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OLIVEIRA, Edio Wilson Garcia GALAN, Noêmi Garcia de Almeida BIANCO, Maria Helena B.

ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE CONHECIMENTO DEFICIENTE EM HANSENÍASE E COMPORTAMENTO DE AUTOCUIDADO. OLIVEIRA, Edio Wilson Garcia GALAN, Noêmi Garcia de Almeida BIANCO, Maria Helena B. PRADO, Renata Bilion Ruiz Cappo. DEFINIÇÃO.

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OLIVEIRA, Edio Wilson Garcia GALAN, Noêmi Garcia de Almeida BIANCO, Maria Helena B.

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Presentation Transcript


  1. ESTUDO DA CORRELAÇÃO ENTRE CONHECIMENTO DEFICIENTE EM HANSENÍASE E COMPORTAMENTO DE AUTOCUIDADO OLIVEIRA, Edio Wilson Garcia GALAN, Noêmi Garcia de Almeida BIANCO, Maria Helena B. PRADO, Renata Bilion Ruiz Cappo

  2. DEFINIÇÃO • A hanseníase é um moléstia infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae com tropismo pelos nervos periféricos, podendo causar dano neural, alteração da função sensitiva e/ou motora. • O Mycobacterium leprae foi descrito em 1873 pelo norueguês Amauer Hansen. Ministério da Saúde. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Prevenção de Incapacidades. Brasília, p. 104, 2001. OPROMOLLA,D.V.A. Noções de Hansenologia. Bauru,p.47,2000.

  3. DEFINIÇÃO • Portanto, um caso de hanseníase pode ser definido quando um individuo apresenta: • uma ou mais lesões de pele com alteração da sensibilidade; • baciloscopia positiva ou acometimento de tronco nervoso com espessamento neural. Ministério da Saúde. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Prevenção de Incapacidades. Brasília, p. 104, 2001.

  4. INTRODUÇÃO • Autocuidado em hanseníase são ações e atividades que o próprio paciente realiza para prevenir o surgimento de problemas e/ou detectá-los precocemente para amenizar principalmente lesões de causas neurogênicas secundárias e para isto é recomendado que ele tenha o conhecimento, habilidade e o apoio adequado1. 1Ministério da Saúde. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Prevenção de Incapacidades. Brasília, p. 104, 2001.

  5. INTRODUÇÃO • De acordo com Orem, o autocuidado são ações deliberadas pelo próprio paciente que precisa tomar uma decisão, fazer a escolha entre cuidar-se ou permanecer como está. OREM, D.E. Nursing: concepts of practice. 4th ed. New York: McGraw-Hill; 1995. 385 p. p. 91-117.

  6. EPIDEMIOLOGIA • O número de casos novos de hanseníase no Brasil caiu 23% entre 2003 e 2007. • 2003 total de 51.941. • 2007 total de 40.126. MS.Guia para o Controle da Hanseníase.Brasília,p.13-14. 2002.

  7. OBJETIVO Verificar a correlação entre conhecimento deficiente em hanseníase e comportamento de autocuidado.

  8. CRITÉRIO DE INCLUSÃO • Ser indivíduo com diagnóstico de hanseníase há 6 meses, no mínimo, atendido ou não no ILSL; • Ter passado por três ou mais consultas médicas, independentemente do local onde se realizou o diagnóstico;

  9. CRITÉRIO DE INCLUSÃO • Apresentar lesões neurogênicas secundárias, independentes dos órgãos afetados; • Ser encaminhado à sala de curativos do ILSL para a realização de cuidados de enfermagem; • Ter assinado o termo de consentimento.

  10. MATERIAL E MÉTODOS • Estudo quali-quantitativo – entrevista – formulário estruturado; • 30 indivíduos com hanseníase; • Abordando o conhecimento dos indivíduos sobre a doença e sobre a habilidade de realizar as atividades diariamente; • Teoria de Orem3; • Análise das respostas verbais de acordo com o Diagnóstico”Conhecimento Deficiente” de North American Nursing Diagnosis Association (NANDA)4. 3GEORGE et al. Teorias de enfermagem: os fundamentos à prática profissional. 4a Ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, p. 375, 2000. 4NANDA, Diagnósticos de Enfermagem: Definições e classificação. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

  11. FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS Fatores relacionados ao conhecimento. Sr. (a): Gostaríamos de saber se o senhor (a) ficou com algum problema da doença e por isso necessite de algum cuidado? ( ) sim (quais)___________________________________( )não Identificação do entrevistador – evidência clínica: ( ) falta de capacidade de recordar ( ) limitação cognitiva ( ) interpretação errônea de informação ( ) falta de familiaridade com os recursos de informação ( ) falta de interesse em aprender Outros___________________________________________________

  12. RESULTADOS

  13. RESULTADOS/RELATOS “(...) Fiquei com problema no pé e está sempre com infecção, o médico disse que não tenho mais a doença, só que fazem os curativos e não está melhorando”. “(...) Fiquei com as mãos e os pés dormentes, mais nada ... não tenho problema nenhum”.

  14. RESULTADOS/RELATOS “(...) Fico em repouso o dia todo, pois o médico disse que não posso fazer nada porque tenho os pés e as mãos adormecidas”.

  15. RESULTADOS • Segundo Guimarães et al. (2007), 64% dos indivíduos afetados pela hanseníase em acompanhamento na rede pública no município de Jaú em 2007, apresentaram déficit de autocuidado ocasionado pela falta de habilidades, evidenciada pela dificuldade em aceitar a presença do comprometimento e de modificar as práticas diárias.

  16. CONCLUSÕES • A avaliação perceptiva e dos discursos verbais dos indivíduos permitiu identificar que o déficit de auto cuidado em hanseníase está diretamente relacionado ao déficit de conhecimento.

  17. CONCLUSÕES • As dificuldades na aderência dessas práticas são evidenciadas pelo alto número de encaminhamentos para o ILSL, onde é comum pacientes com seqüelas da doença permanecerem em acompanhamento por longos anos, mantendo retornos regulares principalmente para a realização de curativos. AQUINO, C.M.D.; SANTOS, S.J.; COSTA, L.M.J. Avaliação do Programa de controle da Hanseníase em um município hiperendêmico do Estado do Maranhão.

  18. CONCLUSÕES • Estes procedimentos poderiam ser realizados na própria unidade de saúde de origem, porém, esta situação também indica dificuldades dos serviços básicos de saúde na estratégia de acompanhamento após a alta do Programa, o que está de acordo com a literatura existente (MS) que preconiza as atividades de autocuidado. AQUINO, C.M.D.; SANTOS, S.J.; COSTA, L.M.J. Avaliação do Programa de controle da Hanseníase em um município hiperendêmico do Estado do Maranhão.

  19. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Em hanseníase não existe construído um paradigma de autonomia para o autocuidado. Por um lado, quando o paciente não é capaz de desempenhar ou completar as atividades de prevenção de incapacidades, é considerado como não aderente ao tratamento, por outro temos o desafio de uma enfermagem puramente voltada para o fazer, omitindo talvez o educar, ou preparar este paciente para esta adesão.

  20. OBRIGADO!!!!!!

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