1 / 57

Interpretação clínica do exame de urina simples (EAS)

Interpretação clínica do exame de urina simples (EAS). Prof. Luiz Carlos Bertges SUPREMA. O que é o EAS?. Para o leigo: o exame de urina

everly
Télécharger la présentation

Interpretação clínica do exame de urina simples (EAS)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Interpretação clínica do exame de urina simples (EAS) Prof. Luiz Carlos Bertges SUPREMA

  2. O que é o EAS? • Para o leigo: o exame de urina • Conceitualmente: Exame qualitativo de urina (EAS) é um conjunto de provas não-invasivas e baratas que fornecem informações sobre várias funções metabólicas do organismo.

  3. Qual a utilidade do EAS • Doenças renais • Doenças do trato urinário • Doenças metabólicas • Outras doenças sistêmicas

  4. Em que consiste o EAS? • Verificação do aspecto e cor, pH e densidade • Pesquisa de proteínas e glicose • Pesquisa de corpos cetônicos • Pesquisa de urobilinogênio e bilirrubinas • Pesquisa de hemácias e leucócitos • Pesquisa de nitritos e esterases • Sedimentoscopia

  5. O sistema urinário

  6. Como deve ser feita a coleta? • Primeira urina, pela manhã (mais concentrada) • Limpeza suave dos genitais, com antisépticos ou água e sabão neutro • Mulher: abrir os grandes lábios • Coletar o jato médio • Recipiente descartável, limpo, seco • Etiquetar com nome, data e hora da coleta • Examinar até 1 hora após a coleta (refrigerada/4horas)

  7. Coleta

  8. O que é uma tira reagente? • São tiras plásticas que possuem substâncias, revelando a positividade por modificações de cor • Simples • (medem um único parâmetro) • Múltiplas

  9. Tira reagente multiparâmetros

  10. Qual é a técnica? • Submergir totalmente a tira na amostra de urina (máximo de 1 segundo) • Misturada, sem centrifugar • Retirar o excesso de urina por capilaridade, na borda do frasco • Comparar a cor das áreas reativas com a escala cromática correspondente. • Fazer a leitura em local com boa iluminação.

  11. Técnica

  12. Qual é a cor normal da urina? • A cor da urina emitida por indivíduos normais varia de amarelo -citrino a amarelo âmbar fraco • Pigmentos urocrômicos • Uroeritrina • Uroporfirinas • Riboflavinas • Etc

  13. Quais as cores comumente encontradas? • Amarelo claro ou incolor • Amarelo escuro ou castanho • Alaranjada ou avermelhada • Marrom escuro ou enegrecida • Azulada ou esverdeada • Esbranquiçada ou leitosa

  14. Cor da urina

  15. Amarelo claro ou incolor • Poliúria • Diabetes mellitus e insípidus • Insuficiência renal avançada • Hiperhidratação • Diuréticos • Álcool

  16. Amarelo escuro ou castanho • Oligúria • Anemia perniciosa • Febre • Início de icterícias • Exercício extenuante • Ingesta de argirol, mepacrina, ruibarbo e furandantoínas

  17. Alaranjada ou avermelhada • Hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria • Icterícias hemolíticas • Porfirinúrias • Uso de anilina, eosina, fenolftaneína, rifocina, sulfanol, tetranol, trional, xantonina, beterraba, piridina, nitrofurantoína, vit. A, fenindio • Contaminação menstrual

  18. Marrom escura ou enegrecida • CA de bexiga • GNDA • Meta-hemoglobinúria • Alcaptonúria • Paludismo • Melanoma maligno • Uso de metildopa, levodopa, metronidazol, argirol, salicilatos

  19. Azulada ou esverdeada • Pseudomonas • Icterícias antigas • Tifo • Cólera • Uso de azul de Evans, Azul de metileno, riboflavina, amitriptilina, metocarbamol, cloretos, indican, fenol, santonina

  20. Esbranquiçada ou leitosa • Quilúria • Lipidúria maciça • Hiperoxalúria • Fosfatúria • Pús

  21. Qual o aspecto normal? • Claro, transparente, límpida • Não deve ser turva, opaca, conter coágulos, muco ou outros elementos estranhos

  22. Qual a densidade normal, e quando se altera? • 1.015 a 1.025 / urina de 24 h • 1.002 a 1.030 / amostras ao acaso • Sinaliza incapacidade de concentrar ou diluir • Doença renal (túbulo distal) • Deficiência de HDA

  23. Exemplos de alteração da densidade • Densidade aumentada • Diabetes melitus • Hipersecreção de ADH (meningites, TU etc) • Densidade diminuída • Diabetes insípidus • Alcool

  24. Qual o pH normal? • 4,5 a 8 • O pH urinário reflete a capacidade do rim em manter a concentração normal dos íons hidrogênio no liquido extracelular

  25. Exemplos de pH alto ou baixo • pH baixo • Acidose metabólica ou respiratória • pH elevado • Alcalose metabólica ou respiratória Observação: alguns antibióticos funcionam melhor com pH ácido e outros com pH alcalino

  26. Como é dado o resultado qualitativo das proteinúrias? Resultado em cruzes Resultado em mg/dL Traços <50 + <100 ++ <150 +++ >150

  27. Quando há proteinúria? • Lesão da membrana glomerular (distúrbios • Autoimunidade • Amiloidose • Tóxicos • Comprometimento da reabsorção tubular • Mieloma múltiplo • Nefropatia diabética • Pré-eclampia • Proteinúria ortostática ou postural.

  28. O que é o mieloma múltiplo • Distúrbio proliferativo de Plasmócitos, que produzem muita imunoglobulina (Proteína de Bence Jones) • Pequenas • Facilmente filtradas • Ultrapassa a capacidade de reabsorção tubular

  29. Como é dado o resultado qualitativo das glicosúrias? Resutados em cruzes Resultados em mg/dL Traços <100 + <250 ++ <300 +++ <500 ++++ >1.000

  30. Quando aparece glicose na urina? • Molécula pequena • Facilmente filtrável • Reabsorvida no TCP • Aparece na urina: • Quando acima de 180 mg/dL no sangue • Defeito no TCP (Síndrome de Fanconi)

  31. Como é dado o resultado qualitativo das cetonas? Resultado em cruzes Resultados em mg/dL Traços <5 + <15 ++ <50 +++ <150

  32. Quando ocorre cetonemia e cetonúria? • As cetonas são formadas por três substâncias: • Acetoacetato, b-hidroxibutirato e acetona • Produto do desvio do metabolismo glicídico / lipídico

  33. É normal a presença de urobilinogênio na urina? • Metabolismo das bilirrubinas: • BI • BD • Urobilinogênio • Fezes (estercobilina) • Urina (urobilina)

  34. É normal ter bilirrubinas na urina? • BD • Lesão hepatocelular • Icterícia obstrutiva • BI • Não aparece na urina Observação: a bilirrubinúria D pode preceder a icterícia (limar entre 2 e 4 mg/dL)

  35. Quando ocorre hematúria? • Infecções do trato urinário • Cálculo renal • Tumor do trato • Urinário • Rim policísistico • Glomerulonefrite pós-estreptocócica. • A maior parte dos casos de hematúria são microscópicas • Cilíndros hemáticos indica lesão renal

  36. Quando ocorre hemoglobinúria? • Síndromes hemolíticas: • Síndrome hemolítico urêmica • Púrpura trombocitopênica • Hemoglobinúria paroxística noturna • Reações transfusionais • Toxinas bacterianas (sepse) • Venenos (cobra, aranha etc) • Malária • Queimadura • Exercícios extenuantes

  37. Quando ocorre mioglobinúria? • Com destruição aguda de fibras musculares • Exercício excessivo • Convulsões • Hipertermia • Queimaduras graves

  38. Qual a importância do nitrito? • Infecções por produtores de enzimas que reduzem o nitrato da urina a nitrito: • Escherichia coli • Enterobacter • Citrobacter • Klebsiella • Espécies de

  39. Qual o valor das esterases? • O nível de esterase na urina está correlacionado com o número de neutrófilos (contém muita esterase) • Sinaliza infecção urinária

  40. Quais as condições ideais para a sedimentoscopia? • Três condições são necessárias: • a) que a urina seja recente • b) que a urina seja concentrada • c) que a urina seja ácida • Risco de deterioração dos elementos formados

  41. O que pesquisar na sedimentoscopia? • Células epiteliais • Leucócitos • Hemácias • Cilindros • Muco

  42. Origem dos sedimentos

  43. Células epiteliais escamosas • São as mais comumente encontradas na urina e com menor significado. • Provêm do revestimento da vagina, da uretra feminina e das porções inferiores da uretra masculina.

  44. Células transicionais ou caudadas • O cálice renal, a pelve renal, ureter e bexiga são revestidos por várias camadas de epitélio transicional • Cateterização ou instrumentação urinária • Câncer

  45. Células dos túbulos renais • Isquemia aguda ou doença tubular renal, ou tóxica • Necrose tubular aguda por metais pesados ou drogas • Rejeição a transplante renal • Intoxicação por salicilatos

  46. Leucócitúria (Piúria) • Normal: < 4 / campo • Doenças infecciosas • Pielonefrite • Cistite • prostatite e uretrite • Doenças não infecciosas • Glomerulonefrite • Lúpus eritematoso sistêmico • Tumores

  47. Hematúria • Normal: < 5 / campo • Glomerulonefrites, Pielonefrites, Cistites • Cálculos • Tumores • Traumas • Menstruação • Exercício extenuante • Hemácias dismórficas sugere origem glomerular

  48. O que são cilindros? • São moldes mais ou menos cilíndricos do túbulo contornado distal e do ducto coletor

  49. Cilindros hialinos • A presença de 0 a 2 por campo de pequeno aumento é considerada normal • Aumentados: • exercício físico intenso, febre, desidratação • e estresse emocional • glomerulonefrites, pielonefrites, doença renal • crônica, anestesia geral e insuficiência cardíaca • congestiva.

  50. Cilindros hemáticos • Os cilindros hemáticos geralmente estão associados a doença renal intrínseca • Aumentados: • Glomerulonefrite • Nefrite intersticial aguda • Nefrite lúpica • Hipertensão malígna • Exercício extenuante

More Related