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CASO 2

Infectologia - HCM. CASO 2. Camila Porto e Camila Loureiro. CASO. ANAMNESE Identificação: RCB, 10 anos, sexo feminino. Procedente do IAPI. QP: Febre há 2 dias, irritabilidade e manchas avermelhadas pelo corpo há mais de 6 horas

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CASO 2

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Presentation Transcript


  1. Infectologia - HCM CASO 2 Camila Porto e Camila Loureiro

  2. CASO ANAMNESE • Identificação: RCB, 10 anos, sexo feminino. Procedente do IAPI. • QP: Febre há 2 dias, irritabilidade e manchas avermelhadas pelo corpo há mais de 6 horas • HMA: Mãe refere que a menor apareceu com febre de 39,5oC, há 2 dias, e com manchas avermelhadas, com aspecto de sangue pelos braços, pernas e rosto há 6 horas. Nas últimas horas, ficou ora agitada, ora apática. • Antecedentes médicos: Nega antecedentes neonatais. Refere calendário vacinal completo.

  3. CASO EXAME FÍSICO (dados positivos): • REG, palidez cutaneomucosa, fácies de sofrimento agudo. • PA=110/60mmHg; FC=100bpm; FR=40ipm; Tax=38oC. • Pele: Rash equimótico- petequial nas pernas, braços e alguns na face. • AR: MV rude, sem RA. • Abd: Sem alterações. • SN: Sinais meníngeos, hipoatividade e torpor.

  4. CASO LISTA DE PROBLEMAS: P1) Febre (há 2 dias) + irritabilidade + sinais meníngeos + hipoatividade + torpor + rash equimótico- petequial P2) Sepse

  5. Impressão diagnóstica • Diagnóstico diferencial QUESTÃO 1 P1  Meningoencefalite meningocócica? Meningococcemia? P2  Sepse secundária a P1 • Meningoencefalites de outras etiologias (viral, BK) • Hemorragia subaracnóidea • Encefalopatias • Doenças exantemáticas • Púrpuras

  6. MENINGITE MENINGOCÓCICA • Quadro Clínico: ausência ou acréscimo de sintomas • Febre • Cefaléia holocraniana que não cede com analgésicos • Náuseas e vômitos • Rigidez de nuca • Quadro de instalação abrupta acompanhado de manifestações sistêmicas • Lesões exantemáticas petequiais ou purpúricas

  7. MENINGITE MENINGOCÓCICA

  8. QUESTÃO 2 • Exames completamentares • Exame bacteriológico: • LCR: turvo ou purulento, PMN neutrófilos (>70%); Glc < 40mg/dL; proteínas > 45mg/dL; Cultura e bacterioscopia com Gram diplococos • Hemocultura Gram – • Detecção de antígenos: bactérias capsuladas (exame citológico duvidoso) • Hemograma: anemia, trombocitopenia, leucocitose com neutrofilia e desvio para a esquerda • VHS e PCR • Coagulograma: consumo dos fatores • Eletrólitos: redução de K, Ca e Mg • Hemogasometria: acidose metabólica e hopóxia • RNM: afastar outras causas

  9. CASO RESULTADO DE EXAME • LCR: • Aspecto turvo • Mais de 10.000 células/mm3, com predominância de PMN; • Glc < 30 mg%; • Proteína = 350 mg%; • Diplococos Gram-negativos ao Gram. Cultura em andamento.

  10. QUESTÃO 3 • Medidas de suporte • Penicilina G cristalina (EV, 4/4hs, 7-10 dias) ou Ampicilina (3 g, EV, 6/6hs) ou Ceftriaxona (1-2 g, EV, 12/12hs) - crianças > 7 anos e adultos • Corticóide: Dexametasona (15-20 min antes do ATB 6/6hs, 4 dias) - uso controverso • Isolamento respiratório por 24hs * Diuréticos osmóticos: Manitol, se hipertensão endocraniana • Tratamento

  11. QUESTÃO 4 • Febre e sintomas clínicos começam a regredir após 1 a 3 dias do início da antibioticoterapia • Meningite meningocócica é a que evolui mais rapidamente para a cura • Se o quadro neurológico persistir: terapêutica inadequada ou complicações supurativas • Controle liquórico por volta do 10º dia de tratamento ou se evolução clínica insatisfatória • Evolução

  12. QUESTÃO 4 • Fatores associados a mau prognóstico, com morte podendo ocorrer em 24 horas: hipotensão, choque, neutropenia, petéquia e púrpura surgindo em <12 horas, CID, acidose, extremos de idade. • Complicações imediatas: • Supurativas: coleção subdural, empiema subdural, trombose séptica dos seios venosos, ventriculite – TC, EEG, USG ou métodos invasivos • Neurológicas: arterite de vasos cranianos, flebites e tromboflebites, herniações encefálicas, comprometimento dos nervos cranianos, secreção inadequada de hormônio antidiurético (Na+ sérico baixo)

  13. Abscesso subdural Ventriculite

  14. QUESTÃO 5 • Conduta nos contactantes: • Indicações: • Contatosíntimos do paciente • Contactantes com mais de 4hs de contato/ dia, por 5-7 dias • Profissionais de saúdequelidaram com secreções • Quimioprofilaxia com Rifampicina: • Crianças: 20 mg/kg, 12/12hs, por 2 dias • Adultos:600 mg, VO, 12/12hs, por 2 dias

  15. QUESTÃO 6 • Seguimento ambulatorial: • Avaliação neurológica clínica, psíquica e sensorial • EEG • Pesquisa de sinais indicativos de hipertensão endocraniana(bloqueios tardios da circulação liquórica) • Avaliação de complicações tardias (pós-cura) • Paralisia cerebral • Retardo mental • Epilepsia • Surdez • Hidrocefalia • Alerta para a recorrência de sinais e sintomas

  16. OBRIGADA

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