1 / 41

Desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo. Variável psicológica: eventos.

Desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo. Variável psicológica: eventos. Essência da Psicologia do Desenvolvimento: mudanças de comportamento que ocorrem em função de processos intra-organísmicos e de eventos ambientais que ocorrem dentro de uma determinada faixa de tempo.

emory
Télécharger la présentation

Desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo. Variável psicológica: eventos.

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Desenvolvimento: conceito vinculado a idéia de tempo. • Variável psicológica: eventos. • Essência da Psicologia do Desenvolvimento: mudanças de comportamento que ocorrem em função de processos intra-organísmicos e de eventos ambientais que ocorrem dentro de uma determinada faixa de tempo.

  2. Neste sentido, a divisão da Psicologia do Desenvolvimento torna-se arbitrária, pois toda a psicologia diz respeito à compreensão de processos de mudança de comportamento. • Ex: estudo ansiedade, distúrbios de cpto e suas origens....

  3. Psicologia do Desenvolvimento vincula-se: • Biologia • Genética • Antropologia • Sociologia • Psicopatologia • Psicologia Personalidade

  4. Especificidade: • Mudanças de comportamento que ocorrem durante um longo período. Daí interesse por estágios ou seqüências ordenadas no desenvolvimento. • Mudanças de comportamento em períodos de transição rápida e instabilidade (infância, adolescência e velhice). Ex: Freud e Piaget.

  5. 3. Mudança da ênfase tradicional: ciclo de vida humana (contextos sociais)

  6. 1ª fase: Desenhos de crianças, Sonho de crianças, alimentação, sono, Eliminação... • 2ª fase: A criança superdotada, Debilidade mental, A psicologia do desenvolvimento de gêmeos... • 3ª fase: Agressão, Ansiedade, Pensamento, Dependência, Aprendizagem... (causas das mudanças).

  7. Delinqüência juvenil: a noção de trajetórias desenvolvimentais e a descrição de carreiras Constituição do sujeito X Desenvolvimento da criança: um falso dilema Psicologia ambiental, Psicologia do Desenvolvimento e Educação Infantil: integração possível? Reflexões sobre o comportamento infantil em um pátio escolar: o que aprendemos observando as atividades das crianças

  8. O amor materno • Perspectiva histórica • Tradição cristã

  9. Mulher tentadora Erotizada Forças perigosas Forças pecaminosas Castigo Expulsão do paraíso Fraca Concepção sem pecado Pureza Caridade Humildade e obediência

  10. Fecundidade= bênção • Infertilidade = castigo • Século XVI: peste negra • Representação social da maternidade? • Século XVII: parto era considerado assunto de mulheres. Papel parteiras e da mãe da parturiente.

  11. Parto adquiriu características de “espetáculo”. Ex: Maria de Médicis. • Séculos XVI e XVII: figura do cirurgião. • Imposição da cama de parto abandonando a cadeira obstétrica (fazia parte do enxoval da noiva). • Surgimento fórceps X Cesariana

  12. Discussão “instinto materno”. • Século XVI (Europa): confiava-se recém-nascido a uma ama que amamentava e cuidava da cça primeiros anos de vida. • 1780 (estatística): 21 mil cças 1mil cças eram amamentadas • Contratação ams-de-leite X Enviar bebê para casa de uma ama-de-leite.

  13. Alto índice de mortalidade dadas as condições higiênicas inadequadas. • Papel do filho ilegítimo: bem aceito na Idade Média tendo em vista a concubinagem um evento comum. • Reforma Protestante e Contra-Reforma Católica (século XVI): castidade para religiosos e fidelidade para casais.

  14. Papel da amante: aumento abortos, ababdono e infanticídio. • Século XVI: primeiras instituições destinadas a acolher crianças ilegítimas. • Brasil: Casa dos Expostos ou Fundação Romão Duarte (RJ) fundada em 1738 para receber cças abandonadas e proteger a moral da família colonial. • Infanticídio: prática comum.

  15. Até século XVIII segundo Ariès predominava conduta de indiferença materna. • Badinter (1980): morte bebês decorrentes do desinteresse das mães. Por isso, amor materno não seria instintivo, mas uma construção. • Amor materno depende da história da mãe e da própria História.

  16. Século XVIII: importância da presença da mãe na transmissão dos fundamentos da educação e religião. Até 7 anos a educação era responsabilidade da mãe e depois passava a fazer parte do mundo dos adultos. Conceito de infância (ARIÈS,1975) desenvolveu-se qaundo diminuiu a taxa de mortalidade infantil.

  17. Final do século XVIII: exaltação do amor materno (Rousseau, Émile). Iluminismo: processo de intimidar e culpar jovens mães pela recusa da amamentação e aborto. Obstetrícia (1806): mulher objeto de estudo. “ (...) a ossatura da mulher é mais estreita que e a bacia mais larga para conter o feto. A fraqueza e a sensibilidade são as principais características da mulher e mãe (...)”.(ARIÈS, 1975).

  18. Jurandir Freire Costa (1979): a tendência a culpar a mulher é um aspecto importante da mentalidade higiênica na história da medicina no Brasil. Ex.: amamentar=boa mãe • Século XIX: processo da fecundação torna-se mais claro cientificamente. Ex.: prazer não era condição essencial para a concepção. Mulher frígida poderia ser fecundada com maior facilidade porque permanecendo mais passiva reteria melhor o esperma.

  19. Repressão da sexualidade feminina e dissociação entre mulher-mãe e mulher-fêmea. • Classes dominantes: redução do nº de filhos. • Maior controle do desejo sexual das esposas. • Homens: procuravam prostitutas e criadas.

  20. Função da esposa: procriação. • Recomendação médica para a interrupção das relações sexuais durante a gravidez e amamentação (crenças populares). • Culto á maternidade e importância da criança (século XIX): necessidades econômicas, homem trabalha fora, mãe como educadora filhos, diminui nº filhos.

  21. Final século XIX: progressos higiene e esterilização – diminui separação mães e filhos principalmente classe mais abastadas. • Século XX: psicanálise – tendência a responsabilizar a mãe pelas dificuldades e problemas que surgem nos filhos.

  22. Século XVIII: mãe é auxiliar dos médicos (Badinter). • Século XIX: colaboradora dos religiosos e dos professores. • Século XX: responsabilidade de cuidar do inconsciente e da saúde emocional dos filhos.

  23. Maternidade e Paternidade:fases do desenvolvimento psicológico • Caplan (1959) e Erikson (1959): desenvolvimento psicológico como contínuo. • Períodos de crise, reestruturações, modificações e reintegrações da PDD.

  24. Ciclo vital da mulher: • Adolescência • Gravidez • Climatério

  25. Crise: período temporário de desorganização no funcionamento de um sistema aberto, precipitado pro circunstâncias que transitoriamente ultrapassam as capacidades do sistema para adaptar-se interna e externamente (CAPLAN,1963). • Crise: perturbação temporária de um estado de equilíbrio.

  26. CRISE: • Períodos de transição inesperados • Inerentes ao desenvolvimento • Crise por perda e crise por aquisição.

  27. Crise: implica um enfraquecimento temporário do ego, de modo que a pessoa não consegue utilizar seus métodos habituais de solução de problemas e requer a mobilização de mecanismos adaptativos do ego com vistas a buscar novas respostas. • PERIGO X OPORTUNIDADE

  28. Gravidez como crise ou transição • Processo normal do desenvolvimento. • Necessidade de reestruturação e reajustamento: idd e papéis. • Fatores psicológicos • Fatores financeiros • Aumento tensão, ambivalência, preocupação com futuro, raiva, ressentimentos...

  29. Amadurecimento X Solução patológica. • Casamento • Soifer (1971): experiência regressiva (hipersonia, voracidade, dependência)- características oralidade. • Regressão: saudável.

  30. Puerpério visto como continuidade do período de crise ou transição. • “Mulher grávida” X “Família Grávida” • Papel do pai.

  31. Figura paterna • Síndrome couvade: conjunto de sintomas que surgem em homens de culturas industrializadas no decorrer da gravidez de suas mulheres. • Ritual couvade: função é permitir que o pai assuma um papel paterno normal em países não industrializados.

  32. Tupinambás: trabalho de parto a mulher se deitava no chão, o marido comprimia seu ventre, cortava o cordão umbilical com os dentes ou pedra. Após o parto o índio permanecia na rede esperando as visitas. • Passagem matriarcado pra patriarcado. • Afastar demônios das crianças. • Processo de identificação do pai com o filho.

  33. Sintomas expressam simbolicamente a aprticipação e o envolvimento do marido na gravidez na mulher. • Ex: náuseas, vômitos, insônia, tensão, irritação, alterações de apetite, desejos, aumento de peso... • Ritual: marido simula o processo do parto ou se põe de “resguardo” no lugar da mulher. Deita e sofre, cuida dos filhos e recebe as visitas.

  34. Reação neurótica em que predominam manifestações somáticas. • Negação do corpo do pai. • Sentimentos identificação e empatia. • Sentimentos inveja da mulher. • Ambivalência e sintomas impulsos reativos.

  35. 1º trimestre • Percepção precoce e tardia. • Formação materno-filial. • Modificações na rede de intercomunicação familiar. • Ambivalência afetiva. • Papel anamnese? • Coexistência dos mais diversos sentimentos.

  36. Feto ainda nâo é percebido. • Esquema corporal. • Angústia: estar ou não grávida? • Desejo abortar. • Medo defecar: fantasias sexuais infantis. • Reação incial da gravidez não se cristaliza para sempre.

  37. Hipersonia • Regressão materna • Mudanças hormonais: ânsias e vômitos. Verificar a intensidade: rejeição inconsciente. • Medo feto malformado: simtomas reativos.

  38. 2º trimestre • Mais estável do ponto de vista emocional. • Percepção primeiros movimentos fetais. • Personificação do feto. • Fantasias: ideal X real • Inveja homem • Alterações desejo e desempenho sexual

  39. Orgasmo mulher • Esquema corporal • Atenção do marido • Regressão materna

  40. 3º trimestre • Aumento da ansiedade • Sentimentos contraditórios • Sonhos. Sentimentos de culpa • Filhos sadios x Filhos malformados

More Related