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3. Teoria da Firma

3. Teoria da Firma. 3. Teoria da Firma . Vamos desenvolver a “teoria de comportamento do produtor” ou “teoria da firma” através de um outro caminho, considerando os custos de produção e a receita da firma. 3. Teoria da Firma .

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3. Teoria da Firma

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  1. 3. Teoria da Firma

  2. 3. Teoria da Firma Vamos desenvolver a “teoria de comportamento do produtor” ou “teoria da firma” através de um outro caminho, considerando os custos de produção e a receita da firma.

  3. 3. Teoria da Firma De maneira muito simplificada, se RT é a receita total da firma e se CT é o custo total desta mesma firma, podemos afirmar, representando os lucros por r, que:

  4. 3. Teoria da Firma (1)r = RT – CT Podemos visualizar isto graficamente.

  5. Relação entre Custo Total e Receita Total Figure 8.1 – pág. 222 80 72 64 56 48 40 32 24 16 8 0 Receita Total Custo Total 1 2 3 4 5 6 7 8 Produção

  6. 3. Teoria da Firma Um pouco adiante vamos entender porque as curvas podem apresentar esses formatos. Por enquanto, só nos interessa destacar que queremos obter uma diferença máxima entre RT e CT.

  7. 3. Teoria da Firma Seguindo o mesmo procedimento da seção anterior, procurar-se-á estabelecer uma regra de comportamento do agente econômico “produtor”. Assim, uma regra geral a ser obedecida pela firma, para que o lucro obtido seja realmente máximo.

  8. 3. Teoria da Firma É óbvio que quanto maior for a receita em relação ao custo de produção, maiores serão os lucros. Logo, para que o lucro seja máximo, a firma tem que, ao mesmo tempo, tentar maximizar a receita e minimizar o custo.

  9. 3. Teoria da Firma Fica claro, portanto, a importância da minimização dos custos ou, em outras palavras, da eficiência econômica para atingir o maior lucro possível. Vamos desenvolver um raciocínio – um modelo de comportamento – para a nossa firma.

  10. 3. Teoria da Firma Imagine, em princípio, que a firma esteja produzindo certa quantidade do produto, por exemplo, 100 unidades (q = 100). Como se pode saber se o lucro estará sendo maximizado quando a firma produz 100 unidades do produto?

  11. 3. Teoria da Firma A resposta a esta pergunta é relativamente simples. Suponha que a firma decida produzir 101 unidades do produto, e verifique se o lucro obtido produzindo-se 101 unidades é maior do que aquele obtido quando a firma produzia 100 unidades.

  12. 3. Teoria da Firma Se este for o caso, o lucro não era máximo em q = 100, e a firma maximizadora de lucros deve aumentar a produção. O mesmo raciocínio pode ser repetido várias vezes até se achar a quantidade que deve ser produzida para maximizar os lucros.

  13. 3. Teoria da Firma Note-se que o lucro aumenta, ao se produzir uma unidade a mais do produto, toda vez que o acréscimo na receita total, gerado por essa unidade a mais que está sendo produzida, for maior do que o acréscimo no custo total gerado pela produção desta mesma unidade, na margem.

  14. 3. Teoria da Firma Esta é uma idéia bastante evidente. O mesmo raciocínio pode ser repetido várias vezes até se achar a quantidade que deve ser produzida para maximizar os lucros.

  15. 3. Teoria da Firma A firma produzirá uma unidade a mais do produto sempre que a receita advinda da venda desta unidade a mais for maior do que o custo de produzi-la.

  16. 3. Teoria da Firma Da mesma forma, a firma vai passar a produzir uma unidade a menos do produto sempre que o custo de produção desta unidade for maior que a receita que está sendo auferida com sua produção e venda.

  17. 3. Teoria da Firma Logo, o ponto de equilíbrio para a firma que deseja maximizar os lucros tem de ser tal que a receita e os custos relacionados com a última unidade produzida sejam iguais.

  18. 3. Teoria da Firma Para tornar o argumento mais claro, torna-se necessário definir a receita marginal e o custo marginal. A receita marginal (RMg) mede a variação na receita total decorrente de uma variação de uma unidade na quantidade produzida e vendida.

  19. 3. Teoria da Firma Ela mede, portanto, o aumento ou redução na receita total que ocorre em função de um aumento ou redução na quantidade produzida em uma unidade.

  20. 3. Teoria da Firma O custo marginal (CMg) é semelhante à receita marginal; ele mede a variação ocorrida no custo total de produção decorrente de uma variação de uma unidade na quantidade produzida.

  21. 3. Teoria da Firma O argumento levantado anteriormente pode então ser refeito utilizando-se os conceitos de custo e de receita marginal.

  22. 3. Teoria da Firma Sempre que a receita marginal for maior do que o custo marginal (RMg > CMg), tem-se uma situação em que o lucro da firma pode ser aumentado produzindo-se uma unidade a mais do produto, pois o acréscimo de receita total vai ser maior do que o acréscimo no custo total quando esta unidade é produzida.

  23. 3. Teoria da Firma Já se a receita marginal for menor do que o custo marginal (RMg < CMg), ao se reduzir a produção em uma unidade a queda do custo total será maior do que a da receita total, ocasionando assim um aumento nos lucros.

  24. 3. Teoria da Firma Desta forma, para que a firma esteja maximizando lucros, ela deverá produzir uma quantidade do produto tal que: (2) RMg = CMg A igualdade (2) fornece a condição necessária para a maximização de lucros.

  25. 3. Teoria da Firma Já se sabe que a firma vai tentar minimizar os custos de produção. Entretanto, é preciso entender um pouco mais a estrutura de custos da firma para se poder chegar à curva de oferta.

  26. 3. Teoria da Firma A partir de agora, serão analisados os diferentes tipos de custos incorridos pelas firmas. Os custos totais incorridos pelas firmas podem ser classificados de diferentes formas.

  27. 3. Teoria da Firma Será feita aqui a análise dos custos da firma no curto prazo.

  28. 3. Teoria da Firma Curto prazo é aquele período de tempo para o qual pelo menos um dos fatores de produção é fixo, de forma que a produção só pode ser aumentada por meio da utilização de maiores quantidades do fator de produção variável.

  29. 3. Teoria da Firma Define-se, portanto, os custos fixos (CF) como aqueles custos que não dependem do nível de produção da firma.

  30. 3. Teoria da Firma Imagine que para montar uma firma, tenhamos que alugar as instalações físicas onde a firma vai funcionar. Neste caso, o aluguel das instalações precisa ser pago durante o período do contrato, independentemente do volume produzido.

  31. 3. Teoria da Firma Mesmo que a firma deixe de operar, isto é, passe a produzir q = 0, o aluguel tem de continuar a ser pago. Em contrapartida, outros custos, também chamados de custos variáveis (CV), variam diretamente com a quantidade produzida.

  32. 3. Teoria da Firma São exemplos de custos variáveis a mão-de-obra e os bens de consumo intermediários usados na produção. Note-se que, neste caso, se a firma parar de produzir, ela também deixa de incorrer neste tipo de custos.

  33. 3. Teoria da Firma Geralmente, associam-se os custos fixos aos fatores de produção que estão sendo mantidos fixos no curto prazo. Os custos variáveis estão relacionados àqueles fatores de produção e insumos que são variáveis no curto prazo.

  34. 3. Teoria da Firma Note-se, portanto, que a existência de custos fixos é, eminentemente, um fenômeno de curto prazo. Como no longo prazo todos os fatores são variáveis, todos os custos de produção também são custos variáveis.

  35. 3. Teoria da Firma O custo total (CT) de produção é simplesmente a soma dos custos fixos e variáveis: CT = CF + CV.

  36. 3. Teoria da Firma Pode-se ainda definir: o custo fixo médio CFMe = CF/q e ocusto variável médio CVMe = CV/q,

  37. 3. Teoria da Firma que são obtidos, respectivamente, dividindo-se os custos fixos e variáveis pela quantidade produzida. Ocusto médio, por sua vez, é obtido dividindo-se o custo total pela quantidade produzida ou, alternativamente, somando-se os custos fixo médio e variável médio:

  38. 3. Teoria da Firma CMe = CT/q = (CF+CV)/q = (CF/q + CV/q). Para terminar a classificação dos custos de produção basta apenas relembrar a definição de custo marginal (CMg) que foi apresentada anteriormente.

  39. 3. Teoria da Firma O custo marginal mede a variação ocorrida no custo total de produção decorrente de uma variação de uma unidade na quantidade produzida. Vamos apresentar um exemplo numérico para auxiliar no entendimento desta classificação de custos.

  40. 3. Teoria da Firma Posteriormente, para facilitar ainda mais a visualização dos diferentes tipos de custos, vamos apresentar figuras com as curvas de custo em seus formatos típicos.

  41. 3. Teoria da Firma Inicialmente, percebe-se que à medida que vão-se produzindo mais unidades a redução no custo fixo médio é cada vez maior. Em outras palavras, o custo fixo vai diluindo-se muito rapidamente entre as primeiras unidades produzidas.

  42. 3. Teoria da Firma Logo, quanto maior for a produção, menor será a relevância do custo fixo. Intuitivamente, pode-se dizer que, para um nível de produção razoável, o custo fixo deixa de ser relevante, enquanto que para pequenos níveis de produção ele é muito importante.

  43. 3. Teoria da Firma Tudo se passa como se os custos fixos “já estivessem pagos” a partir de determinado nível de produção.

  44. 3. Teoria da Firma Lembre-se de que o custo médio é a soma dos custos fixos médio e variável médio, e note que para pequenas quantidades, o custo médio está próximo do custo fixo médio, mas à medida que a quantidade produzida aumenta, o custo médio passa a se aproximar do custo variável médio.

  45. Figure 7.6 – pág. 181 Custo ($) 1,200 1,000 800 600 400 200 0 Custo Fixo Total 2 4 6 8 10 12 Unidades de produção Custo ($) 1,200 1,000 800 600 400 200 0 A Custo Variável Total 2 4 6 8 10 12 Unidades de produção B

  46. 2,000 1,800 1,600 1,400 1,200 1,000 800 600 400 200 0 Figure 7.7 – pág. 182 Custo ($) Custo Total 2 4 6 8 10 12 Unidades de Produção

  47. Custo ($) 2,000 1,800 1,600 1,400 1,200 1,000 800 600 400 200 0 Figure 7.7 – pág. 182 Custo Total Custo Fixo Total Custo Variável Total 2 4 6 8 10 12 Unidades de produção

  48. Custo por unidade produzida ($) Figure 7.9 – pág. 183 1,000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Custo Fixo Médio Unidades de produção 2 4 6 8 10 12

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