pós-natal.

  26. CONCLUSÃO • SDR é acompanhada de alterações no perfil lipídico materno e fetal. Foi sugerido que os níveis séricos lipídicos maternos e dos cordões podem ser utilizados para detectar neonatos com risco para desenvolver SDR após o nascimento. • O IMC antes da gestação e o ganho de peso materno durante a gestação podem interferir em um prognóstico melhor na SDR no período neonatal precoce.

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  31. Obrigado! Ddos Marco Antônio. Júlia e Mariana e Dr. Paulo R. Margotto (9/7/2007)

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