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PRÉ –JORNADA - HUMANISMO MÉDICO SENTIDOS, EMOÇÕES E RAZÃO NA LEITURA

PRÉ –JORNADA - HUMANISMO MÉDICO SENTIDOS, EMOÇÕES E RAZÃO NA LEITURA Maria Helena Martins – CELPCYRO 06/06/2014.

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PRÉ –JORNADA - HUMANISMO MÉDICO SENTIDOS, EMOÇÕES E RAZÃO NA LEITURA

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Presentation Transcript


  1. PRÉ –JORNADA - HUMANISMO MÉDICO SENTIDOS, EMOÇÕES E RAZÃO NA LEITURA Maria Helena Martins – CELPCYRO 06/06/2014

  2. A presença do Humanismo Médico na pauta da Pré-Jornada CELPCYRO se deve ao propósito de trazer aos profissionais de saúde mental questões ligadas a eles mas que, aparentemente, fogem às suas práticas cotidianas. Resgatamos aqui uma questão que sempre agrega valor à bagagem cultural de quem dela tome conhecimento.

  3. Leitura é a questão que escolhemos para esta Pré-Jornada. Aparentemente se trata de algo mais que sabido por todos nós, entretanto demanda uma abordagem que atravesse o já sabido, que supere a mera decifração da escrita. Isso não significa maior dificuldade para entendê-la, mas implica disponibilidade para perceber como ela acontece ao vivo e em cores e em nossa caixa-preta.

  4. A LEITURA ENTRE O ÓBVIO E O EXTRAORDINÁRIO A observação de procedimentos ao ler, realizados por leitores iletrados ou analfabetos – desde crianças a adultos em situações diversas - , propicia verdadeiros achados de natureza empírica a respeito do que é a leitura. O que segue vai apresentar uma amostra disso.

  5. Evidencia-se a leitura como: • acontecendo na interação dos sentidos, das emoções e da razão * • incentivadora da sensibilidade, da imaginação e do intelecto • provocadora de novas leituras em diferentes linguagens, permitindo sua “iluminação mútua” • * Esses três níveis de leitura são detalhados em O que é Leitura. Maria Helena Martins. Brasiliense, 1982(1ª. Ed.).

  6. AUGUSTO: Vê se é possíveldeixar a imagem do slide anterior fixa e copiar/LINKAR PARA O som do site http://www.youtube.com/watch?v=nkvLq0TYiwI de 0,02m a 1,06m. Isso é muitoim´portantepara o entendimento do queescrevi.

  7. UMA LEITURA EM FORMA DE CANÇÃO STARRY, STARRY NIGHT Don McLean Starry, starry night.Paint your palette blue and grey,Look out on a summer's day,With eyes that know the darkness in my soul.Shadows on the hills,Sketch the trees and the daffodils,Catch the breeze and the winter chills,In colors on the snowy linen land. Now I understand what you tried to say to me,How you suffered for your sanity,How you tried to set them free.They would not listen, they did not know how.Perhaps they'll listen now. …………………………………………………..

  8. UMA NOÇÃO AMPLA DE LEITURA Diante do quevimos e ouvimos, é possívelentenderque a leitura se constituicomo um processo de atribuição de significados a linguagensverbais e não-verbaisou a quaisquerformas de expressão. Tal processo é circunstanciado no tempo e no espaço do leitor, que é mobilizadoporseussentidos, suasemoções e suarazão, simultaneamente, embora um ououtrodessescomponentesprevaleça.

  9. INTERAÇÃO esquemática DOS COMPONENTES DO PROCESSO DE LEITURA Sentidos> Sensações Os sentidos (visão, audição, olfato, paladar, tato) expandem-se em sensações (manifestações de natureza mais superficial). Ambos tendem a ser vivências simples e passageiras, imediatas. Emoções> Sentimentos As emoções envolvem nossa psique, nossa imaginação e nossa sensibilidade, sendo mais impulsivas, tendem a se desdobrar em sentimentos, vivências mais complexas e duradouras . Razão > Intelecto A razão envolve nossa capacidade pensante e memória, mesclando sentidos, emoções , permite estabelecer relações significativas entre o que se lê e nosso intelecto ( inteligência), também evoluem, relacionando a leitura do momento com outras leituras já realizadas.

  10. ANTÍDOTOS CONTRA A NÃO-LEITURA A leitura começa antes e vai além do conhecimento da escrita A criança, antes do queusualmente se supõe, já é leitoraávida do mundoque a cerca: a leitura é propulsoradecisiva de seudesenvolvimento. Quandolemos – sendoalfabetizados, analfabetosouiletrados - levamosparaessaleituranossabagagem cultural e vivênciasanterioresquefarão parte desseprocesso. Possivelmente, continuaremoslendo, após o contato com esse novo objeto de leitura, via memória, imaginação, reflexão a seurespeito, assimcomopartilhando a experiência com outrosleitores. . Estamossemprelendo e importamais a qualidadedaleitura do quepropriamenteaquiloquelemos Sentidos, emoções e pensamentosestãosempreemação, levando-nos a lertodo o tempo, de modomaisoumenosconsciente, com maioroumenorintensidade e pertinência, dependendo de nossanecessidade,disponibilidade, das circunstâncias.

  11. A LEITURA AO JEITO DE CADA LEITOR e a INTEGRIDADE DO QUE É LIDO Cada leitor realiza uma leitura pessoal - a sua leitura –, a qual pode se modificar conforme seja repetida ou partilhada com outro leitor, apesar daquilo que é lido não se alterar. Aliás, embora se possa realizar várias e diferentes leituras de um mesmo objeto, fenômeno, ato, livro, situação , é fundamental respeitar o que se está lendo, sem distorcer sua integridade formal e seu conteúdo. Esse é um dos requisitos mais exigentes para uma leitura efetiva. Um artista plástico, um professor de literatura, um músico, um crítico de artes, um letrado ou iletrado, um leitor comum ou um analfabeto– cada um deles lerá conforme sua experiência de vida e suas expectativas. E essa leitura será aceitável desde que seja coerente com a obra:não seremos fiéis ao objeto lido se lermos, p.ex, uma paisagem rural como se fosse uma vista urbana. Tal leitura revelerialimitações do leitor. CADA LEITOR REALIZA A SUA LEITURACADA LEITOR REALIZA A SUA LEITURA

  12. COERÊNCIA INTERNA DA OBRA X COERÊNCIA NA LEITURA O fato de podemos ler qualquer forma de expressão não significa que se leia arbitrariamente. Para que o processo de leitura aconteça de modo coerente econvincente, enquantobuscamos uma significação/um sentido naquilo que se apresenta para ler, também temos que considerar que há aí um fiocondutor - maisoumenosexplícito. O resultado desse procedimento será mais bem sucedido quanto mais coerente seja com o expresso naquilo que é lido - um quadro, um poema, uma paisagem, uma cena, uma conversa, uma canção, um gesto, um olhar, uma notícia, uma receita culinária, uma bula de remédio, etc. Mesmo que nossa imaginação e memória venham a descartar o fio condutor, ele é a guia da relação leitor-leitura.

  13. MISTÉRIOS DA LEITURA Lendo aprendem-se mistérios da vida - isso acontece antes de conhecermos a língua escrita. Assim como uma criança aprende a ler as vibrações do ventre materno como prenúncio do nascimento de um bebê, a leitura já aconteceria ao feto no ventre materno?

  14. Tomate Alface Azeite Arroz Feijão Carne Peixe A LEITURA COMO ESTRANHAMENTO DO ÓBVIO

  15. Como cada leitor lê essa lista? Porque um conjunto de palavrastãoóbviaspodelevar a mal-entendidos? Cadaleitorrealiza a sualeitura, a partir de conhecimentosprévios e de expectativas Se o leitor tem maioresconhecimentossobre o dado a ler, maisdiversificadaserásualeitura, tambémmaiscorretaoumaiscomplexa?

  16. SENTIDOS, EMOÇÕES E RAZÃO interagindo fundamentam o PROCESSO DE LEITURA Para qualquer leitor, analfabeto ou alfabetizado, a interação de sentidos, emoções e razão fundamenta o processo de leitura, ainda que um ou outro prevaleça ou mesmo seja pouco perceptível. Cada um desses componentes também tende a se desenvolver nessa ordem, tendo maior ou menor presença no processo. A experiência de vida que possua o leitor e sua disponibilidade são fundamentais para ele perceber uma significação no que se apresenta para ler. Mais: para estar predisposto a descobertas, não importa que linguagem ou assunto se apresente para ler. Da mesma forma, sempre haverá tantas leituras quantos forem os leitores e as vezes que leia.

  17. O EQUÍVOCO DE INSISTIR NA FORMAÇÃO DO HÁBITO DE LEITURA Diante do vistoatéaqui, cabeumareflexãosobre o “hábito de leitura”, extensamenteproclamado. O queprende um leitora um livro, porex, são as grandesoupequenasdescobertasde si e do mundoquesualeiturapropicia. Assim, o quetornaalguém um leitorefetivoadvém, principalmente, de suaexpectativaemrelaçãoaoquepossaencontrarnaleitura. Issonãoacontece se elelê, p. ex, comoquemtomaágua, escovaosdentes, se penteia. Taisprocedimentoscaracterizamhábitos, algorealizadoquasemecanicamente. E o hábitopertenceaoâmbitodo jásabido, nãopropiciaráumarevelação, nemsaciaráa vontade de querer saber mais. Daí o equívocoeminsistirna “formação do hábito de ler”.

  18. “ O mais difícil, mesmo, é a arte de desler” Mario Quintana

  19. VISITE O SITE www.celpcyro.org.br E SAIBA MAIS celpcyro@celpcyro.org.br

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