Introdução/Objetivos:

1. Análise e interpretação do desenvolvimento do bioetanol e sua sustentabilidadeLucas Ramon Carnerio ThomazJovens Talentos para a Ciência/ Capes, CNPqProf. Dr. Arion Zandoná Filho Introdução/Objetivos: Os resíduos lignocelulósicos são uma ótima oportunidade para fins energéticos, já possuindo certo desenvolvimento tecnológico, mas ainda necessitando de mais investimentos. Os objetivos são apresentar e questionar os principais processos de obtenção do bioetanol com viabilidade social, econômica e tecnológica já preconizados na literatura, além dos que ainda estão em fase de desenvolvimento. Cerca de 2/3 da produção de cana no Brasil acaba virando resíduos, como o bagaço e a palha. Estes materiais possuem grande potencial energético, que pode ser utilizado na cogeração nas usinas ou para a obtenção de produtos de maior valor agregado e de mais fácil transporte, como o bioetanol de segunda geração. A Figura 1 demonstra a relação entre a produção de cana no Brasil, o resíduo de palha e bagaço gerado, e a quantidade de glucose possível de ser hidrolisada durante a colheita nos anos de 2000 a 2012. A quantidade de bioetanol que poderia ser obtido neste período pode ser observada na Figura 2. Método: Para a elaboração da pesquisa foram utilizados artigos encontrados em bases de pesquisa (Portal de Periódicos da Capes, Scielo, Science Direct, Google Acadêmico e RENABIO), além de vídeos, livros e jornais encontrados em bibliotecas físicas e virtuais. Figura 1Figura 2 Conclusão: A utilização dos resíduos lignocelulósicos da cana poderia aumentar a produção do bioetanol em até 40% para a mesma área plantada. O maior entrave do processo para a obtenção dos açúcares fermentescíveis é o alto custo envolvido em algumas etapas, sendo então os resíduos comumente destinados a outras aplicações, como para a cogeração. Referências: [1] SANTOS, Fernando A. et al. Potencial da palha de cana-de-açúcar para produção de etanol. Quím. Nova [online]. 2012, vol.35, n.5, pp. 1004-1010. ISSN 0100-4042 [2] DIAS, Marina O.s. Et al. Second Generation ethanol in Brazil: Can it compete with eletricity production? Campinas, SP, 2011.