N veis e reas de trabalho da psicologia em Portugal

2. Introdu��o Existe uma dimens�o te�rica e uma dimens�o pr�tica na psicologia, conforme os psic�logos se ocupam da investiga��o de conhecimentos ou da sua aplica��o na resolu��o de problemas das pessoas.

3. Psicologia te�rica Encontra-se numa fase principiante; Tem por base a averigua��o de conhecimentos e a formula��o de conceitos e teorias que expliquem o que se passa com o ser humano e com o seu comportamento; Tem como objectivo, por exemplo, descobrir como � que as pessoas percepcionam o mundo, como adquirem, conservam, recordam e esquecem informa��es, como gerem conflitos, etc.

4. Psicologia aplicada Este tipo de psicologia consiste na solu��o de problemas pr�ticos. Apresenta como principal objectivo a resposta �s necessidades da sociedade como um todo. Neste tipo de psicologia s�o necess�rios profissionais especializados nos comportamentos f�sicos e psicol�gicos dos indiv�duos, atrav�s das interpreta��es dos conhecimentos intuitivos ou emp�ricos e dos sentimentos que os sujeitos manifestam.

5. Psicologia aplicada O papel do psic�logo: Os psic�logos interv�m na resolu��o de quest�es que emergem em �reas diversificadas, como a escola, a profissional, a desportiva, a forense, a cl�nica, etc.

6. Visa melhorar os processos de ensino/aprendizagem do desenvolvimento global e das pessoas em geral. Faz o estudo de situa��es complexas que surgem na educa��o de crian�as e jovens. Ex.: dificuldades de aprendizagem, problemas de relacionamento social, conflitos emotivos e motivacionais.

7.  Psicologia educacional Para ajudar na resolu��o destas situa��es problem�ticas, muitas escolas disp�em de um psic�logo escolar, cujas fun��es s�o: Os psic�logos educacionais ou escolares podem intervir juntos dos alunos, dos professores, dos pais ou dos �rg�os dirigentes da escola, consoante a natureza do caso a solucionar.

8. Tarefas cl�ssicas: identifica��o de �crian�as-problema�, e propor as medidas adequadas a cada caso, como por exemplo, apoio suplementar dado pelos professores, ac��es de aconselhamento dos pais, etc. A psicologia educacional empenha-se mais na preven��o dos problemas do que na sua remedia��o. Tr�s pontos da agenda da forma��o de professores  Psicologia educacional

9. Tem como objectivo melhorar a efici�ncia, a satisfa��o e o bem-estar no exerc�cio da sua profiss�o. Com tal objectivo, e em coopera��o com especialistas das diversas �reas, o psic�logo participa em programas que procuram melhorar a qualidade de vida das pessoas. Psicologia do trabalho e das organiza��es

10. Psicologia vocacional: � destinada a adolescentes que tem d�vidas em rela��o � profiss�o que ir�o escolher para o seu futuro, ou para quem est� a iniciar um curso de gradua��o e n�o tem a certeza se � essa a escolha correcta. Psicologia profissional: � direccionada �s pessoas que j� tem uma profiss�o, por�m, pretendem mudar de emprego, tanto por estarem desempregadas tanto por desejarem novos desafios profissionais.  Psicologia vocacional e profissional

11. � a parte da psicologia que se dedica ao tratamento de pessoas com problemas emocionais e comportamentais. Dedica-se tamb�m ao estudo dos transtornos mentais e dos aspectos ps�quicos de doen�as n�o mentais. Este tipo de psicologia pode ser confundido com a psiquiatria pois geralmente tem objectivos semelhantes. No campo da psiquiatria as solu��es s�o � base de medica��o, enquanto que na psicologia cl�nica os psic�logos trabalham com outros profissionais de modo a solucionar os problemas complexos do paciente.  Psicologia cl�nica

12. A psicologia criminal, forense ou jur�dica, consiste na aplica��o dos conhecimentos psicol�gicos ao servi�o do direito, tratando de todos os casos psicol�gicos que possam surgir em contexto de tribunal. Dedica-se, portanto, � protec��o da sociedade e � defesa dos direitos do cidad�o, atrav�s da perspectiva psicol�gica, centrando-se no estudo do comportamento criminoso.  Psicologia criminal/ forense

13. Metodologia e interven��o: A psicologia criminal realiza estudos psicol�gicos de alguns tipos mais comuns de delinquentes e dos criminosos em geral, como, por exemplo, os psicopatas. De facto, a investiga��o psicol�gica desta �rea da psicologia apresenta, sobretudo, trabalhos sobre homic�dios e crimes sexuais. O papel do psic�logo criminal: Deve dominar n�o s� os conhecimentos referentes �s leis civis e �s leis criminais, mas tamb�m os relativos � psicologia propriamente dita.  Psicologia criminal/ forense

14.  Psicologia desportiva � uma �rea de aplica��o da psicologia que procura compreender os pensamentos, emo��es e comportamentos de todos os praticantes e outros agentes envolvidos na pr�tica do desporto, exerc�cio e actividade f�sica, independentemente dos seus objectivos se centrarem no desempenho desportivo ou na pr�tica da actividade f�sica como estrat�gia de promo��o da sa�de, bem-estar e qualidade de vida. .

15. Para que serve? Se as condi��es f�sicas, parecem ter sempre uma import�ncia muita grande, quando dois atletas tem o mesmo valor f�sico s�o os factores psicol�gicos que podem decidir o resultado. O papel do psic�logo criminal: Na �rea da investiga��o, contribui para o avan�o e desenvolvimento da teoria e do conhecimento; Na �rea de apoio a desportistas, equipas, treinadores, �rbitros e organiza��es desportivas, tenta desenvolver compet�ncias psicol�gicas para optimiza��o do treino e do rendimento desportivo.  Psicologia desportiva

16. Conclus�o Todas estas �reas da psicologia n�o criam cis�es no seio da psicologia, que se afirma como ci�ncia una, ou seja, como um todo, cujos princ�pios gerais se mant�m os mesmos. Seja qual for a �rea em que a psicologia actue, o que est� sempre em causa � a promo��o do ser humano, o seu equil�brio e bem-estar no mundo.